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PREVENÇÃO E PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL À POPULAÇÃO INFANTO JUVENIL: “INTERVIR PARA ACOLHER”
INTRODUÇÃO: 
Esse trabalho consiste no relato de uma experiência de estágiarias em Psicologia desenvolvido em dois espaços da rede pública visando à promoção e prevenção da saúde mental da clientela que passou pelas intervenções da equipe. O primeiro espaço foi uma escola da rede pública e o segundo foi uma Unidade Básica de Saúde.
No espaço escolar desenvolveram-se atividades direcionadas aos seguintes temas: comunicação não violenta, bullyng, autoconhecimento, auto-imagem e emoções de uma forma geral.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, saúde mental é um estado de bem-estar no qual as pessoas são capazes de usar suas habilidades no manejo dos agentes estressores diários, sendo produtivo e capazes de contribuir efetivamente com a sua comunidade.
Quando falamos de crianças e adolescentes, esse assunto torna-se ainda mais complexo, por ser uma faixa etária que está em desenvolvimento e construção de valores que lhes tornarão competentes para estar no mundo e pertencer a ele. 
Brasil (2014) afirma que o sofrimento psíquico infanto-juvenil se manifesta por meio de comportamentos ou expressões de emoções, dificuldades que causam prejuízo ou interferem no desenvolvimento de suas atividades e relações interpessoais. Dessa forma, desenvolvemos as atividades desse estágio visando criar um espaço de observação e escuta terapêutica, a fim de possibilitar a essa clientela, meios de expressar suas angústias e sofrimentos. Salientamos que o fato de poder falar sobre o que se sente e ser ouvido dentro de uma escuta terapêutica, já proporciona grandes benefícios ao cliente principalmente, quando o contexto no qual estão inseridos não favorece a essa prática.
Foram realizados __ encontros na escola e ____ na UBS, onde identificamos alguns casos de sofrimento psíquicos que estavam comprometendo a saúde mental das crianças e adolescentes que participaram das intervenções. Após cada encontro passamos pelas supervisões onde ocorria a exposição das atividades desenvolvidas e dos casos atendidos individualmente. Os casos mais graves eram passados para supervisora que direcionava a conduta que seria adotada juntamente com a coordenação.
Objetivos geral: 
· Descrever sobre experiências de estágio em Psicologia implementadas através de intervenções, desenvolvidas a partir de atividades em grupo, visando diminuir os riscos e complicações causadas pelo sofrimento mental em crianças e adolescentes. 
Objetivos específicos:
· Identificar as situações de riscos que essa clientela está exposta;
· Realizar intervenções para diminuição e controle dos riscos identificados;
· Promover ações para melhorar a qualidade de vida e sofrimento mental dessa população.
Metodologia: 
O estágio foi desenvolvido no Centro de Excelência Prof. José Carlos de Sousa, situado à rua Terêncio Sampaio, S\N, Grageru e na Unidade de Saúde da Família Augusto Cesár Leite, situado à rua Elenita Nery Gomes. S\N, Aeroporto, ambos no município de Aracaju- Sergipe. 
Na escola trabalhamos com alunos do ensino fundamental, com a faixa etária de 11 a 18 anos. Ocorreram encontros semanais onde desenvolvemos dinâmicas de grupo cuja participação era voluntária e a partir delas abordávamos os temas propostos previamente. A partir dessas atividades estimulávamos a cooperação e a discussão dos participantes adotando um papel de mediadores e observadores do funcionamento do grupo de alunos. 
Resultados: 
As estagiárias desenvolveram intervenções com foco na foram capazes avaliar a saúde mental dos alunos e identificaram alguns problemas que interferiam na sua saúde, tais como: na aprendizagem, e nos seus relacionamentos sociais, como: grande incidência de comunicação violenta entre os alunos e funcionários da escola; prática abusiva de Bbulliyyng; casos de violência moral e sexual, isolamento social, conflitos familiares .....
Alguns casos que passaram pelas intervençõesão das estagiárias tiveram um resultado favorável, em relação a diminuição do sofrimento da criança ou do adolescente. Entretanto, para que pudéssemos obter resultados mais efetivos é necessário um período de atuação mais prolongado e uma melhor cooperação dos dirigentes das escolas para o desenvolvimento dessas atividades.
Conclusões: 
Considera-se que os resultados deste trabalho foram relevantes uma vez que, influenciaram positivamente no êxito desse tipo de experiência, mostrando-se promissora para desenvolver práticas de promoção e prevenção da saúde mental no contexto escolar e no âmbito social da criança e do adolescente.
No que diz respeito ao nosso papel de estagiárias, essa experiência foi bastante significativa, uma vez que contribuiu para aprimorar nossos conhecimentos experiência profissional. 
Bibliografia:
BRASIL (2004). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Atenção Psicossocial a criança e adolescente no SUS. Tecendo redes para garantir direitos. Brasília.