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AVALIAÇÃO DISCURSIVA - HISTÓRIA DA ÁFRICA GABARITO 11 OUT 2020

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11/10/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/avaliacao/avaliacao_lista.php 1/1
Acadêmico: Crispiniano Batista Quintela Filho (1915099)
Disciplina: História da África (HID02)
Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:650357) ( peso.:4,00)
Prova: 23763596
Nota da Prova: -
1. Não era necessário que os trabalhadores africanos atravessassem o oceano e chegassem à América do Sul ou América do Norte para que se tornassem
escravos, esta condição poderia ocorrer ainda no interior da África e de diversas maneiras, tanto de forma voluntária como involuntária. Diante disto, explique
como se dava o processo de obtenção de escravos e como os africanos podiam tornar-se escravos ainda no interior do continente africano.
Resposta Esperada:
Uma das formas de se obter escravos era por meio de guerras, uma vez que os prisioneiros eram negociados pelos vencedores, e formas violentas como
banditismo e sequestros. Uma vez que os africanos perdiam os direitos de pertencer ao grupo, poderia ser transformado em escravo, isso se dava nas
circunstâncias em que o indivíduo contraía dívidas e cometesse crimes como bruxaria, roubo e adultério. Ocorria a escravidão voluntária quando o indivíduo
não era capaz de sobreviver de forma autônoma, manter-se. Diante disto, colocava-se sob os domínios/mandos de outras pessoas.
2. A Organização das Nações Unidas - ONU - promoveu em Genebra, na Suíça, duas conferências que trataram dos temas referentes à discriminação racial e
racismo (1978) e apartheid (1983). No ano de 2001, a Conferência de Durban, na África do Sul, tratou de um amplo leque de temas e procurou avaliar os
avanços na "luta contra o racismo, contra a discriminação racial e as formas correlatas de discriminação, a avaliação dos obstáculos que impedem o avanço
e seus diversos contextos, bem como a sugestão de medidas de combate às expressões de racismo e intolerâncias". Dentre as ações resultantes desta
conferência, o Brasil assumiu a responsabilidade de promover a valorização da contribuição africana para a formação do nosso país, através do sistema
educacional e a adoção do sistema de cotas para negros nas universidades. Contudo, sabemos que, para a efetivação destas ações, precisamos romper
com algumas barreiras, entre elas a atitudinal. Neste contexto, disserte sobre os desafios que o professor pode enfrentar no processo de ensino e
aprendizagem sobre a história da África e dos povos africanos.
FONTE: História geral da África, V: África do século XVI ao XVIII/editado por Betohwell Allan Ogot. -Brasília: UNESCO, 2010.
Resposta Esperada:
O professor vai se deparar com problemas que dizem respeito às fontes para o ensino de história, isto porque há produções acadêmicas que pretendem
desnaturalizar e desmistificar a imagem negativa e errônea que se construiu sobre a África e os povos africanos ao longo do tempo, contudo, nem sempre
esses novos conhecimentos chegam até a escola. Isto porque existe um descompasso entre a produção acadêmica e os saberes que circulam nos espaços da
educação básica. 
Além disso, o professor terá que desconstruir os estereótipos e preconceitos que povoam o imaginário social com relação à África. Dizemos isso porque o
tráfego negreiro e a colonização causaram grandes danos ao estudo do passado africano e foram determinantes para o surgimento de estereótipos raciais
criadores de desprezo e incompreensão, tão profundamente consolidados na nossa historiografia. Estes povos foram marcados pela pigmentação de sua pele,
transformados em mercadoria e condenados ao trabalho forçado, sendo assim, o africano passou a simbolizar, na consciência de seus colonizadores, uma
essência racial imaginária e ilusoriamente inferior. Este processo de falsa identificação depreciou a história dos povos africanos.
Além disso, desde que foram empregadas as noções de brancos e negros, para nomear genericamente os colonizadores, considerados superiores e os
colonizados, os africanos foram levados a lutar pela dupla servidão: a econômica e a psicológica.
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