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Desenvolvimento Ontogenético da Voz alunos

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▪ Cada ciclo glótico é formado por quatro etapas: 
▪ Fase aberta
▪ Fase de fechamento
▪ Fase fechada 
▪ Fase de abertura 
▪ Ciclos sucessivos não são exatamente iguais 
▪ Perturbações mínimas no ciclo glótico: 
▪ jitter e shimmer
▪ Fase fechada curta: fadiga e disfonia
▪ Fase fechada longa: padrão saudável,
impacto reduzido 
Movimento ondulatório complexo
Behlau , 2001
▪6 períodos
1. Neonatal: nascimento aos 40 dias
2. 1ª infância: 1º mês de vida aos 6 anos
3. 2ª infância: 6 anos à puberdade
4. Puberdade: ao redor de 13-14 anos
5. Estabilização: jovem à fase adulta
6. Senescência: da menopausa ao envelhecimento
Schrager, 1966
▪ Crianaça ≠adulto 
▪ Não é miniatura! 
▪ Inicialmente alta: proteção à sucção prolongada e respiração 
▪ Ao nascimento: cricóidea em C3 ou C4 
▪ Aos 5 anos: C7 
▪ Forma:
▪ Criança: cônica como funil 
▪ Adulto: perde forma de funil: infraglote + ampla
Imagem: Livro Voz o livro 
do especialista
❖Alta
❖Forma de funil
❖Cartilagens flexíveis
❖ppvv entre 2,5 e 3 mm 
❖Mucosa espessa
❖Fibras musculares finas
Frequências elevadas – 400 e 
650Hz
Zeskind, 2011 
❖Epitélio estratificado 
❖Lâmina própria espessa e uniforme
❖Frouxa e flexível
❖Ausência do ligamento vocal
❖Mácula flava rudimentar
Colton, Casper 1996
▪ Choro - primeira manifestação 
e sinal de voz do ser humano
▪ Desobstrução das vias aéreas
▪ Nascimento induz aeração 
pulmonar
▪ Contração e expansão 
pulmonar geram desconforto https://www.youtube.com/watch?v=qmCH2h8
VZQw
Guyton, Hall, 2006
Nascimento Dor Prazer Fome
1 s Longa duração Hipernasal
Pequenas 
unidades vocais
Surdo Agudo
Grande variedade 
de tons
Frequência 
variável (grave 
para agudo)
400 Hz 530 Hz
Total sonoridade 
glótica
Presença de sons 
plosivos
Tenso ou 
estridente
Estridente, queda 
de frequência
Relaxamento do 
trato vocalSons plosivos
pela expulsão do 
líquido amniótico
Forte fechamento 
das ppvv e 
vestíbulo
Wasz-Hokert e col, 1968
Hirschberg, Szende, 1982 
Behlau, Azevedo e Pontes, 
2001
Emissão tensa, 
estridente F0
aguda, com 
variações, como 
bitonalidade ou 
quebras
(Branco e col, 
2006)
❖Altura C6 ( a partir dos 5 anos)
❖Crescimento Vertical da faringe e da região 
cervical e terço post. da língua 
❖Maior distância entre a epiglote e o palato 
mole
❖Trato vocal aos 9 anos é compatível ao do 
adulto – menor 
▪ Redução do ataque vocal brusco
▪ Modulação vocal mais evidente
▪ Aos 18 meses – modulação entre 500 e 780 Hz
❖Proporção glótica menor ou até 1:1 
❖Voz soprosa
❖Tamanho reduzido ppvv – voz aguda
❖250Hz - 266,12Hz - 264,5 Hz
Kahane, 1996
❖Camadas ainda não diferenciadas
❖Ligamento vocal fino, sem tocar no músculo 
❖1 a 4 anos
❖Imaturo até 4 anos
❖Lâmina própria sem estrutura de camadas
❖Duas camadas e ligamento mais espesso
❖6 a 12 anos
Sapienza e col, 
2004
http://www.estudiodevoz.com.br/2012_08_01_ar
chive.html
http://www.profala.com/artotorrino1.htmDe Biase e col, 2004
Crespo, 1995
Porção 
fonatória
Linha de 
base
Porção 
respiratória
F
R
▪Acima de 250 Hz
▪Ambos os sexos
▪Extensão reduzida
▪Gama tonal extensa
▪Ataque vocal brusco
▪ IPFA
▪TMF menor 12 s
▪Desvio na qualidade vocal
Behlau, Azevedo e Pontes, 
2001
Programa 
Gram
❖6%
❖Sexo masculino
❖Presença de irmãos
❖Intensidade aumentada na escola
❖Irmãos mais velhos
Fatores de risco
Melo, 2001
Cardin e col, 2006
MCallister e col, 2009
Simões-Zenari e col, 2012
Guerra e col, 2014
0
5
10
15
20
25
30
Homens Mulheres Fujita e col, 1991
05 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65
N = 181
▪ Até a puberdade a laringe é bastante semelhante no menino e na menina 
▪ Difícil fazer a distinção do sexo somente na emissão sustentada 
▪ Melhor na fala encadeada
▪ Muda Vocal 
▪ Homens ocorre ao redor dos 13 aos 15 anos 
▪ Mulheres – 12 aos 14 anos 
▪ conjunto das alterações anatômicas e fisiológicas, decorrente da ação dos
hormônios sexuais, que culminam em modificação do padrão vocal
▪ período aproximado de 6 meses
Muda Vocal 
Ocorre diferentemente de acordo com o sexo
Muda é um período de desequilíbrios 
▪Crescimento significante no sentido ânteroposterior da 
cartilagem tireoidea
▪Surgimento da proeminência laríngea 
▪Hipertrofia do músculo tireoaritenoideo
Kahane, 1982 
Escala de Tanner X Muda Vocal
1. Desenvolvimento Genital dos testículos
2. Aumento da estatura física, da laringe e pregas vocais, 
com o início da muda vocal
3. Crescimento dos pelos púbicos e do pênis 
em média, 1 ano após o crescimento dos testículos
4. Crescimento dos pelos axilares e faciais
em média, 2 anos após crescimento dos pelos 
púbicos
Andrews, Summers, 
1988
▪C7 (15 a 20 anos)
diâmetro ânteroposterior
comprimento das PPVV
M4mm e H1cm 
trato vocal
ângulo (90o e 110o) 
▪Ligamento vocal maduro no final deste período
▪Musculatura sem tonicidade constante ( canto difícil)
▪Edemaciadas, bordas irregulares e 
alterações vasomotoras
▪Memória da muda
▪Homens
▪Voz instável, desafinada e grossa
Gil e col, 1994
Behlau, Azevedo e Pontes, 
2001
Sexo masculino Sexo feminino
Maior ocorrência de 
disfonia da muda vocal
Fatores etiológicos: 
aspectos funcionais, sociais 
e psicológicos
Problemas raros
Voz Infantilizada
Behlau, Azevedo e Pontes, 
2001
Proporção Glótica
Razão entre porções: 
Dimensões antero-posteriores da glote 
cartilagínea e membranácea 
Membranosa ou vocal (IM)
Cartilaginosa ou respiratória (IC) 
Proporção feminina 1:1
Proporção masculina 1:1,3 (favorece 
o fechamento glótico completo) 
Pontes e col, 1994
F
R
 1,3
F
R
Porção 
fonatória
Linha de 
base
Porção 
respiratória
F
R
 1
F
R
▪Voz após o término da muda
▪Estável
▪Variável de acordo com o uso profissional, 
personalidade, nível sócioeconômico, estado emocional
▪Média 113Hz H e 204Hz M
▪TMF - 15s M e 20s H
▪Eficiência vocal máxima: 25 a 45 anos
Ferreira, 2002
▪Estudos raros
▪ História de disfonia 29,9% e Disfonia 6,6%
▪ 1326 adultos nos EUA
▪ Sexo feminino
▪ Idade entre 40 e 59 anos
▪ Alta demanda vocal
▪ RGE
▪ IVAS frequentes
▪ sinusites
Associados 
às queixas 
vocais
▪Banco de dados
▪Quase 55 milhões sujeitos
▪536.943 mil pessoas com disfonia (até 65 anos) 
▪Taxa de prevalência 0,98%
▪Mulheres 1,2%
▪Homens 0,7%
Cohen e col 2012
▪ Alterações vocais durante a menopausa
▪ Diminuição da intensidade e da extensão vocal
▪ Perdas de notas agudas
▪ Fadiga vocal
▪ Algumas mulheres - vozes jovens por longo tempo
▪ Redução da frequência fundamental
▪ Mulheres magras e longilíneas
▪ Minimizado por reabilitação vocal Abtibol, Abtibol, Abtibol 1999
Força Muscular
Massa muscular
Potência
Resistência
decréscimo da 
função 
muscular
diminuição da 
funcionalidade
Baixa no nível 
de atividade 
física
▪ Boone, 1982
Hoit, Watson e Hixon, 1994
Masoro, 1998
Castro e col, 2004
Lima e col, 2009 
Padrão 
variável
Comunicação 
relativamente normal –
maioria
Deterioração fala -
ausência completa dos 
dentes
Fala sibilante e distorção –
prótese e dentição
Acúmulo de saliva
+ 50% dos idosos - não 
limitam severamente a 
comunicação
Alterações 
vocais –
impacto mais 
descrito
Adaptações -
mecanismos 
compensatórios 
Não 
compromete 
funcionalidade
Função 
velofaríngea 
não se modifica 
com a idade
❖Afilamento da mucosa laríngea
❖Atrofia muscular
❖Redução do movimento da junta cricoartitenoidea
❖Redução do volume e capacidade pulmonar
❖Redução do movimento de língua e mandíbula
❖ Voz delgada
❖ Fadiga vocal
❖ Dificuldade em ser ouvido no ruído
❖ Tremor ou instabilidade vocal 
Tarafder e col, 2012
http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/index.php/201
4/09/ouca-a-voz-da-experiencia/
Perda da elasticidade do 
tecido pulmonar
Enrijecimento do tórax
Fraqueza da musculatura
respiratória
Alteram volume pulmonar
e mecânica respiratória
Enquanto volumetotal 
pulmonar inalterado na
senescência
CV
volume residual 
Velocidade do fluxo
expiratório máximo
Pressão pulmonar
Hochhegger e col 2012
Tarafder e col 2012
Musculatura das 
pregas vocais
perdem massa –
atrofiam
Tecidos flexíveis -
vibração ppvv -
ficam mais finos, 
mais rígidos e 
menos flexíveis
Voz “envelhecida”
Tarafder e col 2012
http://logopediayformacion.blogspot.com.br
/2013/05/la-voz-senil-presbifonia.html
ALTERAÇÕES VOCAIS:
✓Mais marcantes e mais precoces no sexo masculino
Início das alterações histológicas: 
homem - 3ª década
mulher - 5ª década
f0 mais aguda 
140Hz
f0 mais grave 
180Hz
Atrofia e rigidez da mucosa + ↓ das glândulas 
→ efeito ressecante secundário
TMF acima 15s
Edema pós-menopausa e 
grande ↓ hormonal
TMF acima de 10s
Behlau, 
1999
▪Ossificação e calcificação das cartilagens laríngeas
▪Atrofia e degeneração da musculatura intrínseca
▪ Movimento restrito da junta cricoaritenoidea
▪Reduzindo aproximação das ppvv durante fonação
▪Degeneração das glândulas mucosas, lâmina própria
▪ ressecamento do epitélio causa rigidez da cobertura da pv
▪ leva à instabilidade de vibração e aumento da F0
Parâmetro Característica
Pitch Homens: tendência para
mais agudo
Mulheres: abaixamento do pitch, 
provável edema pós-menopausa e 
queda hormonal
Variação de pitch Pode estar diminuída ou
pode haver um aumento na 
variabilidade do pitch
Loudness Tendência à redução ou sem 
diferença em conversação
Variação de loudness Tendência à redução
Ressonância Mulheres: foco mais baixo
Homens: pode ter um aumento do 
grau de nasalidade
Velocidade de fala Pode ocorrer lentificação
Qualidade vocal presença de tremor, voz crepitante, 
voz rouca, soprosa ou áspera
Linville, 1987
Morris, Brown, 
1987
Shipp e col, 1992
Andrews,1999
Behlau e col, 2001
Verdonck-de 
Leeuw, Mahieu, 
2004
Gampel, 2008
Arquivo Unimep
Proeminência do processo vocal da aritenoide
Arqueamento e atrofia de pregas vocais 
Edema de pregas vocais
Fechamento glótico incompleto 
Tucker, 1988
Linville, Skarin, Fornatto, 1989
Behrman, Abramson, Myssorek, 
2001
Pontes, Yamasaki, Behlau, 2006
Honjo, Isshiki, 1980
Mueller, Sweeney, Baribeau, 1984
edema
rotação de aritenoidesfenda fusiforme
atrofia de PPVV
Pontes, Brasolotto, Behlau, 
2005
▪Presbilaringe: sem relação direta com queixa vocal
▪Queixa vocal: lesões de laringe
Laringes sem sinais de presbifonia
Pontes, Brasolotto, Behlau 
2005
▪ Impacto na comunicação e autoimagem
▪ voz identidade pessoal 
▪Reforça estereótipo do idoso
▪ Início e grau de deterioração depende
do falante e das compensações que ele 
desenvolve inconscientemente em função 
da eficiência vocal
Sinais e sintomas:
Esforço para melhorar a projeção da 
voz
Falta de modulação
Dificuldade no controle da intensidade 
vocal
Behlau, 1999
Menor impacto
▪Boas condições de saúde
▪ Treinamento vocal
❖Efeito do envelhecimento é menos acentuado em vozes
treinadas
❖ Alterações vocais dependem principalmente das
condições de saúde geral e, acentuadamente, do
condicionamento físico
Gampel e col, 2008
Características vocais decorrentes da idade também são
observadas em quadros patológicos e nos repousos vocais
prolongados
Doenças neurológicas comuns no idoso podem ter como
1º sinal uma discreta alteração vocal
 Protocolo de Qualidade de Vida - QVV é uma medida
rápida e fácil de mensurar a qualidade vocal baseada em
mudanças em pelo menos 2 semanas Tarafder e col, 2012
❖Fonoterapia
▪ restaurar o volume perdido e melhorar o fechamento glótico 
com menor esforço
❖Fonocirurgia com injeção de materiais nas pregas
vocais
❖fator de crescimento de fibroblastos básico, podem ter 
um potencial terapêutico no restabelecimento da prega 
vocal envelhecido
Sato e col, 2014

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