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Apostila de Semiologia Odontológica

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Onda de Sorrir (@ondadesorrir) 
 
Apostila de 
Semiologia Odontológica 
 
 @ondadeosorrir 
 
 
 
 
 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjQ7feanODbAhWDCpAKHUnpCe4QjRx6BAgBEAU&url=http://odontoup.com.br/category/semiologia/&psig=AOvVaw1hT5zDi2nFXjyRLW711CGr&ust=1529514637950905
Onda de Sorrir (@ondadesorrir) 
Conteúdo 
Introdução 
Anamnese 
Exame físico 
Histopatologia da mucosa oral 
Lesões fundamentais 
Exames complementares 
Alterações de cor – Brancas 
Alterações de cor – Amarelas 
Alterações de cor – Marrons 
Alterações de cor – Negras 
Alterações de cor – Azuis 
Alterações de cor – Vermelhas 
Crescimentos sólidos 
Lesões vesicobolhosas 
Lesões ulcerativas 
Lesões ósseas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Onda de Sorrir (@ondadesorrir) 
Semiologia odontológica 
 
Sinônimos de Semiologia 
 Estomatologia; 
 Propedêutica clínica; 
 Medicina oral; 
 Diagnóstico bucal. 
Objetivo 
 Meio pelo qual iremos chegar ao diagnóstico; 
 Semiologia refere-se à ciência ou ao estudo dos sinais e sintomas e a arte de interpretá-los; 
 Tratado ou estudo dos métodos de exame clínico; 
 Coordena e sistematiza todos os elementos para construir o diagnóstico e, como 
consequência, deduzir o prognóstico; 
 Estudo das lesões próprias da mucosa bucal, do complexo maxilomandibular e órgãos 
anexos, bem como as repercussões bucais de doenças sistêmicas; 
 É responsabilidade do cirurgião dentista o estudo, o diagnóstico, prevenção e tratamento de 
doenças e lesões bucais; 
 Com base nas provas coletadas, o acadêmico deverá solicitar os exames complementares 
necessários para chegar ao diagnóstico final e assim, seja possível eleger a terapêutica 
efetiva. 
Divisão 
 Semiotécnica 
- Técnica para diagnóstico; 
- Técnica para pesquisar sinais e sintomas; 
- Arte de explorar; 
- Obtenção de sinais e sintomas; 
- Exemplo: palpação. 
 
 Propedêutica clínica 
- Usa a informação para diagnosticar; 
- Análise e valorização dos dados obtidos relacionando-os com as possíveis causas e efeitos 
de uma lesão, propondo um diagnóstico diferencial; 
- Especifica o diagnóstico; 
- Presume prognóstico e tratamento. 
 
 Semiogênese 
- Como se formou o sinal ou sintoma; 
- Exemplo: dieta altamente cariogênica. 
 
 
Estomatologia 
“Stomato” – boca 
“lógos” - estudo 
Onda de Sorrir (@ondadesorrir) 
Nomenclatura 
 Sinal: dado objetivo que pode ser notado pelo profissional; você vê; 
 Sintoma: sensação subjetiva relatada durante a anamnese pelo paciente e não visualizada 
pelo profissional; o paciente relata. 
Processo de diagnóstico 
Exame clínico 
 Anamnese + Exame físico; 
 Sinais + Sintomas  diagnóstico; 
 Exame geral/completo; 
 Examinar sob todos os pontos de vista. 
Anamnese 
 Exame subjetivo; 
 É o momento em que o paciente relata o que sente (paciente fala/refere); 
 Responde o que o cirurgião dentista pergunta (cirurgião dentista escuta); 
 Ver não é anamnese; 
 Momento em que o paciente mostra os exames levados para a consulta; 
 Paciente descreve o desenvolvimento dos sinais; 
 “Técnica de investigação”; 
 Os silêncios podem ser sinais não verbais de angústia ou um prenúncio de passividade, 
inibição ou ultraje. 
Exame físico 
 Exame objetivo; 
 “A partir de agora vou examina-lo”; 
 Visão, olfato, tato e audição que você terá do paciente para fazer parte do diagnóstico; 
 Empalpando: sem dor  ok; com dor  interpretar a sensação do paciente. 
Hipótese diagnóstico 
 Após o exame clínico, possuímos uma HD, se ainda não for obtido o resultado final do 
diagnóstico, é preciso realizar Exames complementares. 
Exames complementares 
 Exames de imagem {exame radiográfico}; 
 Biópsia; 
 Citologia esfoliativa; 
 Outros. 
O processo de diagnóstico já se inicia desde o 1º contato com o paciente, desde o momento em 
que visualizamos o mesmo, pois já é possível fazer algumas observações importantes, tais como 
estado emocional ou modo de andar. 
Exame clínico: Anamnese (exame subjetivo) + Exame físico (exame objetivo)  HD 
Exame complementar  Diagnóstico 
Onda de Sorrir (@ondadesorrir) 
Ficha clínica 
 Todos os encontros entre o paciente e o cirurgião dentista envolvem o registro das 
informações trocas em um formulário próprio; 
 Semiografia: notação dos sinais e sintomas; 
 Manifestações de doenças que serão devidamente descritas em todos os detalhes na sua 
história médica progressa; 
 O prontuário é a principal base de dados nas auditorias jurídicas e eventuais litígios dessa 
natureza; 
 Relata a história clínica desde a primeira doença diagnosticada pelo cirurgião dentista até a 
morte do paciente; 
 Um conjunto de dados relacionados a cada novo exame clínico será agregado sempre que 
uma nova queixa for apresentada; 
 Todas as consultas subsequentes devem ser datadas e semiografadas detalhadamente no 
item “Evolução clínica”, incluindo-se alterações dos sinais e sintomas, as solicitações de 
exames complementares e seus resultados, as providências terapêuticas e seus resultados; 
 “S-O-I-C” 
- S: Avaliação subjetiva; 
- O: Avaliação objetiva; 
- I: Impressões sobre S e O; 
- C: alterações ou manutenção da conduta. 
1. Identificação 
Inserir as informações sobre o paciente. 
 Nome (como está no R.G., completo); 
 R.G.; 
 Sexo; 
 Cor (leucoderma, feoderma, xantoderma, melanoderma); 
 Idade; 
 Data de nascimento; 
 Estado civil; 
 Profissão; 
 Naturalidade (cidade que nasceu); 
 Estado (sigla); 
 Nacionalidade (país que nasceu); 
 Procedência (zona urbana/rural); 
 Filiação (mãe, pai e responsável legal, se for menor de idade); 
 Endereço (rua, número); 
 CEP; 
 Bairro; 
 UF (sigla): 
 Telefone residencial (DDD + número); 
 Telefone para recados (anotar um número diferente dos demais); 
 Telefone comercial (na ausência: “não tem”); 
 Local de trabalho; 
 Declaração (preencher nome + R.G. + data e pedir para o paciente assinar); 
 Assinar o termo de autorização. 
Aferir a 1º pressão arterial! 
Onda de Sorrir (@ondadesorrir) 
Anamnese 
 
 
2. Anamnese 
 
2.1. Queixa principal 
Questionar o paciente sobre o motivo da consulta, anotar da forma com que ele disse utilizando 
aspas ou S.I.C. 
 
 O que o trouxe ao consultório/faculdade? O que você está sentindo? 
 Por qual motivo o senhor me procurou? O que o trouxe à consulta? 
 
 
2.2. História da doença atual 
 
Anotar como iniciou a doença, quais foram as primeiras manifestações, buscar sintomas, se já 
buscou algum tratamento e como está atualmente. 
 
 
 
 
• Inserir as informações sobre o paciente Identificação do paciente 
• Questionar o paciente sobre o motivo da consulta, 
anotar da forma com que ele disse utilizando aspas ou 
S.I.C. 
Queixa principal 
• Anotar como iniciou a doença, quais foram as 
primeiras manifestações, buscar sintomas, se já 
buscou algum tratamento e como está atualmente. 
História da doença atual 
• Anotar toda a história da saúde bucal do paciente. História odontoestomatológica 
• Anotar a saúde geral do paciente, todos 
procedimentos realizados, alergias, uso de 
medicamento, doenças, etc. 
História médica 
• Investigar doenças herdadas ou com tendência na 
família. 
Antecedentes mórbidos familiares 
• Conversar com o paciente sobre seus hábitos e deixar 
claro que haverá perguntas delicadas, mas que 
precisam ser respondidas sem omissão ou mentira. 
Hábitos 
1 - Primeiros sintomas e sinais (sintomatologia); 
2 - Caracterização da sintomatologia (percepção, frequência, alívios e agravamentos); 
3 - Desenvolvimento (evolução até o presente); 
4 - Exames complementares realizados e seus resultados; 
5 - Tratamentos feitos por conta própria ou com orientação de profissional; 
6 – Estado atual da doença. 
 
Onda de Sorrir (@ondadesorrir) 
 Quando notou a queixa principal pela primeira vez? 
 Como iniciou? 
 Data dos primeiros sinais esintomas? 
 Qual a origem e a localização da sintomatologia? 
 O que acha que pode ter causado? Algum trauma? 
 Quantidade/intensidade da queixa? 
 Quando ela ocorre (dor)? 
 Mudou de tamanho? Evoluiu? 
 O que foi feito a respeito? 
 Sangra? 
 Dói? 
 Usou algum medicamento? A dor passou? A dor se manteve? 
 Realizou exames? Quais foram os resultados? Qual tratamento foi indicado? 
 Qual a situação da queixa no momento do exame? 
 
 
2.2 História odonto-estomatológica 
Anotar toda a história da saúde bucal do paciente. Os seguintes tópicos são fundamentais: 
 1º consulta ao dentista? 
 Qual tratamento já realizou? Por qual motivo? 
 Já extraiu algum dente? Por qual motivo? Qual dente? Qual lado? Deixe claro e específico 
qual foi o dente 
 Em algum procedimento houve alguma intercorrência? 
 Já foi anestesiado? Teve alguma reação? 
 Qual foi a última visita ao dentista? Por qual motivo? Realizou algum procedimento? 
 Conhece os métodos de higiene bucal? 
 Recebeu orientação profissional sobre os métodos de higiene bucal? 
 Quantas vezes por dia escova os dentes? Faz uso de enxaguatório bucal? Qual? Com ou sem 
álcool? Qual a frequência? 
 Faz uso de fio dental? Quantas vezes ao dia? 
2.3 História médica 
Anotar a saúde geral do paciente, todos procedimentos realizados, alergias, uso de medicamento, 
doenças, etc. 
 Paciente apresenta boa saúde geral? 
 Com qual frequência visita o médico? 
 É portador de alguma doença? 
 Faz uso de algum medicamento? Qual? Qual a dosagem? Qual horário? 
 Tem alergia há algo? 
 Já realizou cirurgia? Qual? Qual o motivo? Com quantos anos? 
 Já tomou anestesia? Teve reação? 
 Qual foi a última consulta ao médico? Qual o motivo? 
 Faz exames periodicamente? Como estão? 
 
 
Grifar e anotar no início da ficha: 
medicamentos e alergias. 
Conclusão: gostaria de falar mais alguma coisa? 
 
Onda de Sorrir (@ondadesorrir) 
2.4 Antecedentes mórbidos familiares 
Investigar doenças herdadas ou com tendência na família. 
 Saúde da mãe e do pai; 
 Casos de falência por doença; 
 Buscar doenças herdadas (ex.: avô paterno faleceu por câncer, mais alguém da família teve 
câncer?); 
 Especificar todas as doenças. 
 
2.5. Hábitos 
Conversar com o paciente sobre seus hábitos e deixar claro que haverá perguntas delicadas, mas 
que precisam ser respondidas sem omissão ou mentira. 
 Sua alimentação é regular? 
 Tipo de alimentação? 
- Carboidratos; 
- Proteínas; 
- Verduras; 
- Legumes; 
- Lipídeos; 
 Suas condições de trabalho são satisfatórias? 
 Ambiente salubre? 
 Qual a jornada? 
 Pratica exercício físico? Qual? Quantas vezes por semana? 
 Há algum vício? Fumo? Álcool? Drogas? 
- Tipo; 
- Tempo de uso; 
- Quantidade por dia; 
- Ex-dependente há; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
Leucoderma: fenótipo de pele branca; 
Feoderma: fenótipo de pele parda; 
Xantoderma: fenótipo de pele amarela; 
Melanoderma: fenótipo de pele escura. 
Onda de Sorrir (@ondadesorrir) 
Exame físico 
 Avaliação sistemática do paciente em todas as regiões extra e intra orais; 
 Todas as alterações encontradas devem ser descritas de forma precisa de modo que o 
leitor possa imaginá-las: localização, forma, tamanho, superfície, cor, relação com outras 
estruturas; 
 Para que este exame possa ser realizado, será necessário gases, aspirador de saliva, 
afastador de língua; 
 Devem ser utilizados sentidos naturais do examinador através de manobras de: 
- Inspeção (olhar); 
- Palpação (sentir/palpar regiões próximas); 
- Percussão (“batida” – pressão); 
- Auscultação (direta e indireta); 
- Olfação (cheiros próximos); 
 Dor é algo subjetivo, portanto no exame objetivo é preciso ser o mais objetivo possível. 
3. Exame físico 
3.1. Geral 
 Pressão arterial: 
- 1º medida 
- 2º medida 
- 3º medida 
- Normotenso (pressão normal); 
- Hipotenso (pressão baixa); 
- Hipertenso (pressão alta).
 Pulso radial: 
- Frequência (bpm) 
- Estado da parede arterial (lisa e endurecida/elástica e rígida); 
- Aferir bilateralmente; 
- “Bolinha” na artéria  placa de ateroma; 
- Normal: parede lisa, sem torturosidades, com fácil depressão; 
- Achatados: parede endurecida, irregular e tortuosa. 
 
 Temperatura axial 
- ºC 
 
 Biótipo: 
- Longelíneo  face alongada; 
- Brevelíneo  face achatada; 
- Normolíneo  medias iguais. 
 
 Deambulação (andar) 
- Própria; 
- Alteração com o uso de... (muleta, bengala, andador, etc.); 
- Andar em “;”  AVC. 
 
 Coloração 
- Corado; 
- Pálido (olhar olhos e unhas); 
- Icterício; 
- Cianótico. 
Aferir a 2º pressão arterial! 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
 Hidratação 
- Hidratado; 
- Desidratado (dorso da mão do paciente fica elevado). 
 
 Lubrificação 
- Normal; 
- Seca; 
- Oleosa. 
 
 Tipo psicológico 
- Extrovertido/Introvertido; 
- Agitado; 
- Ansioso; 
- Irritado; 
- Medroso; 
- Bipolar; 
- Esquizofrênico; 
- Depressivo. 
 
3.2. Loco-regional (extra-bucal) 
 Fácies 
- Típica: sem alteração; 
- Atípica: renal, leonina, adenoidiana, acromegalia, parkinsoniana, etc.  descrever a 
anormalidade. 
 
 Lábios 
- Coloração; 
- Ressecamento; 
- Vedamento labial; 
- Lesões. 
 
 Hábitos parafuncionais 
- Bruxismo (diurno ou noturno); 
- Hábito psicogênico; 
- Onicofagia (roer unha); 
- Mordiscar lábio. 
 
 Dissimetria 
- Assimetria ou não há ou o lado maior; 
- Lado; 
- Hábitos; 
- Posição para avaliação; 
- Hipotonia muscular: “mastiga mais do lado direito/esquerdo”. 
 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
 Área da ATM 
Avaliação muscular 
- Eutotrófico: normal (mastiga bilateral); 
- Hipertrófico: ex.: aumentado o masseter; 
- Hipotrófico: ↓. 
Avaliação esquelética 
- “Os ossos não apresentam nenhuma alteração”. 
3.3. Palpação 
 Características semiológicas dos linfonodos 
- Normal; 
- Alterada do tipo inflamatória (dói, se move, calor); 
- Alterada do tipo neoplásica (fixo, endurecido, ↑ volume); 
- Alterada do tipo residual (↑ tamanho); 
- Fistulada. 
3.4. Loco-regional (intra-bucal) 
Inspeção e palpação! 
 Dentes 
- Hígido, extraídos, não erupcionados. 
 Periodonto: rosada com aspecto casca de laranja. 
 Oclusão: se houver alteração, descreva. 
 Aspecto mucoso geral 
- Mucosa labial: coloração, hidratação, etc. 
- Mucosa jugal: rosada, lisa, elástica e a presença do ducto parotídeo; 
- Língua: esbranquiçada/rosada, papilas visíveis; 
- Assoalho bucal: avermelhado, visível carúncula sublingual, drenagem de saliva; 
- Palato duro: inserido, rosado, pregas palatinas visíveis; 
- Palato mole: róseo alaranjado, com presença de pequenos capilares avermelhados; 
- Orofaringe: rosada, tonsila palatina (hipertrofiada ou não). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aferir a 3º pressão arterial! 
Exemplo de descrição de Lesão fundamental: 
Mucosa labial: lado esquerdo, na altura do dente 32, 
presença de uma bolha, com cerca de 0,4cm, coloração 
esbranquiçada, com halo eritematoso, com líquido seroso 
no seu interior, assintomático, com HD: Mucocele. 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Recursos semiotécnicos 
1. Inspeção: visão 
 Cuidado com a posição do paciente; 
 Tem como objetivo detectar lesões na mucosa; 
 Direta  sem o uso de instrumentos; 
 Indireta  com o uso de instrumentos; 
 Visualização. 
 
2. Palpação: tato e pressão 
 Identifica alterações em estrutura; 
 Indireta  com o uso de instrumentos; 
 Direta 
- Bimanual ou palmopalmar (com ambas mãos); 
- Bidigital (2 dedos de 1 mão/ 2 dedos de 2 mãos); 
- Digitopalmar (1 dedo de uma mão apoiam-se na palma da outra mão e com o objeto 
entre os dois); 
 Utilização de sensibilidade tátil do examinador na busca de alterações; 
 Palpação digital 
- Exatamente aonde há alteração; 
- É muito utilizado em endodontia; 
 Palpação bidigital; 
 Palpação digito-palmar 
- Comprimir o tecido/mucosa e apertar com o dedo. 
 
3. Percusão 
 Direta:dedo; 
 Indireta: instrumentos variados (ex.: cabo do espelho); 
 Consiste em realizar pequenas “batidas” contra a região que se pretende examinar; 
 Na Odontologia é bastante útil no diagnóstico das odontalgias. 
 
4. Auscultação: audição 
 Direta: sem o uso de instrumentos; 
 Indireta: com o uso de instrumentos (ex.: estetoscópio). 
 Ex.: som da ATM; 
 Consiste na detecção de sons anormais dos órgãos; 
 Para amplificar os sons, deve-se utilizar o estetoscópio; 
 Na Odontologia é bastante útil no diagnóstico das patologias da ATM. 
 
5. Olfação: olfato 
 Reconhecer um odor diferente; 
 Consiste na percussão de odores diferentes, que podem ajudar na característica de 
doenças; 
 Halitoses, câncer bucal, diabetes, etc. 
 
 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Cadeias ganglionares 
Linfonodo normal possui o tamanho de uma ervilha, sendo indolor, liso, móvel e macio. 
Alterações nos Linfonodos: 
 Inflamatório  aumento de volume, doloroso à palpação, móvel e macio; 
 Residual  aumento de volume, assintomático à palpação, móvel e macio; 
 Neplásica  aumento de volume, assintomático, fixo e duro – não tem sintoma. 
Cadeia Occipital 
 Localiza-se entre a apófise, mastoide e a protuberância occipital externa; 
 Drenam as lesões infecciosas do couro cabeludo; 
 Palpação digital, com o examinador posicionado atrás da cabeça do paciente, este flertindo-se 
para frente. 
Cadeia Auricular Anterior (Pré-Auricular) 
 Localiza-se imediatamente a frente da orelha; 
 Drenam pálpebras e conjuntivas, regulando temporal e úvula; 
 Palpação digital, com o examinador posicionado ao lado ou a frente da cabeça do paciente. 
Cadeia Auricular Posterior (Pós-Auricular) 
 Localiza-se imediatamente atrás da orelha; 
 Drenam lesões infecciosas do couro cabeludo e ouvido. 
Cadeia Submandibular 
 Mais voltado para a Odontologia; 
 Localiza-se na face interna do corpo da mandíbula; 
 Drena a margem da língua, gengiva, parte lateral do lábio inferior e superior, ângulo da boca, 
além de áreas cutâneas; 
 Palpação digital, com o examinador posicionado ao lado ou atrás da cabeça do paciente, este 
flertindo-a para lateral; 
 Tracionar os tecidos “contra” o corpo da mandíbula. 
Cadeia Submentonianas 
 Localiza-se na porção inferior da mandíbula e o músculo milo-hióideo; 
 Drenam o ápice da língua, gengiva, parte central do lábio inferior, bochechas e soalho de 
boca, além das áreas cutâneas; 
 Palpação digital, com o examinador posicionado ao lado ou atrás da cabeça do paciente, este 
flertindo-a para frente; 
 Tracionar os tecidos “contra” o mento. 
Cadeias Cervicais 
 Localiza-se dispersas pelo pescoço, seguindo o trajeto do músculo esternocleidomastóideio; 
 São a via de drenagem de todas as outras cadeias da cabeça e pescoço; 
 Palpação digital, com o examinador posicionado ao lado ou atrás da cabeça do paciente 
seguindo o músculo. 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Exame físico geral – Observações 
1. Estetoscopia/somatoscopia 
- Análise superficial ou externa do paciente. 
2. PA, ritmo respiratório, pulso, temperatura  sinais vitais 
3. Notar desvios 
4. Notar harmonia dos segmentos do corpo, ambulação e atitudes; 
5. Tegumento visível: palidez, cor da unha, hidratação 
Histopatologia da mucosa oral 
Camada córnea 
 Camada queratinizada. 
Camada granulosa 
 Camada mais externa do epitélio da mucosa oral; 
 Os grânulos são compostos por querato-hialina; 
 Só não será a mais externa quando tiver a camada córnea. 
Camada espinhosa 
 É intermediária do tecido epitelial da mucosa oral; 
 A célula possui prolongamento; 
 São unidas, mas não justapostas; 
 Função: mantêm o tecido. 
Camada basal/germinativa 
 É a 1º camada interna do tecido epitelial; 
 É um conjunto de células justapostas; 
 Está sobre o tecido conjuntivo e acima dela, está a camada espinhosa. 
 
 
 
 
 
 Tecido conjuntivo 
 
Epitélio 
 Não tem vascularização; 
 É nutrido pelo tecido conjuntivo. 
 
Córnea 
Granulosa 
Espinhosa 
Basal 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Alterações 
Hiperqueratose 
 Muito/excesso de produção de queratina. 
Hiperparaqueratose 
 Muito/excesso de produção de paraquearatina. 
Acantose 
 Número de células aumentado na camada espinhosa; 
 Remove espaçamentos desse epitélio; 
 Célula de TZANK: É a célula que se “solta”, é a isolada. 
Acantólise 
 Perda de contato de uma célula e a outra; 
 Camada espinhosa; 
 Há um espaço vazio entre as camadas. 
Queratinização intraepitelial 
 Produção de queratina dentro do epitélio; 
 Produção de queratina dentro da camada espinhosa. 
Degeneração hidrópica 
 Acúmulo de água dentro da célula; 
 Desmossomo 
- Chave que liga duas células; 
 Hemidesmossomo 
- Metade que fica em cada célula. 
Exocitose 
 “Fora do lugar”; 
 Encontrar células inflamatórias no tecido epitelial (camada espinhosa). 
Esponjose 
 Acúmulo de água fora da célula; 
 Contrário de degeneração hidrópica. 
Atrofia 
 Número de células diminuído; 
 Contrário de acantose. 
Hiperplasia pseudoepitéliomatosa 
 Aumento/envaginação em direção ao conjuntivo. 
 
 
 
 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Lesões fundamentais 
 
 Surgiu na dermatologia; 
 Inúmeras doenças iniciam-se por meio de determinada lesão, facilitando a formulação das 
hipóteses diagnosticar; 
 Permitirá o pedido de um exame complementar específico (se necessário), para chegar ao 
diagnóstico final e consequentemente adequada terapêutica; 
 Determinada lesão fundamental poderá ser expressa por aspectos clínicos. 
Conceito: 
 Tudo aquilo que conseguimos ver a olho nu; 
 Usa a visão, ou seja, inspeção; 
 Usa a palpação. 
 
Importância do conhecimento: 
 Diagnosticar; 
 Padronizar. 
Grupos: 
Alteração de cor 
Mácula (mancha) 
 Lesão fundamental caracterizada por alteração de cor; 
 Não tem elevação; 
 Sempre identificar a cor na ficha. 
 
 
Crescimentos sólidos 
Placa
 Lesão fundamental caracterizada por crescimento sólido; 
 Imensurável; 
 Não tem profundidade significativa; 
 Tem elevação/ textura. 
Pápula 
 Lesão fundamental caracterizada por crescimento sólido de tamanho menor ou igual a 
0,5cm/5mm; 
 Tem elevação/textura. 
 
Nódulo 
 Lesão fundamental caracterizada por crescimento sólido de até 3cm. 
 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
Tumor (nodosidade) 
 Lesão fundamental caracterizada por crescimento sólido acima de 3cm; 
 Tumor não é nome de doença, é nome de aspecto visual.
Coleção líquida 
Vesícula 
 Lesão fundamental caracterizada por coleção líquida de tamanho menor ou igual a 3mm; 
 Qualquer líquido. 
Bolha 
 Lesão fundamental caracterizada por coleção líquida de tamanho acima de 3mm; 
 Qualquer líquido. 
Pústula 
 Lesão fundamental caracterizada por coleção líquida; 
 Purulento; 
 Independente do tamanho. 
Perdas teciduais 
Erosão 
 Lesão fundamental caracterizada por perda tecidual sem expor o epitélio e o tecido 
conjuntivo. 
Úlcera 
 Lesão fundamental caracterizada por perda tecidual expondo o tecido conjuntivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Exames complementares 
Exame clínico 
 
 Anamnese Exame físico 
 (Exame subjetivo) (Exame objetivo) 
 
 Diagnóstico ou hipótese de diagnóstico [HD]/diagnóstico diferencial [DD] 
 
 
Exame(s) complementar(es) 
Exames hematológicos em Odontologia: 
 Exames sorológicos; 
 Exames bioquímicos; 
 Hemograma; 
 Coagulograma. 
Exames de laboratório: 
 Dentista utiliza um pequeno número de exames laboratoriais e visam: 
- Confirmar ou excluir a anemia; 
- Alterações de leucócitos; 
- Problemas de sangramento; 
- Avaliação de glicemia (Diabetes mellitus); 
- Hepatite B; 
- Doençasimunológicas. 
Principais exames 
 Sorológicos 
- Sífilis; 
- Toxoplasmose; 
- Mononucleose; 
- Blastomaniose; 
- Leishmaniose; 
- Hepatite; 
- AIDS. 
 Bioquímicos 
- Doença de Paget; 
- Displasia Fibrosa; 
- Lesão central de células gigantes; 
- Tumor de Hiperparatiroidismo. 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Exames sorológicos 
 Detectar e quantificar os antígenos (IgM) e anticorpos (IgG); 
 Detectar substâncias que podem desempenhar o papel de antígeno. Ex.: drogas, hormônios; 
 Podem utilizar reagentes não-marcados ou reagentes marcados; 
 A sorologia pode ser: 
- Qualitativa  se existe anticorpos (IgM); 
- Quantitativa  qual o nível de anticorpos (IgG); 
- Teste de aglutinação e precipitação  detecção do tipo de infecção.. 
Funções 
 Definir a patologia que está em questão (IgG específicos). Ex.: Toxplasmose x Rubéola; 
 Identificar a fase da infecção pela classe (IgG); 
 Pesquisa de doadores; 
 Avaliar a sequência do agravamento ou não agravamento. 
 
Para relembrar... 
 
 
 
Componentes do sangue 
 
Plasma 
 Componente líquido do sangue; 
 Onde estão dissolvidas substâncias orgânicas e inorgânicas; 
 Proteínas: albumina, imunoglobulinas, fatores de coagulação, enzimas, lipoproteínas; 
 Lipídeos, glicose e sais inorgânicos. 
Plaquetas 
 Trombócitos ou magacariócitos; 
 Pequenos elementos importantes na coagulação; 
 Valor de referência: entre 150.000 a 450.000 mm³. 
 
Plasma (55 a 60%) 
Elementos figurados (40 a 45%) 
- Eritrócitos: glóbulos vermelhos ou hemácias  trocas gasosas; 
- Plaquetas  homeostasia 
- Leucócitos: glóbulos brancos  defesa 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Glóbulos vermelhos 
 Eritrócitos ou hemácias; 
 Compreende a maioria dos elementos figurados; 
 Valores de referência: 
- Homem: 4,1 a 6,0 milhões/mm³; 
- Mulher: 3,9 a 5,5 milhões/mm³; 
 Normocítica  tamanho normal; 
 Microcítica  anemia por deficiência de ferro; 
 Macrocítica  anemia causada por deficiência de vitamina B12; 
 Hemácia pálida: hipocromia; 
 Hemácia normal: normocromia; 
 Hemácia falsa: hipercromia. 
Glóbulos brancos 
 Leucócitos; 
 Apresentam características morfológicas específicas; 
 Valor de referência: variam de 4.000 a 10.000/mm³. 
Exames hematológicos 
Coagulograma 
 Pacientes com distúrbios hemorrágicos e para a avaliação da homeostasia pré-operatória; 
 Conjunto de exames para a avaliação da homeostasia; 
 Distúrbios vasculares; 
 Fatores de coagulação; 
 Presença de inibidores específicos e inespecíficos da coagulação; 
 Os problemas de sangramento resultam de redução acentuada do número de plaquetas, 
função anormal das plaquetas ou de defeitos nos sistemas de coagulação; 
 Uso de aspirina ou Antinflamatório não esteroidal (AINE) alteram a adesividade plaquetária e o 
tempo de sangramento; 
 Conduta: retirar antes das cirurgias com pelo menos 1 semana de antecedência (autorização 
médica); 
 Risco de sangramento; 
 Risco de trombose. 
Tempo de protrombina 
 Analisar as vias extrínseca e comum de coagulação; 
 Avaliação a função hepática; 
 Monitorar a resposta à terapêutica anticoagulante; 
 1,1 a 1,5 segundos; 
 Alteração sugere: 
- Relação com a vitamina K; 
- Demonstra deficiência hepática; 
- Monitoramento de terapia anticoagulante. 
 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Tempo de tromboplastina 
 Avalia as vias intrínsecas e comum da cascata de coagulação; 
 25 a 40 segundos; 
 Quando aumentado sugere: 
- Defeitos genéticos de fatores intrínsecos incluindo hemofilia clássica; 
- Doença de Christmas; 
- Utilizado para monitorar pacientes que fazem o uso de Heparina. 
Tempo de coagulação 
 Avalia a capacidade de formação das fibrinas (coágulo); 
 5 a 10 minutos; 
 Quando aumentado sugere: 
- Deficiência de algum fator de coagulação (hemofilia); 
- Deficiência de vitamina K e drogas anticoagulantes. 
Eritrograma 
Hematimetria 
 Contagem de glóbulos vermelhos; 
 ↑: Eritrocitose ou policetemia; 
 ↓: Eritropenia – anemia. 
Dosagem de hemoglobina 
 Hb em grama; 
 ↓: anemia. 
Hematócrito 
 Proporção entre a parte sólida e a parte líquida; 
 ↑: queimadura ou desidratação; 
 ↓: anemia. 
Volume corpuscular médio 
 Avalia o tamanho (volume) da hemácia em fentolitros; 
 ↑ 100fl: macrocítica 
 ↓ 80f: microcítia. 
Hemoglobina corpuscular 
 Peso médio da Hb na hemácia; 
 Picogramas. 
CHCM 
 Concentração de hemoglobina corpuscular média; 
 Grau de saturação; 
 Proporção da Hb dentro da Hemácia em %. 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
Leucograma 
 Identifica os leucócitos e suas alterações morfológicas; 
 Determina infecção ou inflamação; 
 Biópsia da medula óssea; 
 Monitora a resposta à quimioterapia, radioterapia e outros tipos de terapia. 
Neutrófilos 
 Neutrofilia: aumento do número de neutrófilos; 
 Neutropnia: diminuição do número de neutrófilos; 
 2º linha de defesa; 
 Função: fagocitose; 
 60 a 65% dos leucócitos; 
 Aumento causado por infecções bacterianas. 
Eosinófilos 
 Alergia (rinite); 
 Processos alérgicos; 
 Aumento: Eosinofilia; 
 2 a 4% dos leucócitos. 
Basófilos 
 0 a 2%; 
 Presentes nas inflamações crônicas e nas reações alérgicas de hipersensibilidade. 
Linfócitos 
 20 a 30% dos leucócitos; 
 Principal linha de defesa contra infecção; 
 Responsáveis pela produção de anticorpos; 
 Fazem o reconhecimento de organismos estranhos responsáveis pela rejeição de transplantes 
,Monócitos 
 4 a 8% dos leucócitos; 
 Células que identificam antígenos; 
 ↑: monocitose: início/fase final do processo infeccioso; 
 ↓: monocitopenia: ruim (infecção tomando conta). 
Hemograma 
 Baixo custo; 
 Visão panorâmica 
- Quantitativa; 
- Qualitativa (estado geral do paciente); 
 Efetivas condições de saúde; 
 Associar com exame clínico. 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Exames complementares 
Citologia esfoliativa 
Cito: célula 
Logia: estudo 
Esfoliação: raspagem 
 
 Exame complementar que consiste no estudo da célula através da esfoliação; 
 Não atinge células profundas; 
 Realizado em camadas superficiais, não atinge o tecido conjuntivo; 
 Exame que raspa o tecido mole; 
 Fazer raspagem do tecido e colocar na lâmina; 
 Utilizar um instrumento de metal (citobrush); 
 Acondicionar o material coletado; 
 Deve permitir ser descamada; 
 Lesão queratinizada não permite citologia; 
 Raspar delicado, mas com vigor; 
 Células mortas interferem na avaliação; 
 Acondicionar em pote de plástico/vidro, que em geral já tem trilho; 
 Quando não tiver trilho, colocar um clips em cada lâmina; 
 Fixar o material com spray fixador para material científico; 
 Álcool 95% pode ser usado para fixar; 
 Éter puro > álcool 95%, mas não vende mais; 
 Quando usar o álcool para fixar, deixar a lâmina imersa no álcool até chegar ao Patologista. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE PAPANICOLAU E TROUT: 
Classe 0: Repetir o exame 
Classe I: Nada alterado 
Classe II: Sugere inflamação 
Classe III: Células sugestivas de malignidade 
Classe IV: Células fortemente sugestivas de malignidade 
Classe V: Conclusivo de malignidade 
Biópsia 
 
 Material vivo; 
 Cortar/corte; 
 Utiliza puch que é extremamente cortante; 
 Incisional; 
 Excisional. 
 
Citologia é raspagem, 
Biópsia é corte! 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Alterações de cor - Brancas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linha alba 
Lesão fundamental: placa branca 
Etiologia: reação à sucção da mucosa decorrente da atividade dos dentes posteriores 
Diagnóstico: aspecto clínico 
Característica clínica: assintomática, apresenta-se bilateralmente 
Localização: mucosa jugal paralela à linha de oclusão 
Peculiaridade: a linha é mais ou menos evidente em diferentes indivíduos 
Exame complementar: desnecessário 
Tratamento: desnecessário 
Leucoedema 
Lesão fundamental: placa branca 
Etiologia: condição hereditária 
Diagnóstico: aspectoclínico 
Característica clínica: área esbranquiçada, difusa, apresenta-se bilateralmente 
Localização: mucosa bucal 
Diagnóstico diferencial: líquen plano, leucoplasia, nevo branco esponjoso 
Peculiaridade: distensão da mucosa 
Exame complementar: desnecessário 
Tratamento: desnecessário 
Candidíase 
Lesão fundamental: placa branca 
Etiologia: Infecção fúngica (Candida albicans) 
Característica clínica: Dimensões diversas, removidas por raspagem 
Localização: Mucosa bucal 
Diagnóstico diferencial: Queratose irritativa, leucoplasia e líquen plano hipertrófico 
Peculiaridade: Fator predisponente uma alteração sistêmica (ex.: diabetes melitos não compensado) 
Exame complementar: Citologia esfoliativa 
Tratamento: Corticosteroide 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
 
Língua geográfica 
Lesão fundamental: manchas atróficas eritematosas 
Etiologia: condição inflamatória crônica 
Diagnóstico: aspecto clínico 
Característica clínica: despapilação 
Localização: dorso e borda lateral da língua 
Diagnóstico diferencial: doenças inflamatórias da língua 
Peculiaridade: circundadas por um halo elevado esbranquiçado sem ulceração 
Exame complementar: desnecessário 
Tratamento: instruir o paciente a evitar alimentos quentes e condimentados 
Estomatite nicotínica 
Lesão fundamental: pápulas esbranquiçadas 
Etiologia: fumo 
Diagnóstico: aspecto clínico 
Característica clínica: Múltiplas pápulas com pontos centrais avermelhados 
Localização: Áreas queratinizadas (palato duro) 
Diagnóstico diferencial: 
Peculiaridade: Abertura dos ductos das glândulas salivares menores inflamadas 
Exame complementar: desnecessário 
Tratamento: Eliminar o hábito de fumar 
Nevo branco esponjoso 
Lesão fundamental: placa/pápulas brancas 
Etiologia: Doença geneticamente determinada 
Diagnóstico: aspecto clínico 
Característica clínica: bilaterais e simétricas 
Localização: Mucosa jugal, mucosa labial,ventre da lígua, assoalho bucal e palato mole 
Diagnóstico diferencial: Leucoedema, líquen plano e mordeduras de bochecha 
Peculiaridade: Consistência esponjosa com superfície rugosa, queratótica e de aspecto pregueado 
Exame complementar: História familiar é de grande importância + exame citológico 
Tratamento: Bochechos com Tetraciclina a 0,25% em solução aquosa 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucoplasia 
Lesão fundamental: placa branca 
Etiologia: Traumas crônicos, fumo, álcool, radiação UV (lesões em lábio), microrganismo, doenças 
sistêmicas (AIDS, imunodeficiências) 
Característica clínica: Maculosa, queratótica e verrucosa, podendo ser homogeneas ou pontilhadas 
Localização: Mucosa bucal; semimucosa labial inferior, língua, assoalho bucal, comissura labial, 
palato duro 
Diagnóstico diferencial: Líquen plano, candidose pseudomembranosa aguda e lúpus eritematoso 
crônico discoide 
Peculiaridade: Potencial de transformação maligna (4 a 6%) para carcinoma epidermoide 
Exame complementar: Biópsia incisional precedida da citologia esfoliativa ou pela técnica azul de 
Toluidina 
Tratamento: Cirúrgico, vitamina A, laser, eletrocirurgia 
Líquen plano 
Lesão fundamental: placa branca 
Etiologia: Considerada doença autoimune devido à presença de depósito de imunoglobulina ao nível 
da junção dermoepidérmica em 95% dos pacientes 
Característica clínica: 
Típica: reticular (estrias de Wickham), papular e placas, verrucosa 
Atípica: ulcerada, atrófica, eritematosa, erosiva, pigmentar e bolhosa 
Localização: Bilateralmente na mucosa jugal, borda e dorso de língua, semimucosa labial 
Diagnóstico diferencial: 
Típica: Leucoplasia, Lúpus eritematoso crônico discoide, candidíase pseudomembranosa aguda. 
Atípica: eritema, eritroplasia, pênfigo vulgar, penfigoide benigno de mucosa, candidíase aguda atrófica 
Peculiaridade: Associada à ansiedade e depressão 
Exame complementar: Presença das estrias de Wickham, exames histopatológicos e IFD 
(Imunodeficiência direta) 
Tratamento: Em casos sistomáticos: Omcilon A em orabase ou Triamcinolona 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
 
Queilite actínica 
Lesão fundamental: placa branca 
Etiologia: Exposição ao sol 
Característica clínica: Descamação, fissuração, ulceração e queratoses 
Localização: Maioria na semimucosa labial inferior 
Diagnóstico diferencial: Todos os tipos de queilites, Líquen plano e Lúpus eritematoso crônico 
discóide 
Peculiaridade: Possibilidade de transformação maligna (Carcinoma) 
Exame complementar: Citologia esfoliativa + biópsia incisional ou excisional, conforme o caso 
Tratamento: Quimioterapia local, Fluorouracil, Laser CO2, Criocirurgia e Eletrocautério 
Leucoplasia pilosa 
Lesão fundamental: placa branca 
Etiologia: Complicação da infecção pelo vírus HHV - 4 
Característica clínica: Projeções hiperqueratóticas brancas, de superfície corrugada, assintomática 
Localização: Bilateralmente em borda de língua 
Diagnóstico diferencial: Leucoplasia, líquen plano, candidíase 
Peculiaridade: Com causa 
Exame complementar: Biópsia + exame histopatológico 
Tratamento: Aplicação tópica de solução retinoide A a 0,05% (não comumente indicada) 
Papiloma vírus (HPV) 
Lesão fundamental: placa branca 
Etiologia: Vírus DNA 
Característica clínica: 
Verruga vulgar (pápulas usualmente sésseis e elevadas, de consistência firma à palpação e superfície 
verruciforme) 
Papiloma escamoso (pápulas exofílicas de base pediculada e apresentam projeções filiformes) 
Localização: 
Verruga vulgar: Mucosa bucal, geralmente em palato duro/mole e em região de úvula. 
Papiloma escamoso: palato, mucosa jugal e comissura labial 
Exame complementar: Biópsia 
Tratamento: Excisão cirúrgica convencional 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Alterações de cor - Amarelas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações de cor – Marrons 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grânulos de Fordyce 
Lesão fundamental: Pápulas brancas ou amareladas 
Etiologia: 
Característica clínica: 1 a 2mm de diâmetro 
Localização: Vermelhão do lábio e mucosa jugal (ás vezes em palato, gengiva e língua) 
Diagnóstico diferencial: 
Peculiaridade: Assintomáticas 
Exame complementar: 
Tratamento: Desnecessário 
Pigmentação melânica racial (Melanoplaquia) 
Lesão fundamental: Placas escurecidas 
Etiologia: Presença de melanina 
Característica clínica: Manchas pigmentadas castanhas 
Localização: Principalmente na gengiva inserida, mas ocorre também em mucisa da bochecha e na 
língua 
Diagnóstico diferencial: 
Peculiaridade: Comumente em indivíduos melanodermas 
Exame complementar: Apenas aspecto clínico 
Tratamento: Desnecessário 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Alterações de cor – Negras 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações de cor – Azuis 
 
 
Nevo pigmentado 
Lesão fundamental: mancha 
Etiologia: Anomalia de desenvolvimento ou neoplasia benigna 
Característica clínica: Mancha 
Localização: Rara na mucosa bucal 
Diagnóstico diferencial: Máculas melanóticas, tatuagem por amálgama e malanoma 
Peculiaridade: Lesão plana, ligeiramente saliente, bem delimitada, coloração amarronzada, negra ou 
azulada 
Exame complementar: Exame histopatológico após remoção 
Tratamento: Remoção cirurgica 
Tatuagem por amálgama 
Lesão fundamental: mancha 
Etiologia: Deposição de amálgama 
Característica clínica: Áreas delimitadas de cor preta 
Localização: Gengiva, mucosa jugal, rebordo alveolar 
Diagnóstico diferencial: Nevo pigmentado azul e angioma 
Peculiaridade: Radiografia com resultado radiopaco no local é confirmação da tatuagem 
Exame complementar: Exame histopatológico e radiografia 
Tratamento: Remoção cirurgica 
Varizes ou viscosidades 
Lesão fundamental: Pápulas ou nódulos 
Etiologia: Dilatação patológica das veias e vênulas 
Característica clínica: Pápulas ou nódulos de coloração púrpura, avermelhada ou azulada 
Localização: Superfície ventrolateral da língua 
Peculiaridade: Redução na elasticidade da parede do vaso por envelhecimento ou bloqueiointerno 
Exame complementar: Vitropressão 
Tratamento: Desnecessário 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Alterações de cor – Vermelhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lúpus sistêmico 
Lesão fundamental: Alteração de cor 
Etiologia: Desconhecida 
Característica clínica: Lesão eritematosa 
Localização: Palato duro e mole 
Diagnóstico diferencial: Eritroplasia, candidose aguda atrófica e líquen plano erosivo 
Peculiaridade: Ocorre principalmente em mulheres (10:1) entre 15 e 60 anos 
Exame complementar: Exame histopatológico+ Exames complementares 
Tratamento: Terapêutica sistêmica médica e terapêutica local com Omcilon A 
Eritroplasia 
Lesão fundamental: Mancha 
Etiologia: Exposição a agentes carcinogênicos, principalmente fumo e álcool 
Característica clínica: Lesão de coloração avermelhada 
Localização: Assoalho bucal e palato duro/mole 
Diagnóstico diferencial: Sarcoma de Kaposi, candidose aguda atrófica, líquen plano erosivo, lúpus 
Peculiaridade: Potencial de transformação maligna para carcinoma epidermoide 
Tratamento: Médico 
Candidíase 
Lesão fundamental: Alteração de cor 
Etiologia: Uso sistêmico de antibióticos de largo espectro ou PT 
Característica clínica: Coloração eritematosa avermelhada 
Localização: Dorso da língua ou Área da prótese, comissura labial 
Diagnóstico diferencial: Líquen plano atrófico e erosivo, erupção medicamentosa 
Peculiaridade: Conhecida como estomatite por antibióticos 
Tratamento: refazer a PT 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Crescimentos líquidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pênfigo vulgar 
Lesão fundamental: Crescimento líquido 
Etiologia: Desconhecida 
Característica clínica: Presença de altos títulos de anticorpos antiepitélio e pelo depósito 
imunocomplexo na camada espinhosa da epiderme e da mucosa bucal 
Localização: Mucosa bucal com preferência por mucosa jugal, gengivas, dorso e borda de língua e 
limite palato duro/mole 
Peculiaridade: Sinal de Nikolsky: após friccionar a pele ou mucosa normal, venha aparecer área 
úmida e rosada, e até formação de bolha 
Exame complementar: Citologia esfoliativa, biópsia incisional, IFD, Microscopia, IFI, teste sorológico, 
etc 
Penfigoide benigno 
Lesão fundamental: Crescimento líquido 
Etiologia: Desconhecida 
Característica clínica: Depósito imunocomplexo conta a membrana basal 
Localização: Gengiva marginal e inserida 
Diagnóstico diferencial: Gengivite descamativa 
Peculiaridade: Geralmente em indivíduos de meia idade e em mulhere 
Exame complementar: Citologia esfoliativa 
Herpes simples 
Lesão fundamental: Crescimento líquido 
Etiologia: HSV - 1 
Característica clínica: Pequenas vesículas 
Localização: Gengiva 
Peculiaridade: Se rompem, formando úlceras 
Exame complementar: Citologia esfoliativa útil em alguns casos 
Tratamento: Paliativo e sintomático 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eritema multiforme 
Lesão fundamental: Crescimento líquido 
Etiologia: Incerta 
Característica clínica: Vesículas ou bolhas com áreas avermelhadas, formando secundariamente 
úlceras ou erosões 
Localização: Mucosa labial 
Diagnóstico diferencial: Primoinfecção herpética, pênfigo vulgar, penfigoide benigno 
Peculiaridade: Dolorosas, impedindo alimentação e fonação 
Tratamento: Afastar agente desencadeantes 
Mucocele 
Lesão fundamental: Crescimento líquido 
Etiologia: Mordiscamento 
Característica clínica: Bolha que aumenta e diminui de tamanho 
Localização: Semimucosa labial 
Peculiaridade: Bloqueiam o ducto excretor, provocando extravasamento do TC 
Exame complementar: Levar material coletado para exame histopatológico 
Tratamento: Fio de sutura ou cirurgia 
Rânula 
Lesão fundamental: Crescimento líquido 
Etiologia: Trauma do ducto da glândula sublingual 
Característica clínica: Tumefação 
Localização: assoalho bucal 
Diagnóstico diferencial: Cistodermoide, epidermoide, branquial e lipoma 
Peculiaridade: Unilateralmente 
Exame complementar: Punção com drenagem da saliva viscosa 
Tratamento: Micromarsupialização ou remoção da glândula 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
Crescimentos sólidos não neoplásicos 
 
 
Granuloma piogênico 
Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico 
Etiologia: Reação excessiva do TC 
Característica clínica: Pápula ou nódulo 
Localização: Papila interdental dos dentes anteriores 
Diagnóstico diferencial: Hiperplasia fibrosa, fibroma ossificante periférico e lesão periférica de 
células gigantes 
Peculiaridade: Coloração vermelho brilhante 
Tratamento: Remoção cirúrgica 
Lesão periférica de células gigantes 
Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico 
Etiologia: Ligada ao ligamento periodontal 
Característica clínica: Lesão nodular de base séssil ou pedunculada 
Localização: Gengiva ou rebordo alveolar 
Diagnóstico diferencial: Hiperplasia fibrosa, granuloma piogenico, fibroma ossificante periférico 
Peculiaridade: Firme, superfície lisa ou levemente granular 
Tratamento: Remoção cirúrgica 
Fibroma ossificante periférico 
Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico 
Etiologia: Grande número de célula 
Característica clínica: Lesão nodular avermelhada ou rosada 
Localização: Gengiva inserida e papila interdental 
Diagnóstico diferencial: Hiperplasia fibrosa, lesão periférica de células gigantes e granuloma 
piogênico 
Peculiaridade: Jovens entre 10 e 19 anos 
Exame complementar: Radiografia 
Tratamento: Remoção cirúrgica e vigorosa raspagem 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crescimentos sólidos neoplásicos - Benignos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fibromatose gengival 
Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico 
Etiologia: Processo proliferativo 
Característica clínica: Aumento gengival 
Localização: Gengiva inserida 
Diagnóstico diferencial: Fibromatose hereditária e hiperplasia induzida por medicamentos 
Peculiaridade: Hereditária ou Anatômica 
Tratamento: Cirúrgico 
Hiperplasia fibrosa inflamatória 
Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico 
Etiologia: Traumas crônicos 
Característica clínica: Múltiplos crescimentos teciduais com coloração avermelhada 
Localização: Gengiva, fundo de saco, palato e mucosa de rebordo alveolar 
Peculiaridade: Possível associação de uma PT mal adaptada 
Tratamento: Remoção cirúrgica 
Papiloma 
Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno 
Etiologia: Associado ao HPV 
Característica clínica: Aspecto exofílico, papilar ou verrucoso. Pápula 
Localização: Região da úvula, palato, lingua, lábios 
Diagnóstico diferencial: Verruga vulgar e condiloma acuminado 
Peculiaridade: Crescimento lento e progressivo 
Tratamento: Remoção da lesão 
Onda de sorrir (@ondadesorrir) 
 
 
 
Fibroma 
Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno 
Etiologia: Irritação ou trauma local (Tecido conjuntivo fibroso) 
Característica clínica: Pápula de coloração rósea e superfície lisa 
Localização: Bochecha, borda lateral de língua e mucosa labial 
Peculiaridade: Nódulo bem definido e firme à palpação 
Tratamento: Remoção da lesão 
Linfangioma 
Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno 
Etiologia: Lesão vascular 
Característica clínica: Aspecto nodular ou papilar 
Localização: Língua 
Peculiaridade: Vascular linfática 
Lipoma 
Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno 
Etiologia: Neoplasia benigna 
Característica clínica: Nódulo séssil ou pedunculado 
Localização: Bochecha 
Peculiaridade: Tecido gorduroso 
Tratamento: Remoção da lesão 
Hemangioma 
Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno 
Etiologia: Lesão vascular 
Característica clínica: Plana ou elevada, pápula, nódulo ou tumoração de coloração vinhosa 
Localização: Língua, mucosa jugal e gengiva 
Peculiaridade: Vasos sanguíneos 
Tratamento:Cirúrgico 
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Lesões ulcerativas 
 
 
 
 
 
 
 
Rabdioma 
Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno 
Característica clínica: Nódulo ou massa tumoral 
Localização: Assoalho bucal, língua, palato mole 
Peculiaridade: Tecido muscular esquelético 
Neurofibroma 
Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno 
Característica clínica: Lesão solitária ou múltiplos nódulos 
Diagnóstico diferencial: Fibroma, tumor de células granulares 
Peculiaridade: Nervos periféricos 
Exame complementar: Biópsia 
Tratamento: Remoção cirúrgica 
Leiomioma 
Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno 
Característica clínica: Nódulo 
Localização: Língua e lábios 
Peculiaridade: Tecido muscular liso 
Tratamento: Remoção cirúrgica 
Úlceras traumáticas ou reacionais 
Lesão fundamental: Úlcera 
Etiologia: Trauma 
Característica clínica: Superfície sangrante, crostosa, eritematosa, esbranquiçada, com presença ou 
não de halo eritematoso periférico 
Localização: Mucosa bucal 
Diagnóstico diferencial: Carcinoma epidermoide 
Peculiaridade: Relação causa/efeito 
Exame complementar: Não há dificuldade para diagnosticar 
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Paracoccidioidomicose 
Lesão fundamental: úlcera 
Etiologia: Fungo dismórfico 
Característica clínica: Forma aguda: incide em jovens, tem rápida evolução, afetando todo o 
organismo, Forma crônica: progressiva, evolução lenta, atinge um número reduzido de órgãos e 
sistemas 
Localização: Mucosa bucal 
Peculiaridade: Incide principalmente na zona rural 
Exame complementar: Suspeita clínica e evidenciação do fungo pelo exame citológico 
Úlceras decorrentes de radioterapia e quimioterapia 
Lesão fundamental: Úlcera 
Etioloogia: Radioterapia e quimioterapia 
Característica clínica: Ulcerações inespecíficas, múltiplas, profundidade variável, em geral, mais 
superficiais e disseminadas por extensões maiores da mucosa bucal 
Localização: Mucosa bucal 
Exame complementar: Relato do paciente 
Úlceras factícias ou psicogênicas 
Lesão fundamental: Úlcera 
Etiologia: Autoagressão não acidental 
Localização: Mucosa bucal 
Diagnóstico diferencial: Carcinoma epidermoide 
Peculiaridade: Paciente nega sua participação 
Exame complementar: Biópsia incisional 
Tratamento: Psciogênico 
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Leishmaniose cutaneomucosa 
Lesão fundamental: úlcera 
Etiologia: Protozoário flagelado 
Característica clínica: Lesão primária: uma ou mais úlceras, arredondada ou oval, grande diâmetro, 
bordas infiltradas em rolete e fundo avermelhado, vegetante ou granulomatosa, com secreção 
abundante 
Localização: Mais frequente no palato 
Diagnóstico diferencial: Paracoccidioidomicose 
Peculiaridade: Lesão tardia: vegetante, com ou sem ulceração, com ou sem fissuras 
Exame complementar: Pesquisa de protozoário 
Sífilis 
Lesão fundamental: úlcera 
Etiologia: DST 
Característica clínica: Úlcera única, com bordas elevadas ou pouco elevadas, endurecidas, indolor 
ou pouco assintomática, altamente infectante 
Localização: Mucosa bucal 
Diagnóstico diferencial: Leishmaniose, Paracoccidioidomicose, Carcinoma 
Exame complementar: Microscopia de campo escuro 
Tuberculose 
Lesão fundamental: úlcera 
Etiologia: Mycobacterium tuberculosis 
Característica clínica: Secundária: forma granulomatosa 
Localização: Primária: gengiva e amígdala 
Exame complementar: Escarro, reação de Mantoux, radiografia do tórax, biópsia da lesão 
Úlceração aftosa recorrente 
Lesão fundamental: úlcera 
Etiologia: Indefinida 
Característica clínica: 
Minor: pequenas ulcerações, entre 2 e 8mm, únicas ou múltiplas,arredondadas, dolorosas. 
Major: 1 cm ou mais, profundas, bordas elevadas 
Localização: Minor: mucosa não queratinizada. Major: mucosa queratinizada 
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Lesões ósseas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cisto radicular ou periapical 
Lesão fundamental: Cisto odontogênico 
Etiologia: Restos epiteliais de Malazes 
Característica clínica: Teste de vitalidade negativo; polpa morta 
Localização: Raiz do dente 
Tratamento: Tratar o canal 
Exame complementar: Radiografia (ROPCC) 
Cisto periodontal lateral 
Lesão fundamental: Cisto odontogênico 
Etiologia: Restos de lâmina dental 
Característica clínica: Teste de vitalidade positivo; polpa viva 
Localização: Periodonto (lateral) 
Tratamento: Remoção cirúrgica 
Exame complementar: Radiografia (ROPCC) 
Cisto dentígero 
Lesão fundamental: Cisto odontogênico 
Etiologia: Órgão do esmalte 
Característica clínica: Não tem teste de vitalidade 
Localização: Dente não erupcionado (geralmente 3º molar) 
Peculiaridade: pode originar Ameloblastoma 
Exame complementar: Radiografia (ROPC) 
Cisto do ducto nasopalatino 
Lesão fundamental: Cisto não odontogênico 
Característica clínica: Não está ligado ao dente 
Localização: Osso palatino e osso nasal 
Exame complementar: Radiografia: formato de coração 
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Bibliografia: 
Livro Fundamento de Odontologia – Estomatologia 
Anotações da aluna Larissa Lins 
Apostila de Estomatologia da Unesp 
 
 
 
 
Cisto ósseo simples 
Lesão fundamental: Pseudocisto 
Etiologia: Traumas e hemorragias 
Característica clínica: Não tem cápsula 
Peculiaridade: Provoca coágulo para ter forma óssea 
Tratamento: curetagem para retirar o material 
Ameloblastoma 
Lesão fundamental: Tumor odontogênico 
Etiologia: Todos os componentes do dente 
Característica clínica: Indolor 
Localização: Mais comum no ramo da mandíbula 
Exame complementar: Radiografia 
Odontoma 
Lesão fundamental: Tumor odontogênico 
Etiologia: Todos os componentes do dente 
Característica clínica: composto (vários dentes) ou complexo (tudo junto) 
Localização: Região anterior da maxila 
 
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