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2° Port de violencia contra crianças

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Edna Maria Da Silva Rodrigues
 RA 8029865
 Portfólio de Práticas de violência contra Crianças.
 São José Dos Campos
 2019
 
Descrição da Atividade
Com base nas leituras realizadas no terceiro ciclo de aprendizagem, construa um texto dissertativo, de no máximo duas páginas, explicando: (preferencialmente com suas palavras)
1) O modelo Ecosistêmico e Transacional, ou seja, como eles explicam a ocorrência de maus-tratos.
2) Os fatores de risco relativos ao abuso físico. Com base na leitura do artigo, elenque quais são os principais fatores que levam ao abuso físico contra crianças. Eles podem ser no nível do microssistema (relacionados as características dos cuidadores, da relação com a criança) ou relacionados ao exosistema e macrosistema.
3) Os fatores de risco relativos à negligência. Com base na leitura do artigo, elenque quais são os principais fatores que levam à negligência contra crianças. Eles podem ser no nível do microssistema (relacionados as características dos cuidadores, da relação com a criança) ou relacionados ao exosistema e macrosistema.
4) Os fatores de risco relativos ao abuso sexual. Com base na leitura do artigo, elenque quais são os principais fatores de risco que levam ao abuso sexual contra crianças.
RESPOSTA:
1) Com base nas leituras realizadas, o modelo Ecossistêmico e Transacional, propõe a interação de variáveis de risco e proteção nos diversos contextos ecológicos, influenciando-se reciprocamente para a produção dos maus-tratos. Explicam que os fatores de risco relativos à figura do cuidador que podem produzir a negligência na relação com os filhos, no contexto cultural, e enfatizado também fatores como maus-tratos na infância do adulto, o apoio social, estilo parental, angústia, infelicidade, solidão e estresse associados ao papel do cuidador.
Nesse modelo enfatiza-se não só a história de vida do cuidador, mas também da criança (desenvolvimento ontogenético) de cada membro da família.
No modelo Transacional, proposto por Cicchetti e Rizley em 1981, preconizou-se que a ocorrência dos maus-tratos também depende da presença ( ou da ausência) de fatores de proteção.
2) Embora haja maior frequência de ocorrência, o abuso físico no microssistema familiar é menos criticado do que o abuso sexual. Valores existentes no macrossistema, conjunto de ideologias, crenças e culturas existente em determinado contexto justificam este fenômeno como a aceitação e
a permissão da punição corporal. As causas do abuso físico contra a criança e o adolescente são multifatoriais e devem ser compreendidas ecologicamente, através das perspectivas social, familiar e pessoal (Garbarino & Eckenrode,1997; Pecolvitz e cols,2000; Sepmitus-Berger,1999).
Na perspectiva social, o risco de abuso físico intrafamiliar está relacionado ao isolamento social, à falta de uma rede de apoio social e afetivo e aos eventos da vida estressantes, como desemprego e dificuldades.
São citadas como causadores de abuso físico as características ou transtornos de personalidade, tanto do abusador quanto do abusado, como impulsividade, agressividade, transtorno de humor, doença mental ou física, entre outros.
Tais práticas incluem punição física ou privação de privilégios ou ameaças, compelindo a criança a adequar seu comportamento às reações primitivas dos pais. A utilização inadequada dos pais também pode ser observada em outros aspectos da interação parental. O controle excessivo do comportamento dos filhos pelos pais mostra um desequilíbrio de poder na relação, e impede o desenvolvimento de características e habilidades importantes, como autoestima e autonomia. O abuso físico viola um dos direitos básicos do ser humano ter domínio sobre seu próprio corpo.
3) Omissão da família “em prover as necessidades físicas e emocionais de uma criança ou adolescente, configura-se no comportamento dos pais ou responsáveis quando falham em alimentar, vestir adequadamente seus filhos, medicar, educar e evitar acidentes” (Brasil,1993,p.14).
Ainda permanecem algumas questões, como as quais se referem aos limites entre o que é e o que não é violência, relacionadas aos valores culturais de educação domésticas de crianças, vistas como seres em formação que seriam propriedades de seus pais, e que, para educá-los, haveria necessidade de puni-las quando erram.
4) No ano de 2003, foram denunciados 1.763 casos de crianças vítimas de violência, que envolviam 1.166casos de ASI (66,14%) (Pfeiffer & Salvagni, 2006). Em outro estudo, sobre a descrição do perfil das vítimas e dos abusadores em 71 expedientes Judiciais, de Porto Alegre (RS), Habigzang et al. (2005) apontaram que em 80,9% dos casos as vítimas eram meninas e 19,1% meninos. Em 83% dos casos o perpetrador era um adulto familiar à criança, sendo o pai biológico (57,4%) e o padrasto (37,2%) descritos como as figuras abusivas. De um modo geral, estes dados suportam a evidência de que: (a) o ASI seja considerado um sério problema de saúde pública; (b) ocorre predominantemente no contexto familiar da vítima, caracterizando uma situação incestuosa; (c) meninas tendem a serem mais vítimas deste tipo de maus-tratos; e (d) explicita um segredo familiar, sendo em muitos casos perpetuado ao longo de anos ou de gerações, devido à dificuldade da criança e da família em romper o ciclo de violência. A literatura tem apontado a presença de fatores de risco associada à ocorrência de ASI (Nurcombe, 2000; Putnam, 2003). Prematuridade ao nascimento, baixo nível educacional dos pais, número maior de filhos, pais separados, intergeracionalidade da violência, práticas disciplinares coercitivas, famílias “isoladas”, com uma pobre rede de apoio social e a presença de alcoolismo e abuso de outras drogas têm sido considerados como fatores de risco (Flores & Caminha, 1994; Koller & De Antoni, 2004). Fatores de risco para a família incestuosa foram descritos no estudo de Habigzang et al. (2005), indicando a presença de padrasto, abuso de álcool ou drogas, desemprego, mãe passiva ou ausente, pais desocupados e cuidando dos filhos por longos períodos de tempo, dificuldades econômicas, violência doméstica e violência física conjugal como de maior prevalência nestes casos
Referências Bibliográficas:
Cidade de Ribeirão Preto. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, 2006. Clicar no PDF fim da página Páginas 24-28 BAZON, M. R.; AVILA DE MELLO, I. L. M.; BERGAMO, L. P. D.
FALEIROS, J. M. Estudo da prevalência de maus-tratos em crianças matriculadas de 1ª a 4ª série do ensino fundamental em escolas da rede pública e particular da
 FALEIROS, J. M. Negligência infantil: estudo comparativo do nível socioecônomico, estresse parental e apoio social. Temas em Psicologia - 2010, v. 18, n. 1, 71 – 84 Artigo http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v18n1/v 18n1a07.pdf BÉRGAMO, L. P. D.; BAZON, M. R. Abuso Físico infantil: avaliando fatores de risco psicológicos em cuidadores notificados.
 Psicologia: Reflexão e Crítica, 25 (2), 256- 264. Artigo http://www.scielo.br/pdf/prc/v25n2/a07 v25n2 BORGES, J. L.; DELL’ AGLIO, D. D. Abuso Sexual Infantil: Indicadores de Risco e Consequências no Desenvolvimento de Crianças. Revista Interamericana de Psicología/Interamerican Journal of Psychology -

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