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Telencéfalo

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O Telencéfalo (Do grego Telos, fim, extremidade e Enkephalos, encéfalo, 
cérebro) é formado pelos dois hemisférios cerebrais e pela lâmina terminal 
que delimita anteriormente o III Ventrículo. Os dois hemisférios cerebrais 
possuem os Ventrículos Laterais que se conectam com o III Ventrículo 
pelo Forame de Monro. Os hemisférios estão conectados pelo Corpo 
Caloso, uma estrutura com fibras interhemisféricas cruzando.
Cada hemisfério tem 3 polos – Polo Frontal, Polo Temporal e Polo 
Occipital – e 3 faces – Face Dorsolateral (convexa/lateral), Face Medial 
(plana/medial) e Face Inferior (base do cérebro). Eles repousam na fossa 
anterior e média da base do crânio e acima do Cerebelo, separados pela 
Tenda do Cerebelo (prega de duramáter).
O Telencéfalo possui muitos giros (áreas delimitadas por sulcos e fissuras), sulcos e fissuras 
(sulcos mais profundos) formados durante a embriogênese a fim de aumentar a superfície sem 
aumentar o volume cerebral. Temos a Fissura Longitudinal Mediana separando os dois 
hemisférios cerebrais sagitalmente.
Sulcos
Inicia na base cerebral e separa o Lobo Frontal do Temporal○
Ramo Anterior - curto e no lobo frontal▪
Ramo Ascendente - curto e no lobo frontal▪
Ramo Posterior - longo e no lobo parietal > separa o lobo temporal dos lobos frontal 
e parietal
▪
Na face dorsolateral (convexa), o sulco emite 3 ramos ○
Sulco lateral•
Sulco profundo > separa o lobo Frontal do lobo Parietal > se dirige em direção ao ramo 
Posterior do Sulco Central > não se fundem
○
Giro Pré-Central (anterior – área motora) ▪
Giro Pós-Central (posterior – área somestésica)▪
Possui dois giros paralelos: ○
Sulco central•
Nem todos os sulcos existem de forma igual em todos os indivíduos, alguns tem variação 
anatômica mas tem outros mais fixos. Os sulcos mais importantes são o Sulco Lateral (de 
Sylvius) e o Sulco Central (de Rolando). Esses sulcos ajudam a delimitar os lobos cerebrais (5), 
que tem seu nome derivado do osso do crânio relacionado: Lobo Frontal, Lobo Temporal, Lobo 
Parietal, Lobo Occipital e Lobo Insular.
Face dorsolateral e os lobos cerebrais
A face Dorsolateral é a face que vemos do cérebro quando retiramos a metade 
da abóbada craniana. Ela é convexa e possui os 5 lobos cerebrais.
Lobo frontal
Sulco Pré-Central → Paralelo e anterior ao sulco Central; partido em 2•
Sulco Frontal Superior → Perpendicular ao sulco Pré-Central, bem 
superior
•
Sulco Frontal Inferior → Perpendicular ao sulco Pré-Central, inferior ao 
sulco Frontal Superior
•
O lobo Frontal está acima do sulco Lateral e anterior ao sulco Central. Possui 3 
sulcos principais:
Giro pré-central direito comanda os músculos estriados esqueléticos 
do lado oposto
○
Giro Pré-Central é vertical (“como um arco”) > está entre o sulco central e 
o sulco pré-central e concentra a área motora (motricidade, possui o 
homúnculo motor) > contém neurônios motores > área motora somática 
primária (M1) > NEURÔNIOS MOTORES SUPERIORES > realizam sinapse 
com os neurônios motores inferiores (coluna anterior da medula espinal) 
por meio do trato corticoespinhal
•
Giro Frontal Superior está acima do sulco frontal superior•
Giro Frontal Médio está entre o sulco frontal superior e o sulco frontal 
inferior 
•
Subdividido pelos ramos Anterior e Ascendente do Sulco Lateral, 
sendo chamado de PARTE ORBITAL (abaixo do ramo anterior), 
PARTE TRIANGULAR (entre o ramo anterior e o ascendente) e 
PARTE OPERCULAR (entre o ramo ascendente e o sulco pré-central) 
○
Esse giro Frontal Inferior (do hemisfério esquerdo) é chamado de 
GIRO DE BROCA > área da linguagem
○
No lado direito, está envolvido com o ritmo e entonação da fala○
Giro Frontal Inferior está abaixo do sulco frontal inferior•
Apresenta quatro giros na face dorsolateral: Giro Frontal Superior, Giro 
Frontal Médio, Giro Frontal Inferior e Giro Pré-Central > os giros Frontais são 
“horizontais”.
Lobo temporal
Sulco Temporal Superior → Desde o polo temporal até o lobo Parietal, 
dirigindo-se posterior e paralelo ao ramo Posterior do sulco Lateral.
○
Sulco Temporal Inferior → Paralelo e inferior ao sulco Temporal 
Superior, tendo partes descontínuas.
○
Entre o ramo Posterior do sulco Lateral e o sulco Temporal Superior 
temos o Giro Temporal Superior
•
Relacionado com funções visuais secundárias, como o 
reconhecimento facial (identificação de pessoas)
○
Entre o sulco Temporal Superior e o Temporal Inferior temos o Giro 
Temporal Médio
•
Possui 2 sulcos principais: 
Stella Fernandes - MEDUFMS/Turma LIII Telencéfalo 
 Página 1 de Telencéfalo 
temos o Giro Temporal Superior
Relacionado com funções visuais secundárias, como o 
reconhecimento facial (identificação de pessoas)
○
Entre o sulco Temporal Superior e o Temporal Inferior temos o Giro 
Temporal Médio
•
Relacionado com funções visuais secundárias, como a identificação de 
objetos e formas complexas
○
Abaixo do sulco Temporal Inferior temos o Giro Temporal Inferior
(limitado inferiormente pelo sulco Occipito-Temporal)
•
Ao afastarmos os lábios do Sulco Lateral, vemos parte do Giro Temporal 
Superior e internamente outros sulcos e giros (giros temporais 
transversos), sendo o mais importante o Giro Temporal Transverso 
Anterior pois aqui que está a área primária da audição (A1) - “área de 
Heschl”
•
Lobo Parietal
Sulco Pós-Central → Paralelo ao sulco Central; dividido em 2 segmentos 
que podem estar um pouco afastados
•
Lóbulo parietal superior > funções interpretativas sensitivas 
(gnosia)
▪
Giro supramarginal > ao redor da extremidade do ramo 
posterior do sulco lateral > comunica-se anteriormente com o 
giro pós central e posteriormente com o giro temporal 
superior
□
Giro angular > ao redor da extremidade do sulco temporal 
superior 
□
Ambos possuem conexões com o lobo temporal > 
principalmente coma área de Heschl > formam a área do 
cérebro responsável pela compreensão da linguagem > ÁREA 
DE WERNICK 
□
Ambos mantém conexões com o giro frontal inferior□
Lóbulo parietal inferior > esquema corporal (percepção do corpo 
no espaço) > possui dois giros
▪
Separa a região em:○
Sulco Intraparietal → Bem variável, mas geralmente é perpendicular ao 
sulco Pós-Central, podendo se unir a ele. Continua posteriormente e 
termina no lobo Occipital 
•
O giro pós-central direito recebe os estímulos sensitivos provenientes 
do lado oposto do corpo (com exceção da cabeça que possui 
representação sensitiva bilateral)
○
Entre o sulco Central e o Pós-Central temos o Giro Pós-Central > área 
somestésica (área sensitiva cortical que possui um mapa somestésico, o 
Homúnculo Sensorial – Área sensitiva somática primária (S1))
•
Possui dois sulcos principais: 
Lobo occipital
Na face dorsolateral não tem sulcos e giros revelantes para nomear. É limitado superiormente 
pelo sulco Parietoccipital, que separa o lobo Occipital do Parietal. Possui a Incisura Pré-Occipital, 
que é inferior e separa do Lobo Temporal. Podemos ver também o Sulco Occipital Transverso
(acima da incisura, horizontal), o Sulco Semilunar (meio oblíquo, posterior a incisura) e o Sulco 
Calcarino (horizontal, bem no polo occpital).
Ínsula
Ao afastarmos os lábios do sulco Lateral e retirar parte do lobo Frontal e Parietal podemos ver 
uma fossa onde está a Ínsula, um outro lobo cerebral. Ela está escondida porque durante a 
embriogênese seu crescimento é mais lento. Possui alguns sulcos e giros, como o sulco Circular da 
ínsula, sulco Central da ínsula e os Giros Curtos (anteriores) e Giros Longos da Ínsula
(posteriores). O córtex da insula está localizado lateralmente à cápsula extrema (substância branca 
do cérebro). Está relacionada com funções emocionais antigas filogeneticamente (fobias), 
sensoriais e motoras viscerais, vestibulares, movimentos somáticos e fala (apraxia).
Face medial e lobos cerebrais
Para vermos a face medial precisamos de um corte sagital mediano, expondo o Diencéfalo e 
estruturas Interhemisféricas, como o corpocaloso, o fórnix e o septo pelúcido. (Imagem logo 
acima)
Corpo caloso
É uma comissura inter-hemisférica com fibras mielinizadas que vão de um centro branco medular 
para o outro do lado oposto (Principal feixe de associação inter-hemisférica).
Podemos identificar o Tronco do Corpo Caloso, sendo a parte superior da curva; o Esplênio, sendo 
a porção dilatada posterior; uma parte com uma curva bem acentuada ventralmente, o Joelho; e o 
Rostro, que é a parte afinalada anterior e que termina na Comissura Anterior (outra comissura 
inter-hemisférica). A lâmina terminal abaixo da CA também é uma estrutura interhemisférica.
Fórnice
Vai desde o esplênio do Corpo Caloso até a Comissura Anterior, inferiormente. Não pode ser visto 
por completo no corpo sagital mediano, é bem complexo. O fórnice é uma estrutura PAR, 
simétricas e bem afastadas posteriormente mas que vão se unindo anteriormente como os 
ventrículos laterais.
É dividido em corpo, colunas e pernas do fórnix. As colunas terminam nos Corpos Mamilares 
(Hipotálamo); as pernas passam pelo corno inferior do Ventrículo Lateral e se ligam ao 
Hipocampo. Ele integra parte do sistema límbico – “circuito de Papez”.
Septo Pelúcido 
Septo Pelúcido (do latim septum – cerca, e pellucidus – transparente) são duas membranas ligadas 
Lobo frontal e lobo parietal
Sulco do Corpo Caloso → Vai desde o rostro do Corpo Caloso, contorna 
acima o tronco do corpo caloso, o esplênio e termina no lobo Temporal, 
junto com o sulco do Hipocampo
•
O Sulco Paracentral sai antes do sulco Marginal e também vai em 
direção à margem superior
○
Na porção anterior do lóbulo Paracentral temos a área motora 
relacionada com a perna e pé, enquanto na porção posterior 
desse lóbulo temos a área sensitiva também relacionada com a 
▪
Entre o sulco Paracentral e o ramo Marginal temos o lóbulo 
Paracentral > contém o giro pós-central e pré-central
○
Sulco do Cíngulo → Paralelo ao sulco do Corpo Caloso só que mais 
superior, sendo separados pelo Giro do Cíngulo. Na extremidade 
posterior se divide em ramos Paracentral (o mais anterior, divide o 
lóbulo Paracentral do Giro Frontal Medial), Marginal (se curva em 
direção à margem superior do hemisfério cerebral - Separa o pré-cúneo 
do lóbulo paracentral) e ramo Subparietal (continua inferiormente no 
trajeto normal do giro do Cíngulo)
•
Possuem sulcos que fazem parte dos dois lobos, o sulco do Corpo Caloso e o 
sulco do Cíngulo.
 Página 2 de Telencéfalo 
Septo Pelúcido 
Septo Pelúcido (do latim septum – cerca, e pellucidus – transparente) são duas membranas ligadas 
ao tronco e joelho do Corpo Caloso superiormente e inferiormente ao Fórnice. Possui uma 
cavidade virtual e é responsável por separar os Ventrículos Laterais.
Na porção anterior do lóbulo Paracentral temos a área motora 
relacionada com a perna e pé, enquanto na porção posterior 
desse lóbulo temos a área sensitiva também relacionada com a 
perna e o pé
▪
Entre o sulco Paracentral e o ramo Marginal temos o lóbulo 
Paracentral > contém o giro pós-central e pré-central
○
Localiza-se o centro do prazer humano e quando lesada pode 
causar a raiva septal > conexões com o hipotálamo e formação 
reticular
○
Na região posterior, próximo ao esplênio do corpo caloso, o Giro do 
Cíngulo torna-se estreito formando o istmo do giro do cíngulo, que 
se comunica com o giro parahipocampal
○
O Giro do Cíngulo (do latim cingula – cintura) tem uma parte anterior 
abaixo do rostro do Corpo Caloso chamada Área Septal
•
Lobo Occipital
Sulco Calcarino (do latim calcarinus > em forma de esporão) → Inicia-se 
abaixo do esplênio do Corpo Caloso e vai até o polo occipital. Nos lábios 
desse sulco temos a área visual primária V1 (ou área estriada – tem 
uma estria branca no córtex)
•
Cúneo > giro de forma triangular, em forma de cunha > associado 
diretamente à função visual primária (V1)
○
Sulco Parietoccipital → Muito profundo, separa o lobo Occipital do lobo 
Parietal; se une ao sulco Calcarino próximo ao esplênio, formando um 
ângulo agudo. Posteriormente ao sulco parietoccipital está o cúneo e, 
anteriormente o pré-cúneo
•
Abaixo do sulco Calcarino temos o Giro Occipito-Temporal Medial, que 
se continua com o Giro Para-Hipocampal do lobo Temporal
•
Possui dois sulcos nessa face medial, sendo o sulco Calcarino e o 
ParietoOccipital. Conseguimos ver esses sulcos na visão dorsolateral 
também, mas muito pouco > visão medial é melhor para identificar os 
sulcos e giros do Lobo Occipital.
Ramo paracentral
Ramo marginal
Ramo subparietal
Face inferior e lobos cerebrais
A face inferior (base) do hemisfério cerebral possui duas partes: parte anterior (Lobo Frontal e 
repousa na Fossa Anterior do crânio) e parte posterior (Lobo Temporal e respousa na fossa média e 
Tenda do Cerebelo).
Lobo Temporal
O giro fusiforme está relacionado com a função visual secundária (V2, reconhecimento de 
cor, face, números e palavras)
○
Sulco OccipitoTemporal → É o mais lateral, com o Giro Temporal Inferior na borda lateral. 
Medialmente a ele, temos o Giro OccipitoTemporal Lateral (giro fusiforme)
•
Giro occipitoTemporal medial > função visual primária (V1)○
Sulco Colateral → Vai desde o Polo Occipital até abaixo do Giro Para-hipocampal. A borda medial 
é feita pelo Giro Occipito Temporal Medial. Esse sulco separa áreas antigas (mediais) e áreas 
recentes (laterais) do córtex
•
A parte anterior do Giro Para-Hipocampal é muito importante para a memória, sendo 
lesada na doença de Alzheimer
▪
Giro para-hipocampal > continuação anterior do giro Occipito Temporal Medial. O primeiro 
se liga posteriormente ao Giro do Cíngulo pelo istmo do giro do cíngulo. Assim, as 
estruturas Giro Para-Hipocampal, úncus, Istmo do Giro do Cíngulo e Giro do Cíngulo são 
conhecidas como “Lobo Límbico” por fazerem parte do SISTEMA LÍMBICO
○
Sulco do Hipocampo → O mais medial. Vai desde a parte inferior ao esplênio do Corpo Caloso 
(contínuo com o sulco do Corpo Caloso) até o Polo Temporal. Separa o Giro Para-Hipocampal
(abaixo) do Úncus (porção dilatada ventralmente do giro parahipocampal – relacionado com o 
olfato)
•
Possui 3 sulcos principais na face inferior: 
Lobo Frontal
O bulbo olfatório é uma dilatação ovoide e achatada de substância cinzenta que continua 
posteriormente com o trato olfatório, ambos alojados no sulco olfatório. O bulbo olfatório recebe 
os filamentos que constituem o nervo olfatório. Estes atravessam os pequenos orifícios que 
existem na lâmina crivosa do osso etmoide e que geralmente se rompem quando o encéfalo é 
retirado, sendo, pois, dificilmente encontrados nas peças anatômicas usuais. Posteriormente, o 
trato olfatório se bifurca, formando as estrias olfatórias lateral e medial, as quais delimitam 
uma área triangular, o trígono olfatório. Atrás do trígono olfatório e adiante do trato óptico 
•
Possui apenas um sulco importante, o sulco Olfatório. É um sulco profundo e longitudinal. 
Medialmente a ele temos o Giro Reto, que se continua com o Giro Frontal Superior. O restante da 
face inferior do lobo Frontal possui sulcos e giros irregulares chamados sulcos e giros Orbitários (ou 
Orbitais). Em geral, todas essas estruturas da face inferior do lobo frontal se relacionam com o 
olfato (rinencéfalo). O sulco Olfatório serve também para o alojamento do Nervo Olfatório (I) e de seu 
bulbo.
 Página 3 de Telencéfalo 
os filamentos que constituem o nervo olfatório. Estes atravessam os pequenos orifícios que 
existem na lâmina crivosa do osso etmoide e que geralmente se rompem quando o encéfalo é 
retirado, sendo, pois, dificilmente encontrados nas peças anatômicas usuais. Posteriormente, o 
trato olfatório se bifurca, formando as estrias olfatórias lateral e medial, as quais delimitam 
uma área triangular, o trígono olfatório. Atrás do trígono olfatório e adiante do trato óptico 
localiza-se uma área contendo uma série de pequenos orifícios para a passagem de vasos, a 
substância perfurada anterior
Ventrículos laterais
O corno Anterior e Posterior temo Corpo Caloso formando o Teto○
A parede medial é vertical e formada pelo Septo Pelúcido > separa os dois ventrículos 
laterais do corno anterior
▪
O assoalho e a parede lateral são formados pela Cabeça do Núcleo Caudado (núcleo da 
base), que fica proeminente na cavidade ventricular
▪
O teto e limite anterior são formados pelo Corpo Caloso ▪
Corno anterior > adiante do forame intraventricular○
Estende-se dentro do lobo parietal do nível do forame interventricular para trás, até o 
esplênio do corpo caloso, onde a cavidade se bifurca em cornos inferior e posterior, na 
região denominada trígono colateral 
▪
O teto da parte central é formado pelo corpo caloso, e a parede medial pelo septo 
pelúcido
▪
O assoalho, inclinado, une-se ao teto no ângulo lateral, e apresenta as seguintes 
formações: fórnix. plexo corioide, parte lateral da face dorsal do tálamo, estria terminal 
e núcleo caudado
▪
Parte central - Corpo ○
Estende-se para dentro do lobo occipital e termina posteriormente em ponta, depois de 
descrever uma curva de concavidade medial. Suas paredes. em quase toda a extensão, 
são formadas por fibras do corpo caloso
▪
Na parte medial do como posterior descrevem-se duas elevações: o bulbo do corno 
posterior, formado pela porção occipital da radiação do corpo caloso, e o calcar avis, 
situado abaixo do bulbo e formado por uma prega da parede determinada pelo sulco 
calcarino
▪
Corno Posterior○
Curva-se inferiormente e a seguir anteriormente, em direção ao polo temporal, a partir 
do trígono colateral
▪
O teto é formado pela substância branca do hemisfério e apresenta. ao longo de sua 
margem medial, a cauda do núcleo caudado e a estria terminal, estruturas que 
acompanham a curva descrita pelo corno inferior do ventrículo
▪
Na extremidade da cauda do núcleo caudado, observa-se discreta eminência 
arredondada, às vezes pouco nítida, formada pelo corpo amigdaloide ou amígdala 
cerebral. que faz saliência na parte terminal do teto do como inferior do ventrículo
▪
O hipocampo é uma elevação curva e muito pronunciada que se dispõe acima do 
giro para-hipocampal e é constituído de um tipo de córtex muito antigo 
(arquicórtex)
□
Ao longo da margem da fimbria há uma fita estreita e denteada, de substância 
cinzenta, o giro denteado

Ele se liga às pernas do fórnix por um feixe de fibras nervosas que constituem a 
fimbria do hipocampo situada ao longo de sua borda medial 
□
O hipocampo se liga lateralmente ao giro para-hipocampal através de uma porção 
de córtex denominada subiculum > função relacionada à memória
□
Próximo ao assoalho do corno inferior também temos a Eminência Colateral (formada 
pelo sulco Colateral) e o Hipocampo 
▪
Corno inferior ○
Os ventrículos laterais possuem uma parte central e 3 cornos correspondentes aos 3 polos (polo 
frontal, temporal e occipital → Corno Anterior, Corno Inferior e Corno Posterior)
•
Os Ventrículos Laterais são revestidos internamente por epêndima e possui líquor (líquido 
cerebroespinhal – LCR). Temos dois ventrículos laterais, direito e esquerdo, que estão escondidos na 
massa cerebral. Se comunicam com o III Ventrículo apenas pelo Forame de Monro (Forame 
Interventricular), sem se comunicar entre si.
O plexo corioide da parte central dos ventrículos laterais continua com o do III ventrículo através do 
forame interventricular e, acompanhando o trajeto curvo do fórnix, atinge o como inferior do 
ventrículo lateral. Os cornos anterior e posterior não possuem plexos corioides.
 Página 4 de Telencéfalo 
Centro Branco Medular do Cérebro
É a parte de substância branca do cérebro, abaixo do córtex cerebral e onde estão os núcleos da 
base. No geral, temos dois tipos de fibras mielínicas: as fibras de Associação e as fibras de Projeção.
Fibras de Projeção
É um feixe de fibras que separam o Tálamo do G. Pálido (posteriormente) e o Núcleo 
Caudado do Putâmen (anteriormente)
○
A parte anterior separa a cabeça do Núcleo Caudado do Putâmen▪
O Joelho é uma parte de curva, tem um ângulo agudo▪
A parte posterior separa o Tálamo da porção medial do G. Pálido▪
Abaixo da base do cérebro é chamada de pedúnculos cerebrais, quando está no nível dos 
núcleos da base e tálamo é chamada de cápsula interna, e acima dos núcleos é chamada de 
Coroa Radiada. Temos 3 partes: 
○
As radiações são todas as fibras que saem do tálamo e vão para o córtex cerebral▪
Joelho: Trato Corticonuclear□
Braço Anterior: fibras que vão para o lobo frontal□
Braço Posterior: Trato Corticoespinhal + Radiações Talâmicas (sensibilidade 
somática)
□
Tais fibras diferentes tem posições fixas dentro da cápsula interna, assim, se lesarmos 
uma parte saberemos mais ou menos quais fibras foram lesadas:
▪
Contém as fibras que entram e saem do Telencéfalo, como as fibras sensitivas (Radiações 
Talâmicas) e fibras motoras (Corticopontino, Corticonuclear, Corticoespinhal, 
Corticorreticulares)
○
Lesões da cápsula interna ocorre geralmente no braço posterior (AVC), causando 
hemiplegia e perda de sensibilidade contralaterais
○
Cápsula Interna•
Fórnice (une corpo mamilar com córtex hipocampal) > circuito de papez•
As fibras de Projeção ligam o córtex cerebral aos centros subcorticais > levam e trazem 
informações do córtex cerebral para o Tálamo, Tronco Encefálico e Medula
Fibras de associação 
São classificadas em curtas ou longas○
As curtas associam áreas próximas do córtex, como dois giros separados por 1 sulco > 
passam pelo fundo do sulco > fibras arqueadas ou fibras de U
○
Fascículo do Cíngulo (percorre o giro do cíngulo e une lobo frontal com o 
temporal)
□
Importante na linguagem pois une a área de broca com a área de Wernicke da 
linguagem

Fascículo Longitudinal Superior (Fascículo Arqueado – une os lobos frontal, 
parietal e occipital)
□
Fascículo Longitudinal Inferior (une lobo occipital e temporal)□
Fascículo Unciforme (forma o sulco lateral, une o lobo frontal ao temporal)□
Geralmente ligam várias áreas do mesmo hemisfério.▪
As longas são chamadas de fascículos, pois contém maiores quantidades de fibras ○
Fibras de associação intra-hemisféricas•
Comissura do Fórnix: unem os dois Hipocampos▪
Comissura Anterior: une bulbos e tratos olfatórios (porção olfatória) e une lobos ▪
São chamadas também de fibras comissurais, pois cruzam o plano mediano unindo as 
mesmas regiões dos dois hemisférios (simétrico). Elas se juntam para formar a Comissura 
do Fórnix, Comissura Anterior e Corpo Caloso
○
Fibras de associação inter-hemisféricas•
As fibras de Associação unem áreas cerebrais dos dois hemisférios. Quando essas fibras de 
associação cruzam o plano mediano para unir áreas correspondentes dos dois lados chamamos de 
fibras inter-hemisféricas. Quando não cruzam o plano mediano e conectam pontos do mesmo 
hemisfério são chamadas fibras de associação intra-hemisféricas.
 Página 5 de Telencéfalo 
Comissura do Fórnix: unem os dois Hipocampos▪
Comissura Anterior: une bulbos e tratos olfatórios (porção olfatória) e une lobos 
temporais (porção não-olfatória)
▪
Corpo Caloso: maior feixe de fibras do sistema nervoso. Une todo o restante das áreas 
corticais simétricas do telencéfalo. Permite a transferência de informação de um 
hemisfério para outro, fazendo com que ajam juntos
▪
São chamadas também de fibras comissurais, pois cruzam o plano mediano unindo as 
mesmas regiões dos dois hemisférios (simétrico). Elas se juntam para formar a Comissura 
do Fórnix, Comissura Anterior e Corpo Caloso
○
Córtex cerebral 
Células granulares (células estreladas), possuem dendritos que se ramificam 
próximo ao corpo celular, e um axônio que pode estabelecer conexões com células 
das camadas vizinhas > principal interneurônio cortical > estabelecem conexão com 
os demais neurônios do córtex > maioria das fibras que chegam ao córtex estabelece 
sinapse com as células granulares > principais células receptoras do córtex cerebral.
O número de células granulares aumentou progressivamente durante a filogênese, 
possibilitando a existênciade circuitos corticais mais complexos. As células 
granulares existem em todas as camadas, mas predominam nas camadas granular 
interna e externa
○
Células piramidais > forma piramidal do corpo celular > podem ser pequenas, 
médias, grandes ou gigantes > células piramidais gigantes são denominadas células 
de Betz > área motora situada no giro pré-central. As células piramidais possuem 
dois tipos de dendritos, apicais e basais. Dendrito apical > dirige-se às camadas mais 
superficiais. Dendritos basais > muito mais curtos > distribuem-se próximo ao corpo 
celular. O axônio das células piramidais tem direção descendente e, em geral, ganha 
a substância branca como fibra eferente do córtex > fibras que constituem o trato 
corticoespinhal. As células piramidais existem em todas as camadas, 
predominando, entretanto, nas camadas piramidal externa e interna > camadas 
predominantemente efetuadoras
○
Células fusiformes - possuem um axônio descendente, que penetra no centro branco 
medular, sendo, pois, células efetuadoras. Predominam na VI camada, ou camada de 
células fusiformes
○
A camada molecular, situada na superficie do córtex, é rica em fibras de direção 
horizontal e contém poucos neurônios. Nas demais camadas predomina o tipo de 
neurônio que lhes dá o nome. Além desses, existem ainda as células horizontais de Cajal 
e a célula de Martinotti. São três os principais neurônios do córtex: 
•
O córtex cerebral é uma fina camada superficial de subst. Cinzenta ao redor do centro 
medular do cérebro. Recebe muitas fibras aferentes que são interpretadas, bem como manda 
eferências motoras. Possui neurônios, células neurogliais (glia) e fibras (axônios). Possui 6 
camadas, da superfície para o centro medular: camada molecular, camada granular externa, 
camada piramidal externa, camada granular interna, camada piramidal interna (ganglionar) 
e camada de células fusiformes (multiforme).
As fibras aferentes oriundas dos núcleos talâmicos inespecíficos também se distribuem 
a todo o córtex, sobre o qual exercem ação ativadora, como parte do sistema ativador 
reticular ascendente (SARA)
•
As radiações talâmicas originadas nos núcleos específicos do tálamo terminam na 
camada IV, granular interna > muito desenvolvida nas áreas sensitivas do córtex.
•
As fibras de projeção rentes do córtex estabelecem conexões com centros subcorticais, 
originam-se em sua grande maioria na camada V, piramidal interna, e são axônios das 
células piramidais aí localizadas > muito desenvolvida nas áreas motoras do córtex
•
As fibras que saem ou que entram no córtex cerebral podem ser de associação ou de 
projeção. As fibras de projeção aferentes podem ter origem talâmica ou extratalâmica, mas o 
maior contingente é de origem talâmica. As fibras extratalâmicas são dos sistemas 
modulatórios de projeção difusa, podem ser monoaminérgicas ou colinérgicas e se 
distribuem a todo o córtex. 
 Página 6 de Telencéfalo 
As radiações talâmicas originadas nos núcleos específicos do tálamo terminam na 
camada IV, granular interna > muito desenvolvida nas áreas sensitivas do córtex.
•
As fibras de projeção rentes do córtex estabelecem conexões com centros subcorticais, 
originam-se em sua grande maioria na camada V, piramidal interna, e são axônios das 
células piramidais aí localizadas > muito desenvolvida nas áreas motoras do córtex
•
Em síntese, a camada IV é a camada receptora de projeção, e a camada V, efetuadora de 
projeção 
•
As demais camadas corticais são predominantemente de associação e seus axônios 
ligam-se a outras áreas do córtex, passando pelo centro branco medular
•
Áreas de Broadmann
Áreas 3, 1 e 2 - Córtex somatosensitivo primário (S1)•
Área 4 - Córtex motor primário (M1) > motricidade e força muscular contralateral. 
Lesões causam: hemiparesia, hemiplegia
•
Área 5 - Córtex somatosensorial associativo (S2)•
Cabe lembrar que também participam do planejamento motor o 
cerebelo, cujo núcleo denteado também é ativado antes de M1, e a alça 
esqueletomotora estriato-tálamo-cortical 

Escolha dos grupos musculares a serem contraídos em função da trajetória, 
da velocidade e da distância a ser percorrida pelo ato motor de estender o 
braço para apanhar o objeto > informações passadas à área M1 > executa o 
planejamento motor feito pelas áreas pré-motora ou motora suplementar
□
Etapa de planejamento > a cargo das áreas motoras secundárias, e uma etapa de 
execução pela área M1
▪
Cabe à area pré-frontal decidir, depois de avaliar todas as implicações do gesto, 
como este deve ser feito e passar esta "decisão" para as áreas pré-motora ou 
motora suplementar, o que é coerente com o fato de que ela é ativada antes das 
áreas pré-motora ou motora suplementar
▪
Em uma lesão, a capacidade de fazer o gesto não está comprometida porque a 
área motora primária está intacta. Entretanto, as áreas responsáveis pelo 
planejamento motor estão comprometidas. Em outras palavras, a área motora 
primária está pronta para fazer o gesto, mas não sabe como fazê-lo
▪
As duas áreas motoras secundárias nunca são ativadas conjuntamente▪
A área motora suplementar é ativada quando o gesto decorre de "decisão" do 
próprio córtex pré-frontal, como no gesto de apanhar o objeto, que pode ou não 
ser feito 
▪
Quando o gesto decorre de uma influência externa, como, por exemplo, o 
comando de alguém para que o gesto seja feito, a ativação será do córtex pré-
frontal
▪
Planejamento motor - quando se faz um gesto, por exemplo, estender o braço para 
apanhar um objeto, há ativação de uma das áreas de associação secundárias (pré-
motora ou motora suplementar), indicando aumento de atividade metabólica dos 
neurônios nessas áreas. Após um ou dois segundos, a atividade cessa e passa a ser 
ativada a área motora primária, principal origem do trato corticoespinhal. 
Simultaneamente, ocorre o movimento.
○
Neurônio espelho é um tipo de neurônio que é ativado, não só quando um indivíduo 
faz um ato motor específico como estender a mão para pegar um objeto, mas 
também quando ele vê outro indivíduo fazendo a mesma coisa. Distribuição 
somatotópica semelhante à observada na área motora primária. Os neurônios-
espelhos têm ação moduladora da excitabilidade dos neurônios responsáveis pelo 
ato motor observado, facilitando sua execução. Eles estão na base da aprendizagem 
motora por imitação. Assim, um determinado movimento de ginástica é aprendido 
muito mais rapidamente quando se observa alguém fazendo do que com uma 
descrição ou figura de livro. Os neurônios-espelhos têm papel importante na 
aprendizagem motora de crianças pequenas que imitam os responsáveis
○
Área 6 -Córtex pré-motor e Córtex motor suplementar (M2) > planejamento dos 
movimentos dos membros e oculares. Lesões causam: apraxia (dificuldade de realizar o 
movimento), agrafia sem alexia, ataxia, espasticidade, posturas disotônicas
•
Área 7 - Córtex somatosensorial de associação (S2)•
Área 8 - Campos oculares frontais - Movimentos sacádicos oculares. Responsável pelo 
desvio voluntário do olhar para o lado oposto. Lesão causa: desvio dos olhos para o lado 
da lesão (estrabismo). Se o desvio for contrário à hemiplegia, a lesão é do lobo frontal 
(área 8) por AVC da A. cerebral média. Se for para o lado da hemiplegia, lesão da ponte 
por AVC pontino
•
Área 17 - Córtex visual primário(V1)•
Área 18 - Córtex visual secundário(V2)•
Área 19 - Córtex associativo da visão (V3,V4,V5)•
Área 36 - Córtex Parahippocampal (Localizado no giro Parahipocampal)•
Área 39 - Giro angular > considerado parte da área de Wernicke•
Área 40 - Giro Supramarginal > Parte da área de Wernicke•
Áreas 41 e 42 -Córtex primário e de associação auditivo (A1 e A2)•
Área 44 - Parte Opercular - parte da área de Broca > pronunciamento espontâneo de 
nomes, programação motora da fala, atividade motora relacionada à fala. Lesão causa 
afasia (distúrbio de linguagem), disfasia, mantendo a compreensão do que se fala
•
Área 45 – Parte Triangular – parte da Área de Broca > palavra, planificaçãodo 
movimento, fala através de sentenças
•
O córtex pode ser dividido em áreas citoarquiteturais, sendo a divisão mais comum a de 
Brodmann, que foi dividida ainda conforme a função dessas áreas. Temos 52 áreas com 
citoarquitetura e função comuns nomeadas por números. Áreas mais importantes:
Vamos tomar um vinhozinho?
VAMO DE VINHO○
Decisão: área pré-frontal > MUITO COMPLEXA > MUITAS VARIÁVEIS > ele gosta 
mais de vinho ou cerveja? Vinho é mais caro que cerveja. Mas o dono da festa que vai 
pagar. Ah já está bêbado de vinho mesmo, não é bom misturar
•
Trato corticoespinhal > músculos distais dos membros ○
Trato retículo-espinhal > músculos proximais ○
Informações do cerebrocerebelo > via dento-talâmica-cortical > e informações dos 
núcleos da base > alça motora > decisão é passada para a área motora suplementar > 
plano motor elaborado com a sequência dos músculos envolvidos, necessários ao 
movimento, o grau de contração de cada um > EXECUÇÃO 
•
Via córtico-retículo-espinhal > músculos do braço e antebraço se deslocam em 
direção à garrafa de vinho > trato corticoespinhal > garrafa agarrada pelos dedos 
•
Um indivíduo sentado em uma mesa de jantar está indeciso entre tomar vinho ou 
cerveja. 
Classificação filogenética do córtex
Arquicórtex > localizado no hipocampo•
Paleocórtex > úncus e parte do giro para-hipocampal > sulco rinal separa o 
paleocórtex, situado mediaimente, do neocórtex, situado lateralmente
•
Todo o resto do córtex classifica- se como neocórtex•
Do ponto de vista filogenético, pode-se dividir o córtex cerebral em: 
Arqui e paleocórtex ocupam as áreas corticais antigas do cérebro, enquanto o neocórtex 
ocupa as áreas filogeneticamente mais recentes.
Classificação funcional do Córtex
Lesões > paralisias ou alterações na sensibilidade○
Áreas sensitivas▪
Está na parte posterior do Giro Pré-Central, no Lobo Frontal. □
Corresponde à área 4 de Brodmann□
É considerada primária pois tem o menor limiar para desencadear 
movimentos quando é estimulada eletricamente (um estímulo pequeno 
já causa alguma contração muscular)
□
Epilepsias nessa área 4 causam estimulação constante, causando 
contração involuntária de grupos musculares
□
Há uma somatotopia de cada área do corpo nessa giro, semelhante à 
somatotopia da sensibilidade somestésica (“Homúnculo Motor”) 
□
O tamanho da mão, por exemplo, é proporcional à delicadeza de 
movimentos (movimentos finos) e à frequência de uso
□
Aferências: recebe fibras do Tálamo (este recebe fibras dos Núcleos da 
Base e do Cerebelo e repassa para a M1), da área somestésica e das áreas 
motoras secundárias (Pré-Motora e Suplementar)
□
Eferências: Trato Corticoespinhal e Corticonuclear (musculatura distal 
dos membros)
□
Áreas motoras▪
Podem ser divididas em: ○
Nas áreas sensitivas e motoras do neocórtex existe isocórtex heterotípico do 
tipo granular ou agranular
○
Áreas de projeção > recebem ou dão origem a fibras relacionadas diretamente com a 
sensibilidade e com a motricidade > ÁREAS PRIMÁRIAS
•
Nas áreas de associação no neocórtex, existe isocórtex homotípico, pois, não 
sendo elas nem sensitivas nem motoras, não há grande predomínio de células 
granulares ou piramidais, o que permite fácil individualização das seis camadas 
corticais
○
Áreas de associação > demais áreas > relacionadas ao processamento mais complexo 
de informações > ÁREAS SECUNDÁRIAS OU TERCIÁRIAS > ocupam um espaço 
muito maior que as áreas de projeção (aumento durante a filogênese)
•
Do ponto de vista funcional , as áreas corticais podem ser classificadas em dois grandes 
grupos:
 Página 7 de Telencéfalo 
Nas áreas de associação no neocórtex, existe isocórtex homotípico, pois, não 
sendo elas nem sensitivas nem motoras, não há grande predomínio de células 
granulares ou piramidais, o que permite fácil individualização das seis camadas 
corticais
○
Lesão: Paresia de grupos musculares extensos (diminuição da 
força), ou seja, o paciente não consegue elevar o braço ou perna 
(atinge a base dos membros, porção proximal)

Aferências: recebe fibras do Cerebelo através do Tálamo e das 
áreas de associação corticais

Eferências: Via Córtico-Retículo-Espinhal se origina dessa área e 
controla os músculos proximais dos membros, auxiliando na 
postura e criando uma base para que os movimentos finos possam 
ocorrer (por isso auxilia a M1). Também manda eferências diretas 
para a M1

Área Pré-Motora: Lobo Frontal, corresponde à área 6 de Brodmann. 
Precisa de estímulos elétricos maiores para gerar algum movimento e 
envolve áreas mais extensas, como movimentação de todo o tronco. A 
função principal é o planejamento motor
□
Área Motora Suplementar: está na face medial do Giro Frontal Superior 
(giro frontal medial) e corresponde a área 6 de Brodmann. Tem 
conexões com o Corpo Estriado (via Tálamo), com a M1 e com a área 
Pré-Frontal. A função principal também é o planejamento motor, 
sequências complexas de movimentos
□
As áreas de associação motoras, localizadas rostralmente à área motora 
primária, estão envolvidas com a programação de movimentos que são 
transmitidos para a área primária para execução
▪
Áreas secundárias são unimodais > relacionadas indiretamente com 
determinada modalidade sensorial ou com a motricidade > aferências de uma 
área de associação unimodal se fazem predominantemente com a área primária 
de mesma função
○
muito maior que as áreas de projeção (aumento durante a filogênese)
Está na área não-motora do lobo Frontal > conexões com as outras áreas 
corticais, núcleos talâmicos (dorsomedial), amigdala, hipocampo, núcleos da 
base, cerebelo e TE > coordenar as funções neurais (comportamento 
intelingente humano)
▪
Lesões que destruam a área Pré-Frontal preservam as funções cognitivas, 
mas causa perda da personalidade e perda da memória operacional (“curto 
prazo”)
▪
Lobotomia Pré-Frontal: interrupção da conexão da área Pré-Frontal com o 
núcleo Dorsomedial do Tálamo, que causa um estado de “tamponamento 
psíquico”, ou seja, o indivíduo fica inerte, não reage nem à tristeza nem à 
alegria. Foi usada antigamente para tratar pacientes psiquiátricos 
(depressão, ansiedade e esquizofrenia). O paciente ficava sem essas doenças, 
mas também ficava inerte na vida, sem reação a nada. Eles também perdem 
a capacidade de decidir o comportamento mais adequado para a situação, 
urinando e masturbando-se em público
▪
Área pré-frontal○
Também está relacionado com a avaliação das consequências das ações e 
com o planejamento inteligente de ações para contornar um problema 
futuro. Essa área dorsolateral também é responsável pela nossa memória 
operacional (“memória de curto prazo”)
▪
Área Pré-Frontal Dorsolateral: Está na parte anterior e dorsolateral do lobo 
Frontal > conexões com o Corpo Estriado (Putâmen) pelo circuito cortico-
estriado-talâmico-cortical > importante para as funções executivas do 
planejamento das estratégias comportamentais mais adequadas à situação
○
Esse circuito tem como função o processamento das emoções, supressão 
dos comportamentos socialmente indesejáveis e manutenção da atenção. 
▪
Lesões aqui causam as mesmas coisas que a lobotomia pré-frontal, bem 
como déficit graves de atenção
▪
Área Pré-Frontal Orbitofrontal: está ao lado os giros orbitários, na parte inferior 
do lobo Frontal. Tem conexões com o Núcleo Caudado, que manda eferências 
para o G. Pálido e depois para o Núcleo Dorsomedial do Tálamo que devolve para 
a área pré-frontal orbitofrontal (circuito cortico-caudado-talâmico-cortical).
○
Entre as áreas secundárias auditiva, visual e somestésica, integrando 
as informações vindas dessas áreas
□
Está no lobo Parietal Inferior > Giro Supramarginal (área 40) e Giro Angular 
(área 39)
▪
Reúne todas as informações possíveis sobre o objeto e cria uma imagem 
dele. Também participa do planejamento motor, atenção seletiva, percepção 
espacial, percepção do eu no espaço e do próprio corpo
▪
Lesões: se bilateral, a pessoa perde a capacidade de se sentir no espaço,não 
consegue alcançar objetos ao lado (desorientação espacial generalizada). As 
consequências mais comuns de lesão dessa área é a Síndrome da 
Negligência, que acomete lesão do Lobo Perietal Inferior Direito > perda de 
reconhecimento da parte esquerda do próprio corpo e de todo o resto 
(espaço, objetos, outras pessoas) > paciente só veste sua metade direita, só 
lava e faz a barba na metade direita, só desenha a metade direita, só escreve 
▪
Área parietal superior○
As áreas terciárias são supramodais > não se ocupam diretamente com as 
modalidades motora ou sensitiva das funções cerebrais > envolvidas com atividades 
psíquicas superiores > mantêm conexões com várias áreas unimodais ou com outras 
áreas supramodais, ligam informações sensoriais ao planejamento motor e são o 
substrato anatômico das funções corticais superiores, como: pensamento, memória, 
processos simbólicos, tomada de decisões, percepção e ação direcionadas a um 
objetivo, o planejamento de ações futuras > ÁREA PRÉ-FRONTAL > corresponde às 
partes não motoras do lobo frontal
•
Áreas corticais e suas Funções 
Estão nos lobos Parietal, Temporal e Occipital. As mais importantes são as áreas visuais, 
pois estão em todos esses lobos, principalmente no occipital. Possuem áreas de projeção 
(primárias) e de associação (secundárias), relacionadas com a sensação do estímulo e 
com a identificação dele. Temos as áreas sensitivas relacionadas com a sensibilidade 
somática (geral, do corpo) e sensibilidade especial (gustação, audição, olfato e visão).
Estímulo elétrico direto: sensações difusas de formigamento ou dormência. 
Existe uma somatotopia (“Homúnculo Sensitivo”)
○
Lesões: AVC’s da A. Cerebral Média ou A. Cerebral Anterior causam perda da 
sensibilidade discriminativa do lado contralateral à lesão. Incapaz de distinguir 
a intensidade do estímulo, a localização no corpo e a estereognosia. A capacidade 
de sentir a temperatura, dor e tato protopático não é perdida pois já fica 
consciente em nível Talâmico
○
Área Somestésica Primária (S1): está no Giro Pós-Central do Lobo Parietal, 
corresponde as áreas 1, 2 e 3 de Brodmann. Recebe radiações talâmicas dos núcleos 
Ventral Posterolateral e Ventral Posteromedial com informações de temperatura, 
pressão, tato, dor e propriocepção consciente contralaterais
•
Lesão: Agnosia tátil, ou seja, incapacidade de reconhecer objetos pelo tato, 
apesar de senti-lo. Não consegue associar o estímulo tátil com o objeto da 
memória
○
Área Somestésica Secundária (S2): Está posterior à S1, no lóbulo Parietal Superior, e 
corresponde as áreas 5 e parte da 7 de Brodmann
•
Área sensitiva somática
Estímulo elétrico direto: alucinações visuais com círculos brilhantes, sem 
definição. Tem uma retinotopia > áreas superiores da retina correspondem as 
áreas inferiores do lábio do sulco calcarino (sempre o contrário)
○
Lesão: lesão bilateral no lábio do sulco calcarino causa cegueira completa nos 
dois olhos. Dependendo do local da lesão no sulco temos áreas contrárias 
perdidas da retina
○
Área Visual Primária (V1): Está nos lábios do Sulco Calcarino, no Lobo Occipital, e 
corresponde à área 17 de Brodmann (córtex estriado). Recebe o trato Genículo-
Calcarino com fibras vindo do Corpo Geniculado Lateral, relacionadas com a visão
•
Via Dorsal: Percepção de movimento, de velocidade e representação espacial 
dos objetos. Determina se o objeto em questão está parado ou não
▪
Via Ventral: Percepção de cores, reconhecimento de objetos e de faces.
Determina o que o objeto é, compara com o da memória
▪
Essas áreas são conectadas por duas vias corticais que saem de V1 e unem todas 
essas outras áreas: via dorsal (vai para a parte porterior do Lobo Parietal) e via 
ventral (une as áreas do lobo Temporal)
○
Áreas Visuais Secundárias (V2, V3, V4 e V5): são extensas, fazendo parte do lobo 
occipital, quase todo o lobo temporal e parte do parietal. Correspondem às áreas 18, 
19, 20, 21 e 37 de Brodmann (giros temporais medial e inferior + giro occipito 
temporal medial)
•
Área de Sensibilidade especial - VISÃO
 Página 8 de Telencéfalo 
consequências mais comuns de lesão dessa área é a Síndrome da 
Negligência, que acomete lesão do Lobo Perietal Inferior Direito > perda de 
reconhecimento da parte esquerda do próprio corpo e de todo o resto 
(espaço, objetos, outras pessoas) > paciente só veste sua metade direita, só 
lava e faz a barba na metade direita, só desenha a metade direita, só escreve 
na metade direita do papel, só come a metade direita do prato etc
Está envolvido com a empatia, conhecimento da própria fisionomia como 
diferente da dos outros, sensação de nojo na presença de fezes, vômitos, 
carniça etc, percepções de emoções (Sistema Límbico)
▪
Em psicopatas, essa parte anterior do córtex da Ínsula pode estar 
danificada, não permitindo que o indivíduo sinta empatia com o sofrimento 
alheio e nem sinta emoções
▪
Córtex insular anterior○
Estão no córtex do Hipocampo (giro Denteado), giro Para-Hipocampal, Giro 
do Cíngulo, Córtex Insular Anterior e área Pré-Frontal Orbitofrontal
▪
Essas áreas fazem parte do Sistema Límbico, associadas à memória e 
emoções
▪
O Circuito de Papez corresponde a área límbicas relacionadas com as 
emoções
▪
Áreas límbicas○
Agnosias são, pois, quadros clínicos nos quais há perda da capacidade de reconhecer 
objetos por lesões das áreas corticais secundárias, apesar das vias sensoriais e as 
áreas corticais primárias estarem normais.
•
A área primária é responsável pela sensação, e a secundária, pela interpretação desta 
sensação. Se a área de associação somestésica for lesada, ocorrerá uma agnosia tátil, ou 
seja, ele não conseguirá reconhecer a bola pelo tato, embora possa fazê-lo pela visão. 
Distinguem-se agnosias visuais auditivas e somestésicas, estas últimas geralmente táteis.
Áreas relacionadas com a linguagem
Área anterior > ÁREA DE BROCA (parte opercular e triangular do giro frontal 
inferior) > área 44 e 45 de Broadmann > na maioria dos indivíduos está presente 
apenas no lado esquerdo > expressão de linguagem > programa a atividade motora 
relacionada com a fala e organiza os músculos que serão contraídos para produzir 
som
•
Área posterior > ÁREA DE WERNICKE > entre os lobos temporal e parietal > área 22 
de Broadmann > percepção de linguagem > organiza o que vai ser falado, o 
significado e contexto 
•
Temos a área anterior da linguagem e a área posterior da linguagem.
Toda essa via da linguagem é irrigada pela A. Cerebral Média○
Estímulo visual da leitura > áreas visuais > Giro Angular > transforma grafema em 
fonema (área de associação) > área de Wernicke (compreensão) > área de Broca 
(planejamento da fala) > córtex Pré-Central > envia fibras motoras > falamos
•
Afasia Motora: lesão na área de Broca (geralmente AVC isquêmico da A. 
Cerebral Média). Incapacidade de se expressar dizendo alguma coisa, a pessoa 
entende o que o outro fala ou escreve mas não consegue falar. Geralmente 
consegue falar poucas palavras demoradamente, com muito esforço.
○
Afasia Sensitiva: lesão na área de Wernicke. Incapacidade de perceber o que o 
outro fala ou escreve, não conseguindo produzir uma fala condizente com o que 
foi ouvido. Assim, o indivíduo pode falar coisas sem nexo, porque não entendeu 
o que o outro disse
○
Lesões: Afasias, ou seja, são distúrbios da linguagem causados por lesões nos córtex 
dessas áreas envolvidas com a linguagem (lado esquerdo) e não com as vias que 
permitem a fonação
•
A junção dessas duas áreas nos dá a capacidade de perceber, entender e responder (a 
leitura e escrita também depende dessas áreas) > ligadas pelo Fascículo Longitudinal 
Superior (fascículo arqueado) que passa informações da área de Wernicke para a de 
Broca.
Via Dorsal: Percepção de movimento, de velocidade e representação espacial 
dos objetos. Determina se o objeto em questão está parado ou não
▪
Via Ventral: Percepção de cores, reconhecimento de objetos e de faces.
Determina o que o objeto é, compara com o damemória
▪
Lesões: Agnosia visual, ou seja, incapacidade de reconhecer objetos ou 
aspectos deles, apesar de conseguir enxergá-los normalmente. Muito 
comum em lesões do lobo Temporal, que envolve a via ventral (“o homem 
que confundiu sua mulher com um chapéu” – Oliver Sacks). As lesões da via 
dorsal fazem com que o indivíduo não consiga ver os objetos em 
movimento, pensam que as águas de um rio, por ex., estão sempre paradas
▪
ventral (une as áreas do lobo Temporal)
Estímulo elétrico direto: causam alucinações auditivas difusas, como zumbidos. 
Há uma representação tonotópica com base na frequência dos sons
○
Lesões: se bilateral, causam surdez completa (surdez central). Lesões unilaterais 
(em apenas um giro) causam déficts auditivos pequenos pois a via auditiva não 
se cruza totalmente, se mistura para não perder totalmente a audição
○
Área Auditiva Primária (A1): está no Giro Temporal Transverso Anterior (giro de 
Heschl), correspondente às áreas 41 e 42 de Brodmann. Recebe a radiação auditiva 
que veio do Corpo Geniculado Medial, envolvida com a via auditiva
•
Área Auditiva Secundária (A2): está no Giro Temporal Superior, ao lado da área 
auditiva primária e corresponde a área 22 de Brodmann. Está associada a 
informações auditivas especiais
•
Áreas de sensibilidade especial - AUDIÇÃO
Área Vestibular: está no lobo Parietal, próxima da área somestésica da face. Recebe 
fibras de sensibilidade proprioceptiva inconsciente vindas do vestíbulo que 
informam sobre a posição e movimentação da cabeça
•
Áreas de sensibilidade especial - PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE
Área Olfatória: está na parte anterior do Úncus e do Giro Para-Hipocampal (área 
entorrinal – Rinencéfalo). É verdade o boato de que se você sente cheiros muito 
estranhos e desagradáveis quando ninguém mais sente pode ter algum problema 
central: epilepsias locais no úncus pode causar essas alucinações olfatórias (crises 
uncinadas)
•
Áreas de sensibilidade especial - OLFATO
Área Gustativa Primária (G1): está na parte posterior da Ínsula. É ativada apenas 
pela visão ou pensamento de alimento, então recebe fibras visuais e do córtex pré-
frontal também. Também tem conexões com o olfato e sensibilidade somestésica da 
boca
•
Área Gustativa Secundária (G2): está na região orbitofrontal da área Pré-Frontal•
Áreas de sensibilidade especial - GUSTAÇÃO
Assimetrias das funções corticais
Como a área da linguagem (Broca) está presente em 85% da população no lado 
esquerdo pois a maior parte é destra, teremos muitas dúvidas em qual lado está 
a área de Broca em canhotos, então precisamos ter mais atenção nesses casos 
(neurocirurgia). Podemos usar contrastes ou ressonância magnética funcional 
para saber em qual hemisfério está a área de Broca da pessoa (a área fica mais 
ativa quando o paciente fala, aumenta o fluxo sanguíneo)
○
Há uma relação entre a dominância cerebral (qual hemisfério é mais dominante no 
indivíduo) e o uso da mão (destro ou canhoto). Dentre os destros, mais de 90% tem o 
hemisfério esquerdo dominante
•
A maioria das funções utiliza os dois hemisférios de alguma forma. Mesmo na 
linguagem, enquanto na maioria dos indivíduos o esquerdo está relacionado mais ao 
significado das palavras, o direito está relacionado à prosódia, ou seja, entonação, 
gestos, expressões faciais associados à fala
•
Pacientes cuja comissura foi seccionada cirurgicamente para melhorar certos 
quadros de epilepsia > não têm nenhum distúrbio sensitivo ou motor evidente. 
Entretanto, são incapazes de descrever um objeto colocado em sua mão 
esquerda, embora possam fazê-lo quando o objeto é colocado na mão direita. 
Nesse caso, as impressões sensoriais do objeto chegam ao hemisfério esquerdo, 
onde estão as áreas da linguagem, o que permite a descrição do objeto. Já no 
caso em que o objeto é colocado na mão esquerda, os impulsos sensoriais 
chegam ao hemisfério direito, onde não existem áreas da linguagem. Como estão 
lesadas as fibras do corpo caloso, que, no indivíduo normal, transmitem as 
informações aos centros da linguagem do hemisfério esquerdo, o indivíduo, 
apesar de reconhecer o objeto, é incapaz de descrevê-lo
○
A assimetria funcional entre os dois hemisférios toma mais importante o papel do 
corpo caloso de transmitir informações entre eles
•
Os hemisférios não são simétricos, as funções atribuídas a um giro ou lobo podem ser 
diferentes entre o hemisfério direito e o esquerdo. O principal exemplo é a área da 
linguagem, que está presente apenas no lado esquerdo na maior parte da população. 
Assim, temos o hemisfério esquerdo com funções mais relacionadas com a linguagem e 
raciocínio matemático, enquanto o direito é dominante nas habilidades artísticas, na 
percepção espacial e no reconhecimento da fisionomia das pessoas. Ocorre uma 
especialização de cada hemisfério, mas não tem exclusividade funcional. Tal assimetria 
ocorre apenas nas áreas de associação, pois as áreas de projeção são idênticas (a área 
motora primária é idêntica nos dois hemisférios).
 Página 9 de Telencéfalo

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