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Ação de Divórcio Consensual EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CIVEL DA COMARCA DE ................. xxxxxxxxxxxxxxx, brasileira, casada, domestica, portadora do RG n° xxxxxxxxxxx e inscrita sobe o CPF n° xxxxxxxxxxxx, filiação de Sr. xxxxxxxxxxxxxx e xxxxxxxxxxxxxxxxxx, residente e domiciliada a rua xxxxxxxxx, n° 500, Nova Esperança, na cidade de xxxxxxxxxxxx-MG e xxxxxxxxxxxxxxxx, brasileiro, casado, motorista, portador do RG n° xxxxxxxxxxx e inscrito sobe o CPF n° xxxxxxx, filiação de xxxxxxxxxx e Sra.,xxxxxx, residente e domiciliado na Rua da Bahia n°475, centro, xxxxxxxxxxxx-MG, representados por seu advogado infra-assinado ( DOC 01), vem perante Vossa Excelência, com os costumes de sempre, apresentar: Ação de Divórcio Consensual, pelos fatos e fundamentos a seguir: I-DOS FATOS Os cônjuges casaram-se na data de 18 de janeiro de 1991, permanecendo juntos desde então, sob o Regime de Separação de Bens (DOC 02). Ocorre que é impossível a permanência entre os cônjuges. Dessa forma, pretende os cônjuges o divórcio, visto que não lhe é mais satisfatório permanecer casados entres si. Do casamento entre os cônjuges nasceram os filhos xxxxxxxx, no dia 28 de abril de 1995, yyyyyyy, no dia 06 de abril de 2002 e zzzzzzzzz, no dia 08 de março de 2004 (DOC 03). Posto isso, os cônjuges vem pleitear a tutela jurisdicional para ver seus direitos resguardados no que concerne ao pedido de Divórcio Consensual. II - DA GUARDA E DA CONVIVÊNCIA PATERNA Pretende a requerente ficar com a guarda do filho, sendo que o requerido poderá visitá-lo em horário livre, desde que não atrapalhe o cotidiano do menor. III - DOS ALIMENTOS Ambos os cônjuges acordaram que: O pai vai pagar a importância de 45% sobre o salário mínino vigente, mensais a titulo de pensão alimentícia. Ainda, arcará com 50% de despesas em ocorrência de saúde, educação e vestuário. Necessário que tal montante seja depositado ate 5° dia útil de cada mês, mediante conta corrente a ser aberta em nome do representante do menor para tal finalidade. IV - DOS BENS Durante o casamento, foi adquirido na constância do casamento. IV.1. Dos bens imóveis Parte correspondente a 75% em uma gleba de terra, com a área de 45,32,88 hectares, ou seja: 33,99,66 hectares de cultura de 2°, cerrado e campo, com uma pequena casa de morada, situadas na Fazenda Matinha, município de Vargem Bonita, comarca de São Roque de Minas- MG; cuja área de 33,99,66 hectares se encontra dentro das seguintes divisa e confrontações: Tem princípio no Córrego da Taquara; daí pelo córrego abaixo em divisas com Baltazar dos Reis Costa, vai ate encontrar as divisas de Gaspar dos Reis Costa; daí por cerca de arame no barranco da estrada municipal, numa extensão de aproximadamente 100,00 metros, até o marco de pedra; volve-se a esquerda, atravessa a estrada por grota e cerca de arame, na mesma confrontação, vai ate encontrar o Córrego da Cachoeira; por este córrego acima vai até encontrar as divisas de Juarez Teildo de Faria; volve-se a direita por cerca de arame acima até encontrar as divisas de sucessores de Domingos Machado da Costa; volve-se á direita por cerca de arame obedecendo suas sinuosidades na mesma confrontação, vai ate encontrar a cabeceira do mato em divisas com Roberto Alves Costa; volve-se novamente à direita por cerca de arame na mesma confrontação, vai até encontrar as divisas de Edgar Alves da Costa; continua por cerca de arame acima na mesma confrontação vai até encontrar a cabeceira de outro mato em divisas com José Ciro de Faria Machado e seus filhos; deste ponto por cerca de arame margeando o mato vai até encontrar as divisas de sucessores de Elpídio da Cunha: volve-se á direita por cerca de arame abaixo mesma confrontação vai até encontrar o Córrego da Taquara, no ponto inicial destas fls. 099, do livro N°2-T, do C.R.I. da comarca de São Roque de Minas- MG. Esclarecendo que Noé Soares de Paula adquire 40% do imóvel e Wilton Soares de Paula adquire 60% do imóvel. V- DA PARTILHA Explicar de acordo com o dito pelas partes. Ambos os cônjuges acordaram que: O bem imóvel: IV.1 Parte correspondente a 75% em uma gleba de terra, com a área de 45,32,88 hectares, ou seja: 33,99,66 hectares de cultura de 2°, cerrado e campo, com uma pequena casa de morada, situadas na Fazenda Matinha, município de Vargem Bonita, comarca de São Roque de Minhas- MG; cuja área de 33,99,66 hectares se encontra dentro das seguintes divisa e confrontações: Tem princípio no Córrego da Taquara; daí pelo córrego abaixo em divisas com Baltazar dos Reis Costa, vai ate encontrar as divisas de Gaspar dos Reis Costa; daí por cerca de arame no barranco da estrada municipal, numa extensão de aproximadamente 100,00 metros, até o marco de pedra; volve-se a esquerda, atravessa a estrada por grota e cerca de arame, na mesma confrontação, vai ate encontrar o Córrego da Cachoeira; por este córrego acima vai até encontrar as divisas de Juarez Teildo de Faria; volve-se a direita por cerca de arame acima até encontrar as divisas de sucessores de Domingos Machado da Costa; volve-se á direita por cerca de arame obedecendo suas sinuosidades na mesma confrontação, vai ate encontrar a cabeceira do mato em divisas com Roberto Alves Costa; volve-se novamente à direita por cerca de arame na mesma confrontação, vai até encontrar as divisas de Edgar Alves da Costa; continua por cerca de arame acima na mesma confrontação vai até encontrar a cabeceira de outro mato em divisas com José Ciro de Faria Machado e seus filhos; deste ponto por cerca de arame margeando o mato vai até encontrar as divisas de sucessores de Elpídio da Cunha: volve-se á direita por cerca de arame abaixo mesma confrontação vai até encontrar o Córrego da Taquara, no ponto inicial destas fls. 099, do livro N°2-T, do C.R.I. da comarca de São Roque de Minas- MG. VI - DOS NOMES Seja alterado o nome do ex-cônjuges para o de solteiro. A cônjuge passará a utilizar novamente o seu nome de solteira, qual seja, xxxxxxxxxx. VI - DOS FUNDAMENTOS LEGAIS E JURÍDICOS Em face do exposto, nos precisos termos do artigo 226, § 6º da Constituição Federal, diz: O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. Ainda, aduz o Art. 1.574. Dar-se-á a separação judicial por mútuo consentimento dos cônjuges se forem casados por mais de um ano e o manifestarem perante o juiz, sendo por ele devidamente homologada a convenção. Ensina João Roberto Parizatto: “O casamento apesar de todos os critérios legais exigidos pelo Código Civil deve reunir pessoas que se amam e quererem constituir família, quando esses deverão ter tolerância recíproca, respeito, confiança, aliado a tantos outros fatores para que a união tenha condições de sobreviver. Deflagrado o desamor, a falta de confiança e respeito, não se justifica a continuidade da relação, podendo a separação ser decretada como ato benéfico aos próprios cônjuges”. (PARIZATTO, João Roberto. Separação e Divórcio: alimentos. 4. ed. Leme: Edipa, 2004. p. 26) VII - DOS PEDIDOS Pelo exposto requer: I- Seja julgado procedente o pedido de divórcio consensual, com base no art. 226, §6°, da CR/88, pondo fim à sociedade conjugal existente entre os cônjuges, por não haver possibilidade de reconciliação entre os mesmos. II- Seja a guarda e a regulamentação de visitas deferidas como acima exposto. III- A intimação do ilustre representante do Ministério Público, para que se manifeste e acompanhe o feito até o seu final, sob pena de nulidade, ex-vi dos arts. 82, incisos, I e II, 84 e 246 todos do Código de Processo Civil. IV- Sejam fixados os alimentos provisórios no importe de 45% do salário minino vigente mensais a titulo de pensão alimentícia e conseqüentemente seja aberta uma conta judicial no nome da mulher. V- Seja expedido mandado de averbação para o cartório de registro civil. VI- Sejam alterados os nomes dos ex-cônjuges para de solteiro. VII- A concessão dos benefícios da assistênciajudiciária gratuita, tendo em vista que requerente não possui recursos de arcar com as despesas o processo sem prejuízo próprio e de sua família nos termos da Lei 1060/50 (DOC 07) VIII - DAS PROVAS Requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, documental e depoimento das partes. X - DO VALOR DA CAUSA Dá à causa o valor de xxxxx. Termo que aguarda e espera deferimento. Piumhi, 15 de março de 2011. Davidson A. Miranda OAB/MG 97.681
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