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ERGONOMIA E RISCOS
RESUMO
Os fatores de riscos estão presentes em indústrias, escritórios, clínicas, empresas comerciais, ambientes internos e externos, enfim, em todos os ambientes profissionais, e analisar esses fatores e aplicar a ergonomia auxiliam no planejamento de estratégias que contribuam para a melhoria das condições de trabalho e redução dos distúrbios ergonômicos. Este estudo propõe mensurar os fatores de risco ergonômicos dos trabalhadores em várias áreas profissionais. Os métodos e materiais utilizados no artigo são bibliográficos e qualitativos, incluindo imagens com suas respectivas fontes sobre os fatores de riscos. Nas considerações finais propõem uma reflexão sobre os fatores de risco ergonômico encontrados nos ambientes de trabalho e como podemos eliminar os riscos.
Palavras-chave: Ergonomia. Fatores de risco. Condições de trabalho.
INTRODUÇÃO
O mercado de trabalho está a cada dia mais competitivo e muito se empenham em obter melhores resultados. Não obstante, o corpo possui limites e é preciso entender essa situação e respeitá-la, para que ele não sofra danos. Neste contexto, é importante que a empresa busque oferecer condições adequadas para atividade laboral, o que inclui agir contra o risco ergonômico. 
Os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho são responsáveis pela maior parte das doenças ocupacionais. Muitas vezes, o colaborador permanece horas sentadas realizando as mesmas atividades. Essa monotonia, somada ao sedentarismo e à alimentação desregradas tão comuns hoje em dia, comprometem o bem-estar físico e mental do funcionário.
Quando a saúde do colaborador começa a falhar, ele se sente desmotivado e precisa se afastar do ambiente corporativo para buscar tratamento. Assim, oferecer um ambiente de trabalho adequado, com menos riscos ergonômicos, é essencial para garantir a produtividade da empresa.
REFERENCIAL TEÓRICO
Grande parte das doenças ocupacionais se desenvolve devido aos riscos ergonômicos presentes no ambiente de trabalho. O colaborador passa muitas horas dentro da empresa e, na maioria das vezes, permanece o dia inteiro no mesmo ambiente e na mesma posição. Esse padrão, somado à repetição das atividades, pode se tornar um risco para o colaborador, comprometendo sua saúde física e psicológica, podendo levá-lo, inclusive, ao adoecimento.
Os prejuízos decorrentes de uma doença ocupacional, ou seja, quando a pessoa adoece devido às suas atividades laborais, são grandes. Isso implica para a empresa gastos com médicos e afastamentos, além de maiores índices de absenteísmo e desmotivação da equipe.
Afinal, trabalhadores com a saúde fragilizada ficam desmotivados, produzem menos e faltam com maior frequência. Portanto, é responsabilidade do empregador cuidar de seus colaboradores e oferecer condições adequadas e favoráveis para a atividade laboral.
O QUE SÃO RISCOS ERGONÔMICOS?
A Organização Mundial do Trabalho define ergonomia como:
“Aplicação das ciências biológicas conjuntamente com as ciências da engenharia para lograr o ótimo ajustamento do ser humano ao seu trabalho, e assegurar, simultaneamente, eficiência e bem-estar”.
Os riscos ergonômicos surgem justamente quando as condições de trabalho são inadequadas, prejudicando o bem-estar dos colaboradores. Eles podem ser compreendidos como fatores que interferem às características psicofisiológicas do trabalhador, podendo provocar incômodos, desconfortos e problemas de saúde.
PRINCIPAIS RISCOS ERGONÔMICOS
Os riscos ergonômicos estão muito presentes dentro da empresa e, infelizmente, são mais comuns do que se gostaria. Identificá-los é o primeiro passo para eliminá-los e, por isso, é preciso reconhecer que algumas situações que parecem comuns são, na verdade, riscos nesse sentido.
REPETITIVIDADE: A repetitividade dos movimentos e das atividades laborais pode provocar fadiga e desgaste, tanto físico quanto psicológico, dos colaboradores.
No aspecto físico, ela compromete o sistema musculoesquelético, podendo surgir lesões e inflamações. Como exemplo, podemos citar: tendinites, bursites, lombalgias e dores crônicas na coluna.
A maioria desses problemas faz parte das Lesões por Esforço Repetitivo (LER) ou dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). São questões crônicas ou lesões causadas pela atividade repetitiva no trabalho e que trazem sérias consequências para a qualidade de vida do trabalhador.
A melhor forma de lidar com esse problema é estabelecer pausas frequentes, gerando pequenos intervalos de atuação. Outra prática considerada positiva é a ginástica laboral, pois ela ajuda a fortalecer músculos e articulações usados nessa atividade, evitando seu desgaste intenso.
POSTURA INADEQUADA: Uma postura incorreta pode ocasionar lesões, fadiga e enfraquecimento de certas regiões do corpo como pulso, ombros, coluna e lombar. Assim, há um comprometimento do sistema osteomuscular, que pode desencadear o surgimento de LER/DORT.
Se essa postura incorreta estiver associada à repetitividade do trabalho, pode ser ainda pior para a saúde do colaborador, facilitando ainda mais o surgimento de consequências diversas.
Em ambientes em que é necessário trabalhar sentado, por exemplo, é fundamental que a cadeira dê total sustentação à coluna, além de garantir que as pernas fiquem em um ângulo de 90°. Os cotovelos também devem ficar nessa posição, sendo apoiados corretamente na mesa logo à frente.
ILUMINAÇÃO INADEQUADA: A luminosidade inadequada pode provocar danos aos colaboradores, tanto em níveis excessivos de luz como em níveis insuficientes.
Podem-se citar problemas de visão, dores de cabeça, irritação e estresse, além de favorecer erros que podem levar à ocorrência de acidentes de trabalho.
Um ambiente excessivamente iluminado de maneira natural pode ter níveis de radiação UV muito intensos, causando possíveis problemas na saúde do colaborador. Já a falta de iluminação faz com que o ambiente seja quase insalubre, contribuindo para o que é conhecido como vista cansada.
A NR 17 estabelece parâmetros considerados seguros para que o ambiente de trabalho seja iluminado corretamente e isso deve ser seguido. Uma das questões mais importantes é que a iluminação deve ser planejada de modo a evitar reflexos ou ofuscamentos, garantindo o campo de visão do trabalhador.
RITMO EXCESSIVO DE TRABALHO: Mesmo cumprindo a carga horária previamente estabelecida, o colaborador pode ter um ritmo muito intenso de trabalho. Isso acontece quando ele precisa cumprir prazos muito curtos ou deve assumir uma grande quantidade de tarefas, fazendo com que ele trabalhe de maneira muito mais intensa do que o normal.
Tal situação pode levar o colaborador ao estresse físico e psicológico e, consequentemente, sua disposição e seu sistema imunológico são afetados.
Assim, a pessoa fica com a saúde fragilizada e podem surgir distúrbios e doenças como ansiedade, depressão, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, úlceras e gastrites. Veja 6 motivos que estão fazendo seus colaboradores adoecerem.
Além de tudo, o ímpeto de conseguir dar conta de tudo pode fazer com que os colaboradores abandonem certas práticas, consideradas consumidoras de tempo. O aumento das chances de retrabalho é apenas a mais leve consequência, já que o grande problema consiste nos acidentes de trabalho.
JORNADAS DE TRABALHO PROLONGADA: Outro problema semelhante acontece no caso de jornadas de trabalho prolongadas, especialmente quando não são previamente acordadas. Quando o trabalhador precisa ultrapassar o seu horário de trabalho, fazendo uma jornada de 10 ou 12 horas, por exemplo, ele está passando por um risco ergonômico.
Nesses casos, o esforço mental e/ou físico exagerado pode levar a fadiga, estresse, lesões e surgimentos de vários distúrbios. De maneira crônica, as chances são de que ocorra a síndrome do burnout — como é conhecido, atualmente, o esgotamento profissional.
Isso diminui a produtividade porque compromete a motivação e a própria capacidade de executar tarefas e solucionar problemas que surjam no ambiente de trabalho. No caso dejornada noturna, a empresa ainda pode se ver gastando mais com horas extras, sem observar resultados efetivos nesse sentido.
Estimular o cumprimento de tarefas dentro do horário previamente estabelecido tende a ser a melhor saída, impedindo que os colaboradores trabalhem de maneira excessiva ou que comprometam a qualidade dos resultados.
MONOTONIA DE ATIVIDADES: Uma atividade laboral muito monótona pode levar o colaborador a desenvolver distúrbios psicológicos como ansiedade e até mesmo depressão.
Além de ser uma condição que favorece a desmotivação e o presenteísmo, pode fazer com que o colaborador esteja presente fisicamente, mas ausente mentalmente, afetando diretamente a produtividade do trabalhador.
Um exemplo de condições como essas são as tarefas burocráticas ou que exigem atenção minuciosa a detalhes, mas sem realizar grandes mudanças. Isso faz com que o colaborador se interesse cada vez menos pela atividade, comprometendo sua saúde psicológica.
Caso essa questão esteja associada à repetitividade e ao ritmo intenso de trabalho, as consequências psicológicas podem ser ainda maiores. Para lidar com isso, é relevante buscar uma variabilidade de ações, tanto quanto possível, de modo a diversificar a atuação no trabalho.
CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE: O controle excessivo do rendimento do colaborador também pode gerar um estresse mental e psicológico, comprometendo até mesmo sua produtividade. O colaborador passa a se sentir pressionado constantemente, gerando irritação, desvio de humor, cansaço e insatisfação.
Um exemplo muito comum desse tipo de situação acontece no setor de telemarketing. Os agentes de atendimento precisam entregar níveis elevados de resultados, fazendo com que eles se sintam extremamente pressionados a atuar de maneira cada vez mais eficiente.
Embora criar aquela que é conhecida como “ansiedade ótima” seja positivo para estimular a produtividade dos colaboradores, exagerar nesse tipo de atuação só terá o efeito contrário. Em vez disso, é melhor realizar ações de capacitação, motivação e engajamento, colhendo os resultados da produtividade.
LEVANTAMENTO E MANUSEIO DE CARGAS: Realizar o levantamento ou a movimentação manual de cargas é uma atividade de risco para a saúde física do colaborador, pois quando é exercida de maneira incorreta, pode provocar lesões no seu sistema musculoesquelético.
Assim, podem surgir dores intensas na coluna, na região lombar, nos ombros, nos braços e nos pulsos. O levantamento de cargas de maneira continuamente inadequada também pode provocar a incidência de LER e DORT.
Com o tempo, o colaborador pode ter comprometimentos sérios, que o conduzirão a um afastamento temporário ou, em casos mais graves, um afastamento permanente de suas atividades por incapacidade física.
Esse tipo de ação deve ser combatido e o colaborador jamais deve ser estimulado a realizar o levantamento de um peso que seja maior do que sua capacidade ou que possa, claramente, provocar algum tipo de lesão ou consequência para o organismo.
Também é indispensável que a postura na execução dessa tarefa seja a correta, evitando que determinadas regiões da coluna sejam mais exigidas do que outras, por exemplo.
SOLUÇÃO E PREVENÇÃO
Os riscos ergonômicos podem comprometer seriamente a saúde do colaborador. Assim, surgem prejuízos no seu desempenho, o que prejudica toda a cadeia produtiva da empresa. Dessa forma, evitar e prevenir os riscos ergonômicos não é só uma necessidade, mas também uma exigência da legislação trabalhista brasileira.
O Ministério do Trabalho e Emprego, junto a entidades e associações trabalhistas, criou uma série de normas que devem ser seguidas pelas empresas para proteger a saúde do trabalhador.
Devido ao grande número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais no Brasil, foi criada uma norma regulamentadora específica para a ergonomia: a NR-17.
Ela visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Para que isso aconteça, a legislação exige que seja feita a Análise Ergonômica do Trabalho (AET).
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO - AET
A AET tem como finalidade analisar os riscos ergonômicos do posto de trabalho e propor soluções ergonômicas para reduzir ou extinguir o risco existente, propiciando melhores condições do ambiente de trabalho e uma melhor realização das tarefas laborais.
Dentre as soluções possíveis, podemos destacar a promoção de atividades para melhorar a saúde física e psicológica dos colaboradores, como a ginástica laboral.
Ela é muito importante porque ajuda a empresa a ter uma visão completa de quais são todos os riscos envolvidos na execução das atividades, de modo que eles possam ser mitigados ou eliminados de maneira satisfatória e segura para a saúde dos trabalhadores.
Sem elas, a atuação na ergonomia é apenas parcial, já que o negócio não tem certeza sobre quais são, de fato, os riscos ergonômicos existentes nos locais de trabalho.
MÉTODOS E MATERIAIS
	A pesquisa identifica-se como qualitativa, bibliográfica e exploratória, sendo elaborada com auxílio do estudo de campo de subsídios bibliográficos, sendo consultados sites, artigos e livros sobre o tema para aprofundamento de estudos e elaboração dos textos de referencial teórico e análise de resultados.
Imagem 1: Ações corretas ergonômicas
Fonte: Google Imagens
Imagem 2: Tipos de Riscos
Fonte: Google Imagens
Imagem 3: Riscos Ergonômicos
Fonte: Google Imagens
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando as empresas investem em saúde ocupacional, demonstra aos seus colaboradores que se preocupa com eles. Dessa forma, os profissionais se sentirão mais valorizados e felizes em seu local de trabalho.
Como podemos perceber, entender sobre os riscos ergonômicos é relevante para que possam ser desenvolvidos programas de saúde ocupacional nas empresas. Assim, diversos benefícios poderão ser obtidos pelos colaboradores e as organizações.
Com a AET, é possível identificar e eliminar os riscos ergonômicos, além de proteger a saúde dos colaboradores. Além de ser uma exigência legal, a ergonomia pode ser considerada uma estratégia efetiva para o aumento de produtividade e a redução dos índices de absenteísmo, afastamentos e acidentes de trabalho.
Afinal, quando os riscos são minimizados ou extintos, o colaborador tem condições adequadas e confortáveis para exercer suas atividades laborais. Assim, ele fica mais motivado, mais seguro e mais apto a produzir mais e melhor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Brasília: 2001
Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora N° 17 – Ergonomia. 1978.
_______. Os 7 maiores riscos ergonômicos no ambiente de trabalho. Disponível em: <http://nucleohealthcare.com.br/blog/2017/12/27/os-7-maiores-riscos-ergonomicos-no-ambiente-de-trabalho/>. Acesso em 24 de maio de 2019.

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