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Desempenho de Sistemas de Vedação Vertical

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Desempenho - ABNT NBR 15575
PARTE 4 - Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas
Universidade de Caxias do Sul
CIV4012A - Desempenho das Construções
Ândria Deves Alves, Joseane Rech Tedesco, Leonardo Rosa de Oliveira e Marina Rossi
https://www.google.com/url?q=https://ava.ucs.br/courses/5471/users/493&sa=D&ust=1602617410673000&usg=AFQjCNGJHZd0Ac9BMkTaRtql4SBgJxoYsA
Introdução
➔ Da norma: 
◆ Aplica-se a edificações habitacionais, projetadas, construídas e submetidas a intervenções de 
manutenção; 
◆ Trata-se dos sistemas de vedações verticais internos e externos das edificações;
◆ Aborda sobre a volumetria e a compartimentação dos espaços dessas habitações que integra-se aos 
demais elementos de uma edificação.
➔ Das vedações: 
◆ Atuam como um contraventamento de estruturas reticuladas; 
◆ Interagem com demais componentes (coberturas, esquadrias, pisos…);
◆ Realizam a estanqueidade da água, isolamento térmico e acústico, capacidade de fixação de peças 
suspensas, etc;
◆ Podem assumir função estrutural, dependendo do caso (NBR-15575-2). 
Capítulo 1 
Escopo 
Escopo 
➔ A norma estabelece requisitos, critérios e métodos para a avaliação do desempenho dos Sistemas 
de Vedação Vertical Interno e Externo; 
➔ Considera o desempenho térmico, acústico, lumínico e de segurança ao fogo (atendidos 
isoladamente pela natureza conflitante dos critérios das mediações);
➔ Ela não se aplica: 
◆ obras já concluídas ou em reformas; 
◆ obras em andamento ou projetos protocolados até a data de entrada em vigor desta norma; 
◆ retrofit de edifícios;
◆ edificações provisórias.
➔ É complementada pela ABNT NBR 15575 - 1 e NBR 15575 - 6;
Capítulo 2 
Referências Normativas
Referências Normativas
➔ Tem como referências outras normas (NBR, EN e ASTM) e ISOs, indispensáveis para sua elaboração. 
Capítulo 3 
Termos e Definições
Termos e Definições
➔ Aplicam-se termos e definições das normas ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-2 e ABNT 
NBR 15575-3: 
◆ SVVIE: Sistema de Vedação Vertical Interno e Externo;
◆ Ensaio de tipo; 
◆ Estado-limite último;
◆ Estado-limite de serviço;
◆ Descolamento;
◆ Falha.
Capítulo 7 
Desempenho Estrutural 
7.1 Estabilidade e resistência estrutural dos 
sistemas de vedação internos e externos
➔ Apresentar um nível de segurança considerando as ações possíveis de ocorrerem durante a vida 
útil da edificação ou do sistema;
➔ 7.1.1 Critério - estado-limite último: as vedações com função estrutural devem ser projetadas, 
construídas e montadas conforme o item 7.2 da norma ABNT NBR 15575-2:2013;
➔ 7.1.2 Métodos de Avaliação: por meio de cálculos e ensaios previstos na ABNT NBR 
15575-2:2013, no item 7.2;
➔ 7.1.4 Nível de Desempenho: o nível de aceitação é o mínimo.
7.1 Estabilidade e resistência estrutural dos 
sistemas de vedação internos e externos
➔ 7.1.3 Premissas de Projeto:
◆ Tratando-se de vedações estruturais deve mencionar a NBR conforme o caso;
◆ Painéis estruturais pré-fabricados devem ser ensaiados nas mesmas condições de emprego em obra;
◆ A resistência dos painéis é testada através de três ensaios e da fórmula ; 
◆ Realiza-se verificações analíticas ou simulações das cargas laterais produzidas por ações horizontais 
dos ventos, inclusive para os SVVIE não estruturais;
◆ Quando a modelagem matemática não pode ser realizada, é estabelecido uma resistência mínima do 
projeto.
7.2 Deslocamentos, 
fissuras e ocorrência de 
falhas nos sistemas de 
vedações verticais 
internas e externas
➔ 7.2.1 Limitação de deslocamentos, 
fissuras e descolamentos: Os SVVIE 
devem atender aos limites de 
deslocamentos instantâneos e residuais, 
sem apresentar falhas ao estado-limite de 
serviço;
7.2 Deslocamentos, fissuras e ocorrência de falhas 
nos sistemas de vedações verticais internas e 
externas
➔ 7.2.2 Métodos de Avaliação:
◆ Para cálculos de SVVIE com função estrutural deve ser levada em consideração a ABNT NBR 15575-2, 
no tópico 7.3; 
◆ Para cálculos de sistemas de vedações externos sem função estrutural é realizado o ensaio de tipo, a 
análise do projeto ou os cálculos;
◆ In loco, a verificação dos componentes é realizada através da verificação de campo; 
◆ Algumas fissuras ou descolamentos são considerados toleráveis desde que preencham alguns 
requisitos da norma e desde que não sejam detectadas a olho nu;
➔ Nível de desempenho;
◆
7.3 Solicitações de 
cargas provenientes de 
peças suspensas 
atuantes nos sistemas 
de vedações internas e 
externas 
➔ Resistir a instalações originadas pela 
fixação de peças suspensas; 
➔ 7.3.1 Capacidade de suporte para peças 
suspensas. 
7.3 Solicitações de cargas provenientes de peças 
suspensas atuantes nos sistemas de vedações 
internas e externas 
➔ 7.3.2 Critério de avaliação de outros dispositivos:
◆ Podem ser considerados outros tipos de fixação além da mão-francesa padrão; 
◆ Cargas de longa e curta duração podem ser diferentes das mencionadas na tabela 2;
◆ Para qualquer sistema é recomendado o estabelecimento da carga máxima de uso.
◆ Redes de dormir.
➔ 7.3.3 Método de Avaliação :
◆ Ensaio de tipo, de laboratório, conforme diretrizes do anexo A da norma (ensaio que submete o SVVIE a 
esforços fletores e de cisalhamento, por meio de aparelhagem e dispositivos de carga); 
◆ Esses critérios são verificados conforme as condições previstas pelo fornecedor;
7.3 Solicitações de cargas provenientes de peças 
suspensas atuantes nos sistemas de vedações 
internas e externas 
➔ Premissas do projeto: 
◆ deve indicar cargas de uso; 
◆ indicar os dispositivos de fixação e seus detalhes típicos; 
◆ estabelecer as cargas de uso ou de serviço a serem aplicadas; 
◆ os locais permitidos para a fixação de peças suspensas; 
◆ recomendações e limitações de uso; 
➔ O nível de desempenho avalia como critério o nível mínimo para aceitação;
7.4 Impacto de corpo mole nos sistemas de 
vedações verticais internas e externas, com ou sem 
função estrutural
● Resistir aos impactos de corpo mole.
● Este requisito se traduz pela resistência dos SVVIE à energia de 
impactos de choques acidentais gerados pela própria utilização da 
edificação, atos de vandalismo, tentativas de intrusão, entre outros.
● Sob ação de impactos progressivos, os SVVIE não podem:
➝ sofrer rupturas ou instabilidade, que caracterize o estado 
limite último.
➝ apresentar fissuras, escamações, delaminações ou qualquer 
outra falha, que comprometa o estado de utilização.
➝ provocar danos a componentes, instalações, ou aos 
acabamentos acoplados ao SVVIE.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
● Realização de ensaio de tipo em laboratório ou 
em campo, de acordo com a ABNT NBR 11675. 
As medições dos deslocamentos podem ser 
feitas com extensômetros, paquímetros, réguas 
ou equipamentos semelhantes
NÍVEL DE DESEMPENHO
● O nível mínimo para aceitação é aquele que 
atende às premissas de projeto, além do que, 
quando ensaiado, atende aos níveis indicados 
nas tabelas da norma. O Anexo F contém 
recomendações relativas a outros níveis de 
desempenho.
7.5 Ações transmitidas por portas
● Resistir às ações transmitidas por portas internas ou externas.
● Os SVVIE das edificações habitacionais, com ou sem função estrutural, devem permitir 
o acoplamento de portas e apresentar desempenho que atenda às seguintes 
condições:
➝ quando as portas forem submetidas a dez operações de fechamento brusco, as 
paredes não podem apresentar falhas, como rupturas, fissuras, destacamentos 
no encontro com o marco, cisalhamento nas regiões de solidarização do marco, 
destacamentos em juntas entre componentes das paredes e outros.
➝ sob ação de um impacto de corpo mole com energia de 240 J, aplicado no 
centro geométrico da folha da porta, não pode ocorrer arrancamento do 
marco, nem ruptura ou perda de estabilidade da parede. É permitida, no 
contorno do marco, a ocorrência de danos localizados, como fissuras e 
estilhaçamentos.MÉTODO DE AVALIAÇÃO
● O fechamento brusco da porta deve ser 
realizado conforme a ABNT NBR 15930-2.
● O impacto de corpo mole deve ser aplicado no 
centro geométrico da folha da porta, 
devidamente instalada no SVVIE. No caso de 
SVVI deverá haver impacto somente no sentido 
de fechamento da porta; já no SVVE, no sentido 
de fechamento e abertura.
NÍVEL DE DESEMPENHO
● O nível mínimo para aceitação é aquele que, 
quando ensaiado, atende aos critérios 
indicados no Item 7.6.
7.6 Impacto de corpo duro incidente nos SVVIE, 
com ou sem função estrutural
● Resistir aos impactos de corpo duro.
● Sob a ação de impactos de corpo duro, as paredes 
verticais externas (fachadas) e as vedações verticais 
internas não podem:
➝ apresentar fissuras, escamações, 
delaminações ou qualquer outro tipo de dano 
(impactos de utilização), sendo permitidas 
mossas localizadas.
➝ apresentar ruptura ou traspassamento sob 
ação dos impactos de corpo duro.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
● Realização de ensaio de tipo em laboratório ou 
em campo, de acordo com o Anexo B ou ABNT 
NBR 11675.
NÍVEL DE DESEMPENHO
● O nível mínimo para aceitação é aquele que 
atende aos critérios das tabelas da norma. O 
Anexo F contém recomendações relativas a 
outros níveis de desempenho.
7.7 Cargas de ocupação incidentes em 
guarda-corpos e parapeitos de janelas
● Resistir à ação de cargas de ocupação que atuam nos 
guardas-corpos e parapeitos da edificação habitacional. O 
esforço aplicado pode ser:
➝ esforço estático horizontal.
➝ esforço estático vertical.
➝ resistência a impactos; ensaios de corpo mole e duro, 
aplicados no centro geométrico da grade.
CRITÉRIOS
● Os guarda-corpos das edificações devem seguir os dispostos na ABNT NBR 14718, relativa aos esforços mecânicos.
● Os parapeitos devem atender a mesma norma, assim como as comentadas anteriormente, referentes a resistência de 
impactos de corpo mole (7.4), assim como atender aos critérios de ações transmitidas por portas internas e externas (7.5).
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
● Realização de ensaio de tipo em laboratório ou em campo, de acordo com a ABNT NBR 14718. 
NÍVEL DE DESEMPENHO
● O nível de aceitação para esse projeto é o M (mínimo), ou seja, quando ensaiado, atende aos níveis indicados na norma ABNT 
NBR 14718
Capítulo 8
Segurança contra Incêndio
8.1 Generalidades
● Além de seguir os requisitos previstos nessa parte de vedações da lei, também devem ser 
observadas as regras da parte 1 dessa NBR, sobre os requisitos gerais.
8.2 Dificultar a ocorrência de inflamação generalizada
8.3 Dificultar a propagação de incêndio
● Dificultar a inflamação generalizada no local de origem do incêndio, não gerar fumaça excessiva capaz 
de impedir a fuga dos ocupantes.
● A avaliação da reação ao fogo das faces internas dos sistemas de vedações verticais e miolos isolantes 
e absorventes, revela as classificações dos sistemas de vedações.
a) I, II A, III A para espaços de cozinha;
b)I, II A, III A, IV A para locais internos, exceto cozinhas;
c)I, II A para locais de uso comum;
d)I, II A para interior de escadas com Dm menor que 100.
● Possuímos duas tabelas de 
classificação dos materiais, 
uma tendo como base a 
ABNT NBR 9442, que pode 
ser observada ao lado, e 
outra tendo como base o 
método EN 13823 
observada no próximo 
slide.
● Essas tabelas trazem as informações sobre as classificações dos diversos tipos de vedações verticais e suas 
devidas especificações. 
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
● O método de ensaio das reações dos materiais ao fogo, é o que está especificado na ABNT NBR 9442, 
porém, existem restrições para esse método, considerando-o não apropriado 
○ Quando ocorre derretimento ou o material sofre retração abrupta, afastando-se da chama-piloto.
○ Quando o material é composto por miolo combustível e barreira incombustível, ou que pode se 
desagregar
○ Quando o material é composto por diversas camadas de materiais combustíveis, com espessura 
maior que 25mm.
○ Materiais nos quais na instalação conformam juntas através das quais o fogo pode se propagar ou 
penetrar.
● Para as situações descritas acima devemos utilizar a classificação de acordo com a tabela que segue o 
método da EN13823 
8.4 Dificultar a propagação do Incêndio e 
preservar a estabilidade estrutural da edificação
● Os elementos de vedação vertical que integram as edificações habitacionais devem atender a 
ABNT NBR 14432, isso para controlar os riscos de propagação de incêndios e preservar a 
estabilidade estrutural da construção.
● Em edificações de até 5 pavimentos devemos as paredes devem apresentar resistência mínima de 
30 minutos, assegurando, estanquidade, estabilidade e isolação térmica. Para outras situações, 
conforme a ABNT NBR 14432, devem ser considerados o porte da edificação para obter esse 
tempo de resistência.
● Em unidades habitacionais unifamiliares, isoladas, de até dois pavimentos, é exigido o tempo de 
resistência ao fogo de 30 minutos para os SVVIE somente na cozinha ou ambiente fechado que 
abrigue equipamento de gás.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
● A resistência ao fogo dos elementos estruturais constituintes do SVVIE, devem ser comprovados conforme 
ensaios previstos na norma ABNT NBR 5628.
● A resistência ao fogo dos elementos estruturais não constituintes do SVVIE, devem ser comprovados conforme 
ensaios previstos na norma ABNT NBR 10636.
● A comprovação da funcionalidade dos materiais também pode ser feita através de visita técnica, atendendo aos 
requisitos previstos na norma ABNT NBR 14432.
Capítulo 9
Segurança no uso e na operação
Ver ABNT NBR 15575-1
Capítulo 10
Estanqueidade
10.1 Infiltração de água nos sistemas de 
vedações verticais externas
● Ser estanque a água proveniente de chuvas incidentes, ou de outras fontes.
● Para obter-se a estanqueidade a água da chuva, considerasse a ação dos ventos por região do 
Brasil. Todas as áreas, incluindo junção entre janela e parede não podem apresentar infiltrações 
que proporcionem borrifamentos escorrimentos ou formação de gotas da água aderentes da face 
interna, podendo ocorrer de repente pequenas manchas de umidade.
● Para esquadrias externas devem ser seguidas as normas previstas na ABNT NBR 10821-2.
● A tabela acima, apresenta as condições de 
ensaios de estanqueidade à água de 
sistemas de vedações verticais externas, 
separadas por região brasileira, delimitadas 
na Figura 1.
● A tabela ao lado, apresenta a 
estanqueidade à água de 
sistemas de vedações verticais 
externas e esquadrias.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
● Pode ser realizado um dos seguintes ensaios para a confirmação de funcionalidade, desde que os corpos de prova 
reproduzam fielmente o projeto final:
○ Realização de ensaio de tipo, em laboratório, para a verificação de estanqueidade à água de vedações 
verticais externas de acordo com o anexo C.
○ Realização de ensaio de tipo, em laboratório, seguindo a norma ABNT NBR 10821-3 para a verificação de 
estanqueidade à água de esquadrias externas.
○ Análise do projeto.
PREMISSAS DE PROJETO
● O projeto deve indicar os detalhes construtivos para as interfaces e juntas entre componentes, a fim de facilitar o 
escoamento da água e evitar a sua penetração para o interior da edificação.
● O projeto deve contemplar obras de proteção no entorno da edificação, a fim de evitar o acúmulo de água nas 
bases das fachadas da edificação.
NÍVEL DE DESEMPENHO
● O nível de aceitação para esse tipo de projeto é o M (mínimo).
10.2 Umidade nas vedações verticais externas e 
internas decorrente da ocupação do imóvel
● Não permitir infiltração de água, através de suas faces, quando em ambientes de área molháveis ou 
molhadas.
● A interface entre piso e parede de áreas molhadas deve atender a ABNT NBR 15575-3 .
● A estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência direta de água, a 
quantidade de água que penetra não pode ser superior a 3cm³, por um período de 24 horas, em 
uma área exposta de 544cm².
● O projeto deve apresentaros detalhes executivos dos pontos de interface do sistema, além disso, o 
método de avaliação é de acordo com o anexo D, e o nível de desempenho exigido, é mínimo.
Capítulo 11
Desempenho térmico
Pode ser realizado o procedimento simplificado de análise.
Caso não atenda, utilizar ABNT NBR 15575-1 com o procedimento de simulação do desempenho térmico.
Deve apresentar o desempenho térmico mínimo (transmitância térmica e capacidade térmica), conforme a zona 
bioclimática estabelecida na ABNT NBR 15220-3.
Transmitância térmica de paredes externas
Valores MÁXIMOS admissíveis conforme Tabela 13:
Capacidade térmica de paredes externas
Valores MÍNIMOS admissíveis conforme Tabela 14:
Também devem ser atendidos os níveis de ventilação:
Capítulo 12
Desempenho acústico
Podem ser usados os métodos:
-Método de precisão realizado em laboratório;
-Método de engenharia realizado em campo;
-Método simplificado em campo.
Os parâmetros analisados são:
Os valores mínimo de desempenho, para SVVE, 
são conforme Tabela 17:
Para SVVI, os valores mínimos são conforme Tabela 18:
Capítulo 13
Desempenho lumínico
Ver ABNT NBR 15575-1
Capítulo 14
Durabilidade e Manutenibilidade
-Atender a durabilidade de esquadrias: emprego de 
portas resistentes à umidade em ambientes laváveis e 
portas externas, emprego de janelas que atendam aos 
critérios de estanqueidade e durabilidade registrados 
na norma NBR 10821, emprego de peitoris, 
pingadeiras e outras proteções;
-Os projetos, de todas as disciplinas, devem ser 
desenvolvidos levando em conta a facilidade das 
manutenções ao longo de toda a vida útil da obra, 
evitando-se janelas com vidros fixos (sem facilidade 
de acesso pelo exterior da obra).
No Manual da CBIC, é mencionado:
Requisitos para paredes externas (SVVE):
-Limitados os deslocamentos, fissuras e falhas, incluindo seus revestimentos.
Critérios (Ação de calor e choque térmico):
Submetidos a 10 ciclos sucessivos de exposição ao calor e resfriamento por meio de jato de água, não podem apresentar:
-deslocamento horizontal instantâneo, no plano perpendicular ao corpo de prova, superior a h/300, onde h é a altura do corpo de 
prova;
-ocorrências de falhas, como fissuras, destacamentos, empolamentos, descoloramentos e outros danos que possam comprometer 
a utilização do SVVE
Método de avaliação:
-Anexo E
-Devem ser submetidas a manutenções preventivas (sistemáticas) e, sempre que necessário, a manutenções corretivas e de 
conservação previstas na manual de uso, operação e manutenção, bem como mantidas as evidências das correções;
-O projeto deve mencionar o prazo de substituição e manutenções periódicas para os componentes que apresentam vida útil 
de projeto menor do que aquelas estabelecidas para o SVVIE.
Capítulo 15
Saúde
Capítulo 16
Conforto antropodinâmico
Ver ABNT NBR 15575-1
ADEQUAÇÃO ERGONÔMICA DE DISPOSITIVOS DE MANOBRA:
Dispositivos de manobra (manoplas e alavancas de metais sanitários, trincos, puxadores, cremonas, fechaduras, etc.) devem 
apresentar dimensões e formatos compatíveis com a anatomia humana, não apresentando rugosidades, contundências, depressões 
ou outras irregularidades que possam causar desconforto ou ferimentos.
FORÇA NECESSÁRIA PARA O ACIONAMENTO DE DISPOSITIVOS DE MANOBRA:
Os componentes, equipamentos e dispositivos de manobra devem ser projetados, construídos e montados de forma a evitar que a 
força necessária para o acionamento não exceda a 10 N (1 kgf) nem o torque ultrapasse 20 N.m. (2 kgf.m).
No Manual da CBIC, é mencionado:
Capítulo 17
Adequação ambiental
Ver ABNT NBR 15575-1

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