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Introdução a Farmácia hospitalar

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AULA 1: INTEGRAÇÃO ENTRE A FARMÁCIA, O HOSPITAL E O SISTEMA ÚNICO DE SAUDE
 1.  O HOSPITAL
1.1. Breve Histórico: Pessoas Pobres e Peregrinos > ALBERGUE - Poder Aquisitivo baixo
 1.2- CONCEITO DE HOSPITAL
Segundo a Organização Mundial de Saúde-OMS: “O hospital é parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar à comunidade completa assistência à saúde, preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família, em seu domicílio (Homecare) e ainda um centro de formação para os que trabalham no campo da saúde e para as pesquisas biossociais”.
 1.3- OBJETIVOS DO HOSPITAL
♦ Prevenir a doença; ♦ Diagnosticar e restaurar a saúde; ♦ Exercer funções educativas; ♦ Promover a pesquisa.
	PESSOAS
TRATADA
	PESSOAS
DOENTES
 O HOSPITAL COMO UM SISTEMA
 Entrada Saída
 DIAGNÓSTICO E
 
 TRATAMENTO 
1.4- CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS
1.4.1- Quanto a natureza da assistência:
Hospital Geral- Assistir diversas especialidades
Hospital Especializado- Assistir predominantemente pacientes portadores de uma determinada doença.
1.4.2- Quanto a capacidade em lotação
♦Hospital de pequeno porte: com capacidade para até 50 leitos.
♦Hospital de médio porte: de 51 a 150 leitos;
♦Hospital de grande porte: de 151 a 500 leitos;
♦Hospital de porte especial ou extra: superior a 500 leitos.
1.4.3- Quanto ao tempo de permanência
♦Hospital de crônicos: assiste paciente cujo estado clínico tenha-se estabilidade;
♦Hospital de longa permanência: Tempo médio de permanência, em geral, não ultrapassa 60 dias;
♦Hospital de agudos ou de curta permanência: Tempo médio de permanência,em geral, ñ ultrapassa 30 dias.
1.4.4- Quanto a administração
♦ Hospital Público: Federais, Estaduais, Municipais.
♦ Hospital particular ou privado
1.4.5- Quanto ao aspecto financeiro
♦Hospital não lucrativo: Não objetiva o lucro. Isento de impostos, se for à falência seus bens são doados a outra instituição, atende a todo tipo de população. Alguns leitos são cobrados para manter-se. Lucro revertido para sua manutenção.
♦Hospital lucrativo: É um hospital particular que objetiva o lucro. Não isento de impostos. ♦Hospital Filantrópico: Particular não lucrativo, isento de impostos, desloca uma parte de seus leitos para assistir gratuitamente pacientes desprovidos de qualquer cobertura de saúde.
♦ Hospital Beneficente: Particular não lucrativo, destina-se a atender grupos específicos de pessoas; e é mantido pela contribuição de seus sócios e de sua clientela.
1.4.6- Quanto ao corpo clínico
♦ Hospital de corpo clínico aberto;
♦ Hospital de corpo clínico fechado;
♦ Hospital de corpo clínico misto.
1.4.7- Quanto a estrutura física
♦ Hospital pavilhonar (pavilhão isolado); Hospital Horizontal
♦ Hospital monobloco (todos serviços em um só bloco);
♦ Hospital multibloco (vários blocos interligados ou não) Hospital Vertical
1.5-SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE
Atendimento Atendimento Atendimento Hospital
 Primário Secundário Terciário
 1.6-ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ORGANOGRAMA
Cada instituição, no que diz respeito à sua linha hierárquica, comporta-se diferentemente das outras, e, quando se assemelham, é apenas parcialmente.
DIRETORIA DIVISÕES SERVIÇOS SEÇÕES SETORES
Elementos Componentes do Hospital:
♦ Contas Médicas – Tesouraria ♦ Recursos Humanos ♦ Divisão Médica ♦ Divisão de Farmácia
♦ Divisão de Enfermagem ♦ Ala - Posto de Enfermagem - Quarto Hospitalar – Enfermaria – Leito
♦ Nutrição ♦ Almoxarifado ♦ Bloco Cirúrgico ♦ Agência Transfusional
♦ Unidade de Terapia Intensiva, dentre outros.
 Medicamento ≠ Medicação
Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou 
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa (Ato de medicar)
ou para fins de diagnóstico (Anvisa). 
 •  Prescrever •  Dispensar •  Administrar
AULA 2: FARMACIA HOSPITALAR
 2 - FARMÁCIA HOSPITALAR
2.1-BREVE HISTÓRICO:
♦ Início do Século XX ♦ Autonomia da Farmácia ; ♦ Prescrições Magistrais;
♦ Inexistência de Especialidade Farmacêutica; ♦ Arte de Manipular e Formular.
Indústria Farmacêutica 1920-1930
♦Declínio na arte de formular;
♦Propagandas foram maciças, os médicos compraram a ideia da nova tecnologia e deixaram gradativamente de ensinar a arte de formular;
♦Do técnico ao leigo, onde o trabalho passou a ser só o de repasse do produto acabado;
♦Da farmácia ao depósito de medicamentos industrializados.
1940 : ♦As sulfas- posteriormente- os antimicrobianos. A partir daí inúmeras especialidades farmacêuticas 
 ♦Armazenar medicamentos industrializados na própria farmácia.
A partir de 1950: ♦Criação, desenvolvimento e modernização das Farmácias Hospitalares;
 ♦Professor José Sylvio Cimino, no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Em 1975:
♦Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais incluiu no seu currículo a disciplina de Farmácia Hospitalar, com 75 horas/aula.
♦Surgiu em vários locais no Brasil, Serviços de Farm. Hospitalares ( RN, MG, RJ ).
Em 1979: ♦1° Serviço de Farmácia Clínica, Hospital das Clínicas da UFRN
Em 1980: ♦Primeiro Curso de Especialização em Farmácia Hospitalar UFRJ.
Em 1985: ♦Curso de Especialização Farmácia Hospitalar para o controle da infecção hospitalar (Natal-RN).
Em 1995: ♦Criação da SBRAFH www.sbrafh.org.br
 - Padrões Mínimos de Farmácia Hospitalar (1ª versão)
 - 2008 -2ª versão
Leis que regem:
· Resolução nº 300, de 30 de janeiro de 1997, Conselho Federal de Farmácia: Regulamenta o exercício profissional em Farmácia e unidade hospitalar, clínicas e casa de saúde de natureza pública ou privada. REVOGADA
· Portaria n 1017, de 20 de dezembro de 2002- Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde: Estabelece que as Farmácias dos Hospitais integrados ao Sistema Único de Saúde, deverão funcionar, obrigatoriamente com um profissional farmacêutico.
· Portaria n 1017, de 20 de dezembro de 2002- Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde: Estabelece que as Farmácias dos Hospitais integrados ao Sistema Único de Saúde, deverão funcionar, obrigatoriamente com um profissional farmacêutico.
· Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010 – Ministério da Saúde - Aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais.
Conceito Farmácia Hospitalar (Portaria Nº 4.283, 2010, MS):
 É a unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa, onde se processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida exclusivamente por farmacêutico, compondo a estrutura organizacional do hospital eintegrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
Objetivo da farmácia hospitalar:
 Contribuir no processo de cuidado à saúde, visando à melhoria da qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos - incluindo os radiofármacos e os gases medicinais - e outros produtos para a saúde, nos planos assistencial, administrativo, tecnológico e científico.
 Resultados X Provisão de produtos 
 terapêuticos e serviços
 *Unidade Clínica - foco no paciente (medicamento - instrumento)
CLASSIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES DA FARMÁCIA HOSPITALAR (OPAS - 1989):
1-Básicas (prioritárias)
1.1- Seleção de medicamentos necessários para o hospital;
1.2- Aquisição, preparação, armazenamento e controle de medicamentos selecionados;
1.3- Estabelecimento de um sistema racional de distribuição;
1.4- Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos.
2- Complementares
2.1- Estudo de utilização de medicamentos; 2.6-Programa de suporte nutricional (Nutrição Parenteral);
2.2- Participação de um protocolo de tratamento; 2.7- Atividades docentes;
2.3-Participação em Programas de Farmacovigilância; 2.8- Atividades de pesquisa;
2.4- Programa de Farmacocinética clínica; 2.9- Farmácia Clínica.
2.5- Adaptação e aplicação da experiência da farmácia hospitalar ao atendimento ambulatorial;
Atribuições Essenciais (SBRAFH)- 2017 - 3ª versão:
- Gestão; - Desenvolvimento de infraestrutura; - Logística Farmacêutica e Preparo de medicamentos;
- Otimização da terapia medicamentosa; - Farmacovigilância e Segurança do Paciente
- Informações sobre medicamentos e produtos para saúde; - Ensino, educação permanente e pesquisa.
Localização: Área de fácil acesso e circulação:
 - Distribuição - Recebimento
Área Física: O espaço determinado à F.H. fica condicionado a:
 - Tipo de hospital público ou privado - Número de leitos
 - Tipo de assistência prestada - Período de compras e outros!!
Áreas Necessárias:
 - Central de Abastecimento Farmacêutico. - Setor de Distribuição. - Setor de Farmacotécnica.
 - Área Administrativa: - sala para controle de estoque. - Sala do Farmacêutico
 - Sala de Nutrição Parenteral. - Sala de Antineoplásicos. - CIM (Centro de Informação Medicamento)
 * Farmácia Clínica
Recursos Humanos:
 - SBRAFH: no mínimo, um farmacêutico para cada 50 leitos (se tiver apenas Distribuição de Medicamentos).
 Outros Serviços e Comissões (n maior de Farmacêuticos). E também, um auxiliar para cada 10 leitos.
 - A atuação do CRF–20 horas–1 farmacêutico: piso salarial (Hosp.Privados); salários maiores (Hosp.Públicos).
 - O número de farmacêuticos e de auxiliares dependerá:
 *Das atividades desenvolvidas; *Da complexidade do cuidado; *Do número de leitos; *Do grau de informatização e mecanização da unidade.
Devendo minimamente atender as recomendações citadas pela SBRAFH, com dedicação exclusiva à atividade vinculada.
 - Quanto ao número de farmacêuticos e de auxiliares:
DISPENSAÇÃO PARA PACIENTES INTERNADOS:
 • 1 farmacêutico para cada turno/plantão diurno;
 • 1 farmacêutico para cada turno/plantão noturno;
 • 1 auxiliar de farmácia para cada turno/plantão diurno.
CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO E LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS:
 • 1 farmacêutico em horário administrativo;
 • 1 almoxarife.
MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS:
 • 1 farmacêutico para cada 50 preparações de quimioterapia;
 • 1 auxiliar de farmácia para cada 100 preparações de quimioterapia.
MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL:
 • 1 farmacêutico para cada 20 pacientes;
 • 1 auxiliar para cada 20 preparações de NPT.
ATIVIDADES CLÍNICAS (Paciente internado em unidades de baixa e média complexidade):
• 1 farmacêutico para cada unidade clínica com até 40 leitos.
	
Horários de Funcionamento
— Ideal - Aberta 24 horas (todos os dias). — Aberta parcial - 7 ás 17 horas(domingo a domingo)
— Manter mecanismos para evitar armazenamento desnecessário de medicamentos, (farmácia x enfer. x adm.).
AULA 3: SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
· Medicamentos - salvam vidas e curam doenças
· USO IRRACIONAL Morbi – Mortalidade; Resistência; Altos Custos 
· Melhores benefícios não são necessariamente os mais caros
 * USO RACIONAL DE MEDICAMENTO (Eficácia, Segurança e Custo).
· Brasil – estimativa de 20 a 45 mil apresentações, 8.000 marcas e 2.000 princípios ativos
· Nos EUA, 53 novos medicamentos – 18 (33,3%) ganho terapêutico.
OMS – recomenda 300 a 400 substâncias para atender as necessidades básicas da população
 Estratégias à Nível Hospitalar
 * padronização de medicamentos; * programa de Educação Continuada;
 * substituição terapêutica; * fármacos de uso restrito .
· NO HOSPITAL CFT- Comissão de Farmácia Terapêutica DIRETOR
· Padronização – é a relação básica de medicamentos selecionados - O processo de seleção – dinâmico, participativo, multidisciplinar. 
 - Várias ciências: farmacologia, farmacotécnica etc. 
· 2 – FORMAÇÃO da CFT
· Médico ou Diretor (Presidente ou Secretário)
· Médicos (representantes) – Clínica Médica, Clínica Pediátrica.
· Farmacêutico (secretário ou Presidente)
· Enfermeiro (representante)
· Membro da CCIH OBS: Pode convidar assessores
· 3 – Estrutura das Reuniões
· Definir a Pauta; - Período - antes - reuniões frequentes 
· Documentar as decisões; - depois - “6 x por ano”.
 
· 4 – Critérios para Padronização
· Selecionar, com eficácia clínica e segurança comprovados;
· Padronizar pelo princípio ativo, adotando a DCB ou DCI 
· Eleger (eficácia e segurança), e maior comodidade posológica ;
· Padronizar, custo do tratamento (dia x duração) seja menor;
· Evitar a inclusão das Associações Fixas;
· Selecionar os Antimicrobianos (CCIH).
· 5 – Etapas Necessárias
1ª) Relação de Medicamentos já existente HOSPITAL 
 - Agrupar de acordo com os grupos farmacológicos;
 - Encaminhar para a Comissão. (Ver modelo)
 
 MODELO
GRUPO 1 - APARELHO CARDIOVASCULAR:
CARDIOTÔNICOS:
1. Deslanósído sol. inj. 0,4mg/2mL – amp. 2mL.
2. Digoxina 0,25mg – comp.
3. Dobutamina (cloridrato) sol. inj 250mg – F.A. 20mL.
VASOCONSTRICTORES E HIPERTENSORES:
1. Dopamina (cloridrato) sol. inj. 5mg/ml – amp. 10mL
2. Epinefrina sol. inj. 1mg/ml – amp.1mL.
3. Etilefrina sol. inj. 50mg/ml – amp. 1mL.
4. Noradrenalina– 4mg /4mL - amp.
ANTIARRÍTMICOS:
1. Amiodarona 200mg. - comp.
2. Amiodarona sol inj 150mg – amp. 3mL
3. Procaínamida (cloridrato) sol inj 100mg/mLmp 5mL
4. Quinidina (sulfato) 200mg – comp.
5. Verapamil 80mg – comp.
GRUPO – 2- SISTEMA NERVOSO
ANTICONVULSIVANTES:
1. Carbamazepina 200mg – comp.
2. Fenitoína sol. inj. 50mg/ml – amp. 5mL
3. Fenobarbital sódico sol. inj 200mg/2mL – amp. 2mL.
4. Fenobarbital 10mg - comp.
5. Fenitoína 100mg – comp.
6. Fenobarbital sol. oral – 4% - fr. 20mL
NEUROLÉPTICOS:
1. Clorpromazina 100mg - comp.
2. Clorpromazina sol. inj. 5mg/mL – amp. 5mL
3. Clorpromazina sol. oral 4mg/ml - fr. 20mL
4. Haloperidol 5mg- comp.
5. Haloperidol sol. inj. 5mg. – amp. 1mL
ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES:
1. Ácido Acetilsalicílico 100mg– comp.
2. Ácido Acetilsalicílico 500mg – comp.
3. Dipirona sol oral 500mg/mL – fr. 10mL
4. Dipirona sol inj 500mg/mL – amp 2mL
5. Paracetamol 500mg – comp.
· 2ª) De posse da lista - cada representante – incluir ou excluir de acordo com critérios citados
 - Uso de Monofármacos e outros
 * Encaminhar para os que não vieram para a Reunião. (ver modelo)
Exemplo:
Memo Circular – Da Comissão de Farmácia e Terapêutica
 Para : Coordenador Médico da Pediatria
Encaminhamos a relação dos Med. Existentes no Hospital. Solicitamos sugestões de Inclusão e Exclusão de Med.p/ a Padronização, observados alguns itens:
 - o uso de monofármacos 
 - medicamentos de eficácia terapêutica e segurança comprovada
 - redução de custos.
 Solicitamos o retorno das informações no prazo máximo de 8 dias, para a Comissão.
· 3ª) De posse das “Novas Listas” , CFT :
 - analisar; - comparar c/ Padronizações Existentes; - definir a Lista Final.
· 4ª) Lista revista – rever os grupos farmacológicos e as apresentações dos medicamentos e encaminhar para a APROVAÇÃO.
· Método de seleção de medicamentos:
· Revisão de classe terapêutica
· Enviar informativo técnico (sintético) a CFT – incluir tabelas para facilitar a comparação e enfocar indicações, eficácia clínica, posologia, reações adversas, ensaios clínicos, uso terapêutico e custo;
· Pode ser empregado tanto na elaboração inicial da padronização.
· 5ª) Após aprovada , encaminhar a Gráfica.
· 6ª) Edição – Guia Farmacoterapêutico – ( 17cm x 23cm ) ( em forma de Manual ) 
 * Medicamentos e Fichas de Solicitações
· 7ª) Na gráfica, antes do trabalho final (revisão)
· GUIA FARMACOTERAPÊUTICO
 É um documento com informações (terapêuticas, farmacológicas e farmacêuticas) sobre os medicamentos e outros; selecionados, extraídas de fontes seguras e atualizadas, visando subsidiar os profissionais de saúde na prescrição e dispensação dos medicamentos na instituição.
· 8ª) Ampla divulgação - Médicos, Enfermeiros, farmacêuticos e Estagiários
· 9ª) Atualização deve ser de 2 x 2 anos
- Sugestões – Inclusão e Exclusão 
- Preencher a Ficha (Ver a seguir)
- CFT – defere o pedido ou não
· 6- Situações para Prescrições Medicas Não Padronizados
 - Enfermidades Raras
 - Ausência de Resposta Terapêutica
 - Reações Adversas Graves
 - Pacientes (em Medicamento Ambulatorial) FICHA (COMPRA) – prazo 48 horas
 
· 7 – Funções da CFT
· Padronizar e Redigir o Guia Farmacoterapêutico ;
· Estabelecer protocolos de uso ;
· Disciplinar a ação dos Representantes da Indústria ;
· Coordenar e divulgar estudos sobre utilização de MEDICAMENTOS.
· Participar de Programas de Farmacovigilância , etc.
· 8 – Vantagens da Seleção ou Padronização
 * Pacientes - medicamentos com eficácia e segurança - certeza do cumprimento tratamento (s/faltas);
 - não envolver familiares (compras externas).
 * Médicos - memorização dos itens; - medicamentos eficazes ; - ausência de faltas .
 * Farmácia Hospitalar - redução de itens, controle de estoque; - certeza do melhor medicamento;
 - maior espaço físico no CAF.
 (FARMACÊUTICO - VISIBILIDADE E AUMENTO DA CREDIBILIDADE)
 * Enfermagem - menor nº itens – espaço útil aumentado - informação mais clara ao Corpo Clínico
 *HOSPITAL - disciplina o receituário e uniformiza a terapêutica
 - facilita a comunicação entre a Equipe Saúde
 - reduz o Custo, melhorando a qualidade da Assistência Farmacêutica.
AULA 4: AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS – SISTEMAS DE COMPRAS DOS HOSPITAIS
· Aquisição de Medicamentos e Materiais: Aquisição- é um segmento especial da gestão de materiais, tratando-se de compras.
· Comprar nas Instituições de Saúde: Para suprir as necessidades de medicamentos e materiais dentro das especificações técnicas estabelecidas.
· Para atingir estes objetivos, precisamos ter planejamento e processamento adequado de compras.
· De acordo com a Instituição, o processo de compras, deve ser:
· Setor Público- através de Licitação
· Setor Privado- através do Setor de Compras de cada Hospital
· 1-Setor Público – LICITAÇÃO
· A lei que regulamenta é a Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações.
· Def.: É o procedimento administrativo mediante o qual a administração pública, seleciona a proposta mais vantajosa para o fechamento do 	contrato.
· Princípios da Licitação
Procedimento Formal- Autorização do Gestor
Publicidade de seus atos- Divulgação
Igualdade entre os licitantes
Sigilo na Apresentação das Propostas
Vinculação ao edital:
 São do tipo: MENOR PREÇO
 o farmacêutico solicita inclusão de instruções que favoreçam a aquisição de produtos com Qualidade e Eficácia.
· o nº (registro do MS)
· As Boas Práticas de Fabricação 
· Julgamento Objetivo
 Especificação correta do Produto
 (Parecer Técnico)
 Menor Preço
· Adjudicação Compulsória ao Vencedor
· Modalidades da Licitação 
 A partir do montante financeiro disponível:
 a) Concorrência Pública
 - Para contratos de grande valor (acima de R$ 650.000,00)
- Admite participação de qualquer candidato
- Convocação por 30 dias
- Fornecer o produto de acordo com a proposta
b) Tomada de Preços
 - Valores até R$ 650.000,00 ;
- Convocação por 15 dias ;
 - Admite participação de qualquer candidato
c) Carta Convite
- Contratos de pequenos valores (até R$ 80.000,00)
- Mínimo de três candidatos
- Período de 3 a 5 dias
· Pregão (LEI 10520/2002 )
· Não eram para compra de produtos farmacêuticos, mas ATUALMENTE a mais usada.
· Período 8 dias, admite compras de qualquer valor.
· Admite participação de qualquer candidato.
· (ADESÃO ATA DE REGISTRO de PREÇOS) – validade 1 ano
· DISPENSA DE LICITAÇÃO
Compras cujo valor, não ultrapasse o limite estabelecido pelo Poder Público (10% do valor da carta convite) (R$ 8.000,00);
1) Emergência;
2) Quando não aparecer interessado na licitação anterior, e esta não puder ser repetida;
3) Quando as propostas apresentadas forem superiores as de mercado e outros.
· 2- Setor Privado (Adotam normas específicas para cada instituição, assegurando a competitividade e a transparência nas negociações.)
Aspectos Necessários
a) Número de cotações-mínimo de 3;
b) Cadastramento de Fornecedores;
c) Preço Objetivo (conhecimento do Preço de Mercado);
d) Aprovação da Compra (através de pareceres técnicos );
e) Registro de Compra (documentação final anexa à Solicitação de Compras).
· 3- Qualidade dos Medicamentos
É algo que se obtém considerando todos os fatores envolvidos desde a origem, produção, transporte, distribuição até a sua utilização.
DETALHES IMPORTANTES
 Observar, se todos têm no registro da Ministério da Saúde.
 Exigir das Distribuidoras e Laboratórios a licença da Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Ver, na nota fiscal, a discriminação dos lotes que foram comprados.
Adquirir Medicamentos Controlados apenas de Fabricantes e Distribuidoras que tenham a
 documentação exigida pela Portaria nº 344 –Responsável Técnico
Realizar visitas de inspeção nos laboratórios e distribuidoras
 Observar o aspecto final da embalagem do produto.
· Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF)
· 1) Definição: É uma unidade da Farmácia Hospitalar, que serve para a guarda de medicamentos, materiais médicos e outros, onde são realizadas atividades quanto à sua correta recepção, estocagem e distribuição.
· 2) Estocagem: - É uma atividade que está diretamente ligada à guarda, à localização, à preservação e à segurança.- Preserva a estabilidade e a qualidade, protegendo-os contra os riscos de alterações físico-químicas e microbiológicas.
· 3) Armazenagem de Medicamentos e Correlatos: Segundo Cimino 1975, “um medicamento conserva-se bem, quando guarda na íntegra a total atividade de seus princípios ativos e não apresenta modificações organolépticas” 
 Fatores de Natureza (Extrínseca e Intrínseca)
 Extrínseca: Calor- acelera reações químicas; Luz- fotossensibilidade ; Umidade- fungos, bactérias
 Intrínseca: PH (não utilização de estabilizantes necessários); - Incompatibilidade Química ou Físico-Química
 - Não utilização de conservantes
· 4) Atividades Desenvolvidas:
· Receber os produtos comprados acompanhados das Notas Fiscais e conferir; 
· Realizar os lançamentos de Entrada, através de Sistema Informatizado ou Manual;
· Armazenar e conservar os produtos adequadamente e permitir o uso de PVPS (ver o Prazo de Validade);
· Realizar o registro de Saídas;
· Desenvolver atividades relacionadas à Gestão de Estoques;
· Promover levantamentos periódicos dos estoques (Balanço) e elaborar relatórios gerenciais.
· 5) Aspectos Importantes para a Estocagem
a) Ordenação dos estoques- O mais recomendado é por Forma Farmacêutica e sequência alfabética dentro de cada grupo.
-Estocagem Fixo -Estocagem Livre (Grandes Volumes)
b) Ordem de entrada e Saída - Lembrar do PEPS ( primeiro que entra é o primeiro que sai ), hoje em dia o PVPS (primeiro que vence, primeiro que sai).
c) Prateleiras- são armações fabricadas com estruturas de aço, de madeira, de vidro, etc.
As mais usadas são de AÇO (resistente à ação dos insetos e roedores, suportam + peso e são fáceis de limpar).
 CESTAS (Material-Médico)
d) Pallets- consiste num Estrado (madeira, metal, etc). Evita o contato dos produtos com o piso (umidade, calor e poeira)
e) Equidistância- Estocados permitindo uma certa distância entre eles; para facilitar a limpeza e visualização. Os medicamentos devem estar (30 cm) afastados da parede e do teto.
f) Empilhamento- A utilização do espaço vertical, respeitando o número máximo de caixas de empilhamento segundo o Fabricante (observar). (Se não tiver indicado, empilhar até 7 caixas)
· 6) Condições de Armazenamento de Medicamentos
A OMS recomenda a armazenagem em locais secos e bem ventilados, temperatura de 15-25° ou até 30°C em algumas zonas climáticas. Segundo a Farmacopeia Brasileira e o Regulamento Técnico de Medicamento, indica:
 - em congelador: temperatura entre 0°C e –20°C
 - em refrigerador: temperatura entre 2°C e 8°C
 - em local fresco: ambiente cuja temperatura permanece entre 8°C e 15°C;
 - temperatura ambiente: ambiente entre 15°C e 30°C;
 - local quente: ambiente cuja temperatura permanece entre 30°C e 40°C;
- calor excessivo: indica temperatura acima de 40°C.
Obs: Existe no mercado, refrigeradores específicos para uso hospitalar. Nos refrigeradores, é fundamental verificar, diariamente, a temperatura empregando um termômetro e registrando em um Mapa Específico.
· 7) Recomendações:
· As caixas não deverão ficar próximas de ar condicionado, estufas ou sob geladeiras ou freezer;
· As áreas de armazenagem devem ser limpas, livre de pó, lixo, roedores, aves, insetos e quaisquer animais, e as janelas apresentarem TELAS;
· No interior, as paredes devem ser pintadas de cores claras, superfície lisa, e sem rachaduras;
· O teto deve possuir forro adequado, em boas condições e sem goteiras;
· Os estoques devem ser inspecionados com frequência para observar a validade e alguma alteração visível (a olho nu);
· Os medicamentos sujeitos a controle especial devem ser guardados em armários com chave;
· Na área de estocagem, devem haver equipamentos contra incêndios.
CONCLUSÃO: As falhas em uma gestão de estoques inadequada, atingem de forma direta ou indireta o paciente prejudicando ou inviabilizando a sua assistência.
Esta gestão é um elo importante para que o hospital, alcance o seu propósito, que é proporcionar ao seu cliente um atendimento de QUALIDADE.
AULA 1: 
 
INTEGRAÇÃO ENTRE A FARMÁCIA, O HOSPITAL E O SISTEMA ÚNICO DE SAUDE
 
 
1.
?
 
O HOSPITAL
 
1.1. Breve Histórico
:
 
Pessoas Pobres
 
e 
Peregrinos 
>
 
ALBERGUE
 
-
 
Poder Aquisit
ivo baixo
 
 
1.2
-
 
CONCEITO DE HOSPITAL
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde
-
OMS:
 
“O hospital é parte integrante de um sistema
 
coordenado de 
saúde, cuja função é dispensar à
 
comunidade completa a
ssistência à saúde, preventiva
 
e curativa, incluindo 
serviços extensivos à família, em
 
seu domicílio (Homecare) e ainda um centro de
 
formação para os que 
trabalham no campo da saúde e
 
para as pesquisas biossociais”.
 
 
 
1.3
-
 
OBJETIVOS D
O HOSPITAL
 
??
Prevenir a doença; 
??
Di
agnosticar e restaurar a saúde; 
??
Exercer funções educativas; 
??
Promover a pesquisa.
 
 
 
O HO
SPITAL COMO UM SISTEMA
 
 
Entrada 
 
Saída
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO E
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO
 
 
 
1.4
-
 
CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS
 
 
1.4.1
-
 
Quanto a natureza da assistência:
 
Hospital Geral
-
 
Assistir diversas 
especialidades
 
Hospital Especializado
-
 
Assistir predominantemente
 
pacientes portadores de uma determinada doença.
 
1.4.2
-
 
Q
uanto a
 
capacidade em lotação
 
?
Hospital de pequeno porte
: com capacidade para até 50 leitos.
 
?
Hospital de médio porte
: de 51 a 150 lei
tos;
 
?
Hospital de grande porte
: de 151 a 500 leitos;
 
?
Hospital de porte especial ou extra
: superior a 500 leitos.
 
1.4.3
-
 
Q
uanto ao tempo de permanência
 
?
Hospital de crônicos: 
assiste paciente cujo estado clínico tenha
-
se estabilidade;
 
?
Hospital de longa pe
rmanência
: 
T
empo médio de permanência, em
 
geral, não ultrapassa 60 
dias;
 
?
Hospital de agudos ou de curta permanência
: 
T
empo médio de permanência,em
 
geral, ñ
 
ultrapassa 30 dias.
 
1.4.4
-
 
Q
uanto a administração
 
?
 
Hospital Público: 
Federais, Estaduais, Municipa
is.
 
?
 
Hospital particular ou privado
 
1.4.5
-
 
Q
uanto ao aspecto financeiro
 
?
Hospital não lucrativo
: 
Não objetiva o lucro. Isento de impostos, se for à falência seus bens são doados a 
outra instituição, atende a todo tipo de população. Alguns leitos são cobra
dos para manter
-
se. Lucro revertido 
para sua manutenção.
 
?
Hospital lucrativo: 
É um hospital particular que objetiva o lucro. Não isento de impostos.
 
?
Hospital Filantrópico: 
Particular não lucrativo, isento de impostos, desloca um
a parte de seus leitos para 
assistir gratuitamente pacientes desprovidos de qualquer cobertura de saúde.
 
?
 
Hospital Beneficente: 
Particular não lucrativo, destina
-
se a atender grupos específicos de pessoas; e é 
mantido pela contribuição de seus sócios e de
 
sua clientela.
 
1.4.6
-
 
Q
uanto ao corpo clínico
 
?
 
Hospital de corpo clínico aberto;
 
?
 Hospital de corpo clínico fechado;
 
?
 Hospital de corpo clínico misto
.
 
1.4.7
-
 
Q
uanto a estrutura física
 
?
 
Hospital pavilhonar (pavilhão isolado);
 
 
Hospital Horizontal
 
?
 
Hospital monobloco (todos serviços em um só bloco);
 
?
 Hospital multibloco (vários blocos interligados ou não
)
 
 
HospitalVertical
 
1.5
-
SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE
 
Atendimento 
Atendimento 
Atendimento
 
 
 
Hospital
 
 
Primário Secundário 
 
Terciário
 
PESSOAS
 
TRATADA
 
PESSOAS
 
DOENTES
 
AULA 1: INTEGRAÇÃO ENTRE A FARMÁCIA, O HOSPITAL E O SISTEMA ÚNICO DE SAUDE 
 1.? O HOSPITAL 
1.1. Breve Histórico: Pessoas Pobres e Peregrinos > ALBERGUE - Poder Aquisitivo baixo 
 1.2- CONCEITO DE HOSPITAL 
Segundo a Organização Mundial de Saúde-OMS: “O hospital é parte integrante de um sistema coordenado de 
saúde, cuja função é dispensar à comunidade completa assistência à saúde, preventiva e curativa, incluindo 
serviços extensivos à família, em seu domicílio (Homecare) e ainda um centro de formação para os que 
trabalham no campo da saúde e para as pesquisas biossociais”. 
 1.3- OBJETIVOS DO HOSPITAL 
??Prevenir a doença; ??Diagnosticar e restaurar a saúde; ??Exercer funções educativas; ??Promover a pesquisa. 
 O HOSPITAL COMO UM SISTEMA 
 Entrada Saída 
 DIAGNÓSTICO E 
 TRATAMENTO 
 
1.4- CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS 
 
1.4.1- Quanto a natureza da assistência: 
Hospital Geral- Assistir diversas especialidades 
Hospital Especializado- Assistir predominantemente pacientes portadores de uma determinada doença. 
1.4.2- Quanto a capacidade em lotação 
?Hospital de pequeno porte: com capacidade para até 50 leitos. 
?Hospital de médio porte: de 51 a 150 leitos; 
?Hospital de grande porte: de 151 a 500 leitos; 
?Hospital de porte especial ou extra: superior a 500 leitos. 
1.4.3- Quanto ao tempo de permanência 
?Hospital de crônicos: assiste paciente cujo estado clínico tenha-se estabilidade; 
?Hospital de longa permanência: Tempo médio de permanência, em geral, não ultrapassa 60 dias; 
?Hospital de agudos ou de curta permanência: Tempo médio de permanência,em geral, ñ ultrapassa 30 dias. 
1.4.4- Quanto a administração 
? Hospital Público: Federais, Estaduais, Municipais. 
? Hospital particular ou privado 
1.4.5- Quanto ao aspecto financeiro 
?Hospital não lucrativo: Não objetiva o lucro. Isento de impostos, se for à falência seus bens são doados a 
outra instituição, atende a todo tipo de população. Alguns leitos são cobrados para manter-se. Lucro revertido 
para sua manutenção. 
?Hospital lucrativo: É um hospital particular que objetiva o lucro. Não isento de impostos. 
?Hospital Filantrópico: Particular não lucrativo, isento de impostos, desloca uma parte de seus leitos para 
assistir gratuitamente pacientes desprovidos de qualquer cobertura de saúde. 
? Hospital Beneficente: Particular não lucrativo, destina-se a atender grupos específicos de pessoas; e é 
mantido pela contribuição de seus sócios e de sua clientela. 
1.4.6- Quanto ao corpo clínico 
? Hospital de corpo clínico aberto; 
? Hospital de corpo clínico fechado; 
? Hospital de corpo clínico misto. 
1.4.7- Quanto a estrutura física 
? Hospital pavilhonar (pavilhão isolado); Hospital Horizontal 
? Hospital monobloco (todos serviços em um só bloco); 
? Hospital multibloco (vários blocos interligados ou não) Hospital Vertical 
1.5-SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE 
Atendimento Atendimento Atendimento Hospital 
 Primário Secundário Terciário 
PESSOAS 
TRATADA 
PESSOAS 
DOENTES

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