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RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

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Previdenciário
Sumário
Princípios Previdenciários	1
Solidariedade	1
Universalidade da cobertura e do atendimento	1
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais	1
Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios	2
Equidade na forma de participação no custeio	2
Diversidade da base de financiamento	2
Caráter Democrático E Descentralizado Da Administração, Mediante Uma Gestão Quadripartite	2
Princípios Da Previdência Social	3
Regimes Previdenciários	3
Filiação	4
Inscrição	4
Segurados obrigatórios	4
Segurado empregado	4
Empregado doméstico	6
Trabalhador avulso	6
Segurado especial	7
Contribuinte individual	8
Segurado Facultativo	10
Situações Especiais	10
Contribuições Diferenciadas	13
Receitas da Seguridade Social	14
Auxílio Doença	14
Pensão por morte	15
Auxílio Acidente	17
Salário Família	18
Abono Anual	18
Salário Maternidade	19
Auxílio Reclusão	19
Aposentadoria por Idade	20
Aposentadoria por Tempo de Contribuição	21
Aposentadoria por Invalidez	22
Aposentadoria Compulsória	23
Aposentadoria Especial	23
Princípios Previdenciários
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:	
I - universalidade da cobertura e do atendimento;	
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;	
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;	
V - eqüidade na forma de participação no custeio;	
VI - diversidade da base de financiamento	;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
Solidariedade
Art. 3º, I, CF
Ex: solidariedade entre gerações
Universalidade da cobertura e do atendimento
Cobertura: aspecto objetivo – a seguridade social deve cobrir todos os riscos sociais que possam levar a pessoa à condição de necessitada
Atendimento: aspecto subjetivo – todos devem ter acesso ao sistema securitário
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais
Exceção: é possível, desde que justificável e razoável perante uma isonomia material. Ex: segurado especial
Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios
Mitigar a amplitude da universalidade de cobertura
Se não tenho dinheiro para tudo, preciso selecionar quais eventos posso cobrir
a) Irredutibilidade do valor dos benefícios
STF: protege valor NOMINAL e não REAL – existe dispositivo na CF que prevê índice pro valor real (art. 201, §4º)
Valor nominal: 
Equidade na forma de participação no custeio
OBS: não é isonomia!
Diversidade da base de financiamento
Contribuições da empresa, trabalhador, receita de concurso de prognósticos, importador
Caráter Democrático E Descentralizado Da Administração, Mediante Uma Gestão Quadripartite
Governo
Empregadores
Trabalhadores
Aposentados/pensionistas
CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) 
Órgão superior de deliberação colegiada
Composto por:
a) 6 representantes do Governo Federal
b) 3 representantes dos empregados
c) 3 representantes dos trabalhadores
d) 3 representantes dos aposentados e pensionistas do regime geral
Nomeação: pelo Presidente da República
Mandato: 2 anos – representantes da sociedade civil! 
Recondução: 1 vez de imediato
Reunião 1x ao mês
Os representantes dos trabalhadores possuem estabilidade da nomeação até um ano após o término do mandato, só podendo ser demitido por justo motivo comprovado por decisão judicial
b) Preexistência do custeio em relação ao benefício/serviço
Eu não consigo criar um serviço do sistema sem eu comprovar de onde tirarei o recurso para isso.
Art 195, § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
Princípios Da Previdência Social
Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:
I - universalidade de participação nos planos previdenciários;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;
IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente;
Todos os salários de contribuições que compõem o salário de benefício são devidamente atualizados
V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;
VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;
Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado poderá ser inferior ao salário mínimo 
VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;
VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.
Regime Previdencário na Constituição
Art. 195. § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
Cria-se uma comissão (art. 8º da Lei 8.212/91):
1 representante da saúde
1 representante da assistência social
1 representante da previdência social
Essa comissão elabora um orçamento único – orçamento da seguridade social
§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei
Entidade de assistência social: Gozam de imunidade em relação aos impostos sobre patrimônio, renda e serviços
Entidade BENEFICENTE: além das citadas acima possui imunidade em relação às contribuições sociais para a seguridade social
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
Competência residual da União – princípio da diversidade da base de financiamento (remete ao art. 154)
Precisa ser por lei complementar > respeitar o princípio da não cumulatividade, evitar a incidência em cascata do tributo > não pode ter mesmo fato gerador ou a mesma base de cálculo das contribuições sociais existentes
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.
Competência para legislar
Seguridade social: competência privativa
É até possível que estado e município legisle mediante delegação por lei complementar
Previdência social: competência concorrente
Estrutura da Previdência Brasileira
Dividida em:
a) Regimes básicos de previdência
b) Previdência complementar
Regime Geral de Previdência Social (RGPS)
Único para o Brasil inteiro
Abrange trabalhadores da iniciativa privada e servidores púbicos efetivos não amparados pelo RPPS
OBS: cargo em comissão - RGPS
Pelo RGPS temos serviços e benefícios pecuniários.
Serviços:
a) habilitação e reabilitação profissional
b) serviço social
Apenas pessoas físicas poderão ser beneficiárias do RGPS. As pessoas jurídicas serão, em regra, CONTRIBUINTES.
Regime Próprio de Previdência
Servidor público efetivoMilitares
Previdência Complementar
Pode ser:
a) Privada – pode ser aberta ou fechada. Aberta: acessível a todos. Fechada: só vai abarcar um determinado grupo de pessoas.
b) Pública:
Filiação 
vinculo que se estabelece entre a previdência e as pessoas que para ela contribuem. Para os segurados obrigatórios ela é AUTOMÁTICA.
Para o segurado facultativo ocorrerá com a INSCRIÇÃO FORMALIZADA E O EFETIVO RECOLHIMENTO DA PRIMEIRA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.
Idade mínima para a filiação dos segurados obrigatórios – 16 anos, salvo atividades insalubres, perigosas ou noturnas (18 anos) ou na condição de aprendiz aos 14 anos.
Idade mínima para a filiação dos segurados facultativos – de acordo com a doutrina majoritária e o próprio INSS – 16 anos. Mas as leis 8213 8212 – 14 anos
Inscrição
Cadastro do segurado ou do seu dependente no banco de dados da previdência social.
Para o segurado obrigatório é a inscrição que formaliza a filiação. Primeira ocorre a filiação, com o exercício da atividade laborativa, e depois a inscrição.
Para o segurado facultativo primeiro ocorre a inscrição, para depois, se for o caso, se efetivar a sua filiação
Para o segurado especial a sua inscrição será feita de forma a vinculá-lo ao seu respectivo grupo familiar e conterá, além das informações pessoais, a identificação da propriedade em que desenvolve a atividade e a que titulo.
Regra: não se considera a inscrição post mortem. Exceção: segurado especial, desde que presentes os pressupostos da filiação.
Para o dependente, só ocorrerá a sua inscrição quando houver requerimento administrativo de benefício previdenciário. Não cabe ao segurado inscrever previamente.
Quem exercer mais de uma atividade remunerada sujeita ao RGPS será obrigatoriamente inscrito em relação a cada uma dessas atividades.
Beneficiários do regime geral
Pessoas físicas que fazem jus a uma prestação previdenciária (benefícios e serviços)
Os beneficiários serão:
a) segurado – é o filiado ao RGPS que contribui para a manutenção do regime. Dividido em segurados obrigatórios e em segurados facultativos.
b) dependente – mesmo sem recolher qualquer contribuição se beneficia pela contribuição feita pelo segurado.
Segurados obrigatórios – exercem alguma atividade remunerada, e são obrigados a se filiar.
Segurados facultativos – não exercem atividade remunerada e ingressam no RGPS por mero ato volitivo.
Dependentes
Art. 16, Lei n. 8213
Os dependentes são divididos em classes:
a) 1ª classe – cônjuge, companheiro e filho, não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
b) 2ª classe – pais
c) 3ª classe – irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
OBS: se você tem dependentes de uma classe superior você exclui o direito dos dependentes das outras classes. Ex: se você tem filho, mãe e irmão só o filho vai receber.
Quando você tem dependentes da mesma classe você divide de forma IGUAL.
Para os dependentes da 1ª classe a dependência é presumida, EXCETO para o equiparado a filho.
Para as classes 2 e 3 a dependência deverá ser comprovada.
CONFLITO COM ECA: MENOR SOB GUARDA
ECA – menor sob guarda é dependente
Legislação previdenciária – menor sob guarda NÃO é dependente
STJ: entende que o menor sob guarda é dependente do regime geral
Quando perde a qualidade de dependente?
Cônjuge – separação. Exceto quando tiver prestação de alimentos. 
Súmula 336, STJ. A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente
Qualquer situação de emancipação faz com que o inválido perca sua qualidade de dependente, exceto colação de grau em curso de ensino superior.
Sempre que o dependente perder sua qualidade, seu status de dependente NUNCA MAIS RETORNARÁ, salvo súmula 336. Ex: filho faz 21 anos e depois sofre acidente e fica inválido. Não volta a receber!
Súmula 37, TNU. A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso universitário.
Inscrição do dependente é feita por ele próprio quando do requerimento do benefício previdenciário
Comprovação de vínculo e dependência econômica: apresentar, no mínimo, três documentos. Ex: contas emitidas para o mesmo domicílio; fiança outorgada de um para outro.
Manutenção da qualidade de segurado (período de graça)
Art. 15, Lei n. 8213
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente;                
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
	PERÍODO DE GRAÇA
	Quem está em gozo de benefício. Exceção: auxílio acidente
	Sem limite de prazo
	Segurado que deixar de exercer atividade remunerada OU estiver suspenso ou licenciado sem remuneração
	Até 12 meses
	Após cessar a segregação compulsória
	Até 12 meses
	Após o livramento (segurado retido ou recluso)
	Até 12 meses
	Segurado incorporado às Forças Armadas para serviço militar
	Até 3 meses
	Cessação das contribuições – facultativo
	Até 6 meses
Ex: eu perco o emprego e 9 meses depois tenho um parto. Tenho direito ao salário maternidade pq o parto se deu dentro dos 12 meses.	
Agora se eu fizer o filho 10 meses depois e 9 meses depois disso eu tiver o filho já não terei direito, porque o fator que concede o salário maternidade é a data do parto. O parto que precisa ser dentro dos 12 meses.
Súmula 416, STJ. É devida a pensão por morte aos dependentes do segurado que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para a obtenção de aposentadoria até a data do seu óbito.
Ex: segurado pode se aposentar por tempo mas resolve esperar e não pede o benefício. Mas vem a óbito. Nesse caso cabe o pagamento de pensão, pois enquanto estava vivo fazia jus à aposentadoria.
Segurados obrigatórios
Dividido em 5 espécies:
a) Empregado
b) Empregado doméstico
c) Contribuinte individual
d) Trabalhador avulso
e) Segurado especial
Segurado empregado
1.1.-Aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado.
1.2.-Aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a 3 meses, prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de outras empresas
1.3.-O brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agencia de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País.
Ex: Exemplo: Pierre, francês, domiciliado no Brasil, foi contratado, também no Brasil, por um Banco brasileiro, para trabalhar em uma agência deste banco em Orlando, nos EUA. Nesse caso, Pierre será segurado empregado do RGPS, mesmo sendo francês e trabalhando nos EUA.
1.4.- O brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empresado em empresa domiciliada no exterior com maioria do capital votante pertencente a empresa constituída sob as leis brasileira e que tenha sede e administração e País.
Exemplo: Pierre, francês, domiciliado no Brasil, foi contratado, também no Brasil, para trabalhar no Chile, como empregado de uma empresa domiciliada no Chile. Tal empresa, domiciliadano Chile, tem a maioria de suas ações com direito a voto pertencente a empresa constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no Brasil e cujo controle efetivo está, em caráter permanente, sob a titularidade direta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no Brasil. Diante da situação hipotética apresentada, Pierre, apesar de ser francês e trabalhar no Chile, é segurado obrigatório do RGPS, na qualidade de empregado.
1.5.- Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro SEM RESIDÊNCIA PERMANENTE NO BRASIL e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.
OBS: sempre que um brasileiro estiver vinculado a regime previdenciário estrangeiro, este não será segurado obrigatório do regime geral. Pode ser segurado facultativo¿ Depende! 
Se o Brasil tiver acordo internacional com país estrangeiro onde os regimes previdenciários se compensem financeiramente, o brasileiro vinculado a regime previdenciário estrangeiro não poderá contribuir na qualidade de segurado facultativo
1.6.- O brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em organismos oficiais internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando amparado por regime estrangeiro.
OBS: necessariamente prestado por brasileiro civil.Não importa onde está domiciliado ou contratado.
Ex: brasileiro trabalhando na OMS na Suíça.
	Quem é o contratante¿
	União
	Segurado empregado
	Não menciona União
	Contribuinte Individual
1.7.- O brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em repartições governamentais brasileira, lá domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local, desde que, em razão de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local.	
OBS: necessariamente por brasileiro civil. Trabalho no exterior. 	
1.8.- Bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em desacordo com a Lei que dispõe sobre o estágio.
Se estiver de acordo com a lei será segurado facultativo.
1.9.- O servidor da União, Estado, DF, Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
OBS: não pode ser servidor de cargo efetivo amparado por RPPS.
Obs.: Considera-se também segurado empregado, desde que sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias e fundações, o ocupante de cargo de:
• Ministro de Estado,
• Secretário Estadual,
• Secretário Distrital,
• Secretário Municipal.
1.10.- O servidor do Estado, DF, Município, bem como o das respectivas autarquias e fundações ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por regime próprio de previdência social.
1.11.- O servidor contratado pela União, Estado, DF, Município, bem como pelas respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
1.12.- O servidor da União, Estado, DF, Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante de emprego público.
1.13- O escrevente e o auxiliar contratados por titula de serviços notariais
1.14.- O exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal desde que não vinculado ao RPPS.
1.15.- O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto pelo RPPS.
OBS: empregado brasileiro ou estrangeiro. 
1.16.- O trabalhador rural contratado por produtor rural PF, para o exercício de atividade de natureza temporária por prazo não superior a dois meses dentro do período de 1 ano.
OBS: são dois meses!!!!
1.17.- O aprendiz maior de 14 anos e menor de 24 anos, ressalvado o portador de deficiência, ao qual não se aplica o limite máximo de idade.
RELEMBRANDO: o contrato não pode ser superior a 2 anos. 
1.18.- O diretor empregado de empresa urbana ou rural, que participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja contratado ou promovido para cargo de direção de sociedade anônima
1.19.- O médico ou o profissional de saúde, plantonista, independentemente da área de atuação, forma de remuneração.
1.20.- O treinador profissional de futebol.
Empregado doméstico
1.1. Quem presta serviço de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade NÃO LUCRATIVA à pessoa ou família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 dias por semana, vedada a contratação de menor de 18 anos
Trabalhador avulso
É aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra ou do sindicato. – “serviços que serão definidos no regulamento”
Segurado especial
A pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo, que exerça suas atividades individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:
a)Pequeno produtor rural – 
Devem explorar:
- agropecuária em área contínua ou não de até 4 módulos fiscais
- seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extração, e seja seu principal meio de vida
b)Pescador artesanal – profissão habitual ou principal meio de vida
desde que não utilize embarcação ou embarcação de pequeno porte
OBS: são considerados assemelhados ao pescador artesanal: mariscador, caranguejeiro, eviscerador, observador de cardumes, pescador de tartarugas, catador de algas, etc.
c) Cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos ou a este equiparado que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar – que tenham participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar.
Aspectos diferenciados do segurado especial:
1- Contribuição com alíquota reduzida e base de calculo diferenciada
2- Sua carência não é contada em quantidade de contribuições, mas em número de meses de efetivo exercício de atividade rural ou pesqueira
3- Só terá direito a aposentadoria por tempo de contribuição se contribuir, facultativamente, com contribuições adicionais
O grupo familiar poderá utilizar-se apenas de dois tipos de segurados contratados e remunerados,
sem que percam a condição de segurado especial:
a) Trabalhador rural contratado por pequeno prazo, para o exercício de atividades de natureza temporária, por prazo não superior a dois meses dentro do período de um ano. (Este trabalhador é um segurado empregado);
b) Trabalhador que presta serviço, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego, em épocas de safra, à razão de, no máximo, 120 pessoas/dia dentro do ano civil (de 01/janeiro a 31/dezembro), em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho,
à razão de 8 horas/dia e 44 horas/semana. (Este trabalhador é, em regra, um segurado contribuinte individual).
Se contratar uma quantidade de trabalhdores superior ao limite, o segurado especial será contribuinte individual
Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de:
a) benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da previdência social;
b) benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;
c) exercício de atividade remunerada em período não superior a cento e vinte dias, corridos ou intercalados, no ano civil, devendo, neste caso, efetuar o recolhimento da contribuição devida em relação ao exercício de tal atividade;
d) exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais;
e) exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividaderural, ou de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais, devendo, neste caso, efetuar o recolhimento da contribuição devida em relação ao exercício de tal atividade;
f) parceria ou meação outorgada, por meio de contrato escrito, de até 50% de imóvel rural cuja área total, contínua ou descontínua, não seja superior a quatro módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;
g) atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que, nesse caso, a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da previdência social; e
h) atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da previdência social.
Súmula 41 TNU: A circunstância de um dos integrantes do núcleo familiar desempenhar
atividade urbana não implica, por si só, a descaracterização do trabalhador rural como
segurado especial, condição que deve ser analisada no caso concreto.
DATA DA EXCLUSÃO DO SEGURADO ESPECIAL
	A contar do primeiro dia do mês em que
	A contar do primeiro dia do mês subsequente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence
	Deixar de satisfazer as condições
	Exceder o limite de utilização de trabalhadores temporários
	Se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatório
	Exceder o limite de dias em atividade remunerada corridos ou intercalados
	Se tornar segurado obrigatório de outro regime
	Exceder o limite de dias de hospedagem na propriedade rural
	Participar de sociedade empresário, simples, como empresário individual ou como titular de EIRELI, em desacordo com as limitações da lei
	
Contribuinte individual
1.1.- Segurados que deixaram de atender algum requisito para se enquadrar nas outras categorias
1.2.- Pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área, contínua ou descontínua, superior a quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda quando deixar de satisfazer as condições para ser segurado especial.
1.3.- A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral – garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua.
OBSERVAÇÃO: O garimpeiro é um contribuinte individual. No entanto, caso realize sua atividade preenchendo os pressupostos da relação de emprego, em caráter não-eventual, mediante subordinação, remuneração e pessoalidade, será considerado segurado empregado.
1.4.- O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;
1.5. - O brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;
OBS: Não podemos confundir o contribuinte individual em análise com o brasileiro civil que trabalha PARA A UNIÃO em organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo. Se trabalhar PARA A UNIÃO nesse organismo oficial internacional, será segurado empregado.
1.6. O titular de firma individual urbana ou rural (atualmente considerado empresário individual);
1.7. O diretor não empregado e o membro de conselho de administração na sociedade anônima;
1.8. Todos os sócios nas sociedades em nome coletivo e de capital e indústria
1.9. O sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho e o administrador não empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural;
1.10. O associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;
Obs.: Conforme entendimento do STJ, síndico de condomínio que receber remuneração pelo exercício dessa atividade será enquadrado como contribuinte individual do RGPS. Da mesma forma, o síndico isento da taxa condominial, apesar der não ser remunerado diretamente (sua remuneração é considerada indireta), será também considerado contribuinte individual do RGPS.
	SÍNDICO
	Remunerado
	Contribuinte individual
	Não remunerado
	Segurado facultativo
1.11. Quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;
1.12. A pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não (ex: advogado, médico, contador, dentista, etc, desde que trabalhem por conta própria e sem relação de emprego com o contratante).
1.13. O aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista temporário da Justiça do Trabalho, na forma dos incisos II do § 1º do art. 111 ou III do art. 115 ou do parágrafo único do art. 116 da Constituição Federal, ou nomeado magistrado da Justiça Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do § 1º do art. 120 da Constituição Federal;
1.14. O cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, presta serviço à sociedade cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado;
1.15. O trabalhador associado a cooperativa que, nesta qualidade, presta serviços a terceiros.
1.16. O MEI, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.
	Outros segurados que se enquadram como contribuintes individuais
	Condutor ou auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário 
	Comerciante ambulante
	Árbitro e seus auxiliaes
	Notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular de cartório
	Pequeno feirante que compra para revenda produtos hortifruti
	Pessoa física que edifica obra de construção civil.
	Médico residente
	Incorporador que compromisse ou efetive a venda de frações ideias de terreno objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas
	Bolsista da Fundação Habitacional do Exército
	Membro de conselho tutelar, quando remunerado
	Diarista
	Pescador que trabalha em regime de parceria
	Médico do projeto mais médicos
Segurado Facultativo 
Filiação depende exclusivamente de sua vontade.
Maior de 16 anos, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório.
Vedada a filiação ao RGPS na qualidade de segurado facultativo de pessoa participante do RPPS.
Atenção: No caso de servidor público ocupante de cargo efetivo, vinculado a RPPS, apenas poderá filiar-se como segurado facultativo no RGPS se houver afastamento do cargo público, sem vencimento, e desde que não seja permitido, durante seu afastamento, o pagamento de contribuições ao respectivo RPPS. Se ele puder manter a vinculação ao RPPS, mediante recolhimento mensal da respectiva contribuição, não poderá filiar-se ao RGPS como segurado facultativo.
OBS: Para o servidor público aposentado, qualquer que seja o regime de Previdência Social a que esteja vinculado, não será permitida a filiação facultativa no RGPS.
Após a sua inscrição, o segurado facultativo somente pode recolher contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado.
	LISTA EXEMPLIFICATIVA
	Dona de casa
	Síndico de condomínio não remunerado
	Estudante
	Brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior
	Membro de conselho tutelar não remunerado
	Bolsista e estagiário
	Bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós, mestrado, doutorado
	Presidiário que não exerce atividade remunerada
	Brasileiro residente ou domiciliado no exterior
	Segurado recolhido à prisãosob regime fechado ou semiaberto, desde que preste serviço dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria.
Situações Especiais
1- Dirigente sindical
Mantém o mesmo enquadramento no RGPS antes da sua investidura
2- Aposentado que volta a trabalhar
Aposentado pelo RGPS que exercer ou voltar a exercer atividade abrangida pelo regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade
3- Trabalhador que exerce mais de uma atividade
É filiado a cada uma delas
a) Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS)
Organizados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Cada um dos entes tem competência para criar um regime previdenciário para seus servidores.
São segurados obrigatórios do RPPS:
Militares
Magistrados
Membros do MP
Ministros e conselheiros dos Tribunais de Contas
Servidores Públicos ocupantes de cargo efetivo na União, Estados, DF, Municípios incluindo suas autarquias e fundações.
Uma pessoa pode estar vinculada ao RGPS e ao RPPS ao mesmo tempo? Se um servidor publico tiver um cargo efetivo e também exercer uma atividade remunerada ligada ao RGPS ele DEVERÁ se filiar aos dois regimes. Ex: auditor fiscal dá aulas à noite numa instituição particular de ensino.
Aula 02 – Financiamento da seguridade social
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta
As contribuições sociais previstas na CF se dividem em:
A) contribuição social do empregador, da empresa e da entidade a ela equipara, incidentes sobre:
I) folha de salários 
II) receita ou faturamento
III) lucro
B) contribuição social do trabalhador e dos demais segurados da previdência
C) contribuição social incidente sobre a receita de concursos de prognósticos 
D) contribuição social do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar
ATENÇÃO: As contribuições sociais residuais não poderão ter fato gerador ou base de cálculo iguais as contribuições sociais já definidas e discriminadas na CF/88. No entanto, não há qualquer vedação para que essas novas contribuições sociais para a seguridade social tenham o mesmo fato gerador e base de cálculo de impostos já existentes. 
Art. 154. A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição 
PRINCÍPIO DA CONTRAPARTIDA OU PREEXISTÊNCIA
Nenhum benefício ou serviço poderá ser
Criado
Majorado
Estendido
Sem a correspondente fonte de custeio total
Anterioridade nonagésimas ou mitigada
As contribuições sociais destinadas ao financiamento da Seguridade Social só poderão ser exigidas após decorridos 90 dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado
STF: só aplica noventena em caso de instituição ou majoração, não em qualquer modificação
NÃO se aplica o princípio da anterioridade do exercício financeiro as contribuições sociais
Imunidade das Entidades Beneficentes de Assistência Social
São isentas de contribuição para a seguridade social
Requisitos (art. 14, CTN)
A) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; 
B) aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; C) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
Contribuições Diferenciadas
As contribuições do
A) empregador
B) empresa
C) entidade equiparada
Poderão ter alíquotas ou base de calculo diferenciadas, em razão da
A) atividade econômica 
B) utilização intensiva de mão de obra
C) porte da empresa
D) condição estrutural do mercado de trabalho
EX: uma EPP com valor elevado de folha de salários conta com redução do montante a ser recolhido no simples nacional
Carência
Arts. 24 a 27 da Lei 8213/91
Conceito: número mínimo de contribuições mensais que o segurado deve verter para o sistema, no intuito de fazer jus a certas prestações previdenciárias. 
Segurado especial: comprovação do exercício da atividade rural em relação ao numero de meses necessários para a concessão do benefício, ainda que de forma descontínua.
Períodos de carência
A) 12 contribuições mensais
Auxílio doença
Aposentadoria por invalidez
Exceção (sem contribuições): acidente de qualquer natureza ou causa ou após filiação se o segurado for acometido de certas doenças previstas na legislação previdenciária. 
Art. 21 – situações equiparadas a acidente de trabalho
B) 180 contribuições mensais
Aposentadoria por tempo
Aposentadoria por idade
Aposentadoria Especial
C) 10 contribuições mensais
Salário maternidade (apenas para CI, facultativo e segurado especial)
D) 24 contribuições mensais
Auxílio reclusão
Renda Mensal nos Benefícios
RMB: percentual aplicado na base do benefício
A) Aposentadoria por tempo de contribuição: RMI 100% da base do benefício 
B) Aposentadoria por invalidez: RMI 100% da base
C) Aposentadoria especial: RMI 100% da base
D) Aposentadoria por idade: RMI 70% + 1% a cada grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo de 100%
E) Auxílio doença: RMI 91% da base (salário de benefício)
OBS: a RMI não pode ultrapassar a média aritmética dos 12 últimos meses. Ex: salário de benefício ficou com media de 2 mil, mas a média dos últimos 12 meses foi menor. O que se paga é-a média dos 12 últimos.
F) Auxílio acidente: RMI 50% SB
Benefícios quanto à sua natureza:
A) Remuneratórios: visa substituir o rendimento do trabalho do segurado. Portanto, não pode ser inferior ao salário mínimo, SALVO o auxílio doença no caso do exercício de atividades concomitantes.
B) Indenizatórios: visa complementar o rendimento do trabalho do segurado. Portanto, pode ser inferior ao salário mínimo.
Ex: auxílio acidente e salário família
Receitas da Seguridade Social
	Âmbito federal	
	Receitas da União 
	Receitas das Contribuições Sociais
	Receitas de outras fontes
Art. 195. (...) § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 
Auxílio Doença
Art 59 – 63 Lei 8.213/91
Beneficiário temporariamente incapacitado. Garantido durante todo o período necessário ao seu reestabelecimento.
Pago mensalmente pelo INSS
Mais de 15 dias consecutivos (princípio da seletividade seleciona quais eventos merecem esse amparo)
Segurado empregado: durante os primeiros 15 dias quem arca com o afastamento é a empresa, pagando seu salário integral.
Art. 63. O segurado empregado, inclusive o doméstico, em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa e pelo empregador doméstico como licenciado. 
Ou seja, há suspensão do contrato de trabalho.
Data de início do benefício:
Segurado empregado: a partir do 16º dia – tem até 30 dias para requerer o benefício para estar amparado em todo período
Demais segurados: a contar da data do início da incapacidade
Art. 60 § 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o auxílio-doença será devido a contar da data da entrada do requerimento.
Decreto 3048, Art. 73. O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo.
§ 1º Na hipótese deste artigo, o auxílio-doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade.
Renda mensal – 91% do salário de benefício 
OBS: o auxílio-doença não pode exceder a média aritmética simples das últimas 12 contribuições
SEGURADO APOSENTADONÃO TEM DIREITO AO AUXÍLIO DOENÇA!
Há possibilidade de alta programada – o médico já determina quanto tempo o servidor deve ficar afastado, sem necessidade de nova perícia. Antes só era prevista em decreto e era questionada por tribunais. Hoje possui previsão legal – Lei 13.457/2017.
Regra: § 8o Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. 
Se não fixa o prazo: benefício cessa decorridos 120 dias contados da data da concessão.
INSS pode celebrar um convenio com o SUS pela sobrecarga de trabalho dos seus peritos. Não é possível convenio com instituições privadas!
Pensão por morte
Art. 74 – 79 Lei 8.213/91
Art. 105-115 Decreto 3.048/99
Proteção à família do trabalhador
Garantir de meios básicos de manutenção em razão da morte do segurado
Sofreu várias alterações com a MP 664/2014
Requisitos:
I) Comprovação do fato gerador (morte)
Morte natural, certificada por documento público.
Morte presumida por ausência ou desastre 
II) Qualidade de segurado na data do óbito
Exceção:caso já tivesse direito a qualquer das aposentadorias.
III) Tempo mínimo de contribuição do instituidor: só se aplica pra cônjuge ou companheiro. Não impede a concessão da pensão por morte, apenas condiciona o tempo que a pensão será concedida.
Lei 13.135/2015 – tempo mínimo deverá ser de 18 contribuições mensais (só para cônjuge ou companheiro)
Se não contribuiu com 18 contribuições mensais: 4 meses (art. 77, V b)
Se contribuiu com mais de 18 contribuições mensais:
OBS: se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 contribuições mensais, segue a tabela como se tivesse contribuído com mais de 18 contribuições
	Período de recebimento
	Idade do segurado
	3 anos
	Menos de 21 anos
	6 anos
	21 – 26 anos
	10 anos
	27 – 29 anos
	15 anos
	30- 40 anos
	20 anos
	41- 43 anos
	Vitalícia
	44 anos ou mais
IV) Qualidade de dependente na data do óbito
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; 
V) Tempo mínimo de relacionamento
+ 2 anos
OBS: não impede a concessão da pensão por morte, só muda o tempo de concessão do benefício
Art. 77, V, b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado; 
OBS: Cônjuge ou companheiro inválido
Receberá benefício enquanto presente a condição de inválido ou deficiente
Data do início do benefício
a) Do óbito, quando requerida até 90 dias depois deste
b) Do requerimento, quando requerida após o prazo previsto 
c) Da decisão judicial, no caso de morte presumida
Renda mensal do benefício: 100% do valor da aposentadoria que recebia ou que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento
Cessação da pensão por morte
a) Pela morte do pensionista
b) Filho ou equiparado: 21 anos, salvo se inválido ou deficiente
§ 6º O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave. 
c) Filho ou irmão inválido: cessação da invalidez
d) Decurso do prazo 
e) Cônjuge ou companheiro: em 4 meses, se o óbito decorrer sem que o segurado tenha vertido 18 contribuições OU se não tiver pelo menos 2 anos de casamento ou união estável 
Auxílio Acidente
Art. 86, Lei 8.213/91
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
Protege a diminuição da capacidade laborativa, pois não se trata de caso de supressão da atividade ou substituição do salário de contribuição.
É devido quando o segurado volta a trabalhar.
Requisitos:
a) Ocorrência de um acidente de qualquer natureza
b) Qualidade de segurado em certas categorias: somente podem se beneficiar o empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e segurado especial
c) Sequela e redução da capacidade laborativa após consolidação das lesões decorrentes do acidente
d) Enquadramento das lesões no anexo III – divergência na jurisprudência. INSS entende que a redução precisa ser substancial, e parte da jurisprudência acredita que mesmo tendo uma redução mínima deve enquadrar no auxilio acidente.
NÃO DEPENDE DE CARÊNCIA
Mas é precedido de um prazo de auxílio- doença
Data de Início do Benefício
- a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio doença 
Data da Cessação do Benefício
O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto aposentadoria, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. Pode cumular com a remuneração e até com outro benefício.
Renda Mensal
50% do salário de
50% do salário de benefício
OBS: PODE ter valor inferior ao salário mínimo
Salário Família
Art. 65 – 70 Lei 8213/91
Melhoria das condições sociais mediante fomento da renda do trabalhador
Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66
Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.
O beneficiado é o segurado, mas a razão da existência é o dependente.
Requisitos:
I) Qualidade de segurado
II) Enquadramento nas categorias de empregado, avulso ou empregado doméstico
III) Segurado baixa renda 
IV) Filho ou equiparado até 14 anos ou inválido – precisa comprovar matrícula em escola
OBS: o empregado doméstico só deve apresentar a certidão de nascimento
O benefício será pago por cotas, proporcionalmente ao numero de filhos. 
Cessa o benefício:
I) Morte do filho ou equiparado
II) Quando o filho ou equiparado completar 14 anos, salvo inválido
III) Pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado invalido
IV) Desemprego do segurado
Abono Anual
13º salário
Art. 40 da Lei 8213/91	
Art. 40. É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
Todas garantidas dão direito ao abono anual, exceto salário família
Calculado com base no valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano.
Incidirá sobre a parcela de acréscimo de 25% referente ao auxílio acompanhante da aposentadoria por invalidez
Pode ser realizado de forma parcelada
Salário Maternidade
Art. 71 – 73 da Lei 8213/91
Prazo: 120 dias, com início entre o 28º dia antes do parto e a data da ocorrência deste. Se precisar se afastar antes estará amparada pelo auxílio doença.
Estende-se à adoção
Requisitos:
I) Comprovar o fato gerador
II) Comprovar qualidade de segurado na data do fato gerador
III) Carência mínima de 10 contribuições mensais para as seguradas contribuinte individual, facultativa e especial
OBS: caso haja a perda da qualidade de segurado no período de 28 dias antes do parto será devido o salário maternidade
Aborto não criminoso – 2 semanas de benefício
Renda Mensal:
Remuneração integral – segurada empregada
Empregada doméstica– valor correspondente ao último salário de contribuição
Segurado contribuinte individual e facultativo – um doze avos da soma dos12 últimos salários de contribuição apurados em um período não superior a 15 meses.
Segurado especial – salário mínimo ou um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua ultima contribuição anual
OBS: não se limita ao teto do RGPS
Auxílio Reclusão
Art. 80, Lei 8213/91
Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência prevista no inciso IV do caput do art. 25 desta Lei, será devido, nas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.
Segurado preso sem atividade remunerada
Requisitos:
I) Comprovação da reclusão
II) Qualidade de segurado na data da prisão 
III) Segurado qualificado como baixa renda
IV) Qualidade de dependente na data da prisão 
Fuga do preso: beneficio suspenso
Trabalho na prisão não acarreta a perda do benefício
Data de Início do Benefício: data do recolhimento do segurado à prisão
Aposentadoria por Idade
Art. 48 a 51 da Lei 8.213/91
Art. 51 a 54 do Decreto 3.048
O benefício da aposentadoria por idade é uma garantia de proteção previdenciária para o segurado que atinge um limite de idade, definido na legislação e qualificado como idade avançada, cuja impossibilidade para trabalhar não precisa estar presente, mas presume-se a necessidade.
§ 3º O segurado em gozo de auxílio-doença na data do recolhimento à prisão terá o benefício suspenso. 
Requisitos:
a) incapacidade temporária
b) carência – 12 contribuições mensais (regra)
Exceções:
a) acidente de qualquer natureza
b) doença profissional ou do trabalho
c) doenças graves definidas na legislação
É necessária a qualidade de segurado na data do início da incapacidade.
Requisitos:
1) Atingimento da idade limite
Homem – 65 anos
Mulher – 60 anos
Trabalhadores rurais, inclusive o garimpeiro que trabalhe em regime de economia familiar:
Homem – 60 anos
Mulher – 55 anos
Segurados portadores de deficiência (LC 142/2013 – Decreto n. 8145/13)
Homem – 60 anos
Mulher – 55 anos
Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.	
§ 1o Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinqüenta e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11. 
II) Carência
a)Trabalhador urbano – 180 contribuições mensais
Art. 142 – regime de transição. Antes eram 60 contribuições
b)Trabalhador rural 
Comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência.
180 meses de atividade rural
Como se comprova a atividade rural? Art. 106 – Lei 8.213/91
 c) Segurado portador de deficiência
180 contribuições mensais na qualidade de segurado portador de deficiência
OBS: a perda da qualidade de segurado não prejudica o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os requisitos.
Aposentadoria por idade híbrida:
podem se aposentar com a mesma idade do urbano se comprovarem a aposentadoria mista
Data de início do benefício:
A aposentadoria por idade será devida ao 
1. Segurado empregado, inclusive doméstico, a partir:
a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 dias depois dela
b) da data do requerimento, quando não houver desligamento ou quando for requerida após o prazo de 90 dias
2. Demais segurados: data da entrada do requerimento
Renda mensal do benefício
70% do salário de benefício, mais 1% deste por grupo de 12 contribuições, não podendo ultrapassar 100% do salário de benefício.
OBS: não pode ser inferior ao salário mínimo
Aposentadoria por Tempo de Contribuição
Art. 201, §7º, I da CF
Art. 52- 56 Lei 8.213/91
1) Tempo de contribuição mínimo
35 anos – homem
30 anos – mulher
Reduz 5 anos em caso de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
Considera-se função de magistério também a exercida nas funções de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.
Aposentadoria do segurado deficiente:
	Grau de deficiência
	Tempo de contribuição
	Leve
	33H e 28M
	Médio
	29H e 24M
	Alto
	25H e 20M
OBS: possibilidade de conversão quando o segurado contribuiu alternadamente na condição de pessoa sem deficiência e com deficiência, os respectivos períodos poderão ser somados, após a aplicação da conversão. 
Beneficiários: segurados, salvo:
A) Segurado especial, salvo quando contribuir facultativamente na qualidade de contribuinte individual
B) MEI
II) Cumprimento da carência mínima
180 meses
OBS: o tempo afastado em gozo de benefício é contado para fins de tempo de contribuição, mas não reconhece para fins de carência.
IV) RMB: 100% salário de benefício
Súmula 73 TNU – os benefícios por incapacidade, decorrentes de acidente do trabalho, só serão considerados para fins de tempo de contribuição para efeitos de carência quando intercalado por períodos de contribuições vertidas.
Aposentadoria por Invalidez
Afastamento de TODAS as atividades
Estando ou não em gozo de auxílio doença
Carência: 12 contribuições mensais
Exceções:
a) acidente de qualquer natureza
b) doença grave
c) doença ou moléstia profissional
De acordo com a jurisprudência a incapacidade parcial pode dar causa à aposentadoria por invalidez. “Para concessão da aposentadoria por invalidez o magistrado não está vinculado à prova pericial, levando em consideração aspectos culturais, sociais, etc”
Súmula 77
Doença pré existente não configura aposentadoria por invalidez, salvo agravamento pela atividade remunerada
Procedimentos obrigatórios:
A) novas perícias – a partir de 60 anos está isento, salvo em situações especiais, como agravamento do quadro que configure acompanhamento permanente de outra pessoa. 
B) reabilitação profissional
C) tratamento médico
Procedimentos facultativos:
A) intervenção cirúrgica
B) transfusão de sangue
Data de início do benefício: 
Tratando-se de aposentadoria por invalidez decorrente de transformação do auxílio-doença, a DIB será fixada no dia imediato ao da cessação deste
Segurado empregado – começa a contar do 16º dia do afastamento da atividade ou a partir da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrer mais de trinta dias
Segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo – conta da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrer mais de 30 dias. 
Durante os primeiros 15 dias por motivo de invalidez cabe á empresa pagar o salário.
Pode ser convocado a qualquer momento para nova perícia.
Art. 101. § 1o O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à atividade estarão isentos do exame de que trata o caput deste artigo:	
I - após completarem 55 anos ou mais de idade e quando decorridos 15 anos da data da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou 	
II - após completarem 60 anos de idade.
§ 2o A isenção de que trata o § 1o não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades:	
I - verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão do acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor do benefício, conforme dispõe o art. 45; 	 
II - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação do aposentado ou pensionista que se julgar apto;
Ex: quem precise de um enfermeiro. 
OBS: acréscimo de 25%	
- necessidade de acompanhamento permanente de outra pessoa	
-ainda que ultrapassar o teto!	
- personalíssimo. Se falecer é interrompido.
OBS: aposentado por invalidez pode exercer atividade remunerada desde que receba mensalidade de recuperação.
6 meses: 100%	
12 meses: 50%	
18 meses: 25%
A aposentadoria por invalidez será cancelada a partir do retorno
Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento:	
I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:	
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou	
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados;
Aposentadoria Compulsória
Pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado empregado tenha cumprido o período de carência e completado 70 anos de idade, se homem, e 65 anos de idade, se mulher.
Aposentadoria Especial
É uma garantia de proteção para o segurado que labora em ambiente nocivo à saúde e à sua integridade física, o que naturalmente prejudica suas condições físicas e mentais a longo prazo.
As hipóteses da aposentadoria especial foram restringidas apenas à insalubridade, não abrangendo mais periculosidade e penosidade.
STJ tem posicionamento favorável à eletricidade, dizendo que deve ser reconhecida como especial.
Devida ao:
a) segurado empregado
b) trabalhador avulso
c) contribuinte individual quando cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou de produção
Que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
Requisitos para aposentadoria especial:
1) Qualidade de segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual cooperado
2) Tempo de efetiva exposição pelo tempo mínimo de 15, 20 ou 25 anos
3) Exposição permanente – a exposição do empregado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.
4) Comprovação da efetiva exposição por meio de formulário próprio – PPP
5) PPP produzido com base em laudo técnico

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