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PCC 1° SEMESTRE filosofia unip

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9
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
1° SEMESTRE : IDEALISMO
POSTAGEM DAS ATIVIDADES REALIZADAS 
CINTHIA BERNARDO DE CARVALHO RA: 2076196
Polo Interlagos, 3327
2020
Cinthia Bernardo de Carvalho – RA: 2076196
POSTAGEM DAS ATIVIDADES REALIZADAS
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
IDEALISMO
 
Trabalho apresentado à Universidade Paulista UNIP 
 EAD, Curso de Licenciatura em Filosofia como um 
 dos requisitos para avaliação de Atividades de 
 Prática como Componente Curricular - 1º semestre 
 de 2020.
Polo Interlagos , 3327 – SP
 2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 
2. JUSTIFICATIVA – Fenomenismo e Materialismo
3. OBJETIVOS
4. DESENVOLVIMENTO – Filósofos do Materialismo e o Idealismo Alemão
4.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5. AVALIAÇÃO
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
 
“A existência do homem tem o seu centro na cabeça, ou seja, na razão, sob cuja inspiração ele constrói o mundo da realidade.”
Friedrich Hegel
O idealismo é a doutrina metafísica e epistemológica de que ideias ou pensamentos constituem a realidade fundamental. Essencialmente essa filosofia argumenta que a única coisa que de fato podemos conhecer é a consciência.
 O ideal é uma esfera da consciência humana, onde eu tenho a ideia de determinado assunto, ou seja a percepção, o que pode ser percebido pelos sentidos, já idealidade depende de uma representação cultural humana. Platão acreditava justamente que a existência é determinada pelas ideias, portanto algo só existe porque eu consigo pensar sobre, ou tudo o que existe saiu de uma ideia.
 Percebemos em Kant que ele cita o termo “idealidade transcendental” porém ele não explicou o que estava definindo como espaço tempo. Logo, pode-se entender que tudo possui uma determinação no espaço tempo somente nas ideias, na consciência.
 Assim, as coisas não tem determinação espaço temporal entre elas, somente na consciência. A idealidade portanto, seria um sinônimo para a natureza pura.
 O idealismo abrange uma série de posições filosóficas, tanto que existem muitos tipos de idealismo: o objetivo, subjetivo, absoluto e transcendental. E ainda houve ramificações de outros movimentos ideológicos de cunho idealista.
2. JUSTIFICATIVA – Fenomenismo e Materialismo
 
 Como discípulo de Sócrates e professor de Aristóteles, Platão surge e como sabe-se ele é o pai das formas dialéticas da filosofia, seus escritos foram fundamentais para a história da humanidade.
Platão foi o percursor da filosofia ocidental, influenciando inclusive as teorias do cristianismo. Ele dedicou seus estudos exclusivamente a matemática e à filosofia, também teve grande importância ao biografar a vida de Sócrates, o pai da dialética, em que acreditava que o verdadeiro saber vem da dialética.
Voltando ao idealismo, para Platão a verdade está no mundo inteligível, como por exemplo o amor platônico, em que nos questionamos que nunca amamos realmente, mas sim amamos a ideia de amar, a própria essência que é interpretada pelo intelecto.
A forma mais rígida do idealismo é o solipsismo, em que se acreditava que tudo, e absolutamente tudo, é uma representação mental do eu individual, portanto nada teria existência independente.
Samuel Johnson (1709-1784) deu uma resposta ao Idealismo de Berkeley quando chutou uma pedra e disse: refuto-o assim, pois Berkeley sugeriu que Deus causa toda nossa experiência sensorial. Uma razão para essa crença idealista é o fato de ser impossível que se prove que o contrário é verdade.
No Fenomenismo, havia o mesmo pensamento do idealismo, porém pensava-se que os objetos podem ser descritos como padrões de experiência sensoriais hipotéticas, ou seja, tudo o que existe seria a possibilidade de ser a experiência de determinado objeto, mesmo que eu não o veja. 
Já no materialismo, este sim, é o oposto do idealismo, onde nele a ideia básica é que a única coisa que pode ser verdadeiramente comprovada é a matéria, porém na filosofia, essa ideia era considerada um tipo de monismo (existe apenas uma substância ou um mundo, e a realidade é única), ou como uma variedade do naturalismo (o homem é entendido como produto das leis naturais).
 
 
3. OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivos o esclarecimento dos movimentos do idealismo, bem como de suas contradições, em principal o materialismo. Assim como os filósofos do idealismo, como Platão, Hegel, Descartes, Espinoza entre outros, buscamos a vivência do idealismo para entender sua prática e teoria, e portanto compreendê-la por completo.
 
4. DESENVOLVIMENTO
 Ao longo da história, a noção platônica de verdade como o conhecimento das ideias carregou certa confusão com a noção de conceito. E ao conhecer as ideias, Platão conhece-se para além da experiência individual, mas sempre falamos de algo além do campo das palavras.
A história da filosofia não passaria de notas de pé de página, justamente pelo fato de Platão ser criador da metafísica, palavra que define o pensamento ocidental. Por isso seu legado é incalculável.
A metafísica teve graves e intensas disputas de interpretação, e sua história foi marcada como grande importância no pensamento e no desenvolvimento da sociedade ocidental. Na obra de René Descartes (1596-1650), Meditações Metafísicas, perceba o argumento da cera proposto pelo filósofo. Descartes nos faz acreditar que ao nos isentarmos dos sentidos, podemos captar de uma forma totalmente pura, pela razão a ideia da cera. E adiante, ele diz que isso só é assim porque Deus existe, doutor nossa capacidade de “ver” racionalmente.
Com isso, percebemos que não apenas o cristianismo propriamente dito emprestou as ideias de Platão, mas o próprio modo de pensar dentro da filosofia se ateve às raízes platônicas já transformados pela tradição cristã.
Voltando as disputas entre materialismo e idealismo, René Descartes obteve o mérito de ter afirmado que o que podemos saber é o que está em nossas próprias consciências. Ele era idealista epistemológico, pois afirmação na qual temos familiaridade é a famosa : “penso, logo existo” ou “cogito cartesiano”.
René dizia que era necessário duvidar de tudo, mas não se pode negar a existência de um pensamento que duvida. Assim, ele conclui que a única coisa certa é o pensamento, e segundo ele é verdade tudo que percebe-se clara e inteligivelmente
Porém, o fato de sabermos que pensamos e que existimos como pensamento não nos dá nenhuma certeza de que existam outras coisas no mundo além de nós. Portanto, a sair da solidão do cogito, Descartes precisa provar a existência de alguma outra realidade que não seja o pensamento. Logo Descartes lança mão de duas ideias: 1) a ideia de causa e 2) a ideia de Deus.
Em primeiro ele disse que, a causa deve ser tão ou mais perfeita do que aquilo que ela produz. Assim, Descartes parte da ideia de Deus, e não das coisas por ele criadas, para provar sua existência. Tanto a ideia de Deus como a ideia da causa são consideradas por Descartes como “ideias inatas”, ou seja, ela já nascem conosco e podemos chegar a ela sem recorrer à experiência.
Logo para Descartes existem duas espécies de substância: uma coisa pensante – o cogito, e também Deus -, além de uma coisa extensa, os corpos materiais. De acordo com ele, a essência das coisas materiais é a extensão no espaço geométrico. Ou seja, a geometria seria uma forma que Deus encontrou de nos mostrar a essência das coisas corpóreas.
Disso, resulta uma das principais dificuldades na teoria de Descartes: saber conciliar o dualismo entre corpo e alma.
Logo, surge Benedito Espinoza (1632-1677), que refutou esse dualismo metafísico, não tinha esse problema, para ele pensamento e extensão são modos de um único Deus. Deus é extenso, material, ele é natureza e também pensamento, ideia. E como Deus é tudo, não há dualismo entre corpo e alma.
Em seu materialismo, a substância é uma “natureza produtora”,ou seja, somente na natureza pode produzir a matéria. O materialismo de Espinoza era abstrato, metafísico. Sua teoria começa por aceitar que a natureza do mundo é transparente ao intelecto (pressuposto básico do racionalismo). Espinoza assim como Descartes, acreditou que o intelecto (e não os sentidos) que revelam a natureza essencial das coisas.
Logo, surge Leibniz (1646-1716) que procuram integrar o racionalismo com o empirismo, sua forma de idealismo é conhecida como pampsiquismo (existe um espírito em tudo que existe o que resulta em se conhecer), acreditava que os verdadeiros átomos do universo são mônadas, então o mundo seria resultado de uma ideia percebida pelas mônadas. 
Nos atentamos agora para John Locke (1632-1704) que estabelece o conceito da tábula rasa que diz que quando nascemos, nossa mente é como um papel em branco a ser preenchido pela experiência. E de acordo com ele, antes da experiência temos um pensamento. Por exemplo, tive uma experiência de me queimar no fogo, e logo após a experiência eu sei que o fogo queima, porém Locke esclarece que acreditamos que o fogo é quente, mas só teríamos certeza quando nos queimarmos.
Agora iremos para o núcleo do pensamento idealista, o chamado pai do idealismo George Berkeley (1685-1753), que diz que nossa conhecimento deve ser baseada nas nossas percepções. Não haveria nada cognoscível real por trás da percepção. o que era real era própria concepção ou ato de conhecer. A versão de Berkeley era o Idealismo Subjetivo ou Dogmático, onde existe o espírito infinito (Deus) e uma infinidade de espíritos finitos (humanos), estamos em comunicação com Deus por meio de nossas experiências, e as ideias não vem de nós mas sim de Deus.
O empirismo determina que o papel da experiência e da percepção sensorial é imprescindível na formação de ideias. Por isso não podem existir ideias inatas.
“ser é ser percebido ou perceber” o mundo externo teria uma realidade relativa é temporária (tudo muda constantemente), inclusive a ideia de Deus.
A Filosofia de Berkeley negava a existência real das coisas, isso tornou ela contraditória a ciência. Para isso, a filosofia de David Hume (1711-1776) tenta recuperar suas ideias e eliminar contradições internas. Dizia que apenas a experiência fornece imediatamente todo o conhecimento do ser humano, para ele pensar fora da experiência vai comprar metafísica, onde a experiência é igual as sensações da memória.
No Idealismo Clássico Alemão, foi onde nasceu a dialética que se desenvolveu com Immanuel Kant e está ligado ao romantismo. O Idealismo Alemão, nasceu no fim do século XVIII até o primeiro terço do século XIX e estava sob influência do iluminismo francês (liberdade, igualdade e fraternidade).
Os representantes desse Idealismo eram ideólogos da burguesia revolucionária daquele tempo, os quatro mais importantes idealistas alemães são Kant, Fichte, Schelling e Hegel pavimentaram o caminho para Marx Kierkgaard, a fenomenologia e o existencialismo, a teoria crítica e o pós-estruturalismo. 
Kant durante o sucesso acadêmico foi nomeado professor de Lógica e Metafísica na Universidade de Königsberg em 1770. Na festa da seguinte se obteve em silêncio e não ficou nenhuma obra, a verdade era que Kant tinha se dado conta que seu trabalho era vulnerável ao ataque de Hume ao racionalismo.
Kant então, enfrentou um dilema: ou ele aceitava o empirismo junto com o ceticismo e o determinismo que derivam dele, ou ele tinha que desenvolver uma nova e radical alternativa filosófica. Então, Kant percebe a necessidade de um exame crítico da própria racionalidade; a filosofia precisa demonstrar que Hume falhou em estabelecer que a razão é incapaz de motivar o comportamento humano, e portanto, que foi incapaz de estabelecer que os seres humanos não são livres.
Este é o projeto que define a Crítica da Razão Pura de Kant, cujo objetivo principal é oferecer a defesa da liberdade e da moralidade, e assim fazendo preservar a perspectiva do Iluminismo e da modernidade, e também o que resultou em sua nova posição conhecida como Idealismo Transcendental. 
Gottlob Ernst Schulze (1761-1833), tentou reerguer o ceticismo, na forma de um ensaio que atacou os Fundamentos de Reinhold. Esta provocação de Schulze que deu impulso à tentativa de Fichte para defender o idealismo transcendental e a filosofia crítica. O Idealismo transcendental está construído sobre a distinção entre as condições de possibilidade da experiência e as condições de possibilidade de ser.
Fichte tem o objetivo de tornar a filosofia realmente científica, sendo um primeiro princípio inatacável, e derivando daí todas as afirmativas subsequentes numa maneira estritamente sistemática.
Assim Fichte explodiu na cena filosófica alemã em 1792 com a publicação de Uma Tentativa de crítica de toda revelação.
Friedrich Wilhelm Joseph Schelling (1775-1854) está entre os mais inquietos e influentes idealistas alemães que inspirou um leque considerável de pensadores e movimentos subsequentes. Schelling inicialmente autodeclarado seguidor de Fichte, porém muito rapidamente Schelling chegou à conclusão de que o idealismo transcendental precisava ser completado por um esforço de instinto que ele chamou de a filosofia da natureza. Onde essa filosofia da natureza começa com um objetivo e tentar explicar porque a subjetividade precisa necessariamente emergir dele.
Para Schelling existe um único princípio e uma inteligência superior e exterior ao eu que se manifesta em todos os níveis da natureza ou até mesmo na própria razão. Ou seja, o não eu de Fichte era a inteligência superior para Schelling. Apesar de Schelling criticar Fichte ele concorda com ele quando Fichte fala que a filosofia precisa ser científica e sistemática e que a ciência sistemática precisa partir de um princípio simples.
Schelling, tendo afirmado que a filosofia deve partir do pressuposto da existência de algo incondicional, Schelling argumenta que o incondicional não pode ser nem um objeto nem um sujeito, uma vez que cada um destes é o que é apenas em virtude de sua distinção. Ser uma coisa é, por definição está condicionado, e assim ser descartado, como um candidato ao antológico absoluto. Se o incondicional não pode ser uma coisa, Schelling conclui que deve ser um pensamento, sendo responsável pela sua própria existência, portanto seria um pensamento auto causado, que Schelling chama de “Absoluto Eu”. 
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) é apontado como ponto culminante do racionalismo, Hegel tentou reconciliar a filosofia com a realidade.

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