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2019 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA PROF. ª ENFERMEIRA GRAZ IELLY ALVES BACHAREL EM ENFERMAGEM - UVV PÓS – GRADUANDA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - CET I PÓS – GRADUANDA EM UT I ADULTO, PEDIÁTR ICO E NEONATAL -CET I DEFINIÇÃO ▪ São avaliações e procedimentos mais complexos realizados após a execução do suporte básico de vida. ▪ Obedeça a sequência do CABD para avaliações e procedimentos conforme o suporte avançado de vida. RELEMBRANDO Corrente de Segurança no Suporte Básico de Vida (Ambiente Extra-Hospitalar) NO SUPORTE AVANÇADO DE VIDA Corrente de Segurança no Suporte Avançado de Vida (Ambiente Intra-Hospitalar) Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado a fim de prevenir a PCR. Mas caso ocorra é preciso uma interação harmoniosa dos departamentos, serviços e equipe multidisciplinar (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, entre outros) da instituição da qual o paciente se encontra internado. VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO É preconizado o acionamento imediato na iminência de pacientes em estado crítico de saúde, com objetivo de prevenir a PCR no ambiente intra-hospitalar. Acredita-se que equipes treinadas na complexa coreografia da ressuscitação possa diminuir a ocorrência de PCR, caso ocorra, uma equipe bem treinada aumentará a sobrevida do paciente. Prioridades que necessitam de investigação imediata para antecipar um colapso: 1. Rebaixamento agudo do nível de consciência e alterações neurológicas agudas; 2. Alterações importantes dos sinais vitais: - Frequência respiratória (FR) >30 OU < 8 rpm ou uso de musculatura acessória; - Saturação arterial de oxigênio (Sat) < 90%; - Frequência cardíaca (FC) > 100 ou < 50 bpm; - Pressão arterial sistólica (PAS) < 90 mmHg; - Tempo de reenchimento capilar (Perfusão capilar) >3 seg. ATENÇÃO! 3. Pacientes com achados potencialmente emergenciais: - Precordialgia ou dor torácica; - Febre com suspeita de neutropenia (baixa quantidade de neutrófilos); - Suspeita de obstrução de via aérea; - Intoxicações agudas; - Dor intensa. - Hipóxia - Hipovolemia - Hipo/hipercalemia - Acidose metabólica ou respiratória - Hipotermia - Toxicidade - Tromboembolismo coronáriano - Tromboembolismo pulmonar - Tensão no tórax - Tamponamento cardíaco CAUSA DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Como o profissional da área da saúde deve reconhecer a PCR? 1. Avaliar a responsividade: chamar o paciente pelo nome; 2. Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente por 10 segundos; 3. Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração e pulso, solicitar a outro profissional, de forma clara e objetiva que ACIONE A EQUIPE MÉDICA! 4. Traga o carrinho de emergência; 5. Colocar a prancha rígida na região posterior do tórax do paciente; 6. Comece imediatamente as compressões torácicas e ventilação (30:2 – 5 ciclos); (lembrar da técnica de RCP). RECONHECIMENTO E ACIONAMENTO IMEDIATO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA SEQUÊNCIA CABD C – CIRCULAÇÃO A – AR VIA AÉREAS B – BOA VENTILAÇÃO D – DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL C - CIRCULAÇÃO 1. Obter acesos venosos calibrosos; 2. Administrar medicamentos e fluidos conforme orientação medica; 3. Avaliar glicemia capilar. DROGAS UTILIZADAS DURANTE A PCR Epinefrina (Adrenalina): Vasoconstrição sistêmica – melhora o fluxo cerebral e coronariano – Melhor chance de restauração da circulação espontânea – 1mg EV a cada 3 a 5 min; Amiodarona: Antiarrítmico de escolha na fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular sem pulso (TVsp) que persiste ou recorre após a desfibrilação, primeira dose 300 mg IV ou Intra óssea, segunda dose 150 mg IV ou Intra óssea; Bicarbonato de sódio: Somente em quadro de acidose metabólica, hipercalemia, dose 1 ml/kg IV; Atropina: Primeira escolha para bradicardia sinusal sintomática – melhora a resistência vascular sistêmica (PA) dose de 0,5 a 3 mg IV; Lidocaína: Antirrítmico de menor ação no foco elétrico alterado, só usado quando o coração resiste com FV, dose 1 a 1,5 mg/kg IV, dose adicional não pode ultrapassar o total de 3 mg/kg. 1. Mantenha vias aéreas livres; 2. Preparação e auxilio no procedimento de intubação orotraqueal (indicações: nível rebaixado de consciência impedindo o controle adequado do paciente na respiração; Falência cardio-circulatória concominante: choque circulatório, arritmias graves; Paciente com grande trabalho respiratório, com taquipneia persistente e utilização da musculatura acessória). Procedimento de realização medica. A – AR VIAS AÉREAS B – BOA VENTILAÇÃO 1. Administrar oxigênio quando indicado: O2 a 100% em pacientes com PCR; 2. Monitorar a adequação da ventilação e oxigenação no paciente; 3. Evitar ventilação excessiva. D– DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 1. Necessário investigar qual a causa da PCR; 2. Realizar a entrevista SAMPLA - Realizada com o paciente, familiares ou terceiros, para colher informações referentes a causa da PCR. S – Sinais vitais A – História de alergias M - medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso; P – Passado médico – problemas de saúde L – Horário da ultima ingesta de líquidos ou alimentos A- Ambiente do evento. D– DESFIBRILADOR MANUAL Também faz a Cardioversão elétrica sincronizada (outras arritmias). RITMOS CARDÍACOS Objetivos: 1. Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea; 2. Transportar/transferir para uma unidade apropriada UTI onde se tem disponível um completo sistema de tratamento pós-PCR. 3. Identificar e tratar síndromes coronarianas agudas e outras causas reversíveis. 4. Controlar a temperatura para otimizar a recuperação neurológica – Evitar febre 5. PA >100 mmHg (associada a uma melhor recuperação); Identificar e tratar uma hipo/hiperglicemia. CUIDADOS PÓS-PCR AMERICAN HEART ASSOACIATION. ACLS: Provider suplementary material: airway manegement, devices to provide supplementary oxigen. pag. 4, 2016. Suporte avançado de vida cardiovascular. American Heart Assosciation. Manual do profissional. 2016. REFERÊNCIAS
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