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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 RELATO DE OBSERVAÇÃO RENATO DE PAULO – RA 1832160 SÃO PAULO, Polo São Miguel Paulista 2020 1. RELATO DE OBSERVAÇÃO As constatações foram realizadas utilizando a observação assistemática, não participante e na vida real, nas proximidades do CEP 08031-760, residência do aluno observador. 1.1 AMBIENTE ESCOLAR Escola Estadual Engenheiro Pedro Viriato Parigot de Souza, sito à Rua Benjamin Capusso, 836 – Vila Curuçá. Apresentação Inaugurado em maio de 1978, no Governo de Paulo Maluf, o Colégio Pedro Viriato Parigot de Souza, resultou da necessidade de expansão de infraestrutura e aparelhos públicos de educação nos bairros da periferia de São Paulo. O nome do saudoso Governador do Paraná foi escolhido e confirmado no diário oficial do Estado de São Paulo em 1978. Através desse Decreto, o Colégio Pedro Viriato Parigot de Souza passou a ministrar o Ensino de 2º Grau e posteriormente, em 1980, ensino de 1º e 2º Graus. Nos anos 90, com a expansão do ensino médio profissionalizante, o colégio passou a oferecer as Habilitações de Técnico em Contabilidade, Magistério e Nutrição e dietética. Os cursos técnicos profissionalizantes foram oferecidos no colégio até 1999, quando gradativamente, a oferta do ensino médio foi sendo reduzida até o ser oferecido somente o ensino fundamental I e fundamental II. Atualmente, A escola possui 456 alunos (segundo dados do Censo Escolar de 2019) e oferece somente o Ensino Fundamental II. Conta com biblioteca, uma quadra de esportes coberta e uma quara de esportes descoberta, amplo pátio coberto e laboratório de informática com oferta de internet banda larga e wi-fi. Veja no mapa abaixo a localização da escola: Histórico O Nome do Colégio foi uma homenagem à Pedro Viriato Parigot de Souza, engenheiro civil, político brasileiro, ex governador do Paraná, nascido em 26 de fevereiro de 1916 e falecido em 11 de julho de 1973. Pedro Viriato Parigot de Souza, Governador do Paraná, nasceu em Curitiba, a 26 de fevereiro de 1916, diplomado em 1937 pela Escola de Engenharia da Universidade do Paraná. Estagiou no Laboratório de Hidráulica de Chateau (França), visitando também Estados Unidos e Japão. Pedro Viriato Parigot de Souza, foi professor Catedrático de Hidráulica Teórica e Aplicada (mediante concurso) pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Paraná. Exerceu vários cargos de destaques entre os quais: Diretor do Paraná, Diretor do Instituto de Mecânica da Universidade Federal do Paraná; Técnico da Companhia Paranaense de Energia Elétrica “Copel”, Presidente do Conselho de Administração da Central Elétrica Capivari Cachoeira S/A - Eletrocap, o ex Governador do Paraná, Pedro Viriato Parigot de Souza foi também Engenheiro do Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais, por Concurso de Títulos e Provas e Engenheiro da Secretaria de Viação e Obras Públicas do Paraná. Colégio Arara Azul, localizado na Rua Gijoca, 109 – Vila Curuçá O colégio oferece Ensino Infantil, Fundamental I e II e Médio desde 2005, possuindo um sistema próprio de ensino, chamado de Sistema Objetivo. No ensino estão inclusas atividades complementares extracurriculares como palestras com convidados, cultura, lazer e desenvolvimento pessoal e jogos de interação e esportes. Possui ampla estrutura, com quadra de esportes, biblioteca, laboratório de informática, amplo pátio para convivência e refeitório com cantina. Localização do Colégio Arara Azul: 1.2 AMBIENTE NÃO-ESCOLAR Fábrica de Cultura Vila Curuçá, localizada na Rua Pedra Dourada, 65 – Jardim Robru. As Fábricas de Cultura constituem espaços de intensas atividades artísticoculturais, com propostas pedagógicas aprofundadas na área de iniciação artístico-cultural, fruição e difusão dos fazeres culturais e sociais dos distritos, abertas à população local. Descrição A Fábrica de Cultura de Vila Curuçá, iniciou suas atividades em março de 2011. Localizada na Zona Leste de São Paulo, está instalada em um edifício com 5.400 m² e conta com um teatro de 300 lugares, totalmente equipado para apresentações e estúdio de gravação de imagem e som. Conta ainda com 16 salas para diversas atividades, entre as quais se destacam: saraus, feiras culturais e exposições de conclusão de cursos. No teatro já houve apresentações de espetáculos como Ballet Stagium, Grupo Capézio, Samba 7, Mandallas.com. Essa unidade possui também uma Biblioteca amplamente equipada com recursos tecnológicos tais como computadores para acesso dos visitantes, além de equipamentos de acessibilidade para aqueles que apresentam problemas motores ou de visão, acervo inicial de 3000 livros que será periodicamente ampliado, voltados para o público infantil, infanto-juvenil e para educadores. A Biblioteca da Fábrica de Cultura é um local de conhecimento, transformação e ampliação do repertório cultural, trabalhando a leitura, literatura e pesquisa. Dinâmica e aconchegante, oferece contação de histórias, mostra de filmes, encontros de leitores, encontros com autores, computadores para pesquisa, semanas temáticas e saraus com o objetivo de incentivar, popularizar a leitura e a percepção para uma maior compreensão do mundo em que vivemos. Além de tudo isso conta com acervo de DVDs para serem assistidos no próprio local. Parque Ecológico Chico Mendes, na Rua Cembira, 1201 – Vila Curuçá Velha INFRAESTRUTURA Churrasqueiras, quiosques, quadras de futebol, pista de Cooper, sanitários, playgrounds, trilha, nascentes, córrego e lago. Casarão para reuniões e exposições, que abriga também um telecentro e um CECCO (Centro de Convivência e Coperativa). Oferece rede wi-fi e possui entrada acessível para pessoas com deficiência. PARTICULARIDADES Localizado em uma região carente de cobertura vegetal, a área pertencia à antiga Fazenda Chácara Figueira Grande, desapropriada em 1987 para a implantação do parque público, aberto em 1989. O nome dado ao parque foi uma homenagem ao seringueiro, sindicalista e ambientalista assassinado Francisco Mendes Filho (Chico Mendes), conhecido internacionalmente por sua luta pela sustentabilidade. O parque tem seu uso definido como cultural, de lazer passivo e voltado para pesquisa e conhecimento do meio ambiente. Sua FLORA traz vegetação com eucaliptal (Eucalyptus sp.) com sub- bosque, remanescente de Mata Atlântica ao longo do córrego, áreas ajardinadas, pomar e horta. São seus destaques: abacateiro (Persea americana), aroeira-mansa (Schinus terebinthifolia), bambu-chinês (Bambusa tuldoides), bambu-imperial (Bambusa vulgaris), canela-peluda (Endlicheria paniculata), cafeeiro (Coffea arabica), cafezinho (Maytenus evonymoides), castanha-portuguesa (Castanea sativa), cedro-japonês (Cryptomeria japonica), embaúba-prateada (Cecropia hololeuca), gameleira-brava (Ficus organensis), guaçatonga (Casearia sylvestris), guapuruvu (Schizolobium parahyba), helicônia (Heliconia farinosa), ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus), jambolão (Syzygium cumini), jaboticabeira (Plinia sp.), jaqueira (Artocarpus heterophyllus), jatobá (Hymenaea courbaril), jerivá (Syagrus romanzoffiana), leiteira-dois-irmãos (Tabernaemontana catharinensis), magnólia-amarela (Magnolia champaca), mamica-de-porca (Zanthoxylum rhoifolium), mangueira (Mangifera indica), marinheiro (Guarea macrophylla subsp. tuberculata), olho-de-dragão (Dimocarpus longan), paineira (Ceiba speciosa), pindaíba (Xylopia brasiliensis), pitangueira (Eugenia uniflora), sibipiruna (Poincianella pluviosa var. peltophoroides), suinã (Erythrina speciosa), tapiá-guaçu (Alchorneasidifolia) e unha-de-vaca (Bauhinia variegata). Já foram registradas 156 espécies vasculares. Reúne em sua FAUNA 74 espécies de animais, das quais 56 são aves. Dentre elas, guaracava-de-barriga-amarela, bentevizinho-de-penacho- vermelho, figuinha-de-rabo-castanho, garça-branca, irerê, joão-teneném, pitiguari, pulapula, sabiás, saí-canário e socó-dorminhoco. Os rapinantes, como quiri-quiri, gavião-carijó e coruja-orelhuda, refugiam-se no bosque. Aves migratórias, como suiriri, bem-te-vi-rajado e tesourinha, podem ser vistas de setembro a março. Algumas espécies de aves endêmicas de Mata Atlântica podem ser observadas, como beija-flor-preto, tucano-de-bico-verde, picapauzinho-verde-carijó, periquito-rico, arredio-pálido e cigarra-bambu. O parque conta com a presença de caranguejo-de-água-doce, cágado- pescoço-de-cobra, lagarto teiú, saguis e gambás-de-orelha-preta. O BAIRRO A Subprefeitura Itaim Paulista é cortada por seis córregos no sentido nortesul que deságuam no rio Tietê: Itaquera-Itaqueruna, Água Vermelha, Lajeado, Itaim, Tijuco Preto e Três Pontes. Essa característica hidrográfica favoreceu o nascimento das olarias, que no início do século passado multiplicou-se para acompanhar o desenvolvimento da cidade, ávida por materiais de construção; pedregulhos e areia eram extraídos do rio Tietê. A região do Itaim começou a receber seus primeiros moradores apenas no final do século18. Com a chegada da Ferrovia Estrada do Norte, antiga Central do Brasil, no século 19, o bairro começou a se desenvolver com as casas surgindo ao longo das margens dos trilhos. Em 1957 o Itaim Paulista ganhou sua primeira paróquia, de João Batista. Juntamente com o desenvolvimento econômico, o Itaim conquistou sua emancipação política. Em 1980 a região foi elevada à condição de distrito autônomo, desmembrando-se de São Miguel Paulista. CHICO MENDES Chico Mendes nasceu no seringal Porto Rico, em Xapuri, cidade do Acre próxima à fronteira com a Bolívia. O sistema de extração da borracha, que impunha miséria aos seringueiros e até castigos físicos aos que ousavam desrespeitar os donos dos seringais, levou o jovem a lutar por melhores condições de trabalho e por um sistema que também poupasse a floresta. Aos 16 anos, aprendeu a ler e a escrever e, em 1975, passou a integrar a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, o primeiro criado no Acre, presidido por Wilson Pinheiro. A grande batalha desse sindicato, além de defender melhores condições aos seringueiros, era proteger a própria floresta, ameaçada pela pecuária que, como se sabe, levou à especulação fundiária e ao desmatamento de grandes extensões de terras, impedindo a permanência nos seringueiros na floresta. Chico foi eleito para presidir o sindicato após o assassinato de Wilson Pinheiro e trouxe consigo uma teoria: a de que os benefícios derivados da manutenção da floresta são maiores do que o valor que se obtém com a sua derrubada. Foi graças a essa matriz ideológica que o sindicalista conquistou o respeito de organismos internacionais, após ser tema do documentário inglês “Eu Quero Viver”, produzido pelo cinegrafista inglês Adrian Cowell, em 1987. Foi quando ganhou o Global 500, prêmio da ONU, na Inglaterra, e a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society, nos Estados Unidos. Foi assassinado em 22 de dezembro de 1988 a mando do grileiro Darly Alves. 2. REFERÊNCIAS NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos projetos: etapas, papéis e atores. 4 ed. São Paulo: Érica, 2008. Inventário de flora 2018. – Secretária do verde e do meio ambiente do município de São Paulo. Memorial Chico Mendes em: http://memorialchicomendes.org/chico-mendes, visitado em 31/03/2020 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: apresentação de Trabalhos Acadêmicos. Rio de Janeiro, 2002. http://memorialchicomendes.org/chico-mendes http://memorialchicomendes.org/chico-mendes http://memorialchicomendes.org/chico-mendes http://memorialchicomendes.org/chico-mendes
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