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Economia industrial, da tecnologia e inovação Aula 10: Bem-Estar Apresentação A economia do bem-estar usa o instrumental da Microeconomia para avaliar se está satisfatória ou não a situação social da sociedade. Nesta área, não se trabalha com empresas e famílias, mas com variáveis agregadas que representam a economia como um todo. Pode-se dizer que a história da economia do bem-estar se divide em dois momentos: Antes e depois da contribuição de Kenneth Arrow. Como veremos, ele irá criticar os fundamentos dessa teoria ao demonstrar que as escolhas sociais são inconsistentes, logo não faz sentido falarmos numa função de bem-estar. Objetivos Apontar as diferentes funções de bem-estar social; Examinar como se chega ao ponto de máximo bem-estar; Discutir o teorema das impossibilidades de Arrow. Funções de Bem-Estar Cardinais Tratamos, neste item, apenas das funções de bem-estar cardinais, nas quais a utilidade é mensurada numericamente. Nelas, o nível de bem-estar de uma sociedade é expresso por um número que é obtido pela função de bem-estar, tendo como insumos as utilidades dos indivíduos. Nosso ponto de partida é a função de bem-estar social de Bentham, também chamada função de bem-estar utilitarista clássica. Nela, a utilidade social é a soma das utilidades individuais. Esta última é calculada pela função de utilidade de cada indivíduo, tendo como base a cesta de bens consumidos. Os gostos e preferências variam muito de pessoa para pessoa e, consequentemente, as funções de utilidade individuais também. A função de bem-estar social é crescente em relação às utilidades individuais. Quanto maior for a utilidade/satisfação da população, maior o bem-estar social. A fórmula, portanto, seria: Sendo: U a utilidade, de cada um dos i indivíduos; N o número de indivíduos (i) na sociedade. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online W = i = indivíduos.∑ni=1 ∪i, A maximização do bem-estar viria com a renda/produção máxima. Para Bentham, a utilidade era medida em termos de dinheiro (unidades monetárias). Para o autor, mais dinheiro signi�cava mais utilidade e prazer e, portanto, mais felicidade. Supondo que a utilidade seja cardinal (expressa por um número), parece simples construi-la. Mas Bentham sabia que não era tão simples assim, pois existem leis estabelecidas pela sociedade que deveriam ser seguidas. Devem ser punidos aqueles que buscam o próprio prazer e, com isso, prejudicam excessivamente outras pessoas (BRUE; GRANT, 2017). Ele sugere, por conseguinte, que as utilidades individuais dessas pessoas deveriam ser excluídas. Por exemplo, o prazer de matar e de roubar não pode ser levado em consideração para o cálculo do bem-estar do país. A função de bem-estar ponderada é um desdobramento da proposta de Bentham. Agora, cada indivíduo tem um peso especí�co, suposto não negativo, segundo sua importância. Esse peso é decidido arbitrariamente. A fórmula, portanto, seria: é a utilidade do indivíduo i; W é a função utilidade, um somatório ponderado das utilidades individuais. Temos ainda a função de bem-estar Rawlsiana também chamada de minimax. Segundo Varian (2015), essa função depende apenas do bem-estar dos menos favorecidos, logo com menor utilidade. Sua fórmula seria: W = min ( , ..., ) Sendo: W a função de bem-estar da sociedade e min ( , ..., ) os indivíduos com menor utilidade. W = × i = indivíduos, α = pesos.∑ni=1 αi ∪i, ∪i ∪i ∪n ∪i ∪n Funções de Bem-Estar Ordinais e a Maximização do Bem-Estar Nas funções de bem-estar ordinais, temos rankings/ordenações de preferências, e não números. O pressuposto é de que não existe problema na agregação das preferências dos indivíduos. O objetivo agora é maximizar o bem-estar com base nas curvas de possibilidades de utilidade e de isobem-estar, que serão especi�cadas mais adiante. É uma situação muito similar à do equilíbrio do produtor que vimos na aula 5 em termos de pressupostos, desenho das curvas e lógica. Adotaremos aqui a seguinte notação (Varian, 2015): W é a função de bem-estar a ser maximizada; x é a cesta de produtos de cada indivíduo; é a função utilidade do indivíduo i; Supomos que há n indivíduos e k bens. max W ( (X) , . . . , (X))μl μn ∪i Tal que: Sendo: signi�ca a quantidade que o consumidor i tem do bem j; , ..., são os bens, que vão de 1 a k, distribuídos entre os consumidores. =∑ni=n x 1 i X1 . . . =∑ni=1 x k i Xk X j i X1 Xk Como a utilidade é cardinal, não temos um número, e sim uma curva para expressá-la, chamada de curva do conjunto de possibilidades de utilidade (Grá�co 1). Ela se refere apenas aos consumidores 1 (Pedro) e 2 (Affonso), os únicos membros de nossa sociedade/país hipotética(o). Esta curva mostra o nível máximo de utilidade dos dois indivíduos e seu desenho e lógica são os mesmos da curva de possibilidades de produção (aula 5). Adota-se o pressuposto de que a economia, ao longo da curva do conjunto de possibilidades de utilidade, está utilizando toda a sua capacidade produtiva e de que tudo que é produzido é consumido. Como a produção é máxima, a utilidade correspondente a essa cesta de bens é também máxima. Vamos supor que esta economia só tenha capacidade de produzir dois carros. No primeiro momento, um carro está com Pedro e outro com Affonso. Nada impede que Pedro tenha dois carros, mas, para isso acontecer, Affonso terá que ceder o seu para Pedro. Se isso ocorrer, a utilidade de Pedro aumentará, pois consumirá mais, e a de Affonso diminuirá devido à mudança para pior em sua cesta de bens. Esse movimento signi�ca um deslocamento ao longo da curva do conjunto de possibilidades de utilidade. Ao longo da curva, só é possível aumentar a utilidade do consumidor 1 (Pedro) diminuindo a do consumidor 2 (Affonso) e vice- versa. Consequentemente, todo ponto na curva é e�ciente de Pareto, pois a utilidade é máxima e, ao longo dela e com qualquer mudança de um ponto para outro, um consumidor ganha e outro perde em termos de utilidade. O aumento da utilidade de ambos só é possível com deslocamento da curva para a direita. Essa é a única maneira, por exemplo, de Pedro ter dois carros e Affonso também. Para isso, é necessário que a economia aumente sua capacidade produtiva, deslocando sua curva de possibilidades de produção, o que acarretará movimento similar na curva do conjunto de possibilidades de utilidade. O pressuposto é de que o consumo/utilidade sempre acompanha a produção. Qualquer ponto abaixo da curva pode ser alcançado, mas não é de utilidade máxima. Gráfico 1 - Curva do conjunto de possibilidades de utilidade As curvas de isobem-estar mostram os diferentes níveis desejados de bem-estar pela sociedade e expressam a soma das preferências dos consumidores Pedro e Affonso. Elas são similares às curvas de indiferença da teoria do consumidor. Dentro de cada curva, o nível de bem-estar é constante e se é indiferente às combinações de utilidade de Pedro e Affonso. Exempli�cando, vamos supor que Pedro e Affonso sejam brasileiros e tenham um padrão de consumo baseado na renda média do Brasil – a que cada um recebe –, mas não estão satisfeitos com isso e gostariam de ter o padrão de consumo/bem-estar equivalente ao do consumidor médio de Portugal – representado por uma das curvas de isobem- estar. Ficariam mais satisfeitos ainda se o padrão de consumo/bem-estar fosse o da Suécia – curva de isobem- estar mais acima e à direita da curva de Portugal. Quanto mais elevada a curva, maior o bem-estar. No ponto em que a curva de isobem-estar (o desejável) tangencia a de conjunto de possibilidades de utilidade (o possível), ambas convexas, temos o ponto máximo de bem-estar. Portanto, é o ponto em que o desejável encontra o possível. Como vimos, esse ponto será um ótimo de Pareto. Gráfico 2 - Curva do conjunto de possibilidades de utilidade, de isobem-estar e o ponto de máximo de bem-estar. Tabela 1 - Preferências na votação de propostas Teorema de Impossibilidades de Kenneth Arrow O bem-estarda sociedade envolve escolhas não só de bens mas também de políticas públicas. Pedro tem opinião de que a prioridade do governo deve ser segurança. Affonso discorda e a�rma que a prioridade deve ser educação. Portanto, cada um deseja uma cesta diferente de serviços públicos. É possível a soma de preferências? Até aqui, pressupomos que sim. Para esse �m, teríamos que agregar, de forma racional, essas escolhas para chegarmos a uma preferência social, num padrão de bem-estar que a sociedade deseja. O caminho natural é o voto. Mas, por esta via, podemos chegar a resultados inconsistentes, como o economista Kenneth Arrow (Prêmio Nobel de Economia de 1972) assinalou em seu Teorema de Impossibilidades. Arrow estabeleceu quatro condições para as escolhas sociais serem consistentes com as individuais (BRUE; GRANT, 2017, p.440). Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Podem parecer condições bastante razoáveis, mas, segundo Arrow, impossíveis de serem atendidas simultaneamente, o que compromete o resultado encontrado. Veremos isso nos exemplos a seguir. Vamos supor que 3 eleitores, A, B e C votem em 3 propostas x, y e z. Suponhamos que o resultado seja o da Tabela 1. Pessoa A Pessoa B Pessoa C Primeira opção X Y Z Segunda opção Y Z X Terceira opção Z X Y http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0285/aula10.html Tabela 2 - Ordenação de preferências com duas propostas Tabela 3 - Ordenação de preferências com três propostas A maioria prefere x a y, y a z e z a x. Veremos que não será possível chegar à melhor alternativa, uma vez que as preferências não são transitivas, ou seja, não são bem comportadas, sem contradições (condição A de Arrow). A escolha social irá depender de como será feita a votação e não da preferência da população frente às três alternativas (condição C de Arrow). Faremos uma votação em dois turnos. Primeiro x contra y e, depois, o segundo com o vencedor contra z. Teremos x vencedor na primeira votação e z na segunda. Faremos agora outra votação em dois turnos. Primeiro z contra x e, depois, o segundo com o vencedor contra y. Vence z na primeira votação e y na segunda. Fica claro que o resultado depende de como se faz a votação. Podemos agora adotar outro critério de votação, por ordenação. Nesse caso, cada posição na ordenação ganha um valor (peso). O primeiro lugar vale 1, o segundo, 2, e o terceiro, 3. No �nal, somamos os valores e quem alcançar a menor pontuação ganha. Por exemplo, se alguma opção totalizou 3 pontos, será a escolhida, pois terá ganhado 1 ponto (primeira opção) de todos os 3 eleitores. Vamos supor inicialmente que são 2 eleitores A e B e duas propostas, x e y. A ordenação seria a da Tabela 2. Nesse caso, teríamos empate, pois x estaria com 3 pontos e y também. Pessoa A Pessoa B Primeira opção X Y Segunda opção Y X Vamos agora introduzir a opção z (Tabela 3). Tudo muda. Agora x �caria com 4 pontos (1+3), y com 3 pontos (2+1) e z com 5 (3+2). Nesse caso, y é seria proposta vencedora. Portanto, a introdução de uma terceira proposta muda inteiramente o resultado (condição D de Arrow). Para não haver essas contradições, só com uma solução imposta, mas isso violaria a condição B de Arrow. Pessoa A Pessoa B Primeira opção X Y Segunda opção Y Z Terceira opção Z X É fácil de entender essas contradições pensando no comportamento dos indivíduos nas eleições majoritárias. Você acha que as pessoas votam nos candidatos que preferem ou naqueles que têm mais chance de ir para o segundo turno? Quando optam pela segunda alternativa, o que é muito comum, estão violando as condições de Arrow. Amartya Sen e o enfoque das capacidades Como mostrou Arrow, não é viável agregar as preferências, o que levou a economia do bem-estar a um impasse. Nesse momento, surge Amartya Sen (Prêmio Nobel de Economia de 1998) que propõe um novo caminho, o enfoque das capacidades. Para Sen (1993), não faz sentido maximizar a utilidade/bem-estar de uma sociedade desigual e com pobreza. Por exemplo, para um analfabeto, a utilidade de um livro é zero. Essa mercadoria não está na sua cesta de bens e, portanto, na sua função de utilidade. Não faz sentido, portanto, simplesmente somar sua utilidade com a de outras pessoas. Mas faz todo sentido para o bem-estar, tanto seu como do país, que ele deixe de ser analfabeto. O critério de e�ciência não precisa se restringir ao de Pareto, com base na utilidade, pode haver outras métricas (SEN, 1993), inclusive porque uma pessoa pode não estar em condições de avaliar corretamente sua utilidade: Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online "Uma pessoa indigente, levando uma vida muito pobre, poderia não estar mal em termos de utilidade medida pelo seu estado mental, caso se veri�casse que essa pessoa aceita sua situação com silenciosa resignação. Em situações de privação por longos períodos, as vítimas não persistem em queixas contínuas, com frequência fazem grandes esforços para tirar prazer das mínimas coisas e reduzem seus desejos pessoais a proporções muito modestas, "realistas". A privação da pessoa pode não ser captada por escalas de prazer, autorrealização, etc.” SEN, 1993 Segundo Sen (1993), para avaliar o bem-estar, devemos enfatizar informações não ligadas à utilidade (ex.: analfabetismo) e focar na capacidade das pessoas (ex.: capacidade comprometida pela baixa escolaridade). O importante seria saber/medir se as pessoas têm as capacidades, também chamadas de liberdades, para progredir na vida, na direção que desejam. As políticas públicas deveriam, então, ter a preocupação com o incremento das capacidades da população por meio, por exemplo, de mais gastos em educação, saúde e transportes. Sen (1993) não de�niu com precisão, numa relação, quais seriam as capacidades e as realizações que elas alcançariam, pois seu propósito era formular um quadro de referência para elaboração de políticas públicas. Ele deixou esse ponto em aberto para ser explorado pelos fazedores de políticas. Vários pesquisadores procuram operacionalizar as suas ideias, sendo a experiência mais conhecida a formulação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD – ONU). Os trabalhos de Sen são mais um exemplo de como a partir da Microeconomia (economia do bem-estar) se chega à Macroeconomia (políticas públicas de desenvolvimento). É possível medir a felicidade? Pode parecer estranho à primeira vista, mas a felicidade pode ser e é mensurada. É um conceito subjetivo sem dúvida, mas importante. A�nal, de que adianta um país se desenvolver se a população está cada vez mais infeliz? A felicidade (e a alegria) é uma espécie de prova dos nove na avaliação do bem-estar de uma população. Muitos economistas têm explorado esse tema e já se fala que a economia da felicidade está se tornando um ramo da ciência econômica. A forma mais utilizada de medir a felicidade é por meio de pergunta(s) em pesquisas domiciliares amostrais representativas da população do país . A pergunta mais utilizada é, com algumas pequenas variações, a seguinte: Levando em consideração todos os aspectos da sua vida, você diria que é: (assinale uma das alternativas a seguir) a. Muito feliz b. Bem Feliz c. Não muito feliz d. Nada feliz d. Não sabe Essa é a pergunta utilizada pela organização World Values Survey (WVS), que faz uma pesquisa mundial realizada periodicamente sobre o tema. Pergunta similar é feita em pesquisa do Statistics Netherlands, o IBGE da Holanda. A última pesquisa do WVS (2010-2014) mostra que a maioria dos brasileiros é muito feliz (35,2%) ou bem feliz (56,8%). A opção nada feliz (infeliz) foi assinalada por apenas 0,8% dos respondentes . Somos mais felizes, por exemplo, do que os argentinos, mas a diferença não é grande. Não chega a ser uma goleada. É possível chegar a índice de felicidade combinando vários tipos de informação. A experiência mais conhecida nesse sentido é do Butão, um pequeno país que �ca entre a Índia e a China, que criou o índice de Felicidade NacionalBruta com base numa pesquisa domiciliar especí�ca para este �m. Algumas das muitas perguntas do levantamento podem parecer, à primeira vista, estranhas para nós – ex.: Com que frequência você: Sente compaixão, é generoso, perdoa, medita? –, mas deve-se levar em conta que neste país é muito presente a cultura budista. Atividade 1.Explique qual é a diferença entre a utilidade ordinal e cardinal e qual das duas é utilizada na função de bem-estar de Bentham. 2.Bentham tinha uma visão crítica da sua função de bem-estar. Esse ponto de vista in�uenciou criação de outra função de bem- estar. Explique o motivo. 3.Em que tipo de sociedade não faria sentido uma função de bem-estar Rawlsiana? 4.As curvas de isobem-estar são compatíveis com o pensamento de Arrow? Justi�que sua resposta. 5.Alguns analistas defendem a tese de que os eleitores devem praticar o voto útil, votando apenas, numa eleição majoritária, em quem tem chance de ir para o segundo turno ou de ganhar. Qual relação entre as ideias de Arrow e essa tese? Notas quatro condições A) Escolhas sociais devem ser transitivas, isto é, devem ser consistentes, de modo que, se A é preferido em relação a B e B é preferido em relação a C, então C não pode ser preferido em relação a A. B) A decisão do grupo não deve ser imposta por alguém de dentro ou fora da comunidade. C) As escolhas sociais não devem partir para a direção oposta das escolhas individuais (uma escolha que a sociedade faria nunca deve ser rejeitada simplesmente porque alguém possa não gostar mais dela). D) Uma preferência social entre duas opções deve depender somente de preferências relacionadas a essas duas opções e não de opiniões das pessoas acerca de outras opções. Referências BRUE, S.; GRANT, R. R. História do Pensamento Econômico. 3. ed. São Paulo: Ceangage Learning, 2017. cap. 8, p. 135-164. BRUE, S.; GRANT, R. R. História do Pensamento Econômico. 3. ed. São Paulo: Ceangage Learning, 2017. cap. 20, p. 425-454. HENDERSON, J.; QUANDT, R. Microeconomic Theory a mathematical approach 2. New York: McGraw-Hill Book Company, 1971. cap. 7. p. 254-292. SEN, A. O desenvolvimento como expansão de capacidades. Lua nova. São Paulo, n. 28-29, p. 313-334, abr. 1993. Disponível em: //www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451993000100016&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 20 nov. 2019. VARIAN, H. Microeconomia Princípios Básicos. 9 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2015. Cap. 33. p. 583-596. Próxima aula Explore mais Visite o site do PNUD para saber mais sobre o Índice de Desenvolvimento Humano. Visite o site da World Values Survey para saber mais acerca da pesquisa sobre felicidade e seus resultados. Con�ra mais informações sobre o índice do Butão no site do Centre for Bhutan Studies & GNH. O questionário, por exemplo, também está disponível. Leia Methods for Measurement of Happiness sobre formas de se medir a felicidade. Leia O que é a economia da felicidade e como ela pode ser aplicada às políticas públicas? sobre a economia da felicidade, de Pedro Fernando Nery do site Brasil economia e governo. Um dos pontos que o artigo discute é o chamado Paradoxo de Easterlin. Ele mostra que, nos países ricos, o aumento da renda não tem sido acompanhado pela elevação do bem-estar subjetivo. Leia Epstein, I. Dicionário Incompleto da Felicidade, Perspectiva, 2018, sobre o tema felicidade nos seus vários aspectos, i l i d ã javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); incluindo sua mensuração. Assista ao vídeo sobre as ideias de Arrow O teorema da Impossibilidade de Arrow explicado com sorvetes no site do jornal eletrônico Nexo. Leia Amartya Sen, Desenvolvimento como liberdade, Companhia das Letras, 2005. javascript:void(0);
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