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Resumo - Controle de Constitucionalidade

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Controle de Constitucionalidade 
 
Controle de Constitucionalidade e os Direitos e Garantias Fundamentais 
 
a) O Controle de Constitucionalidade liga-se à Supremacia Constitucional, sua Rigidez e Proteção dos Direitos Fundamentais; 
b) O Sistema de Hierarquia de Normas é pressuposto para a Supremacia da Constituição; 
c) Verifica-se pela Rigidez Constitucional a superioridade da Norma Magna sobre a Legislação Ordinária; 
d) Nenhum ato que dela decorra pode modifica-la ou suprimi-la; 
e) No Estado que não há Controle de Constitucionalidade a sua Constituição por mais Rígida que seja será sempre Flexível; 
f) A falta do Controle de Constitucionalidade permite a modificação da Carta Magna pelo Legislador Ordinário; 
g) O Controle de Constitucionalidade é a garantia da “Supremacia dos Direitos e Garantias Fundamentais” da Constituição; 
h) Os Direitos e Garantias dão limites ao Poder do Estado, assim como são parte de sua própria legitimação; 
i) Tais Direitos e Garantias determinam Deveres e tornam possível o Processo Democrático no Estado de Direito. 
 
Conceito de Controle de Constitucionalidade 
 
a) É a verificação da adequação/compatibilidade de uma lei/ato normativo com a Constituição; 
b) Verifica seus Requisitos Materiais e Formais: 
b.1) Requisito Material: 
b.1.1) É o assunto da matéria; 
b.1.2) Verifica sobre qual Matéria a Lei vai tratar; 
b.1.3) A Constituição de 1988 trouxe limitações para Leis e Emendas; 
Ex.: A Pena de Morte é uma limitação constitucional. Não se admite Lei que verse sobre a Pena de Morte. 
b.2) Requisitos Formais: 
b.2.1) Referente ao Procedimento, a forma com que se elabora as Leis e Atos; 
b.2.2) A própria Constituição traz regras básicas para a elaboração de Espécies Normativas; 
b.2.3) O Processo Legislativo de criação de Leis é consequência do Princípio da Legalidade; 
b.2.4) Deve-se respeitar as 5 fases do Processo Legislativo: 
b.2.4.1) Iniciativa; 
b.2.4.2) Discussão e Votação; 
b.2.4.3) Sanção ou Veto; 
b.2.4.4) Promulgação, e 
b.2.4.5) Publicação. 
b.2.5) Não respeitar o Processo Legislativo leva a Incompatibilidade Formal da Lei/Ato; 
b.2.6) Possibilitando o “Controle Repressivo” pelo Poder Judiciário. 
b.2.7) Os Requisitos Formais são divididos em “Subjetivos” e “Objetivos”: 
b.2.7.1) Requisitos Formais Subjetivos: Refere-se à 1ª Fase do Processo Legislativo, a Iniciativa. Quem 
tem Poder de Iniciativa para determinados assuntos. 
b.2.7.2) Requisitos Formais Objetivos: Referem-se às outras quatro fases do Processo Legislativo. São 
as Fases Constitutivas ou Complementares (Discussão e Votação; Sanção ou Veto; Promulgação e 
Publicação). 
 
O Poder Executivo pode não cumprir Lei/Ato que Achar Inconstitucional? R: 
 
a) Alexandre de Moraes pensa que sim, mas que apenas o Chefe do Executivo pode descumprir Lei/Ato que for 
“flagrantemente” inconstitucional; 
b) A “Corrente Majoritária” pensa que não, pois, se o Chefe do Executivo veta Lei/Ato que e o Legislativo tem como 
Constitucional, o Chefe do Executivo poderia negar-se a cumpri-lo alegando inconstitucionalidade, mesmo que o seu 
veto seja derrubado pelo Legislativo, estando o Chefe do Executivo acima da decisão do Plenário, o que é errado. 
 
Espécies de Controle de Constitucionalidade 
 
Controle Preventivo: 
a) Impede que Norma Inconstitucional entre no Ordenamento Jurídico através da ação do Poder Executivo e Legislativo; 
b) No Legislativo há a Comissão de Constituição e Justiça que analisa a inconstitucionalidade das Normas; 
c) Ainda no Legislativo, a Lei/Ato Inconstitucional pode ser rejeitada pelo Plenário da Câmara ou do Senado também; 
d) No Executivo há o Poder do “Veto Jurídico”, emanado pelo Chefe do Executivo contra Lei/Ato inconstitucional; 
e) Contudo, o Veto Jurídico pode ser derrubado ou mantido pelas Casas Legislativas (Senado e Câmara). 
f) Todas as formas de Controle Preventivo só ocorrem antes da promulgação e publicação da Lei. 
 
Controle Repressivo: 
a) Retira Norma Inconstitucional que já está no Ordenamento Jurídico; 
b) O Controle Repressivo varia de acordo com o Órgão Controlador: 
 
b.1) Controle Repressivo Político: Está nos Estados em que quem garante a Supremacia da Constituição são 
órgãos diferentes dos Três Poderes. 
b.2) Controle Repressivo Jurídico/Judiciário: Feito apenas por Órgãos integrantes do Poder Judiciário. 
 
b.3) Controle Repressivo Misto: Algumas Leis/Atos são submetidos ao Controle Político e outros ao Controle 
Judiciário. A doutrina majoritária aceita esse tipo como a forma adotada pelo Brasil, mas em REGRA é realizado 
pelo Poder Judiciário. 
 
Obs.: EXCEPCIONALMENTE o Poder Legislativo pode fazer o Controle Repressivo, em duas hipóteses: 
 
a) Sustando Atos do Poder Executivo: O Congresso Nacional pode editar um Decreto Legislativo para sustar Ato ou 
Decreto do Presidente que excederem o Poder Regulamentar ou os Limites de Delegação Legislativa; 
b) Rejeitando Medida Provisória: Quando o Presidente editar Medida Provisória considerada inconstitucional, o 
Legislativo pode rejeitá-la. 
 
Controle Repressivo de Constitucionalidade: 
 
a) Existem dois Sistemas de Controle Repressivo: 
a.1) Sistema Repressivo Difuso/Aberto: Via de Exceção ou Defesa. Pertence aos Juízes, mas também aos Tribunais, 
através do voto da maioria absoluta de seus membros ou do Órgão Especial. 
a.2) Sistema Repressivo Reservado/Concentrado: Via de Ação Direta. Exclusivo do Supremo Tribunal Federal; 
 
Controle Difuso/Aberto – Via de Exceção ou Defesa 
 
a) Qualquer Juiz ou Tribunal pode analisar, no caso concreto, a adequação do Ordenamento Jurídico à Constituição 
Federal; 
b) Nasceu no caso “Madison x Marbury (1803)”, onde, na Suprema Corte Americana, o Juiz Marshal afirmou que: “É 
próprio da Atividade Jurisdicional interpretar e aplicar a lei. E, no confronto entre a Lei e a Constituição, esta (a 
Constituição) deve prevalecer”. 
c) No Controle Difuso, o pronunciamento do Judiciário não recai sobre o objeto principal da lide; 
d) O pronunciamento do Judiciário recai sobre uma “Questão Preliminar”, indispensável ao julgamento; 
e) O efeito isolado deste pronunciamento refere-se somente ao caso concreto em litígio; 
f) Mas, os efeitos na Lei ou no Ato Normativo que sofreram o pronunciamento continuam válidos em relação a 
terceiros; 
g) No Brasil, o Controle Difuso existe desde a Constituição de 1891; 
h) O STF, inspirado no sistema americano, nasceu como intérprete máximo da Constituição Republicana; 
i) O Controle Difuso de Constitucionalidade dá a possibilidade aos Juízes e Tribunais de deixarem de aplicar nos 
Casos Concretos as Leis e Regulamentos que considerarem inconstitucionais; 
j) A via do Controle Difuso pode ser utilizada também através das “Ações de Habeas Corpus”, de “Mandado de 
Segurança” ou de “Ações Ordinárias”; 
 
Controle Difuso/Aberto - Cláusula de Reserva de Plenário 
 
a) Não se aplica aos Juízes Monocráticos, pois, suas declarações de inconstitucionalidade são “inter partes”; 
b) É uma regra que se aplica apenas aos Tribunais; 
c) É uma condição para a decisão do Tribunal que quer definir um entendimento único acerca de uma Lei ou Ato 
tido como inconstitucional; 
d) Esta decisão precisa da anuência da Maioria Absoluta da Totalidade dos membros do Tribunal ou dos 
Integrantes de seu Órgão Especial, onde houver; 
e) Aplica-se também ao Supremo Tribunal Federal, apenas na “Via Concentrada” (Controle Concentrado); 
f) Se houver Decisão de Tribunal acerca de “Matéria Inconstitucional” que não respeite a Cláusula de 
Reserva de Plenário, esta Decisão sofre Nulidade Absoluta, com exceção de 
f.1) A mesma matéria já ter sido apreciada e declarada inconstitucional pelo Plenário do Supremo 
Tribunal Federal; 
f.2) A mesma matéria já ter sido apreciada pelo Plenário do Tribunal “a quo”. 
g) A Cláusula de Reserva de Plenário não proíbe que o Juiz Monocrático declare a Inconstitucionalidade de Lei 
ou Ato Normativo do Poder Público. 
 
Controle Difuso e o Senado Federal: 
 
a) O STF podedeclarar, incidentalmente, no caso concreto, por maioria de seus membros, a 
inconstitucionalidade de uma Lei ou Ato Normativo; 
b) Ao declarar a inconstitucionalidade ele pode ainda oficiar ao Senado Federal um pedido para suspender a 
execução desta Lei ou Ato declarado Inconstitucional; 
c) Este pedido é feito através de Resolução; 
d) Mas, a Natureza desta atribuição do Senado Federal é Discricionária; 
e) É Discricionária porque o Senado Federal não é obrigado a editar a Resolução que suspende a Lei ou Ato 
Normativo; 
f) Ou seja, o Senado Federal não tem que necessariamente obedecer ao STF. 
 
Efeitos da Declaração de Inconstitucionalidade no Controle Difuso Os efeitos podem ser “Ex-Tunc” ou “Ex- 
Nunc”: 
 
EX TUNC: 
a) É declaração “incidenter tantum”; 
b) Têm efeitos “Inter Partes” (válido somente para as partes no processo); 
c) Os efeitos são retroativos; 
d) Retroagem desde o início; 
e) O Ato declarado inconstitucional é desfeito desde a sua origem; 
f) São desfeitas também todas as conseqüências dele derivadas; 
g) Os efeitos incidem somente no Processo em que houve a declaração. 
 
EX NUNC: 
a) Amplia os Efeitos da Declaração Incidental de Inconstitucionalidade; 
b) Provém das edições de Resoluções pelo Senado Federal; 
c) Tem efeito “erga omnes” (válido para todos); 
d) Só faz efeito a partir da “Resolução Senatorial” (da decisão em si); 
e) Também há a possibilidade de fixar data para iniciar os efeitos de decisão “Ex-Nunc”; 
f) Seus efeitos não retroagem em nenhuma hipótese. 
 
Controle Difuso de Constitucionalidade durante o Processo Legislativo. 
 
a) O Processo Legislativo é corolário do Princípio da Legalidade; 
b) A sua observância deve ser garantida constitucionalmente; 
c) Pode haver Controle Jurisdicional sobre a Elaboração Legiferante; 
d) Tal Controle Jurisdicional será sempre exercido de Forma Difusa; 
e) O instrumento do Controle Jurisdicional aqui é o “Mandado de Segurança”; 
f) O Mandado de Segurança deve ser ajuizado pelos parlamentares diretamente envolvidos no 
Processo Legislativo; 
g) Este Controle será sempre o Difuso, pois, o Poder Judiciário, no mérito, garante aos parlamentares o 
Direito Líquido e certo de participarem da Atividade Legiferante, nos termos das Normas 
Constitucionais; 
h) O Controle Difuso de Constitucionalidade durante o Processo Legislativo é admitido pelo STF, pela 
maioria de votos. 
 
Controle Concentrado/Abstrato - Via de Ação Direta 
 
a) Provém da Constituição Austríaca de 1920 que previu o Tribunal Constitucional; 
b) O Tribunal Constitucional é uma oposição ao “judicial review” norte-americano; 
c) O “judicial review” era a análise da constitucionalidade de Lei e Atos por todos os Juízes e Tribunais; 
d) O criador do Controle Concentrado de Constitucionalidade foi Hans Kelsen; 
e) Hans Kelsen era favorável a criação de um Único Órgão para exercer o Controle Concentrado de 
Constitucionalidade, ao invés de todos os Juízes e Tribunais; 
f) No Brasil, a Emenda Constitucional nº 16 atribui tal competência ao Supremo Tribunal Federal; 
g) O STF então tem a competência para processar e julgar originariamente a representação de 
inconstitucionalidade de Lei ou Ato Normativo; 
h) Contudo, o STF apenas julga a inconstitucionalidade de Lei ou Ato Normativo Federal ou Estadual; 
i) O STF busca a Declaração de Inconstitucionalidade de Lei ou Ato Normativo (objeto principal da ação) mesmo se não 
houver um caso concreto; 
j) A Constituição garante cinco Espécies de Controle Concentrado/Abstrato: 
j.1) Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica (ADIN Genérica); 
j.2) Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva (ADIN Interventiva); 
j.3) Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADIN por Omissão); 
j.4) Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC); 
j.5) Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). 
 
Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica – ADIN Genérica: 
a) A competência pertence ao STF, que a processa e julga originariamente; 
b) A ADIN Genérica visa examinar a Lei ou Ato Normativo Federal ou Estadual em tese; 
c) Logo, a Declaração de Inconstitucionalidade é o objeto principal da Ação. 
 
Objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica – ADIN Genérica: 
 
a) É a Declaração de Inconstitucionalidade de Lei ou Ato Normativo Federal ou Estadual; 
b) A ADIN Genérica não se aplica às Leis e Atos Municipais; 
c) Mas pode ser aplicada à Lei e Ato Distrital ainda em vigor posterior à vigência da Constituição; 
d) O Controle Distrital é feito apenas quando o Distrito Federal exerce a sua competência Estadual; 
e) Não se admite ADIN de Lei ou Ato Normativo já revogado; 
f) Além do mais, a ADIN Genérica examina a Constitucionalidade de qualquer Ato revestido de indiscutível 
Conteúdo Normativo, como as Resoluções Administrativas dos Tribunais de Justiça; 
g) As Súmulas Vinculantes também se submetem ao Controle Concentrado de Constitucionalidade da ADIN; 
h) As Súmulas “normais” não se submetem ao Controle Concentrado de Constitucionalidade porque não possuem 
Efeito/Conteúdo Normativo; 
i) As Normas Constitucionais Originárias não podem ser objeto de exame de Controle Concentrado de 
Constitucionalidade; 
j) Quando houver inconstitucionalidade de Lei ou Ato Estadual contrário apenas à Constituição Estadual, quem 
faz o Controle Concentrado de Constitucionalidade é o Tribunal de Justiça; 
k) Quando Lei ou Ato Estadual contrariar a Constituição Estadual e a Federal, o Controle Concentrado de 
Constitucionalidade é feito pelo Tribunal de Justiça; 
l) Quando Lei ou Ato Estadual contrariar apenas a Constituição Federal, o Controle Concentrado de 
Constitucionalidade é feito pelo STF; 
n) Para Leis e Atos Municipais que desrespeitem a Constituição Federal, não há o Controle Concentrado de 
Constitucionalidade, nem pelo Tribunal de Justiça, nem pelo STF. Apenas há o Controle Difuso, exercido 
“incidenter tantum” (apenas com pedido fundamentado); 
o) Só há ADIN em relação às Leis ou Atos Normativos posteriores à Constituição; 
p) Para Leis ou Atos Normativos anteriores, a compatibilidade com a Constituição é resolvida pelo fenômeno da 
Recepção; 
q) Os Tratados Internacionais, após ingressarem no Ordenamento Jurídico Brasileiro, estão sujeitos ao 
Controle de Constitucionalidade. 
 
Legitimados em Propor ADIN Genérica 
 
a) Antes da Constituição de 1988 somente o Procurador-Geral da República podia propor ADIN Genérica; 
b) Com a CF/88 podem propor ADIN Genérica: 
b.1) O Presidente da República; 
b.2) A Mesa do Senado Federal; 
b.3) A Mesa da Câmara dos Deputados; 
b.4) A Mesa de Assembléia Legislativa; 
b.5) O Governador de Estado; 
b.6) O Procurador-Geral da República; 
b.7) O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
b.8) Qualquer Partido Político com representação no Congresso Nacional; 
b.9) As Confederações Sindicais ou as Entidade de Classe de “Âmbito Nacional”. 
c) A “Pertinência Temática” é o “Requisito Objetivo” na relação entre a “Defesa do Interesse Específico do Legitimado” e 
o “Objeto da Própria Ação”; 
d) O Supremo exige a “Pertinência Temática” de ADIN Genérica proposta pela: 
d.1) Mesa da Assembléia Legislativa; 
d.2) Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
d.3) Governador do Estado/Distrito Federal; 
d.4) Confederações Sindicais/Entidades de Âmbito Nacional; 
e) Para os “Demais Legitimados”, entende-se que há “Legitimação Ativa”, presumida de forma absoluta e universal, não 
sendo necessário a “Pertinência Temática”. 
 
Finalidade da Ação Direta de Inconstitucionalidade 
 
a) Extirpar do Ordenamento Jurídico Lei ou Ato Normativo Federal ou Estadual incompatível com a Ordem 
Constitucional; 
b) O STF exerce a função de “Legislador Negativo”, uma vez que exclui do Ordenamento Jurídico Atos 
incompatíveis com a Constituição; 
c) Devido a sua Natureza e Finalidade Especial, a Ação Direta de Inconstitucionalidade é “insuscetível de 
desistência”. 
 
Pedido de Cautelarnas Ações Diretas de Inconstitucionalidade 
 
a) É uma exceção ao “Princípio de que os Atos Normativos são Presumidamente Constitucionais”; 
b) É necessário comprovar a existência de um “Perigo de Lesão Irreparável”; 
c) A “Cautelar” é concedida pela “Maioria Absoluta” dos membros do STF; 
d) Na sessão é necessário estar presentes: no mínimo 08 dos 11 Ministros. Ou seja, 2/3 dos membros do Supremo; 
e) Em regra, tem efeito “Ex Nunc” – não retroativo; 
f) Mas há a exceção, e pode ter o efeito “Ex Tunc” e retroagir (Lei nº 9868/99 – art. 11, § 1º). 
 
Prazo Decadencial/Prescricional 
 
a) Os “Atos Inconstitucionais” não se convalidam pelo “Decurso de Tempo”; 
b) A “Propositura de ADIN” não se sujeita à “Prescrição” ou “Decadência”; 
c) Neste processo, o Advogado-Geral da União, ocupa a “Função Defensiva” do ato impugnado. Atuando como “Curador 
Especial” do “Princípio da Presunção da Constitucionalidade das Leis e Atos Normativos”; 
d) O Advogado-Geral da União não pode manifestar-se contrariamente à Lei ou Ato Normativo; 
e) O STF admite que o Advogado-Geral deixe de exercer o papel de “Curador Especial” quando já houver precedente 
pela “Inconstitucionalidade da Matéria Impugnada”; 
f) O Procurador-Geral da República exerce “Função Fiscalizadora” e opina pela procedência ou não da ação; 
 
 
Efeitos da Declaração de Inconstitucionalidade – Controle Concentrado. 
 
a) Tem Efeito “Vinculante”, “Ex-Tun (Retroativo)” e “Erga Omnes (para todos)”; 
b) Desfaz o ato e suas consequências desde a origem, considerando-os nulos e destituídos de qualquer eficácia jurídica; 
c) Aplica-se em relação ao Poder Judiciário e à Administração Pública Federal, Estadual e Municipal. 
d) A Lei ou Ato declarado inconstitucional sai do Ordenamento Jurídico de imediato, após a decisão definitiva do STF; 
e) A “Suspensão da Execução” de decisão do STF é válida apenas para o Controle Difuso (Art. 52, X); 
f) É permitido ao STF limitar e manipular os efeitos da “Declaração de Inconstitucionalidade”, no “Aspecto Temporal e 
na sua “Amplitude”; 
g) Para essa manipulação dos efeitos pelo STF são necessários dois “Requisitos Constitucionais”: 
g.1) Requisito Formal: Maioria de 2/3 dos Membros do Tribunal; 
g.2) Requisito Material: As razões de “Segurança Jurídica” ou de “Excepcional Interesse Social”; 
h) Declarar uma norma “inconstitucional” acarreta na “Repristinação” da norma anterior que por ela foi revogada; 
i) A “Norma Inconstitucional” é nula, não subsistindo nenhum de seus efeitos; 
j) Quanto aos “Limites Temporais da Declaração de Inconstitucionalidade”: 
j.1) Regra: Efeitos “Ex Tunc”. Retroativos; 
j.2) Exceção: Efeitos “Ex Nunc”. Não-Rtroativos. Quando, depois do trânsito em julgado ou em qualquer momento 
assim for fixado por 2/3 dos Ministros do STF; 
k) A ADIN tem “Efeitos Vinculantes” em relação aos “Órgãos do Poder Judiciário” e à “Administração Pública Federal”. 
 
Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva 
 
a) Está prevista na “Defesa dos Princípios Sensíveis”; 
b) A sua “Proposição” é de legitimação exclusiva do Procurador-Geral da República; 
c) A “Competência para Julgar” é do Supremo Tribunal Federal; 
d) Tem como “Objetivo” reprimir “Lei ou Ato Estadual” contrário aos “Princípios Sensíveis” da Constituição Federal; 
e) Apesar de a Regra ser a “Autonomia entre os Entes Federativos”, excepcionalmente pode ocorrer esta Intervenção; 
f) São “Princípios Sensíveis” aqueles que quando inobservados pelos Estados ou pelo DF leva à sanção mais rigorosa do 
Estado Federal, que é a “Intervenção na Autonomia Política”; 
g) Qualquer Lei ou Ato que viole um dos “Princípios Sensíveis” é passível de “Controle Concentrado de 
Constitucionalidade”; Tal Controle, portanto, é exercido pela “Via de Ação Interventiva”; 
h) Apesar de ser uma “Representação” do Procurador-Geral da República ao STF não muda sua “Natureza Jurídica de 
Ação”; 
i) O Procurador-Geral da República atua com “Discricionariedade”, ou seja, com “Independência Funcional” em relação 
ao MP; 
j) A ADIN Interventiva tem “Dupla Finalidade”: 
j.1) Finalidade Jurídica: Buscar a “Declaração de Inconstitucionalidade Formal ou Material” da Lei ou Ato Estadual; 
j.2) Finalidade Política: Buscar a “Intervenção Federal” no Estado-Membro ou Distrito Federal. 
k) É um “Controle Direto” para “Fins Concretos”, sendo inviável a concessão de “Liminar”; 
l) Julgada procedente a Ação Interventiva, o STF comunica a Autoridade interessada e requisita ao Presidente da 
República as “Providências Constitucionais”; 
m) Tais “Providencias” é a “Decretação da Intervenção Federal” por “Decreto do Presidente da República”; 
n) Tal “Decreto” se limitará a “Suspender” a execução da Lei/Ato impugnado, se isso for suficiente para restabelecer a 
normalidade; 
o) Caso a “Suspensão” não seja suficiente, é decretada a “Intervenção”, rompendo a “Autonomia” do Estado-Membro; 
p) Há “Finalidade Política” na ADIN Interventiva, mas jamais haverá “Controle Político”, pois, a Constituição não prevê a 
apreciação da “Matéria Interventiva” pelo Congresso Nacional; 
q) Os “Efeitos” da “ADIN Interventiva” são “Ex Tunc” e “Erga Omnes”.

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