Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DOIS VIZINHOS DISCIPLINA DE BUBALINOCULTURA KETRIN KUBIAK LAÍS DA SILVA MAÍRA COSTA ESTUDO DE MERCADO PROJETO BUBALINOCULTURA DOIS VIZINHOS 2020 1 INTRODUÇÃO Os búfalos (Bubalus bubalis) são animais de origem asiática introduzidos no Brasil ao final do século XlX, instalados inicialmente na região Norte, na Ilha de Marajó – Pará, onde depois se expandiu por outras regiões do país (Coelho et al., 2019). Segundo o MAPA (2018), o rebanho de bubalinos no Brasil foi estimado de cerca de 1,35 milhões de cabeças, onde o estado do Pará possui 38% do rebanho nacional (514.308 cabeças), seguido pelo Amapá que possui 21% do rebanho (286.477 cabeças). A Associação Brasileira de Criadores de Búfalos reconhece quatro raças no Brasil, que são as raças Mediterrânea, Murrah, Jafarabadi e Carabao, (A.B.C.B., 2020). A criação de búfalos, no Brasil, é favorecida e pode ser viabilizada mais facilmente em áreas nas quais a criação de bovinos seria mais difícil, como regiões alagadas a exemplo do que acontece nas famosas criações da Ilha de Marajó, refugio inicial deste tipo de criação no nosso país. Além disso, é conhecida a grande capacidade dos búfalos engordarem com forragens grosseiras e converter pastagens nativas em ótimo ganho de peso. Isso é muito útil em um país com as características como as do Brasil, no qual encontramos gigantescas áreas de pastagens naturais, ideais para a criação de búfalos. (Rocha, 2007). O búfalo é considerado um animal de dupla aptidão, isto é, se mostra adequado tanto para a produção de leite como de carne. Entretanto, devido à sua força e resistência, é utilizado também como animal de tração, em especial em terrenos pantanosos ou inundados, como acontece em países da Ásia, Índia e no Norte do Brasil, podendo ser classificado como um animal de tripla aptidão. (Oliveira, 2005). O leite de búfala aponta características que o difere dos outros tipos de leites. Apresentando valores de proteínas, lipídeos, sólidos totais, resíduo mineral fixo e lactose os quais inferem sua notável importância nutricional. Outra característica marcante do leite de búfala é a ausência do β-caroteno em sua composição, o que lhe confere a cor branca e um sabor mais adocicado. A composição e produtividade do leite de búfala varia de acordo com diversos fatores como estádio de lactação, idade, raça, manejo, sanidade, condições climáticas e tipo de alimentação (Hühn et al., 1984; Macedo et al., 2001). Desta forma, a criação de búfalos ou bubalinocultura tornou-se uma alternativa viável e altamente rentável para pecuaristas de todo o Brasil. Com a crescente tendência de consumo de carnes menos gordurosas, com baixos teores de colesterol e com alto valor proteico, o consumo de carne de búfalo está crescendo substancialmente e tornando esta atividade pecuária cada vez mais atrativa para investidores do setor rural brasileiro. Quando comparada a carne de bovinos, os bubalinos apresentam 40% menos de colesterol, 55% menos calorias, 12 vezes menos gorduras 10% a mais de minerais e 11% a mais de proteínas, em 100 gramas de carne cozida, logo é muito mais indicada para saúde humana (Marques, 1998). Nota-se que no Brasil a bubalinocultura ainda enfrenta grandes desafios, principalmente no que diz respeito ao equilíbrio e organização de sua cadeia produtiva. Mesmo que o búfalo apresente índices satisfatórios com relação à produtividade e adaptabilidades as variadas condições edafoclimáticas e de ambiente, há ainda a ausência de tecnificação do setor produtivo da Bubalinocultura, o que se torna um entrave para o desenvolvimento da atividade como um todo (Coelho et al., 2019). Desta forma, as redes sociais possibilitam a interação entre empresa (produtor, comércio) e clientes, através das necessidades, desejos e as expectativas dos clientes, promovendo oportunidades e criando novas estratégias para se destacar entre as demais, através do marketing digital (Maia et al., 2018). O Instagram é uma é uma rede social muito interessante devido mesclar análises quantitativa e qualitativa, a partir de estudos de suas ferramentas como por exemplo: curtir e comentar em seus posts, podendo verificar sua popularidade mediante análise quantitativa (Maia et al., 2018). Portanto, o estudo teve como objetivo a elaboração de um projeto com finalidade de divulgação da bubalinocultura e seus produtos por meio virtual (Instagram), buscando passar informações e curiosidades da espécie para os seguidores da página e influenciar o consumo da espécie. MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo possui caráter exploratório, realizado através do perfil de Instagram denominado @bufaloempratica, com finalidade da divulgação da bubalinocultura atual, com ênfase no manejo e produção, inovações, curiosidades e gastronomia. Desta forma, foi avaliado o conteúdo dos posts no perfil desde a data da primeira publicação até a data do dia 28 de setembro de 2020. Sendo a primeira publicação em 19 de agosto de 2020. Com o objetivo de mostrar aos seguidores da página do Instagram postagens mais interativas e instigar o consumo da carne, leite e derivados de bubalinos, realizou- se uma visita técnica a um produtor da espécie bubalina. A propriedade com nome de Estância 15 fica localizada em Juara - Mato Grosso. E por fim, estruturou-se um processo de exploração do material teórico para as postagens e também identificações de carências dos resultados obtidos com as publicações. Conforme a (Tabela 1) pode-se verificar as categorias de conteúdo analisados. Tabela 1. Descrição das categorias de conteúdos analisados. Quantidade de posts Número de publicações no perfil desde a primeira até a data do dia 28 de setembro. Curtidas Quantidade de curtidas nas publicações Comentários Quantidade de comentários nas publicações Público Conhecimento do público de alcance. Ex: país, cidade, idade, sexo. Informações Postagens com objetivo de despertar curiosidades sobre o assunto abordado. Ex: Receitas gastronômicas. Publicidade Postagens com a finalidade de atrair seguidores e intensificar o alcance sobre a divulgação da bubalinocultura. Interações Publicações de interação com o público. Ex: caixas de perguntas, enquete, perguntas de sim ou não, direct. Fonte: Adaptado de Alencar et al. (2015); Maia et al. (2018). RESULTADOS E DISCUSSÕES Os dados do perfil até a data de 28 de setembro de 2020 são de cerca de 108 seguidores, como mostra a (Figura 1). O perfil segue um número total de 148 pessoas. E desde que a conta foi criada, foram feitas 17 publicações, com total de 361 curtidas com a média de 21 e de comentários 3. Figura 1. Perfil da página @bufaloempratica no Instagram. Fonte: Autores, 2020. Segundo as informações do aplicativo (Figura 2), os seguidos são em grande parte do Brasil, porém, com público ativo também em Portugal, Paraguai, Colômbia e Venezuela. Dos estados brasileiros, os seguidores com maior interação pertencem ao Estado do Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Com faixa etária entre 13 a mais de 65 anos, o qual demonstra uma participação de média de 24 anos. Entre os seguidores, 51 % são do sexo feminino e 49% sexo masculino. Figura 2. Descrição de: A: países, B: estados, C: faixa etária e D: gênero do público ativo da página @bufaloempratica. Fonte: Autores, 2020. Conforme os resultados observados através das publicações, verificou-se que ainda há uma carência de conhecimento a bubalinocultura, percebendo uma oportunidade em difundir os conteúdos ao público, principalmente pela temática não ser corriqueiramente visualizada em plataformas sociais. Assim, ocorreram muitos questionamentos por parte de seguidores ativos quanto às raças existentes no país, seu uso, doenças, comercialização, alimentaçãoentre outras. As publicações de posts específicos de raças proporcionaram uma maior interação com o público, disponibilizando características específicas de cada raça presente no Brasil como Murrah, Jafarabadi, Carabao e Mediterrâneo. As raças Jafarabadi e Carabao (Figura 3), foi a qual ocorreu maior interesse dos seguidores, principalmente por perguntas pelo direct e reposts em outras páginas com a mesma temática. Figura 3. A: publicação da raça Jafarabadi. B: publicação da raça Carabao. Fonte: Autores, 2020. Através da visita técnica ao produtor da espécie bubalina (Figura 4), aproximou a realidade da produção aos seguidores e a desmistificação de muitos questionamentos, principalmente a docilidade do animal. A propriedade possui um rebanho de nove búfalas leiteiras e aproximadamente 12 búfalos destinados para a produção de carne. O rebanho da propriedade possui as raças Jafarabadi e Murrah, onde já houve o cruzamento entre as espécies. Figura 4. Rebanho de búfalos na propriedade. Fonte: Autores, 2020. Segundo o produtor, as búfalas da propriedade tem uma produtividade total média de 20 litros de leite por dia (Figura 5), sendo este leite com total destino para a produção de queijo, que é feita na propriedade pela esposa do produtor e com comercialização dos queijos nos mercados locais de Juara-MT. A procura de comércio local de queijo de búfala foi o recomendados ao público ativo quando o questionamento era “onde encontrar”, além disto, também se recomendou pedidos de pizzas delivery que contenham o queijo de búfala invés do de leite de vaca, com um viés de proporcionar uma degustação por influência digital. Figura 5. Búfalas destinadas para a produção de leite na propriedade. Fonte: Autores, 2020. No Brasil, embora os búfalos sejam criados para a produção de carne, a atividade leiteira tem apresentado excelentes resultados, sendo considerada uma alternativa para a melhoria socioeconômica do setor pecuário, através da transformação e comercialização dos seus derivados (Camarão et al., 1997; Marques, 1998), como é o caso da propriedade Estância 15. O leite de búfala apresenta rendimento industrial na elaboração de laticínios 40% superior ao do leite de vaca bovina, possuindo ainda 33% menos colesterol, 48% a mais de proteína, 59% de cálcio e 47% de fósforo (Nascimento & Moura Carvalho, 1993; Marques, 1998). Por conter teor de gordura maior, são necessários apenas 14 litros de leite de búfala para produzir 1 kg de manteiga, enquanto, usando-se o leite de vaca bovina, são utilizados mais de 20 litros. Por outro lado, com apenas 5,0 litros de leite de búfala pode-se obter 1 kg de queijo Mozarela de alta qualidade (Nascimento & Moura Carvalho, 1993; Marques, 1998).Uma característica marcante do leite de búfala é a sua coloração totalmente branca, devido à presença de vitamina A e ausência de pigmentos carotenoides. Dessa forma, a manteiga e o queijo produzidos com esse leite são totalmente brancos. Outro ponto a ser ressaltado é que o leite é mais doce ao paladar (Hühn et al., 1991). O constituinte do leite de búfalas com maior valor econômico é a gordura, responsável pelo sabor característico e textura diferenciada do leite e seus derivados. Além de apresentar níveis satisfatórios de ácidos graxos, e em proporções satisfatórias de saturados e poli saturados, essenciais ao organismo humano (Magalhães, 2005). De modo geral, observou-se através da visita técnica e das interações que ainda ocorre a falta de tradição dos criadores brasileiros em explorar adequadamente as espécies produtoras de leite. Porém, esses animais nos revelam ótima adaptação em nosso país e uma promissora habilidade em produzir leite. Além disto, o leite bubalino tem na composição apenas a beta-caseína A2, podendo ser consumido por pessoas que tenham sensibilidade ao Beta Caseomorfina A7 (BCM-7), substância produzida durante a digestão da beta-caseína A1. Em pessoas com sensibilidade a essa molécula, o consumo do leite A1 pode causar desconfortos abdominais diversos, sintomas que podem ser confundidos com a intolerância a lactose (Gafforelli, 2019), esta questão foi levantada pelos seguidores (principalmente mães) após a publicação sobre o assunto, para obter mais informações e confirmação efetiva desta informação, sendo ela satisfatória e promovendo por influencia o consumo do leite. Com relação aos búfalos destinados para a produção de carne da propriedade não são castrados (Figura 6), mantendo sempre o número de 12 búfalos na propriedade, com a carne também destinada para os mercados locais. Figura 6. Macho destinado para o cruzamento com as búfalas leiteiras. Fonte: Autores, 2020. Neste sentido, no Brasil sendo a produção bubalina com dupla aptidão, para carne e leite, foi uma dúvida frequente dos seguidores, onde houve questionamentos durante as publicações, se as fotos e informações eram referentes a búfalos para corte ou búfalas para a produção leiteira, principalmente após a visita técnica realizada e publicada no feed e story. Este fato foi visto de forma positiva, principalmente por perguntas quantitativas de produção e comparação frequente com bovinos. Conforme a Embrapa (2019), o rendimento de carcaça dos bubalinos é semelhante ao dos bovinos (47,7%), e a média anual obtida por búfala para produção leiteira é de cinco litros por dia, para uma ordenha diária, e em oito litros diários para duas ordenhas. Contudo, apesar de sua produção ser inferior à produção bovina, que é em média 15 litros por dia, o leite de búfala é melhor remunerada pela indústria podendo chegar ao dobro do preço do leite de vaca e também seus derivados possuem um maior valor agregado. Durante a visita também ocorreu à possibilidade de presenciar búfalos “albinos” (Figura 7). Em bubalinos existem poucas informações sobre a ocorrência de albinismo, sendo descrito o albinismo parcial (Cockrill 1974), cujos animais afetados são denominados albinóides e podem apresentar as mucosas, focinho, olhos e cascos pigmentados ou serem malhados. Barbosa et al. (2005) citam a ocorrência de albinismo ocular e despigmentação da íris em búfalos no Pará. Casos de albinismo em búfalos são descritos, também, na China e na Turquia (Coban & Yildz 2005). Figura 7. Búfalos albinos na propriedade. Fonte: Autores, 2020. Os bubalinos com albinismo óculo-cutâneo apresentam pelos e extrato córneo dos chifres e cascos brancos e a pele e as mucosas rosadas. Os olhos apresentam a íris cinza pálido e a pupila deixa transparecer uma cor escura. A acuidade visual é reduzida, mas os animais afetados não chegam a esbarrar em obstáculos. Manifestam sinais de fotofobia mantendo os olhos semi-fechados, principalmente, quando expostos à luz solar (Damé et al., 2012). Os seguidores apresentaram dúvidas, levantando questionamentos no período das publicações, através do chat, caixas de perguntas e publicações de fotos, sobre a influencia do clima para produção dos Bubalinos, ocorrendo perguntas frequentes se bubalinos e bovinos apresentam a mesma adaptação climática. A interação dos seguidores nos mostrou o interesse do público por saber mais sobre a produção do animal e sua adaptação climática, além de sempre apresentar questionamentos em comparação com bovinos. O bubalino é mais sensível que o bovino à irradiação solar direta e ambientes com altas temperaturas. Isto ocorre devido a diversos fatores, como: cor negra da pele, levando a uma grande absorção de calor quando os animais são expostos aos raios solares, nas horas mais quentes do dia; menor número de glândulas sudoríparas, dificultando a perda de calor por transpiração e camada da epiderme da pele grossa, reduzindo a perda de calor por condução e irradiação (Souza Júnior, et al., 2008; Porto et al., 2018; ) Apesar disso, os bubalinos podem ser criados nas mais diversas condiçõesclimáticas, muitas vezes, apresentando-se como uma opção para o aproveitamento de áreas da propriedade às quais os bovinos não se adaptam. O búfalo é adaptado aos climas quentes e úmidos dos trópicos e sub-trópicos. Está adaptabilidade é atribuída à natureza semiaquática, procurando água e mantendo o corpo submerso, a fim de reduzir o efeito do calor. Entretanto, temperaturas ambientes acima de 30°C são consideradas prejudiciais para a produção de búfalas leiteiras (Damasceno et al., 2010), pois influenciam a temperatura corpórea e, consequentemente, o metabolismo animal. A comercialização de carne e leite e seus derivados foi surpreendentemente positiva pelo público, visto que ocorreu muitos pedidos de localização para compra e muitos seriam o seu primeiro contato seja ele com derivados (queijo) ou mesmo a carne. Desta forma, pode-se sugerir que as publicações influenciaram a comercialização e instigaram a curiosidade sobre bubalinos principalmente através das receitas gastronômicas publicadas no feed e story (Figura 8). Figura 8. Receitas gastronômicas com ênfase em bubalinos publicadas no perfil. Fonte: Autores, 2020. A carne de búfalo consegue preencher as exigências do mercado consumidor atual, que procura uma alimentação saudável, e ao mesmo tempo, saborosa, de boa aparência e muito suculenta, sendo, portanto, mais indicada para a saúde humana (Pontes et al., 2018). Outra característica que chama a atenção para o consumo da carne bubalina é a presença de ômega-3 e ômega-6, que servem como proteção contra doenças do coração (Lira et al., 2005).Conforme resultados, de Pontes et al. (2018), a pequena disponibilidade do produto no mercado e o baixo nível de informação referente aos seus benefícios têm limitado o crescimento da demanda, onde verifica-se que é necessário melhorar o sistema de comercialização e divulgação das qualidades organolépticas da carne e dos produtos de origem bubalina. Contudo, os bubalinocultores encontram dificuldades na comercialização, dentro dos seguintes aspectos: difícil comercialização da carne bubalina, frente ao comércio da região, preço menor em comparação ao bovino, preferência dos matadouros pelo abate de bovinos, falta de uma campanha de divulgação e de informação sobre a carne. Além disto, a comercialização principalmente a carne na qual, ocorre a falta de identificação da carne de búfalo, que geralmente não é comercializada com rótulo de carne bubalina e sim comercializada junto aos de bovinos (Embrapa, 2019). Neste sentido, a divulgação e utilização de legislações específicas de qualidade da carne bubalina torna-se uma possível solução para incentivar a produção, venda e consumo (Silva & Junior, 2014). Algumas redes de supermercados já comercializam a carne de búfalo em suas prateleiras, porém o que leva a um fator limitante é a falta do fornecimento contínuo e quantidade da oferta da carne. Favorecendo a desvalorização do produto pelo consumidor, por desconhecer as características organolépticas e nutricionais da carne bubalina. Com relação aos derivados do leite de búfala, a mozzarella de búfala ainda é considerada um produto de nicho de mercado no país (Alvez et al., 2010), sendo ela a mais visível, lembrada e consumida pelos menos uma vez pelos seguidores da página. Portanto, através deste estudo pode-se perceber a influência de mídias digitais sobre o consumo e divulgação da espécie bubalina, sendo ela positiva e uma opção completamente viável por meio dos produtores e pelo comercio da carne, leite e derivados de búfalos. Sugerindo, que um marketing efetivo e periódico possa proporcionar maior aceite e consumo do produto. CONCLUSÃO A carne bubalina possui elevada qualidade nutricional, sendo benéfica para a alimentação dos consumidores. Podendo concluir que é necessário que ocorra um marketing e uma padronização para que o consumidor tenha um produto diferenciado e com qualidade de forma continuada. Sendo a influência e instigação por mídia social muito apropriada para a divulgação da espécie bubalino promovendo seu consumo e aceitação pelo público. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS A.B.C.B. Associação brasileira de criadores de búfalo. Disponível em: https://www.bufalo.com.br/home/o-bufalo/ Acesso em: 18 set. 2020. Alencar, J. A.; Oliveira, O. V.; Andrade, N. M. R.; Marinho, L. P. F. Os Efeitos do Marketing de Mídia Social na Popularidade dos Posts no Facebook. In: ENANPAD, 39., 2015, Belo Horizonte (MG). Anais. Belo Horizonte: ANPAD, 2015. Alvez, T. C. et al. Comunicação da qualidade do mozzarella de búfala por laticínios aos consumidores finais sinalização das características do queijo pelas empresas. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 65, n. 376, p. 26-34, 2010. Barbosa, J.D.; Oliveira, C.M.C.; Duarte, M.D.; Silveira, A.S. Doenças de búfalos na Amazônia. In: II Simpósio Mineiro de Buiatria. 2005. Camarão, A.P.; Lourenço Junior, J.B.; Simão Neto, M. Water butfalo production based on the main pastures of the Brazilian Amazon region. Buffalo Journal, v.13, n.3, p.223-248, 1997. Coban O.; Yildz A. Albinism in an Anatolian buffalo calf. J. Appl. Anim. Res. v.27, p.61-62, 2005. Cockrill W.R. 1974. Observations on skin colour and hair patterns, pp. 48-56. In: Cockrill W.R. (Ed.), The husbandry and health of the domestic buffalo. FAO, Rome. Coelho, A. S. Cenário da bubalinocultura no Brasil. 2019. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) – Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém, PA, 2019. https://www.bufalo.com.br/home/o-bufalo/ Damasceno, F. A. et al. Adaptação de bubalinos ao ambiente tropical. Revista Eletrônica Nutritime, v. 7, p. 1370-1381, 2010. Damé M.C.F. 2012. Comunicação pessoal (Embrapa Clima Temperado, Cx. Postal 403, Pelotas, RS 96001-970). EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Teor de gordura da carne de búfalo é quase 50% inferior ao da bovina. Disponível em: < https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/47767622/teor-de-gordura-da- carne-de-bufalo-e-quase-50-inferior-ao-da- bovina#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20dados,mais%20de%20500%20mil%2 0cabe%C3%A7as.&text=Al%C3%A9m%20disso%2C%20o%20leite%20de%20b%C3 %BAfala%20tamb%C3%A9m%20rende%20mais%20no%20processamento.> Acesso em: 26 de set de 2020. Gafforelli, G. Qualidade do leite de búfala e benefícios à saúde. In: Radio Guaíba. [S. l.], 2019. Disponível em: https://guaiba.com.br/2019/09/14/qualidade-do-leite-de- bufala-e-beneficios-a-saude/. Acesso em: 26 set. 2020. Hühn, S., Lourenço J.J.B., Moura C.L.O.D., Nascimento, C.N.B., Vieira, L.C. Aproveitamento do leite de búfala em produtos derivados. In: Simpósio Do Trópico Úmido, 1, 1984, Belém. Anais. Belém: EMBRAPA - PATU, 1984. v.5. p.265-269. Hühn, S.; Lourenço Junior, J.B.; Moura Carvalho, L.O.D.; Nascimento, C.N.B.; Vieira, L.C. Características, peculiaridades e tecnologia do leite de búfalas. Belém: EMBRAPA - CPATU, 1991.51 p. (EMBRAPA - CPATU. Documentos, 57). Lira, G. M., Filho, J. M., Torres, P., Cabral, A., Maria, A., Vasconcelos, A., Silva, M. C. 2005. Composição centesimal, valor calórico, teor de colesterol e perfil de ácidos graxos da carne de búfalo (Bubalis bubalis) da cidade de São Luiz do Quitunde-AL Centesimal composition, caloric value, level of cholesterol, and fatty acid profile of the. Rev Inst Adolfo Lutz, 64(1), 31–38. Macedo, M.P., Wechsler, F.S., Ramos, A.A., Amaral, J.B, Souza, J.C., Resende, F.D., Oliveira, J.V. Composição físico-química e produção do leite de búfalas da raça Mediterrâneo no Oeste do Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Zootecnia. Viçosa. v.30, n.3. suppl. 1, 2001. Magalhães, R.L. Leite e Qualidade de vida. Artigos acadêmicos e científicos. Viçosa. Disponível em<http://www.dta.ufv.br/minaslec/artigos> em: 29 jan. 2005. Maia, T. R. et al. O uso do instagram como ferramentade marketing: um estudo de caso em empresas do ramo de moda. FACEF Pesquisa-Desenvolvimento e Gestão, v. 21, n. 1, 2018. MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Departamento de Saúde Animal. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal- evegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre- aftosa/documentosfebreaftosa/DadosderebanhobovinoebubalinodoBrasil_2017.pdf>. Acesso em: 18 set. 2020. https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/47767622/teor-de-gordura-da-carne-de-bufalo-e-quase-50-inferior-ao-da-bovina#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20dados,mais%20de%20500%20mil%20cabe%C3%A7as.&text=Al%C3%A9m%20disso%2C%20o%20leite%20de%20b%C3%BAfala%20tamb%C3%A9m%20rende%20mais%20no%20processamento https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/47767622/teor-de-gordura-da-carne-de-bufalo-e-quase-50-inferior-ao-da-bovina#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20dados,mais%20de%20500%20mil%20cabe%C3%A7as.&text=Al%C3%A9m%20disso%2C%20o%20leite%20de%20b%C3%BAfala%20tamb%C3%A9m%20rende%20mais%20no%20processamento https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/47767622/teor-de-gordura-da-carne-de-bufalo-e-quase-50-inferior-ao-da-bovina#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20dados,mais%20de%20500%20mil%20cabe%C3%A7as.&text=Al%C3%A9m%20disso%2C%20o%20leite%20de%20b%C3%BAfala%20tamb%C3%A9m%20rende%20mais%20no%20processamento https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/47767622/teor-de-gordura-da-carne-de-bufalo-e-quase-50-inferior-ao-da-bovina#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20dados,mais%20de%20500%20mil%20cabe%C3%A7as.&text=Al%C3%A9m%20disso%2C%20o%20leite%20de%20b%C3%BAfala%20tamb%C3%A9m%20rende%20mais%20no%20processamento https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/47767622/teor-de-gordura-da-carne-de-bufalo-e-quase-50-inferior-ao-da-bovina#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20dados,mais%20de%20500%20mil%20cabe%C3%A7as.&text=Al%C3%A9m%20disso%2C%20o%20leite%20de%20b%C3%BAfala%20tamb%C3%A9m%20rende%20mais%20no%20processamento Marques, J. R. F. Criação de búfalos. Brasília, DF: EMBRAPA-SPI; Belém, PA: EMBRAPA-CPATU, 141 p. 1998. Nascimento, C.N.B.; Moura Carvalho, L.O.D. Criação de búfalos: alimentação, manejo, melhoramento e instalações. EMBRAPA-CPATU. Brasília:EMBRAPA-SPI, 1993. 403p Oliveira, A. L. Búfalos: produção, qualidade de carcaça e de carne. Alguns aspectos quantitativos, qualitativos e nutricionais para promoção do melhoramento genético [Water buffalo: production, carcass and meat quality. Some quantitative, qualitative and nutritional aspects to promote the genetic improvement]. Rev. Bras. Reprod. Animal, Belo Horizonte, v.29, n.2, p.122-134, abril/jun. 2005. Pontes, V. P.; Estrela, A. R.; Araújo, L. C. Diagnóstico do perfil do consumidor de carne de búfalo no município de Marabá-PA. PUBVET, v. 12, p. 136, 2018. Porto, S. L. B. et al. AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE BOVINOS E BUBALINOS DURANTE EXPOSIÇÃO FEIRA AGROINDUSTRIAL DO BAIXO AMAZONAS.Revista Agroecossistemas, v. 10, n. 2, p. 11-24, 2018. Rocha, D. Bubalinocultura: Búfalo: sinônimo de produção de carne. 2007. Silva, S. L. da, & Junior, G. de N. 2014. Produção de derivados bubalinos e mercado consumidor. Statewide Agricultural Land Use Baseline, 5(1), 15–30. Souza Júnior, J.B.F., Domingos, H.G.T., Silva, R.B. et al. Termorregulação em búfalos manejados em ambiente tropical. PUBVET, Londrina, v. 2, n. 41, 2008.
Compartilhar