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10
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
rosilene de andrade damacena
PROJETO DE ENSINO docência em EDUCAÇÃO:
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
 
VIÇOSA - MG
2017
rosilene de andrade damacena
PROJETO DE ENSINO docência em EDUCAÇÃO INFANTIL:
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de ensino apresentado a Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do titulo de Pedagogo, sob a orientação da Orientadora: Prof. Daniela Mendes Pereira
VIÇOSA – MG
2017
Rosilene de Andrade Damacena. Projeto de ensino em Educação Infantil: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL. 2017. 26 páginas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) -- Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Universidade Norte do Paraná, Viçosa, 2017. 
RESUMO
Este projeto terá como tema central Alfabetização e letramento na educação infantil. Fazendo relevância entre o planejamento e a prática docente na educação infantil, o presente trabalho investiga a atuação do professor com crianças 5 á 6 anos de idade, podendo apresentar uma proposta de leitura e escrita em sala de aula. Com o objetivo de explanar este tema buscou referencial teórico de Magda Soares e Regina Scarpa. Buscou- se observar como acontece a alfabetização e letramento antes do aluno chegar ao ensino fundamental e no que isto contribuíra no processo de desenvolvimento. O projeto teve com base a descrição de um diário de campo executado em uma turma com crianças de aproximadamente cinco a seis anos de idade. A partir dos dados pode-se observar o quanto é importante o trabalho com alfabetização onde o professor/orientador propõe atividades diversas de forma lúdica levando o aluno a fazer suas próprias descobertas de sua visão de mundo.
 Serão trabalhados conteúdos de exploração e manipulação de materiais, expressão oral e escrita, valorização individual e coletiva, cuidado com si e com outros, seleção de materiais, criação e respeito às regras. O primeiro passo será a explicação projeto as crianças, combinar regras, pesquisar os materiais que serão utilizados, prepará-los. A avaliação será diagnóstica por meio da observação e participação nos trabalhos realizados. Terá como embasamento teórico o construtivismo além de se apoiar no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. E em todos os trabalhos o professor terá o papel de mediar e facilitar, criando assim possibilidade de um desenvolvimento global da criança.
Palavra chave: Alfabetização, Letramento, Educação Infantil.
SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................................05
2 Revisão Bibliográfica .................................................................................07
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.................................14
3.1Tema e linha de pesquisa........................................................................14
3.2 Justificativa..............................................................................................14
3.3 Problematização......................................................................................15
3.4 Objetivos..................................................................................................15
3.5 Conteúdos................................................................................................16
3.6 Processo de desenvolvimento.................................................................16
3.7 Tempo para a realização do projeto.......................................................18
3.8 Recursos humanos e materiais...............................................................20
3.9 Avaliação.................................................................................................20
4 Considerações Finais.................................................................................23
5 Referências..........................................................................................................26
1.INTRODUÇÃO
 O trabalho com projetos em sala de aula visa objetivar a criação de possibilidades de construção do conhecimento, instiga o aluno na busca, explorar e investigar, oferecendo a ele oportunidade de obter conhecimento, realizando ligação entre o seu meio e o espaço escolar. Este projeto terá como tema Alfabetização e Letramento na Educação Infantil. 
 Introduzindo ligação entre o planejamento e a prática docente na educação infantil o trabalho será desenvolvido para as crianças de 5 a 6 anos de idade. 
 A alfabetização sempre foi um assunto que sempre me despertou muito interesse. Desde o inicio da minha graduação tive a oportunidade de trabalhar no meio escolar e ter várias vivencias, e pude observar o interesse dos pequenos por ler e escrever. Sempre ouvia que o objetivo da educação infantil não é alfabetizar, mas sim cuidar e brincar. Porém diante de minhas experiências, passei a pensar o contrário. Acredito que se proporcionarmos um ambiente desde cedo para nossas crianças de leitura e escrita, isso os leva a um maior desenvolvimento e conhecimento de mundo. Nos dias de hoje o letramento se faz presente em tudo até mesmo na educação infantil. Nosso mundo atual esta cheio de estímulos visuais como, a televisão, as propagandas, pois, desde muito cedo nossas crianças já estão envolvidas neste mundo letrado. Portanto é natural que essas crianças tenha curiosidade de conhecer a letras dos livros, as músicas que ouvem, as escritas que passa no aparelho televisor, entre outros. 
 Este projeto vem mostrar como podemos introduzir as crianças da educação infantil neste mundo letrado oferecendo acesso ao espaço de leitura e escrita sem que isso traga algum dano no aprendizado lúdico que deve acontecer.
Venho através desta pesquisa, buscar objetivos já elencados, os quais deparam com condições reais de aprendizagem. Neste contexto, fui buscar referencial teórico para realizar explicações sobre o que a alfabetização e letramento, já é introduzida naturalmente para as crianças da educação infantil, e que o conhecimento ocorre normalmente. Realizei a busca no referencial teórico de Magda Soares, pois tem grande contribuição na alfabetização e letramento.
 Este projeto é parte integrante dos estudos do curso em pedagogia na UNOPAR e tem como objetivo geral a introdução da criança a alfabetização e letramento desde a mais tenra idade. 
 Serão trabalhados conteúdos referentes a alfabetização, exploração e manipulação. Expressão oral e escrita. Cuidado com os colegas e valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral. 
 A abordagem do tema com as crianças é o primeiro passo. O professor deverá reunir-se com elas, ao qual dará explicações todas como será desenvolvido o projeto. Neste dia o professor ouvirá das crianças o que já sabem A partir daí serão introduzidas as atividades do projeto. 
 Para a realização das atividades do projeto serão necessários os seguintes materiais: letras móveis, cola, tinta, papel pardo, cartolina, tesoura, folha oficio, lápis de colorir, giz de cera, quadro negro, giz, jogos, receita de massinha de modelar, ingredientes como farinha de trigo, corante, água, sal, óleo, colher para mexer, vasilha para misturar a massinha, vasilhas individuais para as crianças pintarem, receita em letras grandes em cartolina, pincéis e folhas, barbante para amarrar o varal e prendedor de roupas, mural para expor as atividades, máquina fotográfica, data show.
 O processo avaliativo se dará através da observação da participação, execução das atividades realizadas, interesse e também mudanças de ações quanto à assimilação de valores, grau de motivação e entusiasmo. O embasamento teórico se dará nas teorias construtivista, além de se apararno Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Em todo o trabalho realizado o professor atuará como mediador e facilitador, facilitando assim o desenvolvimento integral.
"Não se ensina uma criança a escrever,
é ela quem ensina a si mesma(...) cada
criança possui seu caminho próprio; é
preciso que ela viva as situações de
aprendizagem que lhe permitam ao
mesmo tempo ter referências constantes
e construir suas próprias competências."
(Jolibert)
 
2. REVISAO BIBLIOGRAFICA
 A educação infantil, recentemente, vem tendo destaque e ganhando espaço no cenário da Educação nacional, caracterizado por modificações na área. 
 As pesquisas voltadas para educação infantil estão vem aumentando de forma significativa, com objetivo de promover melhorias no trabalho pedagógico. A criação e atuação de uma Coordenadoria de Educação Infantil ligada ao Ministério da Educação e a união da educação infantil ao sistema de ensino são exemplares atuais de reconhecimento e de construção de nova identidade, dessa característica de ensino e de prática, que no período de sua história, assumiu um papel importantíssimo no processo social, para as classes menos favorecida e no que diz respeito ao cuidar e educar. (Rosemberg, 1999).
Há diversos debates sobre o oferecimento de espaço que vise o acesso a leitura e escrita antes do ensino fundamental. Sobre este assunto há diferentes pensamentos, Regina Scarpa em um artigo sobre educação na educação infantil, a Revista Nova Escola, nos diz que a discursão sobre o ensino da leitura e escrita na educação infantil tem essência em diferentes segmentos sobre o que alfabetização. Alguns pedagogos segundo Scarpa (2006) acham a introdução antecipadas de práticas pedagógicas e a perda da ludicidade, por motivos desses diferentes pressupostos.
De acordo com Magda Soares (2009) a alfabetização e letramento devem fazer parte da educação infantil. As crianças mesmo antes do ensino fundamental, é necessário que tenha contato com atividades que dão inicio ao processo de alfabetização e suas convenções assim como práticas sociais de leitura, escrita e letramento.
Como se escrita entrasse por uma porta e as atividades com outras linguagens (música, brincadeira, desenho, etc.) saíssem por outra. Por outro lado a quem valorize a presença da escrita na educação infantil por entender que para o processo de alfabetização é importante que a criança ter familiaridade com o mundo dos textos ( Scarpa, 2006 p1.
 
Segundo Magda Soares (2001) a palavra letramento fez se necessária por motivo de incapacidade de oferecer um significado amplo para a palavra alfabetização. “Aprender ler e escreve não é o suficiente é necessário incorporar a prática de leitura no seu cotidiano”. Segundo a autora a pessoa que se alfabetiza sem letramento, não obtém aquisição de capacidades de uso desta ferramenta importantíssima que lhe foi ensinada. 
 Eixos temáticos diferentes deveriam ser usados para a reflexão das modificações, que a educação infantil vem passando e são vistas positivamente, trazendo modificações no sentido de promover avanços no atendimento à criança e suas famílias.
 Uma importante conquista como lei, foi o reconhecer esta instituição enquanto um direito da criança e da família e um dever do Estado, concretizado na Constituição Federal de 1988, art. 208-IV. 
 Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, evidenciou a importância da Educação Infantil, quando passou a ser considerada a primeira etapa da educação básica. Deste modo, o trabalho pedagógico com a criança de 0 a 6 anos passou a ser reconhecido, atender as necessidades do desenvolvimento infantil.
 Segundo relatos dos estudos históricos, as instituições de educação infantil surgiram durante o século XIX nos países norte-americanos e europeus e, no início do século XX, no Brasil, acompanhando o capitalismo, a crescente urbanização e a necessidade de reprodução da força de trabalho composta por seres capazes, nutridos, higiênicos e sem doenças (CRAIDY, 2001).
 Para CRAIDY (2001), a história da instituição de educação infantil liga-se também às mudanças do papel da mulher na sociedade e suas consequências no ambiente familiar, em particular no que diz respeito à educação dos filhos. Essas mudanças, incorpora no conjunto de fatores contraditórios existentes na forma de organização da sociedade, com suas características econômicas, políticas e culturais. 
 Portanto, para a implantação de uma Instituição de Educação Infantil é preciso propor metas e objetivos a serem alcançados. Dentre estes consiste em criar situações para o desenvolvimento total de todas as crianças e de suas potencialidades que envolvam aquelas de ordem moral, afetiva, cognitiva, social e físico-motora. Para tanto, é necessário que o ambiente seja versátil e permeável à sua ação, esteja propicio às modificações propostas pelas crianças e pelos orientadores em função das ações que serão desenvolvidas (FIEL, 2002).
 Segundo Fontes (2003), uma das grandes conquistas alcançadas na Educação Infantil refere-se às suas áreas de estudo. Até há alguns anos atrás elas eram consideradas inaceitáveis como proposta de trabalho pedagógico junto às crianças, em particular, aquelas com menos idade. Hoje, essas áreas são delimitadas como os conteúdos de acordo com os Parâmetros da Educação Infantil. Houve um aprimoramento, visando clareza na distribuição das áreas de conhecimento infantil, o que facilita a compreensão do objetivo para o educador elaborar um plano curricular. 
 Pois para que a aprendizagem infantil aconteça com sucesso è preciso acreditar no potencial criativo, imaginário e na sensibilidade de cada um. No espaço escolar a criança deve ter incentivos no desenvolvimento de atividades diversas. A educação infantil dentro da educação básica é vista como responsável no desenvolvimento integral da criança de zero até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, dando complementação da ação da família e da comunidade”. Dando Contribuição para formação de um cidadão futuro, que procure por em prática seus direitos e deveres de maneira reflexiva e argumentativa.
 Essa perspectiva de Educação Infantil une-se com a valorização do profissional que atua nesta área, com habilitação procedente das responsabilidades educativas e sociais.
 De acordo com SANTOS (2004), no Brasil, a educação infantil vem sendo tema de estudos e debates que mostra uma preocupação crescente em relação a qualidade do trabalho do Profissional de educação, principalmente no que diz respeito ao trabalho com ludicidade, jogo simbólico, a representação infantil.
 A criança através do brincar elabora situações para a resolução de seus problemas e toma decisões, busca alternativas para mudar a realidade.
Através da imitação a criança inicia-se a aprendizagem com regras e normas sociais, desenvolve capacidade de interagir e aprender a lidar com o limite e para tanto, os jogos com regras são fundamentais, principalmente a partir dos 06 anos ( SANTOS, 2002).
	 Piaget acreditava que a aprendizagem só acontece mediante ação, e ao que a criança faz e fala. A vivência é o resultado de ações sobre os objetos para retirar deles as qualidades. Assim devemos compreender que a criança só aprende o que constrói e o que faz.
 De acordo com Piaget citado por Goulart (2000) a criança aprende a realidade por meio de sentidos e procura representá-la através de símbolos. 
 De acordo com SANTOS (2004) é de suma importância que as instituições de educação infantil tenham na rotina, períodos de tempos para a criança brincar, dando oportunidade a ela representar o jogo e as suas diversas linguagens.
 Esta talliberdade não deve ser confundida com abandono pelo professor, o mesmo deve fazer mediação nas relações e aplicar formas que visem o enriquecimento das brincadeiras estabelecendo vínculos afetivos, relações de confiança, exercendo papéis nas brincadeiras, estimulando a criatividade da criança.
 Piaget, ao discutir a classificação dos jogos, utilizou três categorias: jogos de exercício, simbólico e de regras. 
 O jogo de exercício aparece na fase pré-verbal, o simbólico é o que está mais presente na faixa etária de 2 a 3 anos, enquanto o jogo de regras que acontece através das interações das crianças, em que regras são introduzidas de criança para criança. 
 Piaget menciona uma quarta modalidade, que é o jogo de construção, que é responsável pela transição entre essas estruturas e as condutas adaptadas (CASTRO, 2006). 
 Assim, mesmo ocorrendo várias transformações ao logo do contexto histórico, o jogo é essencial para o desenvolvimento da criança, pois é através do mesmo a criança expressa suas ideias e exerce sua capacidade de observação e concentração nas brincadeiras em grupo, a criança aprende a respeitar a opinião dos outros e a encarar frustrações, além de amadurecer emocionalmente, tornando-se uma pessoa mais cooperativa e sociável (SOUZA, 2004, citado por CASTRO, 2006). 
 Então é de fundamental importância que o educador na concepção interacionista entenda o seu papel de mediador de ações, brincadeiras e jogos das crianças, de forma a facilitar a interação, a tomada de decisões e resoluções de conflitos, levando o desenvolvimento das fases da criança, este deve fazer mediação nas relações e dar sugestões que visem o enriquecimento das brincadeiras simbólicas, introduzindo vínculos afetivos, relações de confiança, desempenhado papeis nas brincadeiras, participando como espectador em nas representações.
 Segundo Spodek et al. (1998) As atividades de arte e trabalhos manuais são oferecidas nas escolas com frequencia, somente para assegurar que o produto final seja apresentável e que cada criança tenha algo para levar para casa. Mas não se deve preocupar somente com a imagem da escola, pois devemos preocupar com o objetivo final e o domínio cada vez maior das crianças sobre os materiais. Segundo (MARIZA,1992) O brincar de faz de conta instaura, debate elabora e promove o imaginação e o metafórico. É também uma habilidade dramática de representar papéis, que exerce um modo de organização das experiências, é um reconhecimento do eu, um elemento básico da atividade simbólica da criança, e propõe que o desenvolvimento da estrutura de ambas está relacionado. 
 Portanto o brinquedo sócio-dramático é uma parte essencial na vida da criança. Sendo uma maneira de pensar, lembrar, ousar experimentar, juntando todos os aspectos do conhecimento representando o simbólico. As crianças, embora esteja dando inicio a criação de regras tem dificuldades para dar seguimento e manutenção do fato que mostra que as crianças combinam a regra, muitas vezes não conseguem seguir, se recusam a esperar sua vez. Outras crianças se mostram inconformadas, fazendo oposição a rotina, permanecendo fazendo o que quer e mostrando que contraria pelo simples prazer de contrariar (GESELL, 1996). 
 O letramento e a alfabetização é o desenvolvimento de capacidades necessárias às práticas de leitura e escrita, mas também de fala e escuta compreensão em situações públicas (a própria aula é uma situação de uso público da língua).
Historicamente, o conceito de alfabetização se identificou ao ensino-aprendizado da “tecnologia da escrita”, quer dizer, do segmento alfabético de escrita, o que, em linhas gerais, tem o significado, na leitura, a capacidade de decodificar sinais gráficos, realizando uma transformação dos “sons”, e, na escrita, a capacidade de codificar os sons da fala, transformando em sinais gráficos.
 O conceito de alfabetização a partir dos anos 1980 foi estendido com as contribuições dos estudos sobre a psicogênese da obtenção da língua escrita, particularmente com os trabalhos de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. De acordo com os estudos, o aprendizado do sistema de escrita não seria reduzido ao domínio de correspondências entre grafemas e fonemas (a decodificação e a codificação), mas teria características de um processo ativo pelo qual a criança, desde os primeiros contatos com a escrita, realizaria construção e reconstrução hipóteses sobre a natureza e as funcionalidades da língua escrita, compreendendo como um sistema de representativo. 
 No decorrer dos tempos, o termo tornou a designar o processo não só de ensinar e aprender as capacidades e habilidades de codificação e decodificação, mas também a dominação dos conhecimentos que visem a utilização dessas habilidades nas práticas sociais de leitura e escrita. Diante dessas novas exigências que vem surgindo uma nova adjetivação para o termo – alfabetização funcional – criada com o objetivo de introduzir as capacidades e habilidades de leitura e da escrita em situações sociais e, posteriormente, a palavra letramento. Com o aparecimento dos termos letramento e alfabetização (ou alfabetismo) funcional, vários pesquisadores começaram a dar preferencia e distinguir alfabetização e letramento. Começaram a utilização do termo alfabetização em seu sentido exclusivo, para proferir a aprendizagem inicial da leitura e da escrita, da natureza e da atividade do sistema de escrita. Começaram, de modo corresponder, a limitar os termos letramento ou, em alguns casos, alfabetismo funcional para proferir os usos (e as formas de uso) da língua escrita. Outros pesquisadores tem tendência a dar preferencia a utilização apenas o termo alfabetização para dar significado tanto no domínio do sistema de escrita quanto as utilizações da língua escrita em práticas sociais. Nesse contexto, quando acham necessário o estabelecimento de distinções, tende a utilização das expressões “aprendizado do sistema de escrita” e “aprendizado da linguagem escrita”. Letramento, nada mais é o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, assim como o resultado da ação de utilizar essas capacidades e habilidades em práticas sociais, é o estado ou situação que alcança um grupo social ou uma pessoa como consequência de ter aprendido a língua escrita e de ter-se introduzido num mundo com organização diferente: a cultura escrita. Como são diversos os usos sociais da escrita, e o agrupamento das competências (de ler um simples bilhete ou a escrita de um romance), é com frequência que se deve levar em consideração níveis de letramento (dos mais simples aos mais complexos). Tendo em vista funções diferentes (para se distração, para se informação e se posicionar, por exemplo) e os modos pelos quais as pessoas têm acessibilidade à língua escrita – com autonomia ampla, com ajuda do orientador/professor ou da professora, ou mesmo por meio de pessoas que utiliza a escrita, por exemplo, cartas ditadas por analfabetos –, a literatura a respeito assume que existe tipos de letramento ou de letramentos, no plural. 
 Assim, não se escolher entre alfabetização ou letramento; trata-se de alfabetizar letrando. Também não se trata de pensar os dois processos como um sequencia, isto é, um após o outro, como se o letramento dependesse de uma espécie de preparo para a alfabetização, ou, então, como se a alfabetização fosse situação indispensável para iniciar o processo de letramento. O desenvolvimento das habilidades linguísticas de ler e escrever, falar e ouvir, obtendo compreensão, em condições diferentes das famílias, nem sempre acontece espontaneamente. Elas necessitam ser ensinadas de forma sistematizadas e isso acontece, principalmente, na educação infantil e anos iniciais da Educação Fundamental. Por este motivo, o objetivo principal deste texto é dar contribuição para que o professor que trabalham com alfabetização entenda os processos que envolvem aobtenção de nosso sistema de escrita alfabético e das habilidades necessárias ao aluno para que aja domínio dos campos da leitura, da produção de textos e da compreensão e produção de textual oral, em diferentes situações no cotidiano da criança.
 No período do desenvolvimento das atividades é de suma importância a observação que todas as crianças estiveram interessadas em examinar o objeto, agir sobre ele, observar suas reações, estado nítido ao estado do conhecimento físico.
 Cabe então, a todos os profissionais atuantes direta ou indiretamente com o ensino, refletir não somente dos processos de sala de aula, mas também do seu papel como cidadãos, protagonistas de uma história. 
3.0 - PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1 Tema e linha de pesquisa
 Este projeto é parte integrante dos estudos do curso em pedagogia na UNOPAR tem como tema refletir e inserir novas possibilidades sobre alfabetização e letramento na Educação infantil. As atividades serão desenvolvidas para crianças da faixa etária de 05 e 06 anos. 
 Portanto a pintura, desenhos e jogos como objeto de trabalho, visa procurar acompanhar e estimular o desenvolvimento cognitivo e natural da criança. Este linguagem faz parte do trabalho na educação infantil, junto com a brincadeira e a interação, institui os eixos das ações pedagógicas com as crianças.
 Deste modo o trabalho com alfabetização e letramento não pode desvincular do lúdico, uma vez que na própria natureza lúdica está inserido o ato básico do ser humano que é a imaginação. O jogo e a imaginação estão intrinsecamente ligados à criação da criança.
3.2 Justificativa
 O espaço que cerca as crianças é cheio de símbolos e significados que introduz grandes descobertas nesta fase da infância. De acordo com as teorias acima citadas, o trabalho com lúdico em alfabetização e letramento desenvolve atitudes primordiais para o indivíduo como o senso crítico, a sensibilidade e a criatividade. A ludicidade em alfabetização faz parte da vida da criança como ferramenta de leitura do mundo e de si mesma e o mundo e dela que temos oportunidade de apresentar a nossos pequenos desde cedo o mundo letrado.
 Assim no trabalho de aprendizagem em geral, a criança trás para fora o seu mundo interno, sua personalidade e sua maneira de ver e de sentir. Ela delimita um percurso de criatividade e construção individual que propõe escolhas, vivencias pessoais, aprendizado através de ligação com materiais e sentimentos. O desenvolvimento da criação é de cada da criança exclusivo, porém cabe ao professor/orientador nutrir esse trajeto de maneira intencional, propondo experiências diversas, onde então a criança possa vivênciar, criar, experimentar, sentir, ter deste modo, contato com diferenciadas formas.
 A criança na educação infantil necessita ser estimulada para que ela alcance de saberes e tome posse de seu conhecimento. É muito importante que o professor/educador exponha atividades diferenciadas, porém respeitando o tempo de cada criança. Valorizando as produções infantis e reconhecendo o ser humano em seu processo de desenvolvimento. 
 Neste contexto coloca-se a necessário o avanço no conhecimento das habilidades e possibilidades de aprendizado no espaço da Educação Infantil, visando sempre a oportunizar a criança no seu desenvolvimento de suas capacidades cognitivas.
3.3 Problematização
 Ao considerar que na educação infantil, a alfabetização e letramento tem característica em sua particularidade na forma de linguagem, há a percepção e a necessidade de introdução, as crianças desde muito cedo já se tem acesso ao mundo letrado através de jornais, revistas, aparelho televisor, entre outros. Neste contexto percebe-se o valor singular desta linguagem, dinâmica que cerca a criança buscando o projeto realizar dialogo com o problema iniciado pela legalização da educação infantil, o saber pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96. 
 Para dar possibilidade ao desenvolvimento integral da criança, é importantíssimo sua inclusão, num espaço que introduza um contexto histórico cultural. Este projeto então visa problematização da inserção social da criança no ambiente educativo, que é o lugar onde se dá a continuação de seu desenvolvimento, compreendendo que as experiências visuais, estéticas e expressivas, já é parte deste segmento dos quais necessita o desenvolvimento infantil fazendo questionamento sempre do papel do professor/orientador, que deve ter sua prática com base na concepção construtivista.
3.4 objetivos
· Propor através da ludicidade, a oportunidade de aprender brincando a fim de dar possiblidade para as crianças desenvolver trabalhos manuais, manipulando e modificando, destruindo e construindo, observando e, sobretudo criando. 
· Ofertar atividade de maneira lúdica de modo que a criança exprima, amplie seus conhecimentos desenvolvendo possibilidades e experimentando o real e o imaginário.
· Trabalhar no aluno o desenvolvimento da sensibilidade e um maior olhar para com o meio que o cerca.
· Introduzir possibilidade para a criança fazer integração do concreto e o virtual, o sonho e a realidade, na busca de construção da identidade e da consciência.
· Explorar um ambiente e modelos diferentes de construção.
· Experimentar sensações variadas com a manipulação de objetos.
· Desenvolver trabalho de coordenação motora fina e ampla.
· Perceber traços da natureza em suas obras.
3.5 Conteúdos
 Serão realizados trabalhos de conteúdos de exploração e manipulação de materiais: como papel. Cartolina, tinta, lápis de colorir, folhas, massinha, cola, pinceis, prendedor de roupas e de variados suportes gráficos, como papel, papelão, parede, chão. Espaço, superfície, volume, linha, textura, forma, cor. Expressão oral e escrita: cuidados com os materiais, com os trabalhos e objetos individual ou em grupo, Criação de desenhos, pinturas de forma livre, Valorização das próprias produções e de outras. Leitura da receita para produção da massinha. 
3.6 Processos de Desenvolvimento
 A primeira abordagem do tema com as crianças o professor deverá reunir com elas em uma roda de conversa, onde explicará a todas como será o processo de desenvolvido do projeto, onde todos poderão expor suas ideias, sentadas no chão e em circulo. Neste dia o professor deverá ouvir das crianças o que já sabem. O que elas mais gostam? Apresentar algumas letras e sondar para ver se elas reconhecem. Neste primeiro dia o professor/orientador apresentara os ingredientes e maneira de fazer a receita de massinha em uma cartolina com escrita da letra palito de tamanho razoável para que as crianças possam identifica as letras e palavras. Isto será lido com e para as elas, em seguida serão pendurados na parede da sala. O professor/orientador poderá escrever em cima do cartaz o nome do trabalho com letra impressa, pedindo sugestões para as crianças, sempre observando a forma com que elas interagem e sociabilizam.
 No segundo dia o tema será: Alfabetizando através de confecção de receita de massinha. Neste dia, depois de já ter separado os ingredientes para realização da receita da massinha e ter sido realizado os combinados. Deverá ser lido o cartaz com a receita, e em cada passo que as crianças irão realizando a atividade, lendo o nome do ingrediente e questionando a criança sobre quantidade, sobre qual ingrediente vem primeiro e depois, etc. Deverá explicar que tudo que realizarem é necessário a presença de um adulto. Após realização da receita da massinha propor confecção de letras alfabéticas e a escrita do nome com massinha de modelar.
 No terceiro dia o tema será: Trabalhando com jogos. Esta atividade poderá ser realizada em sala ou na área externa da escola, o professor/orientador deverá expor os jogos de letras e palavras, juntar grupos de quatro alunos, dando explicaçãosobre como deverá ser trabalhado, fazendo intervenção sempre quando for necessário. 
 Após um tempo o professor/orientador deverá fazer uma dinâmica com os grupos perguntando quais letras encontraram e quais palavras formaram. Escrever no quadro negro para que todos possam visualizar e as palavras encontradas. Após esta atividade, propor um desenho livre para que as crianças possam expor suas ideias. Construir um mural dentro de sala com os desenhos das crianças. Ao finalizar a atividade o professor deverá reunir as crianças e perguntar a elas do que mais gostaram? Do que menos gostaram ao realizar a atividade. Caso tenham reclamações, então é hora de fazer adaptações.
 No quarto dia dando continuidade as atividades realizadas no dia anterior, construir um pequeno texto com título a partir das palavras formadas pelos alunos na atividade anterior, ler com os alunos e na sequencia propor uma pintura relacionada com a história construída. Os desenhos deverão ser pendurados no varal de barbantes e presos com o prendedor para secar, não se esquecendo de colocar os nomes das crianças. 
No quinto dia o professor deve deixar as crianças dançarem, estimulando aos movimentos Em seguida sugerir as crianças que produzam movimentos livres, observando se conseguem acompanhar os ritmos musicais. Em seguida o professor deve pedir que as crianças que relatem o que sentiram? O que mais gostaram? Quais palavras na música já conhecem? Propor uma brincadeira de descobrir palavras falando letras.
No sexto dia o professor colocará o vídeo com a música: “Aquarela” de Toquinho, pedirá às crianças que ouçam a música, depois repetir pra ver se conseguem cantar e em seguida disponibilizará folhas, lápis de cores, tintas sugerindo as crianças o que elas devem descrever, desenhar ou imitar o que ouviram da música. 
No sétimo dia finalizando este projeto, deixar a crianças escreverem o que sabem em folha em branco expressando suas ideias e na sequencia construir um mural com o nome e a letra da musica, com a colagem de todas as interpretações das crianças.
 No oitavo dia será a exposição e apreciação dos trabalhos, onde as obras serão expostas, o professor reunirá as crianças realizará uma visita cada mural expostos nos corredores da escola, questionando as crianças qual desenho mais chamou atenção? Por quê? Qual foi o que mais gostaram de produzir?
Em culminância do projeto o professor entrará para sala com as crianças e colocará em data show as fotos de cada atividade, finalizando o projeto.
3.7 - Tempos para realização do projeto
O projeto será desenvolvido em 8 (oito) aulas, podendo ser ampliando para mais dias.
	Dias de duração
	Atividades
	Carga Horária
	Primeiro dia
	Acolher as crianças para dar início ao projeto apresentando no planejamento
	1h
	
	Apresentação da receita de massinha de modelar. 
	30 mim
	Segundo dia
	Acolhida
	30min
	
	Confecção da receita da massinha
	40mim
	
	Trabalhando letras com massinha
	40 mim
	Terceiro dia
	Acolhida
	30min
	
	Alfabetizando com jogos
	40mim
	
	Formando palavras.
	1h
	
	Construindo arte.
	50 mim
	Quarto dia
	Acolhida
	30min
	
	Construindo texto com palavras 
	30 mim
	
	Pintando 
	30mim
	Quinto dia
	Acolhida
	30mim
	
	Expressando sentidos
	30 mim
	
	Alfabetizando com palavras
	30 mim
	Sexto dia
	Acolhida
	30 min
	
	Alfabetização com música
	30min
	Sétimo dia
	Acolhida
	30 mim
	
	 Trabalhando escrita.
	50 mim
	
	Construção do mural
	50 mim
	Oitavo dia
	Acolhida 
	30 mim
	
	Exposição e apreciação das atividades
	
	
	 Culminância: Apresentar em data show as fotos das crianças em cada atividade.
	30 mim
	Total 
	Aproximadamente
	12h
3.8 Recursos humanos e materiais
 Serão necessários os seguintes materiais: Farinha de trigo, óleo, corante, sal, água, cola, tinta, folha oficio, papel pardo, lápis de colorir, giz, giz de cera, Tv, Dvd, Dvd com música, colher para mexer, vasilha para misturar a massinha, vasilhas individuais para crianças pintarem, receita em letras grandes em cartolina, pinceis e folhas, barbante para amarrar o varal e prendedor de roupas, mural para as expor as atividades, maquina fotográfica, data show.
3.9 Avaliação
 Na concepção construtivista e mais especificamente no desenvolvimento introduziremos o trabalho com a avaliação como facilitadora e mediadora no processo de desenvolvimento do aprendizado, recurso este que vem auxiliar no avanço cognitivo e intelectual das crianças. 
 Assim a avaliação se acontecerá através da observação e da participação e nas atividades aplicadas, observando interesse e também mudanças quanto à obtenção de valores e o grau de motivação e interesse. 
 A avaliação será realizada no decorrer da aplicação das atividades do projeto e serão avaliados os espaços destinados à recreação, se os objetivos propostos foram alcançados. Deve ser levado em conta tanto a participação e interesse dos alunos, como a adequação das propostas sugeridas. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A experiência de construção de um projeto é muito importante para que o estudante do curso de pedagogia esteja atento ao planejamento do tempo, dos objetivos, dos conteúdos e das estratégicas de ensino. Ao fazer leitura das literaturas diversas o estudante poderá trançar um perfil do profissional que deseja ser. Na prática o desenvolvimento das atividades coloca o futuro professor/orientador em situações em que ele terá que deixar as crianças livres para realizar suas criações, mas ao mesmo tempo desenvolverá trabalho com a questão de introduzir regras sem as tornar punitivas. A lidar com as questões não esperadas e como superá-las sem causar prejuízo ao andamento da atividade.
 Durante a construção do projeto foi possível realizar reflexão sobre o papel do professor na concepção interacionista na aplicação das atividades, o professor/orientador poderá estimular e inspirar a criança. Para tanto, é necessário pensar aquilo que é realmente importante e interessante para ela, é necessário fazer leitura da mente infantil, permitindo que a criança dê inicio na construção do conhecimento através de sua ação reflexiva. Esta postura do professor/orientador deve ser atividade diária, pois poderá perceber que a cada situação diferente, que ora o professor age de acordo com a concepção interacionista, ora age de acordo com a concepção empirista e às vezes age de acordo com a concepção inatista.
 Será importante e fundamental que o professor/orientador avalie as ações individuais e coletivas das crianças, buscando observar nas expressões faciais da criança se a atividade proporcionou sensações de prazer e emoção. Se houve apreciação, se proporcionou as crianças liberdade de produção, de criar diferentes formas, estimulando o desenvolvimento dos sentidos de ação sobre os materiais e os transforma-los. A educação através do lúdico constitui um importante meio para o desenvolvimento da criança, o acesso a essa leitura proporciona grandes descobertas. Deste modo a criança se apropria de diversas linguagens alcançando uma sensibilidade e capacidade de lidar com diversas formas de expressões.
 O contato com a obra se dá pela mediação de um educador sensível, capaz de criar situações em que possa alavancar a leitura e compreensão da criança sobre seu mundo e sua cultura. 
 
 5. REFERÊNCIAS
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