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RELAÇÕES JURIDICAS

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Primeira ideia que devemos trabalhar é a de adaptação, adaptação do homem a si próprio e ao meio em que vive. 
 Assim, ao vermos uma cadeira, fazemos dela uma ideia, formulamos um conceito – isto é uma cadeira – e elaboramos uma definição – é peça de mobília (gênero próximo), composta de pés e parte rasa, em que se senta (diferença específica). 
Estas só podem determinar ações a fazer e ações a evitar – ações e omissões, ordens e proibições, faculdades e deveres – na medida em que o homem sabe que há coisas que devem ser feitas, porque boas, convenientes, úteis ou justas, e coisas que devem ser evitadas, porque más, inconvenientes, prejudiciais. 
Assim, a relação fundamental entre o mundo ético e o mundo jurídico é a que existe entre o primeiro princípio de moralidade e a sua explicitação, o seu desenvolvimento, a sua projeção, assinaláveis num número indefinido de regras a que o homem deve submeter a sua conduta, não apenas no que toca ao seu bem individual, mas ao bem do outro, do sócio, do membro da sociedade”. 
Paulo Nader procura solução intermediária, aconselhando que, sempre que estivermos diante de uma lei injusta, devemos procurar no sistema jurídico outra norma que seja compatível com a situação, abandonando a injusta, que normalmente será elemento estranho ao ordenamento como um todo. 
luz do texto constitucional, a função social torna-se razão determinante e elemento limitador da liberdade no exercício dos direitos subjetivos, na medida em que esta só se justifica na persecução dos fundamentos e objetivos da República. 
definição da função social dos direitos subjetivos, entendida como o dever imposto ao titular de atender – ao lado dos próprios interesses individuais – a interesses socialmente relevantes, dignos de tutela jurídica, que se relacionam com direito subjetivo em tela ou são por ele atingido. 
significa, sobretudo – ao lado dos próprios interesses individuais – atender a interesses outros, quando pertinentes, tais como respeitar os direitos do consumidor, não atentar contra a livre concorrência, contra o meio ambiente e contra as relações de trabalho, além de recolher os tributos devidos, dentre outros. 
Odiar a riqueza alheia é até um direito, desde que não vá além dos limites da paz social e da livre e pacífica expressão do pensamento, desde que respeite o trabalho e a livre- iniciativa (a propriedade privada a ela inerente), ambos fundamentos da República, consagrados no art. 
Além dos direitos reais, encaixam-se nessa categoria os direitos da personalidade, como o direito à vida, à honra etc., por serem, também eles, oponíveis, não contra uma pessoa determinada, mas contra toda a coletividade, isto é, cada um de nós pode exigir que toda a coletividade respeite sua vida, sua honra etc. 
 Não há mais distinção entre Direito Civil e Comercial, no sentido de que o que era Direito Comercial passa a ser, junto com as atividades civis do mesmo jaez, o “Direito da produção e da troca, o Direito da nova realidade que é a empresa, atividade econômica organizada em vista da produção e da troca de bens e serviços”. 
 Tendo, pois, a atividade característica de empresa, estará sujeita às normas do Direito de Empresa, a não ser que a Lei, por razões de política legislativa, abra exceção, como é o caso dos profissionais da saúde ou do Direito, conforme se pode entender ao se interpretar o parágrafo único do art.

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