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exercício de CPC

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INSTITUTO SER EDUCACIONAL
FACULDADE UNINASSAU
5°PERÍODO, NOITE, PROCESSO CIVIL IV
ALUNO: FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA
MAT. 01272296
PROFESSOR: FÁBIO MILHOMENS
1) Como a execução civil pode ser realizada no nosso sistema pátrio? Existem dois tipos de execuções civis dentro da nossa soberania, título executivo judicial e extrajudicial. O primeiro se dá por uma sentença advinda de uma terminação cognitiva que é incidida no art. 203, parágrafo 1°, CPC e explicada no art. 515 do CPC, que tem por objetivo dar efetivação a um direito. Segundo o professor Fábio milhomens : O cumprimento de sentença congrega em si, a chamada execução (lato senso)”. E continua sua explanação dizendo que o cumprimento sentença faz parte de uma etapa processual onde enseja a efetivação do direito de uma obrigação. O título extrajudicial, como o próprio nome já diz, é algo que se consente fora do âmbito judicial. É formado pelo ato de vontade das partes envolvida na relação jurídica de direito material. São documentos aos quais confere status de prova de crédito, dispensando a chancela judicial. Estas são as duas formas de execução civil no ordenamento pátrio. 
2) Quais são as diferenças pontuais entre o processo de execução e o cumprimento de sentença? O processo de execução é uma situação em que a efetivação do direito não passa por um processo de conhecimento. O credor, que é aquele que tem um direito de cobrança, porta um título extrajudicial, que é aquele que foi produzido fora do processo. Se o título for judicial, o processo seguirá o rito do Cumprimento de Sentença. Se o título for extrajudicial, o processo seguirá o rito do Processo de Execução. A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS É: Além das hipóteses de cabimento, há diferenças entre Cumprimento de Sentença e Processo de Execução quanto aos aspectos processuais. No cumprimento sentença, com já existe duas fases, uma dela sendo a de conhecimento, no cumprimento de sentença não se faz citação, mas se faz necessária a INTIMAÇÃO do devedor. No processo de execução, como se tem um novo processo, autônomo, é necessário a CITAÇÃO do devedor para integrar a relação processual. OUTRA DIFERENÇA são os meios de defesa do devedor, onde pelo cumprimento de sentença se defenderá por de impugnação e pelo processo de execução será por meio de embargos à execução.
A PRINCIPAL E PONTUAL DIFERENÇA É: Se o título for judicial, o processo seguirá o rito do Cumprimento de Sentença. Se o título for extrajudicial, o processo seguirá o rito do Processo de Execução. É justamente a classificação do título que dará o diferencial rito para cada um. 
3)	Como definir a espécie do cumprimento de sentença? . O cumprimento de sentença se dá por uma sentença advinda de uma terminação cognitiva que é incidida no art. 203, parágrafo 1°, CPC e explicada no art. 515 do CPC, que tem por objetivo dar efetivação a um direito. Segundo o professor Fábio milhomens : O cumprimento de sentença congrega em si, a chamada execução (lato senso)”. E continua sua explanação dizendo que o cumprimento sentença faz parte de uma etapa processual onde enseja a efetivação do direito de uma obrigação. O cumprimento de sentença se dar por um título executivo judicial, onde segue um rito específico.
4)	O que significa uma sentença ilíquida? É quando o juiz não determina o valor ou o abjeto da obrigação
5)	Qual a natureza jurídica da liquidação? A liquidação de sentença tem uma natureza de continuidade do processo, ou seja, não é uma peça autônoma e é uma fase que antecederá o cumprimento de sentença, ensejando na definição do valor ou do objeto a ser restituído. O que significa dar liquidez ao julgado (quantum debeatur).
6)	Quais são os requisitos necessários a qualquer execução? podemos registrar que todo o processo de execução deve ser lastreado embasado na existência de um título executivo extrajudicial, título este, que por sua vez deverá ser líquido, certo e exigível
7)	Quais são as espécies de liquidação? 
-por cálculo do credor ou devedor, quando o valor depender apenas de cálculos aritméticos (artigo 604);
-por arbitramento, quando houver necessidade de perito (artigo 606);
-liquidação por artigos, quando o credor alegar e precisar provar fato novo (artigo 608).
8)	É possível liquidação na pendência de recurso? É possível, sim, segundo o art. 512, CPC, independentemente de ainda caber recursos, pois a razão dessa premissa é buscar maior celeridade ao processo, permitindo que ao transitar em julgado possa dar andamento ao cumprimento de sentença sem a necessidade do instituto da liquidação de sentença. 
9)	O que seria a liquidação zero? É um fenômeno que ocorre quando o autor, por não conseguir provar o fato, impossibilite que o juiz quantifique o valor trazendo assim um resultado negativo. 
10)	Quais as atitudes que poderão ser adotadas a caso a sentença transitem em julgado com parte líquida e outra parte ilíquida? Transitado em julgado a sentença poderá o autor continuar com o cumprimento de sentença com a parti líquida e de forma paralela, a parte ilíquida, terá que entrar com o instituto da liquidação de sentença. Art. 509, parágrafo 1°.
11)	Qual o recurso para atacar a decisão de liquidação? Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: (...) Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário
12)	A liquidação pode modificar a sentença? Explique. A liquidação de sentença serve para quantificar o valor ou objeto da restituição do direito do credor, ou do vencedor da causa. A liquidação não discute a lide, nem tao pouco modifica a sentença. Art. 509, parágrafo 4° do CPC.
13)	Fale sobre o procedimento da liquidação pelo rito comum. Segundo o Art. 512 do CPC, o juiz determinará a intimação do requerido, na pessoa do seu advogado ou sociedade de advogados que tiver vinculado, para apresentar a contestação num prazo de 15 dias. Apresentada a contestação irá se observar o disposto no art. 318 do CPC. Caso não faça-o, juiz poderá considerar verdadeiros os fatos trazidos pelo requerente.
14)	Nos juizados especiais cíveis é possível ilíquida? Justifique. podemos afirmar e constatar que nos juizados especiais não será possível ao juízo proferir sentenças ilíquidas. Art. 38 P.U. LEI 9099/95, pois os juizados especiais cíveis são debruçados sobre o princípio da celeridade, economia processual e oralidade, razão pela qual não comporta a liquidação de sentença. 
15)	Como pode ser instaurada a liquidação? Pode ser instaurada a pedido do credor ou do devedor, quando o julgamento sentenciar uma quantia ilíquida, segundo versa o dispositivo do Art. 509 do CPC.
16)	É cabível a liquidação por cálculos do contador? Explique. Não é mais possível fazer a liquidação por cálculo do contador no nosso processo civil pátrio. Quando para determinação do valor for necessário a elaboração de cálculos, tal encargos será hora do demandante, que por sua vez deverá elaborar a planilha competente e instruí-la na petição do cumprimento sentença. 
17)	Qual a finalidade precípua da liquidação? É dar um valor exato do direito que é demandado pelo requerente, fazendo com que seja efetivada a competente liquidação do cumprimento de sentença.
18)	É necessário se liquidar uma sentença que requeira cálculos aritméticos? Quando, apenas, for determinado os cálculos aritméticos, não será necessário qualquer tipo de liquidação, apenas exigindo-se a apresentação da planilha de cálculo atualizado no cumprimento de sentença. Art. 502, parágrafo 2° do CPC.
19)	Fale da liquidação por arbitramento. A liquidação por arbitramento tem uma liturgia diferente, pois o juiz intimará as partes para tomar esclarecimentos elucidativos no tocante ao “quantum debeatur” Art. 510 do CPC. Caso não consiga, por falta de documentos que comprovem o fato gerador da demanda, e seja impossível a determinação do valor, nomeará um perito para alcançartal fim. Art. 464 do CPC.
20)	A liquidação realizada de forma diversa da prevista na sentença viola coisa julgada? Explique. A liquidação realizada de forma diferente da prevista na sentença não tem o condão de violar a coisa julgada material. Como cediço a coisa julgada material representa a eficácia de uma decisão de mérito transitado em julgado, art. 502, CPC. Essa coisa julgada material só atinge a parte dispositiva no dicisum parte esse que não contempla a espécie de liquidação. SÚMULA 344 do STJ.

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