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1 
 
 
PORTUGUÊS 
 
1. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: SEDURB-PB Prova: IBADE - 2018 - 
SEDURB-PB - Agente de Controle Urbano 
 
A era do descartável: seu lixo diz muito sobre você 
 
Imagine se um dia todos os lixeiros de sua cidade decidirem não trabalhar. O caos 
será generalizado, se a greve se prolongar e, talvez só assim, esses profissionais serão 
valorizados pela população. O serviço social da limpeza urbana é imensurável: trata-se 
de saúde, segurança e conforto público. 
De uns anos para cá, o poder aquisitivo das famílias brasileiras tem aumentado. 
Ao consumir mais, produzimos mais lixo. Fato! Em 2013, foram três milhões de 
toneladas a mais em relação ao ano anterior – o que significa um aumento de 4,1%. O 
Brasil é o quinto país que mais produz lixo no mundo. 
Frequentemente vejo – no trabalho, na faculdade, na rua – pessoas jogando 
embalagens descartáveis com a maior naturalidade. Já faz parte do cotidiano: ficou com 
sede? Passa lá na copa do escritório, saca um copo descartável, toma um gole de água 
e… LIXO! Daqui uma hora a história se repete. A naturalidade destes hábitos e a 
quantidade de lixo que produzimos dizem muito sobre nós. 
Somos seres que vivem em uma correria louca, onde a comida rápida e pronta é 
praticamente essencial, onde sobra pouco tempo para repetir e até mesmo para colocar 
em prática aquilo que acreditamos, onde o consumo é muito valorizado e lavar um copo 
é desnecessário. 
Conheci, há dois anos, uma mulher na faixa dos trinta que morava sozinha. Ela 
trabalhava durante o dia e frequentava a academia três vezes por semana. Quando fui 
à casa dela, logo me alertou: não tem pratos, talheres ou copos. “É tudo de plástico, 
para eu não precisar lavar!”, explicou. Fiquei um tanto quanto chocada. 
Com a mesma naturalidade e nesta mesma época, descartei por alguns meses os 
copos do café que comprava diariamente ao lado da faculdade, no Starbucks. “O copo 
é feito de papel e pode ser facilmente reciclado”, pensava eu. Depois de um período, o 
hábito começou a me incomodar – e não foi pouco. Até tentei levar uma caneca, mas 
era muito pesada e ocupava muito espaço em minha bolsa. Minha presença na lojinha 
passou a ser evento mais raro. 
Este ano resolvi experimentar uma composteira caseira. Aqueles minhocários 
práticos, pensados para quem vive como nós: na correria, sem espaço e etc. Estou 
adorando a experiência. Tudo que é lixo orgânico jogo lá. Tenho um professor que jura 
que suas minhocas comem até carne. Eu nunca tentei. Mas parece mágica: nada de 
cheiro ruim ou de demora. Em alguns meses seu adubo está pronto. Como matéria 
seca, que é preciso colocar em proporção aos orgânicos, recorto a caixa de pizza em 
pedacinhos – e, assim, reciclo sua embalagem em casa mesmo. Então, se é para pedir 
comida em casa, eu já sei: pizza do restaurante ao lado. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/sedurb-pb
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-sedurb-pb-agente-de-controle-urbano
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-sedurb-pb-agente-de-controle-urbano
 
2 
 
Alguns podem pensar: “Besteira, a prefeitura recolhe o lixo, recicla e dá destino 
correto. Por que iria me esforçar tanto para reduzir meu lixo?”. Aí, meu amigo, vai de 
cada um. Mas a reflexão é importante (...). 
PS: os três famosos “Rs” da sustentabilidade são claros: reduza, reutilize, recicle. 
A opção da reciclagem é ótima, mas é a última medida a ser tomada. 
 
Jéssica Miwa (Disponível em: thegreensestpost.com) 
Acesso em 14/03/2018. 
 
No trecho: “Em 2013, foram três milhões de toneladas a mais em relação ao ano 
anterior – o que significa um aumento de 4,1%.”, a vírgula foi corretamente 
empregada para: 
A) separar o aposto. 
B) separar o vocativo. 
C) marcar a antecipação do adjunto adverbial. 
D) separar sujeito e predicado. 
E) isolar o termo explicativo. 
 
 
2. Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC Prova: IBADE 
- 2017 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Professor de Ensino Fundamental (1º ao 
5º Ano) zona rural 
 
Uma estranha descoberta 
 
Lá dentro viu dependurados compridos casacos de peles. Lúcia gostava muito do 
cheiro e do contato das peles. Pulou para dentro e se meteu entre os casacos, deixando 
que eles lhe afagassem o rosto. Não fechou a porta, naturalmente: sabia muito bem que 
seria uma tolice fechar-se dentro de um guarda roupa. Foi avançando cada vez mais e 
descobriu que havia uma segunda fila de casacos pendurada atrás da primeira. Ali já 
estava meio escuro, e ela estendia os braços, para não bater com a cara no fundo do 
móvel. Deu mais uns passos, esperando sempre tocar no fundo com as pontas dos 
dedos. Mas nada encontrava. 
“Deve ser um guarda-roupa colossal!”, pensou Lúcia, avançando ainda mais. De 
repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés. 
Seriam outras bolinhas de naftalina? Abaixou-se para examinar com as mãos. 
Em vez de achar o fundo liso e duro do guarda roupa, encontrou uma coisa macia 
e fria, que se esfarelava nos dedos. “É muito estranho”, pensou, e deu mais um ou dois 
passos. 
O que agora lhe roçava o rosto e as mãos não eram mais as peles macias, mas 
algo duro, áspero e que espetava. 
– Ora essa! Parecem ramos de árvores! 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-rio-branco-ac
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2017-prefeitura-de-rio-branco-ac-professor-de-ensino-fundamental-1-ao-5-ano-zona-rural
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2017-prefeitura-de-rio-branco-ac-professor-de-ensino-fundamental-1-ao-5-ano-zona-rural
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2017-prefeitura-de-rio-branco-ac-professor-de-ensino-fundamental-1-ao-5-ano-zona-rural
 
3 
 
Só então viu que havia uma luz em frente, não a dois palmos do nariz, onde 
deveria estar o fundo do guarda-roupa, mas lá longe. Caía-lhe em cima uma coisa leve 
e macia. Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia 
neve sob os seus pés, enquanto outros ocos tombavam do ar. Sentiu-se um pouco 
assustada, mas, ao mesmo tempo, excitada e cheia de curiosidade. Olhando para trás, 
lá no fundo, por entre os troncos sombrios das árvores, viu ainda a porta aberta do 
guarda-roupa e também distinguiu a sala vazia de onde havia saído. Naturalmente, 
deixara a porta aberta, porque bem sabia que é uma estupidez uma pessoa fechar-se 
num guarda-roupa. Lá longe ainda parecia divisar a luz do dia. 
- Se alguma coisa não correr bem, posso perfeitamente voltar. 
E ela começou a avançar devagar sobre a neve, na direção da luz distante. 
Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um lampião. O que estaria 
fazendo um lampião no meio de um bosque? Lúcia pensava no que deveria fazer, 
quando ouviu uns pulinhos ligeiros e leves que vinham na sua direção. De repente, à 
luz do lampião, surgiu um tipo muito estranho. 
Era um pouquinho mais alto do que Lúcia e levava uma sombrinha branca. Da 
cintura para cima parecia um homem, mas as pernas eram de bode (com pelos pretos 
e acetinados) e, em vez de pés, tinha cascos de bode. Tinha também cauda, mas a 
princípio Lúcia não notou, pois ela descansava elegantemente sobre o braço que 
segurava a sombrinha, para não se arrastar pela neve. 
Trazia um cachecol vermelho de lã enrolado no pescoço. Sua pele também era 
meio avermelhada. A cara era estranha, mas simpática, com uma barbicha pontuda e 
cabelos frisados, de onde lhe saíam dois chifres, um de cada lado da testa. Na outra 
mão carregava vários embrulhos de papel pardo. Com todos aqueles pacotes e coberto 
de neve, parecia que acabava de fazer suas compras de Natal. 
Era um fauno. Quandoviu Lúcia, ficou tão espantado que deixou cair os 
embrulhos. 
– Ora bolas! - exclamou o fauno. 
[...] 
LEWIS, C.S. Uma estranha descoberta. In: As Crônicas de 
Nárnia. Tradução de Paulo Mendes Campos. São Paulo: Martins 
Fontes, 2005. p.105-6. Volume único. 
 
“Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia neve 
sob os seus pés, enquanto outros ocos tombavam do ar.” A respeito do trecho 
acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as 
afirmativas a seguir. 
 
I. A expressão UM MINUTO DEPOIS possui valor temporal. 
II. A forma verbal HAVIA é impessoal. 
III. DO AR é uma locução adjetiva. 
 
 
4 
 
Está correto apenas o que se arma em: 
A) I. 
B) II. 
C) I e II. 
D) I e III. 
E) II e III. 
 
 
3. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - 2019 - IABAS - 
Técnico de Enfermagem 
 
Observe esse trecho do poema “O Defunto” de Pedro Nava: 
"Meus amigos, tenham pena/ senão do morto, ao menos dos sapatos do morto/ dos 
seus incríveis, patéticos/ sapatos pretos de verniz" 
 
Nestes versos há um tom apelativo, marcado, sobretudo, pelo emprego de: 
A) palavras do campo semântico de “morte”. 
B) vocativo e verbo no Imperativo. 
C) repetição de palavras lúgubres. 
D) vários adjetivos atribuídos a “sapatos”. 
E) pronomes possessivos e o substantivo “amigos”. 
 
 
4. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE - 
2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Tradutor e Intérprete de Libras - Língua 
Portuguesa - Libras 
 
“QUANDO VINHA DEIXAR O PÃO À PORTA DO APARTAMENTO, ele apertava 
a campainha...” 
 
A oração em destaque deve ser classificada como: 
A) oração subordinada adverbial causal. 
B) oração subordinada adverbial concessiva 
C) oração subordinada adverbial final. 
D) oração subordinada adverbial temporal. 
E) oração subordinado adverbial explicativa. 
 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/iabas
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2019-iabas-tecnico-de-enfermagem
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2019-iabas-tecnico-de-enfermagem
 
5 
 
5. Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco – AC Prova: 
IBADE – 2017 – Prefeitura de Rio Branco – AC – Professor de Ensino 
Fundamental (1º ao 5º ano) zona rural 
 
Resumidamente, a frase que contraria a construção do enredo da narrativa é: 
A) O universo do sonho e da imaginação procede a transformações e 
acontecimentos impossíveis na vida cotidiana. 
B) O fantástico supõe a intrusão de um elemento desconcertante na trama da 
vida cotidiana, como o guarda-roupa nesse texto. 
C) A realidade é confirmada pelo acontecimento linear e previsível dado pela 
entrada no interior do bosque. 
D) A protagonista sente contínua e distintamente o espanto diante de dois 
mundos, mas previne-se em relação a imprevistos. 
E) A narrativa apresenta uma protagonista colocada subitamente em presença 
do inexplicável. 
 
 
6. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: IBGE Prova: IBADE – 2019 – IBGE – 
Agente Censitário Municipal (ACM) Agente Censitário Superior (ACS) 
 
No primeiro parágrafo, o trecho PARA CRIAR UM SISTEMA QUE DETERMINA 
SE UM TEXTO É ORIGINAL OU FOI COPIADO DA INTERNET expressa, no 
contexto: 
A) objetivo 
B) hipótese 
C) causa 
D) concessão 
E) condição 
 
 
7. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Seringueiras – RO Prova: 
IBADE – 2019 – Prefeitura de Seringueiras – RO – Fiscal de Obras 
 
Em geral, o parágrafo padrão, aquele de estrutura mais comum e mais eficaz, 
consta de duas ou três partes: introdução; desenvolvimento; e, em parágrafos 
mais extensos ou de maior complexidade, conclusão. A introdução apresenta a 
ideia núcleo, de maneira sumária e sucinta, e é denominada tópico frasal. O 
desenvolvimento é a explanação da ideia- núcleo. 
 
Analise o texto: 
 
6 
 
“O Brasil é a primeira grande experiência que faz na história moderna a espécie 
humana para criar um grande país independente, dirigindo-se por si mesmo, 
debaixo dos trópicos. Somos os iniciadores. os ensaiadores. os experimenta dor 
es de uma das mais amplas, profundas e graves empresas que ainda se acharam 
em mãos da humanidade. Os navegadores das descobertas que chegaram até 
nós impelidos pela vibração matinal da Renascença, cumpriram um feito que 
terminava com o triunfo na luz da própria glória; belo era o pais que descobriram, 
opulenta a terra que pisavam, maravilhoso o mundo que em redor se desdobrava; 
podiam voltar, contentes, que tudo para eles se cumprira.” 
 
(Amado, apud Garcia, 2010, 223) 
 
Qual o período que constitui o tópico frasal? 
A) Somos os iniciadores, os ensaiadores, os experimentadores de uma das mais 
amplas, profundas e graves empresas que ainda se acharam em mãos da 
humanidade. 
B) Os navegadores das descobertas que chegaram até nós impelidos pela 
vibração matinal da Renascença, cumpriram um feito que terminava com o 
triunfo na luz da própria glória; belo era o país que descobriram, opulenta a terra 
que pisavam, maravilhoso o mundo que em redor se desdobrava; podiam voltar, 
contentes, que tudo para eles se cumprira. 
C) O Brasil é a primeira grande experiência que faz na história moderna a 
espécie humana para criar um grande país independente, dirigindo-se por si 
mesmo, debaixo dos trópicos. 
D) Os navegadores das descobertas que chegaram até nós impelidos pela 
vibração matinal da Renascença, cumpriram um feito que terminava com o 
triunfo na luz da própria glória. 
E) Belo era o país que descobriram, opulenta a terra que pisavam, maravilhoso 
o mundo que em redor se desdobrava; podiam voltar, contentes, que tudo para 
eles se cumprira. 
 
 
8. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Linhares - ES Prova: IBADE 
– 2020 – Prefeitura de Linhares – ES – Monitor de Educação Infantil 
 
Em “As famílias invadiram a praia e ficaram até tarde, já que o feriado 
permanecia ensolarado.”, tem-se: 
A) duas orações coordenadas e uma subordinada. 
B) uma oração principal e duas subordinadas. 
C) três orações coordenadas 
 
7 
 
D) três orações subordinadas. 
E) duas orações coordenadas. 
 
 
9. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE 
– 2019 – Prefeitura de Aracruz – ES – Agente Administrativo de Saúde 
 
Em “Faça do alimento o seu medicamento.”, o verbo destacado está no seguinte 
tempo verbal: 
A) presente do indicativo. 
B) presente do subjuntivo. 
C) imperativo afirmativo. 
D) imperativo negativo. 
E) futuro do subjuntivo. 
 
 
10. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vila Velha - ES Prova: 
IBADE – 2020 – Prefeitura de Vila Velha – ES – Professor – Séries Iniciais 
 
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede. 
 
 
Nas alternativas abaixo, para se alcançar coerência e coesão, foram utilizados 
operadores linguísticos para se estabelecerem relações. A alternativa cuja 
relação foi identificada corretamente entre as proposições é: 
A) Tamanho foi o esforço dos galos que alguns emudeceram. Relação de 
explicação. 
 
8 
 
B) A manhã surgiu vigorosa, por conseguinte os galos retomaram suas rotinas. 
Relação de conclusão. 
C) Não pouparam a cantoria, embora se exigisse muitos esforços. Relação de 
tempo. 
D) A manhã surgiu como uma deusa de luz, iluminando os campos. Relação de 
causa. 
E) Antes que as pessoas acordassem, os galos preparavam a manhã. Relação 
de consequência. 
 
 
11. Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco – AC 
Prova: IBADE - 2017 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Professor de Ensino 
Fundamental (1º ao 5º Ano) Zona Urbana 
 
Preto é cor, negro é raça 
 
O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma 
pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira 
emprega para a classificação racial das pessoas: “Oteu cabelo não nega, mulata, 
porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu 
amor”. 
Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a 
ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional 
pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, 
Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos 
doutores. 
Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos 
acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem 
seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas 
como elas estão. 
Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie 
humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida 
apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é 
relevante para a distribuição de direitos e oportunidades. 
Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem 
“racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas. 
“Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”. 
 Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa 
menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, 
intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente. 
Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro 
quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. 
 
9 
 
É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, 
abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser 
branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais. 
A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das 
Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do 
critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão 
de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais 
recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação. 
Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da 
autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de 
identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. 
Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, 
inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, 
neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras 
de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, 
lançada, em regra, por elas próprias. 
Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência 
objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo 
cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), 
indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a 
políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou 
filha como preto/negro. 
Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação 
racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de 
se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o 
debate sobre políticas de promoção da igualdade racial. 
No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro 
possamos ser apenas seres humanos. 
 
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de 
S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3. 
 
No fragmento “os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, 
exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a 
manutenção das coisas como elas estão.” há evidente equívoco na(o): 
A) colocação pronominal do pronome SEUS. 
B) flexão do verbo FAZER. 
C) uso de COMO ELA. 
D) concordância nominal dos substantivos com os termos aos quais se 
relacionam. 
E) acentuação de ALÉM. 
 
 
10 
 
 
12. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vilhena - RO Prova: IBADE - 
2019 - Prefeitura de Vilhena - RO - Técnico em Edificações 
 
De acordo com a colocação pronominal de verbos, qual das frases abaixo 
apresenta uma ênclise? 
A) Não me lembrei de tirar o lixo 
B) Ela arrependeu-se de imediato. 
C) Paulo me disse que viria ao anoitecer 
D) Sentar-me-ei perto do púlpito 
E) Os dois se queixavam com frequência 
 
 
13. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: IF-RO Provas: IBADE - 2019 - IF-RO - 
Técnico de Contabilidade 
 
INCENSO FOSSE MÚSICA 
 
isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além. 
 
(LEMINSKI, Paulo. distraídos venceremos. São Paulo. 
Companhia das Letras, 2017) 
 
O sujeito implícito do verbo QUERER (1° verso) é: 
A) eu. 
B) a gente. 
C) ele. 
D) nós. 
E) isso. 
 
 
14. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: SEPLAG-SE Prova: IBADE - 2018 - 
SEPLAG-SE - Guarda de Segurança do Sistema Prisional 
 
Crise dos Refugiados 
(adaptação) 
 
O mundo vive atualmente a mais grave crise de refugiados desde o fim da II 
Guerra Mundial, em 1945. São 65,6 milhões de pessoas que foram obrigadas a deixar 
seus lares, fugindo de guerras, conflitos internos, perseguições políticas e violações de 
direitos humanos. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-vilhena-ro
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2019-prefeitura-de-vilhena-ro-tecnico-em-edificacoes
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2019-prefeitura-de-vilhena-ro-tecnico-em-edificacoes
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/if-ro
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2019-if-ro-tecnico-de-contabilidade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2019-if-ro-tecnico-de-contabilidade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/seplag-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-seplag-se-guarda-de-seguranca-do-sistema-prisional
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-seplag-se-guarda-de-seguranca-do-sistema-prisional
 
11 
 
A maioria dos refugiados vem da África e do Oriente Médio. A Guerra da Síria é a 
maior responsável pelo crescimento neste atual fluxo. Desde 2011, o país enfrenta uma 
sangrenta guerra civil que parece longe de terminar. Estima-se que o conflito no país já 
matou mais de 250 mil pessoas e provocou o deslocamento de outras 5,5 milhões, o 
que corresponde a um quinto da população do país. 
Depois dos sírios, os maiores grupos de migrantes, por nacionalidade, são 
formados por afegãos (2,5 milhões), Sudaneses do sul (1,4 milhão) e somalis (1 milhão). 
São países envolvidos em conflitos internos, que provocam fuga em massa de sua 
população. 
O continente europeu recebeu mais de um milhão de refugiados em 2015 e outros 
400 mil em 2016. As principais portas de entrada no continente são a Grécia e a Itália 
e, para chegar lá, muitos migrantes desafiam os mares revoltos do Mediterrâneo. A 
travessia é perigosa, feita em embarcações precárias, geralmente superlotadas. 
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 5 mil 
deslocados morreram ou desapareceram durante as travessias no ano passado. 
Para os que conseguem fazer a travessia e chegar ao próspero continente 
europeu, os problemasnão terminam. O destino final dessa massa humana são os 
países menos afetados pela crise econômica que há anos ronda o Velho Continente, 
como Alemanha, Suécia e Áustria. Para chegar até lá, os migrantes precisam cruzar 
diversos países, onde nem sempre são bem recebidos. A resposta de muitos governos 
é carregada de racismo e xenofobia, com um discurso que defende medidas extremas, 
que vão de prisão à deportação dos migrantes. 
Além das rotas pelo Mediterrâneo, vale ressaltar que uma parte reduzida dos 
migrantes chega por terra, atravessando a Turquia, muitas vezes a pé, até alcançar os 
territórios búlgaro ou grego. 
Muitos países europeus barram a entrada de imigrantes ilegais sob a justificativa 
de que a maioria desses estrangeiros que chega à Europa são migrantes e não 
refugiados. Mas o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) 
contesta o argumento, afirmando que oito, em cada dez migrantes, provêm de países 
em conflito ou sob regime de exceção, como Síria, Afeganistão, Iraque e Eritreia. 
 
Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/ 
aumento-derefugiados-provoca-grave-crise-humanitaria-
entenda/> 
 
No trecho: “Depois dos sírios, os maiores grupos de MIGRANTES, por 
nacionalidade, [...]”, o termo destacado refere-se a: 
A) refugiados políticos que são perseguidos. 
B) qualquer pessoa que muda de região ou país. 
C) pessoas que pedem asilo político internacional. 
D) todos os indivíduos fugitivos de seus países. 
E) seres humanos que precisam se esconder. 
 
 
12 
 
 
15. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: SEPLAG-SE Prova: IBADE - 2018 - 
SEPLAG-SE - Guarda de Segurança do Sistema Prisional 
 
Crise dos Refugiados 
 
 
(adaptação) 
 
O mundo vive atualmente a mais grave crise de refugiados desde o fim da II 
Guerra Mundial, em 1945. São 65,6 milhões de pessoas que foram obrigadas a deixar 
seus lares, fugindo de guerras, conflitos internos, perseguições políticas e violações de 
direitos humanos 
A maioria dos refugiados vem da África e do Oriente Médio. A Guerra da Síria é a 
maior responsável pelo crescimento neste atual fluxo. Desde 2011, o país enfrenta uma 
sangrenta guerra civil que parece longe de terminar. Estima-se que o conflito no país já 
matou mais de 250 mil pessoas e provocou o deslocamento de outras 5,5 milhões, o 
que corresponde a um quinto da população do país. 
Depois dos sírios, os maiores grupos de migrantes, por nacionalidade, são 
formados por afegãos (2,5 milhões), Sudaneses do sul (1,4 milhão) e somalis (1 milhão). 
São países envolvidos em conflitos internos, que provocam fuga em massa de sua 
população. 
O continente europeu recebeu mais de um milhão de refugiados em 2015 e outros 
400 mil em 2016. As principais portas de entrada no continente são a Grécia e a Itália 
e, para chegar lá, muitos migrantes desafiam os mares revoltos do Mediterrâneo. A 
travessia é perigosa, feita em embarcações precárias, geralmente superlotadas. 
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 5 mil 
deslocados morreram ou desapareceram durante as travessias no ano passado. 
Para os que conseguem fazer a travessia e chegar ao próspero continente 
europeu, os problemas não terminam. O destino final dessa massa humana são os 
países menos afetados pela crise econômica que há anos ronda o Velho Continente, 
como Alemanha, Suécia e Áustria. Para chegar até lá, os migrantes precisam cruzar 
diversos países, onde nem sempre são bem recebidos. A resposta de muitos governos 
é carregada de racismo e xenofobia, com um discurso que defende medidas extremas, 
que vão de prisão à deportação dos migrantes. 
Além das rotas pelo Mediterrâneo, vale ressaltar que uma parte reduzida dos 
migrantes chega por terra, atravessando a Turquia, muitas vezes a pé, até alcançar os 
territórios búlgaro ou grego. 
Muitos países europeus barram a entrada de imigrantes ilegais sob a justificativa 
de que a maioria desses estrangeiros que chega à Europa são migrantes e não 
refugiados. Mas o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) 
contesta o argumento, afirmando que oito, em cada dez migrantes, provêm de países 
em conflito ou sob regime de exceção, como Síria, Afeganistão, Iraque e Eritreia. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/seplag-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-seplag-se-guarda-de-seguranca-do-sistema-prisional
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-seplag-se-guarda-de-seguranca-do-sistema-prisional
 
13 
 
 
Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/ 
aumento-derefugiados-provoca-grave-crise-humanitaria-
entenda/> 
 
No trecho: “a maioria desses estrangeiros que chega à Europa são migrantes e 
não refugiados [...] ", pode-se observar um importante princípio da concordância 
verbal, que é: 
A) deixar o verbo no singular, para se destacar o conjunto como uma unidade de 
expressão. 
B) empregar o verbo no plural, quando as ideias vierem repetidas ou se houver 
ideia de reciprocidade. 
C) indicar uma quantidade aproximada, para evidenciar os elementos que 
compõem o todo. 
D) admitir a concordância verbal no singular e no plural quando o sentido 
quantitativo for acompanhado de complemento no plural. 
E) manter em conjunto um movimento, quando há uma enumeração gradativa e 
próxima. 
 
 
16. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Cacoal - RO Provas: IBADE - 
2018 - Câmara de Cacoal - RO - Técnico em informática 
 
Uma andorinha não faz verão 
 
No domingo de sol anterior ao Dia de Finados, evitei a praia lotada e subi para um 
refresco nas Paineiras. Morei dez anos em São Conrado e, na época, costumava fazer 
o trajeto com frequência, mas desisti do programa, depois de dar com dois corpos 
desovados pelo caminho. Agora só arrisco a visita nos feriados, quando o parque se 
enche de gente. 
A beleza do Rio é comparável à sua barbárie. 
No último mirante, depois da terceira queda d'água, o vento soprava forte, 
anunciando a virada de tempo na Guanabara. Dezenas de andorinhas aproveitavam a 
corrente de ar ascendente, impulsionando o voo num vertiginoso balé. Eu, conformada 
com as pernas, invejei a farra dos que nascem com asas. O espetáculo pontuou o fim 
do passeio. 
Uma semana depois, esperando o sinal abrir no cruzamento da Lagoa, ao lado do 
Clube do Flamengo, fui surpreendida por uma andorinha solitária, que cruzou o para-
brisa do carro a toda. Depois de driblar o trânsito, arriscando a vida num rasante pela 
via expressa, ela se meteu no vão entre o verde e o vermelho do sinal de pedestres do 
outro lado da rua. 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-de-cacoal-ro
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-camara-de-cacoal-ro-tecnico-em-informatica
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-camara-de-cacoal-ro-tecnico-em-informatica
 
14 
 
Surpresa, percebi um resto de capim seco saindo da fresta do poste. Era um ninho 
em plena Avenida Epitácio Pessoa. Com tanta mata, tantas árvores e prédios altos na 
cidade, por que criar filhos num lugar tão desolado? Neurose urbana? Só pode ser. 
Chocar ovos requer um planejamento requintado. É preciso encontrar um parceiro 
disposto, um endereço seguro e esmerar-se para juntar a palha. Não é algo que pega 
uma ave de surpresa, como uma contração fora de hora que te obriga a parir na estrada. 
Que anomalia era aquela que fazia um casal de andorinhas trocar o êxtase das 
Paineiras pela tensão do asfalto? A solidão de uma esquina feia? 
O delírio da passarinhada do alto da Tijuca não tinha nada de humano. Era um 
estado natural, como o das plantas e o das pedras, sem consciência ou sentido em si. 
Mas o ser do sinal de pedestres da esquina na Rodrigo de Freitasera um indivíduo 
escarrado, um quase parente. Ao vê-lo, eu me reconheci na sofreguidão de seu retorno 
para casa, no esforço de criar os filhos num ambiente inóspito, no risco e na ansiedade. 
A andorinha aculturada sou eu. 
Neste mês, o Brasil assassinou um rio e o El aterrorizou Paris. O mundo não anda 
nada hospitaleiro. Mesmo assim, ainda creio nos ninhos e nas revoadas. 
 
Fernanda Torres. In: fernandatorresvejario1@gmail.com 
 
O verbo da oração “FUI SURPREENDIDA por uma andorinha solitária” encontra-
se na voz passiva analítica. Ao ser passado para a voz ativa, deve assumir a 
forma: 
A) surpreendia-me. 
B) surpreendeu-me. 
C) surpreende-me. 
D) surpreenda-me. 
E) surpreendera-me. 
 
 
17. Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC Prova: 
IBADE - 2017 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Professor de Ensino Fundamental 
(1º ao 5º Ano) zona rural 
 
Uma estranha descoberta 
 
Lá dentro viu dependurados compridos casacos de peles. Lúcia gostava muito do 
cheiro e do contato das peles. Pulou para dentro e se meteu entre os casacos, deixando 
que eles lhe afagassem o rosto. Não fechou a porta, naturalmente: sabia muito bem que 
seria uma tolice fechar-se dentro de um guarda roupa. Foi avançando cada vez mais e 
descobriu que havia uma segunda fila de casacos pendurada atrás da primeira. Ali já 
estava meio escuro, e ela estendia os braços, para não bater com a cara no fundo do 
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15 
 
móvel. Deu mais uns passos, esperando sempre tocar no fundo com as pontas dos 
dedos. Mas nada encontrava. 
“Deve ser um guarda-roupa colossal!”, pensou Lúcia, avançando ainda mais. De 
repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés. 
Seriam outras bolinhas de naftalina? Abaixou-se para examinar com as mãos. 
Em vez de achar o fundo liso e duro do guarda roupa, encontrou uma coisa macia 
e fria, que se esfarelava nos dedos. “É muito estranho”, pensou, e deu mais um ou dois 
passos. 
O que agora lhe roçava o rosto e as mãos não eram mais as peles macias, mas 
algo duro, áspero e que espetava. 
– Ora essa! Parecem ramos de árvores! 
Só então viu que havia uma luz em frente, não a dois palmos do nariz, onde 
deveria estar o fundo do guarda-roupa, mas lá longe. Caía-lhe em cima uma coisa leve 
e macia. Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia 
neve sob os seus pés, enquanto outros ocos tombavam do ar. Sentiu-se um pouco 
assustada, mas, ao mesmo tempo, excitada e cheia de curiosidade. Olhando para trás, 
lá no fundo, por entre os troncos sombrios das árvores, viu ainda a porta aberta do 
guarda-roupa e também distinguiu a sala vazia de onde havia saído. Naturalmente, 
deixara a porta aberta, porque bem sabia que é uma estupidez uma pessoa fechar-se 
num guarda-roupa. Lá longe ainda parecia divisar a luz do dia. 
- Se alguma coisa não correr bem, posso perfeitamente voltar. 
E ela começou a avançar devagar sobre a neve, na direção da luz distante. 
Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um lampião. O que estaria 
fazendo um lampião no meio de um bosque? Lúcia pensava no que deveria fazer, 
quando ouviu uns pulinhos ligeiros e leves que vinham na sua direção. De repente, à 
luz do lampião, surgiu um tipo muito estranho. 
Era um pouquinho mais alto do que Lúcia e levava uma sombrinha branca. Da 
cintura para cima parecia um homem, mas as pernas eram de bode (com pelos pretos 
e acetinados) e, em vez de pés, tinha cascos de bode. Tinha também cauda, mas a 
princípio Lúcia não notou, pois ela descansava elegantemente sobre o braço que 
segurava a sombrinha, para não se arrastar pela neve. 
Trazia um cachecol vermelho de lã enrolado no pescoço. Sua pele também era 
meio avermelhada. A cara era estranha, mas simpática, com uma barbicha pontuda e 
cabelos frisados, de onde lhe saíam dois chifres, um de cada lado da testa. Na outra 
mão carregava vários embrulhos de papel pardo. Com todos aqueles pacotes e coberto 
de neve, parecia que acabava de fazer suas compras de Natal. 
Era um fauno. Quando viu Lúcia, ficou tão espantado que deixou cair os 
embrulhos. 
– Ora bolas! - exclamou o fauno. 
[...] 
LEWIS, C.S. Uma estranha descoberta. In: As Crônicas de 
Nárnia. Tradução de Paulo Mendes Campos. São Paulo: Martins 
Fontes, 2005. p.105-6. Volume único. 
 
16 
 
Considerando o contexto em que se produziu a colocação do pronome oblíquo, 
em “encontrou uma coisa macia e fria, que se esfarelava nos dedos.”, pode-se 
afirmar, corretamente, que foi assim realizada porque: 
A) o pronome relativo atrai o oblíquo para antes do verbo. 
B) após vírgula é obrigatório o uso da próclise. 
C) sujeito desinencial determina o uso da próclise. 
D) verbo no pretérito imperfeito, seguido de uma contração de preposição, impõe 
o uso da próclise. 
E) verbo com pausa na oração anterior impõe a ênclise. 
 
 
18. Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco-AC Prova: IBADE 
- 2017 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Cuidador Pessoal 
 
Aposentadoria feliz: idosos criam repúblicas para viver entre amigos 
 
A amizade de Victor Gomes e Cruz Roldán tem 46 anos. Conheceram-se em uma 
excursão na Serra Nevada, na Espanha, com um grupo de caminhada. “Mas era mais 
do que isso, era um grupo de estilo de vida”, relembra Roldán, hoje com 79 anos. 
Quando estavam com meio século de vida, perguntaram-se: “por que não nos vemos 
envelhecer?". Quinze anos depois, moram com suas respectivas esposas em Convivir, 
uma república autogerida na cidade espanhola de Cuenca. Dezenas de amigos e 
familiares se entusiasmaram quando os dois casais de amigos propuseram a ideia de 
viver juntos, e hoje são 87 sócios que se identificam com o lema “dar vida à idade”. 
O condomínio conta com todos os serviços de um asilo para idosos tradicional. 
“Mas não ficamos sentados o dia todo em uma cadeira entre desconhecidos”, explicou 
um dos amigos. Compartilham tarefas, mantêm-se ativos, mas conservam sua 
independência. 
A velhice chega mais tarde hoje, mas pensa-se nela desde cedo. Os mais velhos 
atualmente - especialmente europeus e japoneses - vivem mais e não querem passar a 
última fase da vida entre desconhecidos ou “ser uma carga para os filhos”. É o que 
demonstra um estudo de 2015, realizado pelo ministério da Saúde espanhol, no qual 
mais da metade dos pesquisados acha pouco provável viver em um asilo, enquanto 
quatro em cada dez veem como alternativa o cohousing. São moradias criadas e 
administradas pelos próprios idosos, que decidem entre amigos como e onde querem 
viver sua aposentadoria. Os apartamentos pertencem a uma cooperativa, mas podem 
ser deixados de herança para os filhos. Na Espanha, há oito projetos construídos e 
vários em gestação. 
[...] A idade média é de 70 anos, mas respira-se um ambiente juvenil. [...] 
Todas as residências de cohousing devem cumprir os requisitos de um ambiente 
tradicional para idosos: banheiros geriátricos, móveis sem quinas, botões de 
emergência em todos os quartos, entre outras coisas. 
 
17 
 
Diferentemente da situação em Convivir, onde todos que querem um apartamento 
devem ter um conhecido e ser sócio, em Trabensol a oferta é para o público em geral. 
Entretanto, ainda custa caro viver em uma república para idosos. [...] 
 Das experiências espanholas, os defensores concordam que os interessados se 
aproximam mais dos 50 que dos 70 anos. Nemesio Rasillo, um dos fundadores da 
residência Brisa Del Cantábrico, onde a idade média é de 63 anos, atribuiisso a que “os 
mais idosos passam ao cuidado familiar”. Mas há muitos adultos que ainda não se 
aposentaram e já têm claro que não querem ser “uma carga para seus filhos”. Nesta 
residência, uma das normas é poder haver no máximo 15 pessoas nascidas no mesmo 
ano, para garantir a variedade geracional. Cada cooperativa tem suas regras, mas uma 
que se repete em relação à questão da dependência é que desde que um residente se 
soma ao projeto, parte de seu dinheiro vai para um fundo social. “Assim, quando algum 
dos colegas precisar de uma assistência especial, dividimos entre todos e não será um 
gasto expressivo”,explica Roldán. 
É a hora da siesta em Cuenca, e “o castelo do século XXI”, como o chamam os 
moradores de Convivir, parece ter parado no tempo. Ninguém circula pelos longos 
corredores dos dois andares, as raquetes de pingue-pongue descansam sobre a mesa 
e o salão de beleza está fechado a chave. É o momento de desfrutar do apartamento 
que cada um decorou a seu gosto. “Em vez de meu filho se tornar independente, eu é 
que me tornei”, diz em voz baixa Luis de La Fuente, enquanto fecha a porta de seu novo 
lar. 
 Antonia Laborde. (Disponível em: brasil.elpais.com. 
Acesso em 10jan2017) 
 
Assinale a opção que pode substituir a palavra destacada em: “ENTRETANTO, 
ainda custa caro viver em uma república para idosos.”, sem alteração de 
sentido. 
A) No entanto 
B) Logo 
C) Por isso 
D) Portanto 
E) Porquanto 
 
 
19. Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: SEDUC-RO Prova: IBADE - 2016 - 
SEDUC-RO - Professor Classe C - Séries Iniciais 
 
O apagão poderá nos trazer alguma luz 
 
Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão 
será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens. 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/seduc-ro
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2016-seduc-ro-professor-classe-c-series-iniciais
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18 
 
Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da 
democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão 
menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas 
globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos 
arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe 
média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo 
falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade. 
O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos 
saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões 
da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos 
“blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes 
nas esquinas apagadas. 
O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem 
parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. 
Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais 
micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o 
golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa. 
[...] 
O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura 
modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos 
“bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de 
nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de 
nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão 
dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, 
recitaremos Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”. 
[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, 
deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os 
flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O 
apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é 
quando não respeitada. 
O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos 
menos nos arroubos de autossuficiência. 
O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as 
luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as 
cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador. 
Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão 
de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos" em cruzamentos negros, e talvez 
o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como 
prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com 
a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, 
mas, talvez, mais amigos nos lares e bares. 
Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais 
absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o 
 
19 
 
governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de 
saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos. 
 
JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma 
luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. 
Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/ 
fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento) 
 
Sobre os elementos destacados do fragmento “A euforia de Primeiro Mundo 
falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade." é 
correto afirmar: 
A) A expressão "CAIRÁ POR TERRA" pode ser substituída, sem alteração de 
sentido por RUIRÁ. 
B) BELÍSSIMA e um adjetivo no grau superlativo absoluto analítico. 
C) O deslocamento de FALSIFICADO para antes de EUFORIA, com a devida 
modificação de gênero, não provocaria alteração de sentido. 
D) A palavra A. nas duas ocorrências, é preposição. 
E) BELÍSSIMA e GENUÍNA concordam em gênero e número com o substantivo, 
EUFORIA, ao qual se referem. 
 
 
20. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Cacoal - RO Provas: IBADE - 
2018 - Câmara de Cacoal - RO - Técnico em informática 
 
Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra destacada foi 
corretamente identificada entre parênteses. 
A) “subi PARA um refresco nas Paineiras.” (verbo) 
B) “que cruzou o para-brisa do carro A toda.” (artigo) 
C) “Eu, conformada COM as pernas” (conjunção) 
D) “anunciando a VIRADA de tempo na Guanabara.” (substantivo) 
E) “no vão ENTRE o verde e o vermelho do sinal” (conjunção) 
 
 
21. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Itapemirim-ES Prova: IBADE 
- 2019 - Prefeitura de Itapemirim - ES - Agente Administrativo 
 
Correlacione as colunas: 
1. A vírgula está separando, incorretamente, termos essenciais da oração. 
2. A vírgula marca a anteposição da oração subordinada em relação à principal. 
3. A vírgula separa, corretamente, os termos de uma enumeração. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-de-cacoal-ro
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-camara-de-cacoal-ro-tecnico-em-informatica
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-camara-de-cacoal-ro-tecnico-em-informatica
 
20 
 
4. A ausência da vírgula, depois de um termo intercalado, acarreta incorreção. 
 
( ) Os sentimentos aprisionados, costumam causar ansiedade, sobretudo, nos 
jovens. 
( ) Todos os nossos sentimentos, não revelados causarão sintomas, doenças? 
( ) Quando silenciamosnossos, para onde vão nossos sentimentos? 
( ) Naquele dia, a diretora convocou professores, pais, funcionários e alunos para 
a reunião. 
 
A correta correlação entre as colunas é, respectivamente: 
A) 4 - 1 - 2 -3 
B) 3 - 4 - 2 - 1 
C) 1 - 4 - 2 - 3 
D) 1 - 4 - 3 - 2 
E) 2 - 4 - 1 – 3 
 
 
22. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE - 
2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Agente Administrativo de Saúde 
 
Saúde no prato 
 
Faça do alimento o seu medicamento. Há mais de 2500 anos, o médico e filósofo 
grego Hipócrates já havia enfatizado com essa frase a importância da utilização de 
alguns alimentos para reduzir o risco de doenças. Ele estava se referindo ao que hoje 
conhecemos como alimentos funcionais, aquele que nós consumimos tanto por suas 
funções nutricionais quanto por serem benéficos à nossa saúde. Esses nutrientes 
prometem atuar na redução do risco de doenças crônicas como câncer, diabetes e mal 
de Alzheimer, além de problemas cardiovasculares (hipertensão, por exemplo), ósseos, 
inflamatórios e intestinais. Contudo, para você conseguir alcançar os benefícios desses 
alimentos, é preciso consumi-los regularmente. 
O primeiro passo para beneficiar o seu organismo é deixar mais de lado gorduras, 
frituras e embutidos. E montar um cardápio mais equilibrado, com frutas, grãos integrais, 
peixes, aves e legumes, já que são as principais fontes dos componentes ativos dos 
alimentos funcionais. 
Observe, no entanto, que, se você estiver consumindo um alimento funcional com 
a intenção de controlar o colesterol, por exemplo, apenas terá bons resultados caso ele 
esteja associado a uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol. Isso quer dizer 
que você deve evitar comer carnes à milanesa, peixe frito, salsicha, salaminho, 
mortadela, biscoitos, bolos industrializados e queijos amarelos. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-aracruz-es
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2019-prefeitura-de-aracruz-es-agente-administrativo-de-saude
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2019-prefeitura-de-aracruz-es-agente-administrativo-de-saude
 
21 
 
Saiba ainda que, para ser considerado um funcional, ou alegar propriedade 
funcional, o alimento deve conter alguns componentes essenciais. Por isso, você 
precisa ficar atento aos rótulos dos produtos nos supermercados, principalmente dos 
alimentos processados. 
Revista Saúde, da Proteste, dezembro 2015 
 
No trecho “Contudo, para você conseguir alcançar os benefícios desses 
alimentos...” a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo de 
sentido, por: 
A) conquanto. 
B) porquanto. 
C) entretanto. 
D) por conseguinte. 
E) enquanto. 
 
 
23. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE - 
2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Tradutor e Intérprete de Libras - Língua 
Portuguesa - Libas 
O PADEIRO 
 
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e 
abro a porta do apartamento - mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante 
me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão 
dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que 
suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da 
manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo. 
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E 
enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci 
antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a 
campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: 
- Não é ninguém, é o padeiro! 
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? “Então você não é 
ninguém?” 
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes 
lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou 
outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; 
e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o 
padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém... 
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não 
quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos 
importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era 
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22 
 
pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma 
passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros 
exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno. 
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante 
porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera 
sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem 
cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade 
daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” 
E assobiava pelas escadas. 
 (Rubem Braga) 
 
“Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café 
e abro a porta do apartamento - MAS não encontro o pão costumeiro.” 
No trecho extraído do texto, a conjunção em destaque pode ser substituída, sem 
alterar o sentido da oração, por: 
A) pois 
B) embora 
C) no entanto 
D) portanto 
E) porque 
 
 
24. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de João Pessoa – PB Prova: 
IBADE - 2018 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Agente de Controle Urbano 
 
A era do descartável: seu lixo diz muito sobre você 
 
Imagine se um dia todos os lixeiros de sua cidade decidirem não trabalhar. O caos 
será generalizado, se a greve se prolongar e, talvez só assim, esses profissionais serão 
valorizados pela população. O serviço social da limpeza urbana é imensurável: trata-se 
de saúde, segurança e conforto público. 
De uns anos para cá, o poder aquisitivo das famílias brasileiras tem aumentado. 
Ao consumir mais, produzimos mais lixo. Fato! Em 2013, foram três milhões de 
toneladas a mais em relação ao ano anterior – o que significa um aumento de 4,1%. O 
Brasil é o quinto país que mais produz lixo no mundo. 
Frequentemente vejo – no trabalho, na faculdade, na rua – pessoas jogando 
embalagens descartáveis com a maior naturalidade. Já faz parte do cotidiano: ficou com 
sede? Passa lá na copa do escritório, saca um copo descartável, toma um gole de água 
e… LIXO! Daqui uma hora a história se repete. A naturalidade destes hábitos e a 
quantidade de lixo que produzimos dizem muito sobre nós. 
Somos seres que vivem em uma correria louca, onde a comida rápida e pronta é 
praticamente essencial, onde sobra pouco tempo para repetir e até mesmo para colocar 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
 
23 
 
em prática aquilo que acreditamos, onde o consumo é muito valorizado e lavar um copo 
é desnecessário. 
Conheci, há dois anos, uma mulher na faixa dos trinta que morava sozinha. Ela 
trabalhava durante o dia e frequentava a academia três vezes por semana. Quando fui 
à casa dela, logo me alertou: não tem pratos, talheres ou copos. “É tudode plástico, 
para eu não precisar lavar!”, explicou. Fiquei um tanto quanto chocada. 
Com a mesma naturalidade e nesta mesma época, descartei por alguns meses os 
copos do café que comprava diariamente ao lado da faculdade, no Starbucks. “O copo 
é feito de papel e pode ser facilmente reciclado”, pensava eu. Depois de um período, o 
hábito começou a me incomodar – e não foi pouco. Até tentei levar uma caneca, mas 
era muito pesada e ocupava muito espaço em minha bolsa. Minha presença na lojinha 
passou a ser evento mais raro. 
Este ano resolvi experimentar uma composteira caseira. Aqueles minhocários 
práticos, pensados para quem vive como nós: na correria, sem espaço e etc. Estou 
adorando a experiência. Tudo que é lixo orgânico jogo lá. Tenho um professor que jura 
que suas minhocas comem até carne. Eu nunca tentei. Mas parece mágica: nada de 
cheiro ruim ou de demora. Em alguns meses seu adubo está pronto. Como matéria 
seca, que é preciso colocar em proporção aos orgânicos, recorto a caixa de pizza em 
pedacinhos – e, assim, reciclo sua embalagem em casa mesmo. Então, se é para pedir 
comida em casa, eu já sei: pizza do restaurante ao lado. 
Alguns podem pensar: “Besteira, a prefeitura recolhe o lixo, recicla e dá destino 
correto. Por que iria me esforçar tanto para reduzir meu lixo?”. Aí, meu amigo, vai de 
cada um. Mas a reflexão é importante (...). 
PS: os três famosos “Rs” da sustentabilidade são claros: reduza, reutilize, recicle. 
A opção da reciclagem é ótima, mas é a última medida a ser tomada. 
 
Jéssica Miwa (Disponível em: thegreensestpost.com) 
Acesso em 14/03/2018. 
 
Apenas uma das formas verbais destacadas a seguir foi conjugada no modo 
imperativo. Assinale-a. 
A) “IMAGINE se um dia todos os lixeiros de sua cidade” 
B) “se a greve se PROLONGAR” 
C) “O Brasil é o quinto país que mais PRODUZ lixo no mundo.” 
D) “Daqui uma hora a história se REPETE.” 
E) “RECORTO a caixa de pizza em pedacinhos” 
 
 
25. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Cacoal - RO Provas: IBADE - 
2018 - Câmara de Cacoal - RO - Técnico em informática 
 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-de-cacoal-ro
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-camara-de-cacoal-ro-tecnico-em-informatica
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-camara-de-cacoal-ro-tecnico-em-informatica
 
24 
 
Uma andorinha não faz verão 
 
No domingo de sol anterior ao Dia de Finados, evitei a praia lotada e subi para um 
refresco nas Paineiras. Morei dez anos em São Conrado e, na época, costumava fazer 
o trajeto com frequência, mas desisti do programa, depois de dar com dois corpos 
desovados pelo caminho. Agora só arrisco a visita nos feriados, quando o parque se 
enche de gente. 
A beleza do Rio é comparável à sua barbárie. 
No último mirante, depois da terceira queda d'água, o vento soprava forte, 
anunciando a virada de tempo na Guanabara. Dezenas de andorinhas aproveitavam a 
corrente de ar ascendente, impulsionando o voo num vertiginoso balé. Eu, conformada 
com as pernas, invejei a farra dos que nascem com asas. O espetáculo pontuou o fim 
do passeio. 
Uma semana depois, esperando o sinal abrir no cruzamento da Lagoa, ao lado do 
Clube do Flamengo, fui surpreendida por uma andorinha solitária, que cruzou o para-
brisa do carro a toda. Depois de driblar o trânsito, arriscando a vida num rasante pela 
via expressa, ela se meteu no vão entre o verde e o vermelho do sinal de pedestres do 
outro lado da rua. 
Surpresa, percebi um resto de capim seco saindo da fresta do poste. Era um ninho 
em plena Avenida Epitácio Pessoa. Com tanta mata, tantas árvores e prédios altos na 
cidade, por que criar filhos num lugar tão desolado? Neurose urbana? Só pode ser. 
Chocar ovos requer um planejamento requintado. É preciso encontrar um parceiro 
disposto, um endereço seguro e esmerar-se para juntar a palha. Não é algo que pega 
uma ave de surpresa, como uma contração fora de hora que te obriga a parir na estrada. 
Que anomalia era aquela que fazia um casal de andorinhas trocar o êxtase das 
Paineiras pela tensão do asfalto? A solidão de uma esquina feia? 
O delírio da passarinhada do alto da Tijuca não tinha nada de humano. Era um 
estado natural, como o das plantas e o das pedras, sem consciência ou sentido em si. 
Mas o ser do sinal de pedestres da esquina na Rodrigo de Freitas era um indivíduo 
escarrado, um quase parente. Ao vê-lo, eu me reconheci na sofreguidão de seu retorno 
para casa, no esforço de criar os filhos num ambiente inóspito, no risco e na ansiedade. 
A andorinha aculturada sou eu. 
Neste mês, o Brasil assassinou um rio e o El aterrorizou Paris. O mundo não anda 
nada hospitaleiro. Mesmo assim, ainda creio nos ninhos e nas revoadas. 
 
Fernanda Torres. In: fernandatorresvejario1@gmail.com 
 
De acordo com o texto, pode-se afirmar que: 
A) apesar da ironia que marca a frase “Neurose urbana?”, a autora se identifica 
com a ave do texto. 
B) pelo contexto, autora não demonstra qualquer familiaridade com a cidade em 
que mora. 
 
25 
 
C) a cronista abandona a linguagem coloquial apropriada para uma crônica e 
desenvolve seu texto em tom formal. 
D) no quarto parágrafo, o sujeito do verbo ARRISCAR é classificado como 
indeterminado. 
E) a autora se sente segura na cidade do Rio de Janeiro. 
 
 
26. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: SEPLAG-SE Prova: IBADE - 2018 - 
SEPLAG-SE - Guarda de Segurança do Sistema Prisional 
 
Crise dos Refugiados 
(adaptação) 
 
O mundo vive atualmente a mais grave crise de refugiados desde o fim da II 
Guerra Mundial, em 1945. São 65,6 milhões de pessoas que foram obrigadas a deixar 
seus lares, fugindo de guerras, conflitos internos, perseguições políticas e violações de 
direitos humanos 
A maioria dos refugiados vem da África e do Oriente Médio. A Guerra da Síria é a 
maior responsável pelo crescimento neste atual fluxo. Desde 2011, o país enfrenta uma 
sangrenta guerra civil que parece longe de terminar. Estima-se que o conflito no país já 
matou mais de 250 mil pessoas e provocou o deslocamento de outras 5,5 milhões, o 
que corresponde a um quinto da população do país. 
Depois dos sírios, os maiores grupos de migrantes, por nacionalidade, são 
formados por afegãos (2,5 milhões), Sudaneses do sul (1,4 milhão) e somalis (1 milhão). 
São países envolvidos em conflitos internos, que provocam fuga em massa de sua 
população. 
O continente europeu recebeu mais de um milhão de refugiados em 2015 e outros 
400 mil em 2016. As principais portas de entrada no continente são a Grécia e a Itália 
e, para chegar lá, muitos migrantes desafiam os mares revoltos do Mediterrâneo. A 
travessia é perigosa, feita em embarcações precárias, geralmente superlotadas. 
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 5 mil 
deslocados morreram ou desapareceram durante as travessias no ano passado. 
Para os que conseguem fazer a travessia e chegar ao próspero continente 
europeu, os problemas não terminam. O destino final dessa massa humana são os 
países menos afetados pela crise econômica que há anos ronda o Velho Continente, 
como Alemanha, Suécia e Áustria. Para chegar até lá, os migrantes precisam cruzar 
diversos países, onde nem sempre são bem recebidos. A resposta de muitos governos 
é carregada de racismo e xenofobia, com um discurso que defende medidas extremas, 
que vão de prisão à deportação dos migrantes. 
Além das rotas pelo Mediterrâneo, vale ressaltar que uma parte reduzida dos 
migrantes chega por terra, atravessando a Turquia, muitas vezes a pé, até alcançar os 
territórios búlgaro ou grego. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/seplag-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-seplag-se-guarda-de-seguranca-do-sistema-prisionalhttps://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-seplag-se-guarda-de-seguranca-do-sistema-prisional
 
26 
 
Muitos países europeus barram a entrada de imigrantes ilegais sob a justificativa 
de que a maioria desses estrangeiros que chega à Europa são migrantes e não 
refugiados. Mas o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) 
contesta o argumento, afirmando que oito, em cada dez migrantes, provêm de países 
em conflito ou sob regime de exceção, como Síria, Afeganistão, Iraque e Eritreia. 
 
Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/ 
aumento-derefugiados-provoca-grave-crise-humanitaria-
entenda/> 
 
Nos textos, nem sempre as palavras apresentam um único sentido, aquele 
apresentado pelo dicionário. Empregadas em alguns contextos, elas ganham 
novos sentidos, figurados, carregados de valores afetivos ou sociais. No trecho 
“As principais PORTAS de entrada no continente são a Grécia e a Itália.”, a 
palavra destacada foi empregada no sentido: 
A) literal. 
B) genuíno. 
C) abstrato. 
D) denotativo. 
E) conotativo. 
 
 
27. Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC Prova: 
IBADE - 2016 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Técnico em Enfermagem 
 
Secretário 
 
Conheci Secretário há quatro anos. Araras e Itaipava já mostravam sinais de 
saturação, com engarrafamentos e preços nada convidativos, enquanto a pequena 
cidade, localizada em uma estrada sinuosa a 8 quilômetros da BR 040, mantinha ares 
de roça. 
Ao contrário de Petrópolis e Teresópolis, descobertas antes da consciência 
ecológica, Secretário se desenvolvia com a presença forte do Ibama, coibindo 
desmatamentos e autuando as propriedades que não se enquadravam na lei. Os 
próprios moradores pareciam entender os riscos de a região ter se tornado o novo 
destino na serra e se empenhavam na preservação dos rios e florestas. 
De lá para cá, o comércio local refinou-se, a terra valorizou-se, mas Secretário 
continua agreste. 
Uma semana atrás, voltando para o calor do Rio, li na coluna de Ancelmo Gois 
uma nota sobre o projeto de um condomínio de 140 apartamentos ao lado de um campo 
de golfe em Secretário. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-rio-branco-ac
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2016-prefeitura-de-rio-branco-ac-tecnico-em-enfermagem
 
27 
 
Dias antes, por acaso, eu havia visto um programa sobre o impacto dos gramados 
de golfe no meio ambiente. Para manter as longas extensões de grama fofa e compacta, 
é necessário acrescentar ao solo caminhões de aditivos químicos. Apesar de verdes, 
os campos nada teriam de naturais. 
Foi nisso que pensei ao ler a notícia. Nisso e nos prédios de três andares 
espalhados pelas pradarias. Será mesmo essa a vocação de Secretário? Abrigar um 
mega empreendimento tão artificial quanto a Disney? É difícil prever. 
No nosso antigo sítio de Teresópolis - uma propriedade modesta comprada por 
meus pais nos anos 50 -, o entorno do vilarejo de Venda Nova se dividia entre as aldeias 
de agricultores de agrião, couve e feijão e as casas futuristas dos turistas de fim de 
semana, com piscinas em forma de ameba. 
O tempo optou pelo agronegócio familiar, e os escombros das construções 
modernosas se transformaram em vestígios de uma civilização perdida no meio das 
hortas. 
Em Secretário, as grandes fazendas de gado e a distância da BR preservaram os 
pastos, matas e rios. Eu fui parar lá a conselho de amigos, faço parte da invasão que 
ameaça mudar o caráter de Secretário. 
Entendo as razões do capital. Não há por que dar as costas aos dividendos da 
terra. Os latifúndios tendem a se dividir entre os membros das próprias famílias e o 
destino que cada um dará ao seu quinhão. 
Ouvi opiniões favoráveis ao golfe e críticas ferozes de gente que nasceu ali. Um 
grupo acredita que o esporte de elite atrairá dinheiro, o outro acredita que Secretário 
entrará na era dos resorts, dos condomínios de apartamentos, e perderá seu encanto. 
Seja qual for o lado, é sempre bom lembrar do que ocorreu em Búzios, onde a 
Praia da Ferradura foi transformada no paraíso dos jet skis e dos banana boats. E não 
esquecer da brutal favelização de Angra, Petrópolis e Teresópolis. 
Araras soube se preservar. Itaipava menos, é impossível sair da cidade nos 
horários de pico. Secretário tem a oportunidade de crescer com planejamento e bom-
senso. 
Seria bom poder contar com os dois. 
(TORRES, Fernanda. Veja Rio,14 fev. 2014.) 
 
De acordo com a norma culta da língua, em uma das frases retiradas do texto 
ocorre um deslize quanto à regência verbal. Assinale-a. 
A) "E não esquecer da brutal favelização de Angra, Petrópolis e Teresópolis." 
B) "as grandes fazendas de gado e a distância da BR preservaram os pastos, 
matas e rios.” 
C) "e se empenhavam na preservação dos rios e florestas." 
D) "Abrigar um megaempreendimento tão artificial quanto a Disney?" 
E) “O tempo optou pelo agronegócio familiar” 
 
 
 
28 
 
28. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CAERN Prova: IBADE - 2018 - CAERN - 
Técnico em Segurança do Trabalho 
 
O NOSSO LIXO É UM LUXO 
 
“Mais de 50% do que chamamos lixo e que formará os chamados "lixões" é 
composto de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo é caro, gasta 
energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço. Mas o lixo só 
permanecerá um problema se não dermos a ele um tratamento adequado. Por mais 
complexa e sofisticada que seja uma sociedade, ela faz parte da natureza. É preciso 
rever os valores que estão norteando o nosso modelo de desenvolvimento e, antes de 
se falar em lixo, é preciso reciclar nosso modo de viver, produzir, consumir e descartar. 
Qualquer iniciativa neste sentido deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos 
complementares de REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM. 
REDUZIR 
Podemos reduzir significativamente a quantidade de lixo quando se consome 
menos de maneira mais eficiente, sempre racionalizando o uso de materiais e de 
produtos no nosso dia a dia. (...) 
REUTILIZAR 
O desperdício é uma forma irracional de utilizar os recursos e diversos produtos 
podem ser reutilizados antes de serem descartados, podendo ser usados na função 
original ou criando novas formas de utilização. (...) 
RECICLAR 
 (...) A reciclagem vêm sendo mais usada a partir de 1970, quando se acentuou a 
preocupação ambiental, em função do racionamento de matérias primas. É importante 
que as empresas se convençam não ser mais possível desperdiçar e acumular de forma 
poluente materiais potencialmente recicláveis. 
 
Fonte: http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/lixo.htm 
 
“(...) quando se ACENTUOU a preocupação ambiental, em função do 
racionamento de matérias-primas.” 
No trecho acima a palavra em destaque se colocada em outro contexto pode ter 
outro significado. A esse fenômeno chamamos de: 
A) homônimos perfeitos. 
B) parônimos 
C) aliteração. 
D) homônimos homófonos 
E) homônimos homógrafos 
 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/caern
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-caern-tecnico-em-seguranca-do-trabalho
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-caern-tecnico-em-seguranca-do-trabalho
 
29 
 
29. Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: IPERON - RO Prova: IBADE - 2017 – 
IPERON - RO - Técnico em Tecnologia da Informação 
 
Facebook está construindo sua própria cidade na Califórnia 
 
O Facebook está construindo uma espécie de minicidade para seus funcionários. 
A ampliação do seu campus em Menlo Park, Califórnia, será repleta de regalias para os 
moradores - já que os funcionários vão morar praticamente dentro do trabalho. 
O Wall Street Journal relatou que a rede social de Mark Zuckerberg está 
trabalhandopara construir uma comunidade de US$ 120 milhões, com 394 unidades 
habitacionais a uma curta distância de seus escritórios. Com 192 mil metros quadrados, 
o chamado Anton Menlo vai incluir tudo, desde um bar de esportes até uma creche para 
cachorros. 
O projeto do Facebook ultrapassa todas as novidades que as empresas do Vale 
do Silício já inventaram para tornar seus escritórios mais divertidos e descolados. 
Porém, uma porta-voz da empresa disse que a ideia de criar a propriedade não é para 
reter os funcionários - que estão cada dia mais disputados entre as empresas de 
tecnologia. 
 “Certamente estamos animados para ter opções de moradia mais perto do 
campus, mas acreditamos que as pessoas trabalham no Facebook porque o que elas 
fazem é gratificante, e elas acreditam em nossa missão”, disse a porta-voz. Em outras 
palavras, eles dizem que não querem apenas bajular os funcionários com todas as 
regalias possíveis para que eles não saltem para a concorrência. 
Apesar de soar como inovadora, a ideia evoca memórias das “cidades empresas”, 
que eram comuns na virada do século 20, onde os operários norte-americanos viviam 
em com unidades pertencentes ao seu empregador e recebiam moradia, cuidados de 
saúde, polícia, igreja e praticamente todos os serviços oferecidos em uma cidade. 
Porém, elas acabaram extintas por colocar os trabalhadores completamente nas mãos 
dos empregadores, que muitas vezes se aproveitavam para explorá-los. 
É claro que ninguém espera que o Facebook faça isso. O que acontece é que os 
preços dos imóveis estão subindo rapidamente no Vale do Silício - calcula-se um 
aumento de 24% desde o quarto trimestre de 2012, e alguns funcionários da empresa 
acabam enfrentando problemas com isso. Além disso, a cidade do Facebook terá 
capacidade para abrigar apenas 10% dos funcionários da companhia. 
 
(Disponível em: http//www.canaltech.com.br - por 
Redação - 03/10/2013. Acesso em 22/08/2017) 
 
Assinale a opção em que a oração reduzida destacada a seguir foi corretamente 
desenvolvida: “O projeto do Facebook ultrapassa todas as novidades que as 
empresas do Vale do Silício já inventaram PARA TORNAR SEUS 
ESCRITÓRIOS MAIS DIVERTIDOS E DESCOLADOS.” 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/iperon-ro
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2017-iperon-ro-tecnico-em-tecnologia-da-informacao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2017-iperon-ro-tecnico-em-tecnologia-da-informacao
 
30 
 
A) logo que seus escritórios se tornassem mais divertidos e descolados. 
B) assim que seus escritórios se tomem mais divertidos e descolados. 
C) para que seus escritórios se tornaram mais divertidos e descolados. 
D) embora tornassem seus escritórios mais divertidos e descolados. 
E) para que seus escritórios se tornassem mais divertidos e descolados. 
 
 
30. Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC Prova: 
IBADE - 2017 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Professor de Ensino Fundamental 
(1º ao 5º Ano) zona rural 
 
Uma estranha descoberta 
 
Lá dentro viu dependurados compridos casacos de peles. Lúcia gostava muito do 
cheiro e do contato das peles. Pulou para dentro e se meteu entre os casacos, deixando 
que eles lhe afagassem o rosto. Não fechou a porta, naturalmente: sabia muito bem que 
seria uma tolice fechar-se dentro de um guarda roupa. Foi avançando cada vez mais e 
descobriu que havia uma segunda fila de casacos pendurada atrás da primeira. Ali já 
estava meio escuro, e ela estendia os braços, para não bater com a cara no fundo do 
móvel. Deu mais uns passos, esperando sempre tocar no fundo com as pontas dos 
dedos. Mas nada encontrava. 
“Deve ser um guarda-roupa colossal!”, pensou Lúcia, avançando ainda mais. De 
repente notou que estava pisando qualquer coisa que se desfazia debaixo de seus pés. 
Seriam outras bolinhas de naftalina? Abaixou-se para examinar com as mãos. 
Em vez de achar o fundo liso e duro do guarda roupa, encontrou uma coisa macia 
e fria, que se esfarelava nos dedos. “É muito estranho”, pensou, e deu mais um ou dois 
passos. 
O que agora lhe roçava o rosto e as mãos não eram mais as peles macias, mas 
algo duro, áspero e que espetava. 
– Ora essa! Parecem ramos de árvores! 
Só então viu que havia uma luz em frente, não a dois palmos do nariz, onde 
deveria estar o fundo do guarda-roupa, mas lá longe. Caía-lhe em cima uma coisa leve 
e macia. Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à noite, e que havia 
neve sob os seus pés, enquanto outros ocos tombavam do ar. Sentiu-se um pouco 
assustada, mas, ao mesmo tempo, excitada e cheia de curiosidade. Olhando para trás, 
lá no fundo, por entre os troncos sombrios das árvores, viu ainda a porta aberta do 
guarda-roupa e também distinguiu a sala vazia de onde havia saído. Naturalmente, 
deixara a porta aberta, porque bem sabia que é uma estupidez uma pessoa fechar-se 
num guarda-roupa. Lá longe ainda parecia divisar a luz do dia. 
- Se alguma coisa não correr bem, posso perfeitamente voltar. 
E ela começou a avançar devagar sobre a neve, na direção da luz distante. 
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31 
 
Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um lampião. O que estaria 
fazendo um lampião no meio de um bosque? Lúcia pensava no que deveria fazer, 
quando ouviu uns pulinhos ligeiros e leves que vinham na sua direção. De repente, à 
luz do lampião, surgiu um tipo muito estranho. 
Era um pouquinho mais alto do que Lúcia e levava uma sombrinha branca. Da 
cintura para cima parecia um homem, mas as pernas eram de bode (com pelos pretos 
e acetinados) e, em vez de pés, tinha cascos de bode. Tinha também cauda, mas a 
princípio Lúcia não notou, pois ela descansava elegantemente sobre o braço que 
segurava a sombrinha, para não se arrastar pela neve. 
Trazia um cachecol vermelho de lã enrolado no pescoço. Sua pele também era 
meio avermelhada. A cara era estranha, mas simpática, com uma barbicha pontuda e 
cabelos frisados, de onde lhe saíam dois chifres, um de cada lado da testa. Na outra 
mão carregava vários embrulhos de papel pardo. Com todos aqueles pacotes e coberto 
de neve, parecia que acabava de fazer suas compras de Natal. 
Era um fauno. Quando viu Lúcia, ficou tão espantado que deixou cair os 
embrulhos. 
– Ora bolas! - exclamou o fauno. 
[...] 
LEWIS, C.S. Uma estranha descoberta. In: As Crônicas de 
Nárnia. Tradução de Paulo Mendes Campos. São Paulo: Martins 
Fontes, 2005. p.105-6. Volume único. 
 
Sobre o segmento “Dez minutos depois, chegou lá e viu que se tratava de um 
lampião.” é correto afirmar que: 
A) há três orações sintaticamente coordenadas entre si e independentes do 
conteúdo expresso no texto. 
B) o período é composto por orações subordinadas substantivas. 
C) é formado por um período simples com oração absoluta e outro composto. 
D) a primeira e segunda orações, considerando-se o contexto, possuem o 
mesmo sujeito. 
E) os verbos estão na voz passiva sintética. 
 
 
31. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE 
- 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Agente Administrativo 
 
Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum? 
 
Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto 
demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo 
para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para 
tomar

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