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1 FACULDADE SÃO LUCAS PORTO VELHO- FSL PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA PORTO VELHO-RO 2020 FERNANDA DA COSTA MENEZES MARQUES PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA (DEFINIÇÃO DO NÍVEL DE PROTEÇÃO EM FUNÇÃO DO RISCO DOS PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS) Trabalho apresentado na materia de Saúde e Interação com a comunidade como parte integrante dos requisitos para a avaliação na disciplina desenvolvida e apresentada ao Curso de Odontologia, Faculdade São Lucas Porto Velho-RO para composição da nota semestral. Docentes/ Professor: Dr. Neiandro dos Santos Galvão e Professor: Dr.Dino Lopes de Almeida. PORTO VELHO-RO 2020/2 3 INTRODUÇÃO O cirurgião-dentista e sua equipe estão sob o risco constante de contrair doenças no exercício de suas funções diante da presença cotidiana de agentes infectocontagiosos. Durante os procedimentos na clínica de ododntologia é importante seguir o protocolo de biossegurança pós pandemia COVID 19. Os equipamentos e materiais utilizados podem ser contaminados com sangue ou saliva do paciente se as técnicas de assepsia e normas de biossegurança não forem adequadamente aplicadas. O uso do controle de infecção na clínica de radiologia odontológica visa a prevenção da transmissão de doenças do paciente para o profissional, do profissional para o paciente e de um paciente a outro paciente, bem como a proteção do ambiente de trabalho e do pessoal auxiliar. Os profissionais da odontologia estão constantemente em contato com um ambiente que pelas suas peculiaridades, possibilita que o ar seja uma via potencial de transmissão de microorganismos. Ocorre que por meio das gotículas e dos aerossóis, que podem contaminar diretamente esses profissionais ao atingirem a pele e a mucosa seja por inalação ou ingestão, ou indiretamente, quando contaminam as superfícies. Também é comum a manipulação de sangue e outros fluidos orgânicos, que são as principais vias de transmissão de diversos vírus. Com isso, vem aumentando significativamente o índice de contaminação cruzada nas equipes de saúde bucal e nos usuários. Contudo é de suma importância que o cirurgião dentista e a equipe tenham conhecimento sobre a necessidade de adoção de normas de biossegurança para minimizar esse indice. Com a pandemia do novo coronavírus, os dentistas e pacientes ficaram mais expostos ao COVID-19, visto que a disseminação do vírus ocorre também pela saliva. Entretanto, por ser um serviço essencial, o trabalho odontológico não pode parar, devemos intesificar as barreiras com dispositivos e EPI’S de segurança que possam promover significativa a redução da contaminação da equipe, paciente e ambiental por meio da contenção e intensificação em seu interior, de gases, secreções e aerossóis advindos do paciente e dos instrumentos de trabalho dos profissionais. Depois do uso, o material é descartado, conforme as recomendações dos conselhos federal e regional de odontologia e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa atividade foi desenvolvida após a leitura do Consenso ABENO que trata de nos orientar na biossegurança no ensino odontológico pós pandemia da COVID-19, que nos assegurou novamente sobre os protocolos de biossegurança de acordo com as normas sanitárias vigentes e os riscos de contaminação e até então conhecidos da COVID-19. Nos trouxe as recomendações e as adoções dos fluxos a serem desenvolvidas com os usuários e acompanhantes em nossa instituição de ensino odontológico. A ordem de https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2020/04/02/interna_gerais,1135107/coronavirus-saiba-como-esta-o-atendimento-odontologico.shtml 4 chegada não deve ser a prioridade, mas a gravidade e/ ou o sofrimento do usuário. Neste sentido, além dos casos eletivos com agendamento prévio, a demanda espontânea da urgência neste momento é importante para a detecção de indivíduos com maior vulnerabilidade. Elaborar um relatório contendo todas as etapas e normas de biossegurança com as recomendações mais importantes relacionando as mais importantes do tema com ilustrações de imagem e ilustranto a diferença entre os nivéis de proteção do risco, definindo os graus de proteção. Se possível pedir para o paciente vir desacompanhado, afim de evitarexposição a outras pessoas, Ao chegar para o atendimento primeiro lave as mãos e o rosto em seguida use álcool gel nas mãos. Aferir a temperatura corporal do paciente e acompanhante com termômetro digital. A febre será definida para os pacientes que apresentarem a temperatura acima de 37,3ºC . Evitar aglomeração de pacientes e acompanhantes na sala de espera, devendo manter distância de pelo menos 2 metros entre as pessoas. Nas cadeiras da sala de atendimento e espera deverá haver poltronas com aviso de proibido sentar para manter espaço entre os pacientes. Para iniciarmos o atendimento informaremos ao paciente como será o protocolo de atendimento para que possamos trabalhar adequados as normas e evite qualquer tipo de contaminação. TED N2 SIC II Elabore um manual com esquemas e ilustrações detalhando as recomendações mais importantes relacionadas ao tema. Após a leitura do Consenso ABENO que trata de nos orientar na biossegurança no ensino odontológico pós pandemia da COVID-19, no assegurou novamente sobre os protocolos de biossegurança de acordo com as normas sanitárias vigentes e os riscos até então conhecidos da COVID-19 trouxe as recomendações e as adoções dos fluxos a ser desenvolvido para os usuários e acompanhantes em nossa instituição de ensino odontológico. A ordem de chegada não deve ser a prioridade, mas a gravidade e/ ou o sofrimento do usuário. Neste sentido, além dos casos eletivos com agendamento prévio, a demanda espontânea da urgência neste momento é importante para a detecção de indivíduos com maior vulnerabilidade. O Item 4. Infere sobre o protocolo de biossegurança O Item 4.1 infere sobre a definição do nível de proteção em função do risco dos procedimentos odontológicos. Definição do nível de proteção em função do risco dos procedimentos odontológicos. • Para qualquer atendimento odontológico: considerar proteção grau 3. • Profissionais de acesso restrito à sala de espera: considerar proteção grau 1. • Profissionais de limpeza: considerar proteção grau 3. Com relação as proteções iremos ilustrar conforme cada grau de proteção. Proteção Grau 1- Risco Moderado: ausência de contato físico com usuários, mantendo distância mínima de 2 metros. 5 • Gorro / touca descartável impermeável TNT 30g/m2. • Protetor facial (face Shields). • Máscara cirúrgica tripla descartável (tipo IIR), que deve ser trocada a cada 4 (quatro) horas ou sempre que estiver úmida. • Pijama cirúrgico de mangas curtas (para permitir a correta higienização das mãos e braços). • Avental descartável de mangas longas (30g/m2). • Calçado cirúrgico específico para uso na clínica (fechado, emborrachado, impermeável e lavável) e meias grossas. Proteção Grau 2- Risco Alto: contato físico com usuários, sem realização de procedimentos produtores de aerossóis/gotículas. • Gorro / touca descartável impermeável TNT 30g/m2. • Óculos de proteção (mesmo que utilize óculos de grau) com vedamento lateral efetivo. • Respirador N95/PFF2 ou similar sem válvula. • Protetor facial (face shield). • Pijama cirúrgico de mangas curtas. • Avental impermeável descartável de mangas longas (mínimo 30g/m2). • Luvas de procedimento. • Calçado cirúrgico específico para uso na clínica (fechado, emborrachado, impermeável e lavável) e meias grossas. Proteção Grau 3- . Risco Altíssimo: procedimentos com produção de aerossóis. • Gorro / touca descartável impermeável TNT 30g/m2. • Óculos de proteção