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- Estruturação: Intendência das Minas (1702); colabora e cria condições para a independência; - Regiões Mineradoras: Problemas de infraestrutura; - Ouro: Jazidas das aluviais recentes; baixo investimento e pouca mão de obra especializada necessária; - Datas: Lotes de terra para exploração; 40 dias para explorar sob pena de devolução; - Casas de Fundição: Ouro produzido era entregue para fazer as barras timbradas; proibia a circulação de ouro em pó; - Quinto: 20% pertencia ao rei; - Capitação: Cobrada sobre o número de escravos; - Fintas Anuais: Ouro enviado anualmente para Portugal; - Derrama: Cobrança violenta de impostos; - Escravos: Possuíam a possibilidade de alforria ao achar uma pepita; - Revolução Industrial Inglesa: Parte da revolução foi financiada pelo capital obtido com o ouro brasileiro; - Decadência: Técnicas atrasadas; contrabando; altos impostos cobrados pela coroa; escassez das jazidas; péssima relação da metrópole com a colônia; - Consequências e Transformações para a Colônia: Surto demográfico; criação da capitania de SP e Minas de Ouro em 1709; mudança da capital de Salvador para o RJ (por ser mais próximo das minas); desenvolvimento do mercado interno; novos grupos sociais; desenvolvimento cultural, das comunicações e dos transportes; - Revolução Agrícola: Abandono das minas; retorno para as fazenda; foi uma das consequências da Revolução Industrial; a produção volta a se focar no tabaco, arroz, açúcar, algodão, café e cacau; - Abertura dos Portos: Dom João VI; contribui para o comércio externo do Brasil; aumenta também a produção de subsistência; Obs.: Século XVIII foi marcado pelo Iluminismo; a alta sociedade ía estudar em Paris; “século das luzes”; - Revoltas Nativistas: Ocorreram nos séculos XVII e XVIII; não tinham cunho separatista; não questionavam o Pacto Colonial; foram motivadas pelos altos impostos; - Aclamação de Amador Bueno (SP - 1641): Foge a regra pois foi lutaram pela independência de SP; pouco organizada; queriam tornar SP parte das colônias espanholas platinas; - Revolta da Cachaça (RJ - 1660): Queriam a substituição do governador Salvador Correia (pois ela era tirano e cobrava altos impostos); - Revolta Contra Xumbregas (Pernambuco - 1666): Devido aos altos impostos somados a decadência do açúcar; BRASIL COLÔNIA - PARTE III MINERAÇÃO REVOLTAS NATIVISTAS despotismo exacerbado do governador Jerônimo de Mendonça; epidemia de varíola; fazendeiros de Olinda x comerciantes portugueses de Recife; - Revolta de Beckman (Maranhão - 1684): Fazendeiros e bandeirantes contra a igreja/jesuítas; fazendeiros queriam escravizar os índios mas a coroa/igreja proibiram; a igreja queria o monopólio das drogas do sertão; - Guerra dos Emboabas (1708): Paulistas bandeirantes x emboabas; paulistas queriam o monopólio do ouro; desenvolvimento das bandeiras de monções; criação das capitanias de SP e Minas; - Guerra dos Mascates (Pernambuco - 1710): Aristocracia rural x comerciantes portugueses de recife/mascates; mascates emprestam dinheiro aos senhores com altos juros além de dominarem o comércio da região; Recife torna-se vila e os mascates vencem; - Revolta do Sal (SP-1710): Coroa tinha o monopólio do Sal; elevação do preço; fazendeiro lidera e “toma de assalto” depósito em SP; governador não faz nada e é substituído; - Motins do Maneja (Salvador - 1711): Alta tributação; exigência de formação de uma força militar; - Revolta de Vila Rica/ Filipe dos Santos (1720): Devido ao contraste social na região mineradora; criação das casas de fundição para maior controle; queriam a redução dos impostos e mais vantagens para os comerciantes; - Levante do Terço Velho (1728): Péssimas condições de trabalho dos militares; altos impostos; governador é substituído mas o sucessor acaba prendendo as lideranças; - Movimentos de Libertação: Cunho separatista; questionam o pacto colonial; idéias iluministas; não tinham um ideal nacionalista; não queriam a independência do país todo mas sim das regiões; - Inconfidência Mineira (1789): Devido a decretação da derrama; pretendem manter o sistema de plantation; idéias iluministas; conspiração da elite/secreta/confidentes; Tiradentes; independência dos EUA; - Conjuração Carioca (1794): Lançamento de um manifesto; não tem postura de reforma/revolução; feita por intelectuais; acabou não acontecendo pois foi denunciada antes; - Conjuração Baiana/ Revolta dos Alfaiates (1798): Conflitos civis em Salvador; querem a independência regional; teve caráter popular (“Cavaleiros da Luz”); buscam avanços sociais, econômicos e políticos; forte influência francesa; projeto mais radical de todos; - Revolução/Insurreição Pernambucana (1817): Família Real no Brasil; Governo Joanino; era contra o absolutismo do rei e o monopólio comercial português; ideais da revolução francesa; apoio militar e popular; lei orgânica (para regulamentar as relações comerciais); governo provisório local; MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO COLONIAL - Contexto da Vinda da Família Real: Guerras Napoleônicas; bloqueio continental; difusão de idéias iluministas; - Abertura dos Portos (1808): Abriu os portos para as nações amigas (Inglaterra); fim do pacto colonial; Carta Régia; - Tratado de 1810: Amizade, comércio e navegação com a Inglaterra; - Abertura das Indústrias: O Alvará de D. Maria foi revogado; abertura para fabricar produtos que a Inglaterra não tinha a intenção de produzir; - Plano Econômico: Criação da Casa da Moeda e do Banco do Brasil; - Plano Militar: Academia Militar e Naval; Intendência Geral da Polícia; - Mudanças Culturais: Imprensa Régia; Biblioteca Real; Jardim Botânico; - Consequências para a População: Confisco de residências; inflação (aumento do preço dos produtos); - Política Externa: Ocupação da Guiana Francesa (retaliação a invasão napoleônica em Portugal com suporte da Inglaterra); invasão do Uruguai; - Consequências para Portugal: Burguesia perde o monopólio com o Brasil; crise econômica; idéias liberais; - Revolução Liberal (Porto): Burguesia + população; fim ao absolutismo (já que D. João não queria voltar); D. João é pressionado e volta para Portugal deixando D. Pedro I; portugueses insatisfeitos; - 1815: Elevação do Brasil a Reino Unido; fim do pacto colonial; portugueses insatisfeitos; - Divergências entre os Liberais: Aristocracia rural do sudeste (conservadora, queria a unidade territorial e manutenção da escravidão); liberais radicais (queriam a independência e a democratização); aristocracia rural (queriam o federalismo e o separatismo); - Dom Pedro I: Recebeu apoio popular. “eu fico”; - Conselho Proc. Gerais das Províncias: Tinha a função de auxiliar o príncipe; forma de manobra dos conservadores para manter o controle do território sob poder central; - Independência (Grito do Ipiranga): Compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural junto com o absolutismo do príncipe; 1822; apoio inglês; - D. Pedro I: representava um processo de independência que evitava a perda de privilégios aos portugueses; - Guerras de Independência na Bahia: Baianos x portugueses; baianos derrotados fogem e criam resistência; exército pacificador derrota tropas de Portugal; - Província do Grão Pará: População queria expulsar os portugueses; - Limites da Independência: Manutenção do sistema de plantation; não ocorreu uma guerra civil pois foi uma negociação política; as decisões políticas passam de Portugal para os portugueses no Brasil; a monarquia permanece; não ocorreu uma mobilização nacional; processo movido pelas elites; A FAMÍLIA REAL NO BRASIL E A INDEPENDÊNCIA
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