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AULA_9 ORGANIZAÇÃO DOS PODERES - PODER EXECUTIVO E PODER JUDICIARIO

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13/10/2020 Disciplina Portal
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Direito Constitucional
Aplicado I
Aula 9 - Organização dos Poderes – Poder
Executivo e Poder Judiciário
INTRODUÇÃO
Chegou a hora de reconhecermos os poderes Executivo e Judiciário que completam os três poderes da República
Federativa do Brasil.
Nosso enfoque, no estudo do poder executivo, será na esfera federal; senão por ser o mais importante principalmente
porque seria impossível estudarmos o poder executivo na esfera dos 26 estados, do Distrito Federal e dos 5.570
municípios existentes no Brasil.
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No entanto, não se sinta carente de informações. Quase sempre, guardadas as devidas proporções, os demais poderes
executivos seguem as características do poder executivo na esfera federal (princípio da simetria).
Quanto ao nosso estudo do poder judiciário, até por sua própria característica, não teremos um foco que seja diferente
de um comentário breve, porém profundo, de toda a estrutura do poder judiciário.
Sabemos que o tema é complexo, mas esperamos que lhe gere muito prazer. Bons estudos!
OBJETIVOS
Identi�car as características dos poderes executivo e judiciário, brasileiros.
Compreender a estrutura e o funcionamento dos dois poderes.
Compreender o papel do executivo no andamento administrativo do Estado.
Compreender o papel do judiciário na resolução dos con�itos sociais.
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O PODER EXECUTIVO
O Executivo se caracteriza por ser o poder cuja �nalidade é o exercício do poder do Estado, ou seja, compete ao
executivo ser a expressão maior do poder de um Estado, cabendo-lhe dar cumprimento e efetividade às leis do Estado.
Logo, caberá ao Poder Executivo determinar os caminhos que o Estado irá percorrer durante suas políticas e propostas
nos mais diversos campos da vida em sociedade.
O PODER EXECUTIVO E O SISTEMA PRESIDENCIALISTA
Observando que o Brasil é uma república democrática que adotou o sistema presidencialista de governo. Veja o
esquema, a seguir, para conhecer as funções do Presidente e seu Vice.
Vale notar que, observando as dimensões continentais de nosso país e ainda os inúmeros problemas de governo que
isso possa ensejar, é inevitável que ocorra uma descentralização do poder, algo que se realiza na �gura dos ministros
de Estado, os quais são nomeados para tomar decisões de ordem técnica nesse ou naquele tema.
O PODER EXECUTIVO FEDERAL
Tendo como chefe o Presidente da República, o Poder Executivo Federal será composto por:
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Todos com a missão de administrar o Estado dando-lhe efetividade.
ELEIÇÃO E MANDATO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
• Será eleito, simultaneamente com o vice-presidente, dentre brasileiros natos que preencham as condições de
elegibilidade previstas no art. 14, § 3º.
• A eleição realizar-se-á, em primeiro turno, no primeiro domingo de outubro e, em segundo turno, se houver, no último
domingo de outubro, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.
• O mandato é de 4 anos (art. 82), do qual tomará posse, no dia 1º de janeiro do ano seguinte ao de sua eleição, perante
o Congresso Nacional, em sessão conjunta, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição,
observar as leis, promover o bem geral do povo, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
SUBSTITUTOS E SUCESSORES DO PRESIDENTE
Ao vice cabe substituir o presidente, nos casos de impedimento, e suceder-lhe no caso de vaga, e, além de outras
atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar; auxiliará o presidente, sempre que por ele for convocado
para missões especiais (art. 79, p. único). Os outros substitutos são:
Tais substitutos serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência, somente se ocorrer o impedimento
concomitante do presidente e do vice ou no caso de vacância de ambos os cargos.
PERDA DO MANDATO DO PRESIDENTE E DO VICE
Ocorre por:
• Cassação, extinção, nos casos de morte, renúncia, perda ou suspensão dos direitos políticos e perda da
nacionalidade brasileira; 
• declaração de vacância do cargo pelo C.N. (arts. 78 e 82); 
• ausência do país por mais de 15 dias, sem licença do C.N. (art. 83).
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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Fonte da Imagem:
São as enumeradas no art. 84, como privativas do presidente, cujo parágrafo único permite que ele delegue as
mencionadas nos incisos VI e XXV, primeira parte, aos ministros, ao procurador-geral ou ao advogado-geral, que
observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
No presidencialismo, o próprio presidente é responsável, �cando sujeito a sanções de perda do cargo por infrações
de�nidas como crimes de responsabilidade, apuradas em processo político-administrativo realizado pelas Casas do
Congresso, além de crimes comuns, de�nidos na legislação penal. O processo divide-se em 2 partes:
O PODER EXECUTIVO
Os órgãos do judiciário têm por função compor con�itos de interesse em cada caso concreto. Isso é a função
jurisdicional, que se realiza por meio de um processo judicial, dito, por isso mesmo, sistema de composição de
con�itos de interesses ou sistema de composição de lides.
ESTRUTURA
A justiça, no Brasil, se organiza com base em dois critérios:
A NATUREZA DOS ÓRGÃOS
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A NATUREZA DAS FUNÇÕES
A organização do judiciário, conforme a natureza do órgão, é subdividida em duas “justiças” que podem ser:
FEDERAL (glossário) | ESTADUAL (glossário)
Já a organização do judiciário, conforme a natureza da função, pode ser:
COMUM (glossário) | ESPECIALIZADA (glossário)
ATENÇÃO
, Se a competência não estiver expressa na Constituição o órgão do judiciário é de natureza comum, enquanto que estando
expressa, a natureza será especializada.
A NATUREZA DAS FUNÇÕES
Comum
FEDERAL
(art. 106 CF): em 1ª instância, há os juízes federais e em 2ª instância há os TRFs, estes tendo sido criados na forma do ADCT em
substituição aos antigos Tribunais Federais de Recurso. (Art. 27, § 6° a ADCT).
Quando na lide for encontrado interesse da União, a função jurisdicional comum federal será chamada a responder, ou seja, será
chamada a solucionar o con�ito.
Note-se que a matéria de interesse da união encontra-se descrita nas competências da Justiça Federal.
ESTADUAL
(art. 125 CF): em 1ª instância, há os juízes de direito, em 2ª instância há os Tribunais de Justiça e em alguns estados há os
Tribunais de Alçada.
Sendo de natureza residual, pode-se dizer que as competências da Justiça Estadual serão todas aquelas não reservadas a Justiça
Federal e a Justiça Especializada, ou seja, se a matéria não estiver descrita nos artigos 108 e 109 da CRFB e nas disposições de
competência da justiça especializada, será exercida pela função comum estadual.
Especializada
Trabalho
Trabalho (art. 111 e seguintes CRFB): em 1ª instância há os juízes do trabalho (antigas
Juntas de Conciliação e julgamento); em 2ª instância há os Tribunais Regionais do Trabalho
(TRTs) e há, ainda, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) que é a última instância
especializada na justiça do trabalho.
Vale lembrar que as competências da justiça do trabalho estão elencadas em um rol
taxativo, não podendo ser submetida a esta justiça qualquer outra matéria, na forma do art.
114 daCRFB.
Eleitoral
Eleitoral (art. 118 CF): em 1ª instância, há os juízes eleitorais; em 2ª instância há os
Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e, em última instância, há o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE).
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Sendo da função especializada a justiça eleitoral também conta com um rol de
competências as quais estão dispostas no art. 121, ou seja, as competências da justiça
eleitoral estão �rmadas na lei complementar n° 4.737/65, a qual apesar de ser uma lei
ordinária, foi recepcionada pela Constituição Federal como sendo complementar.
Militar Federal
Militar Federal (art. 122 CF): em 1ª instância, há os juízes militares federais, em 2ª instância
tem-se os tribunais militares instituídos por lei e em última instância há o Tribunal Superior
Militar (TSM).
Por óbvio, a justiça militar cuida da jurisdição relacionada aos crimes militares, na forma do
Art. 124 da CRFB.
Militar Estadual
Militar Estadual (art. 125, §4, CF): em 1ª instância, há os juízes militares estaduais e, em 2ª
instância, há a possibilidade de ser criado o Tribunal de Justiça Militar.
A criação deste TJM não é obrigatória e no RJ ele não existe. A 2ª instância da Justiça
Estadual Militar do estado, que não tenha o TJM, será de competência do Tribunal de Justiça
do Estado.
Dos tribunais de cúpula
Dos tribunais de cúpula: das decisões proferidas na Justiça Comum e na Justiça
Especializada cabem, em tese, recursos para o STJ e para o STF que são dois órgãos de
cúpula.
A existência e a composição do STJ estão previstas no art. 104, da CRFB e, via de regra,
perante ele serão interpostos recursos quando a decisão atacada ferir dispositivo de lei
federal.
Já suas competências encontram-se descritas no art. 105, da CRFB, as quais irão
compreender competências originarias e recursais (ordinárias e especiais).
A existência e a composição do STF estão previstas no art. 101, da CF e, via de regra,
perante ele serão interpostos recursos quando a decisão atacada ferir dispositivo
constitucional.
Já suas competências encontram-se descritas no art. 102, da CRFB, as compreendem as
originárias e as recursais (ordinárias e extraordinárias).
13/10/2020 Disciplina Portal
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CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (ART. 92, I-A, 103-B §4º E §7º CF)
O Conselho Nacional de Justiça é um órgão que pertence ao poder judiciário. Ele vai ter a competência para o controle
externo do judiciário.
Esta competência vai incidir basicamente sobre duas matérias:
• Atividade administrativa e �nanceira dos órgãos judiciais, e 
• O cumprimento dos deveres funcionais das autoridades do poder judiciário.
Esse controle é maior do que o controle realizado pelo Tribunal de Contas porque ele não se resume apenas à atividade
�nanceira, ele alcança também a atividade administrativa. E também é maior do que o controle interno realizado pelo
corregedor de justiça, porque ele alcança também as atividades �nanceiras e administrativas (não se restringe a meros
deveres funcionais).
Paralelamente ao Conselho Nacional de Justiça, há menção às ouvidorias de justiça, que serão criadas para captar
reclamações feitas por populares e que levadas ao Conselho Nacional de Justiça.
ATENÇÃO
, O CNJ é um órgão do poder judiciário, que existirá, paralelamente aos demais órgãos já existentes.
GARANTIAS (ART. 95 I A III CF)
Por exercerem tão nobre “missão” dentro do Estado brasileiro, natural, tal como é verdadeiro, que os juízes gozem de
certas “blindagens” mais conhecidas como garantias, ante ao seu exercício pro�ssional.
Assim o constituinte originário concedeu aos magistrados uma gama de direitos, os quais muito criticados, inclusive
por nós mesmos, no sentido de lhes entregar isenção e autonomia face aos julgados. Essas garantias são encontradas
no verso do art. 95 da CRFB.
VEDAÇÕES (ART. 95, § ÚNICO I A V CF)
Sendo verdade que os magistrados gozam de garantias funcionais ante a sua autonomia, também é certo que lhes
sejam opostas algumas vedações, especialmente para que o magistrado seja de alguma forma limitado, não
transformando as suas garantias em “salvo conduto” pleno.
GARANTIAS (ART. 95 I A III CF)
Observando que a forma de investidura regular na função jurisdicional se dá através de concurso público, o constituinte
originário resolveu estabelecer que determinados cargos do judiciário devessem ser preenchidos por merecimento.
13/10/2020 Disciplina Portal
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Daí que se instituiu o chamado 5° constitucional, para que fosse assegurado o acesso daqueles que possuem notório
saber jurídico, mas que não estão exercendo a função jurisdicional.
ATIVIDADES
1- O presidente da república será eleito junto com o seu vice para um mandato de 4 anos. No caso de impossibilidade
de ambos exercerem a presidências, que pessoas serão chamadas, sucessivamente, ao exercício da presidência.
Resposta Correta
2- Dentre os órgãos do poder judiciário que exercem função comum federal, destacamos:
A Justiça Federal.
O Tribunal de contas.
As Juntas militares.
O STF.
O TRE.
Justi�cativa
3- Sou o órgão do poder judiciário cuja competência é a de �scalização �nanceira e funcional dos membros e órgãos
do próprio poder judiciário. Quem sou eu?
Tribunal Militar
TCU
STJ
STF
CNJ
Justi�cativa
13/10/2020 Disciplina Portal
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Glossário
FEDERAL
Nos limites de nossa Constituição, à medida que assim foram dispostos pelo poder constituinte originário, em respeito às suas
funções. Assim mais importa a matéria com que o tribunal ou o órgão irá atuar do que propriamente a sua localização ou sua
abrangência.
ESTADUAL
Da mesma forma ocorre com os órgãos tidos como estaduais, onde mais uma vez a Constituição lhes atribui esta terminologia
com base na função, a qual quase sempre será residual.
COMUM
Se a justiça tiver competência residual.
ESPECIALIZADA
Se a justiça tiver competência apenas para certas causas.

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