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RESUMO CIBERCULTURA

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CIBERCULTURA
Sociedade da Informação 
é um termo que surgiu no século XX, no momento em que a tecnologia teve grandes avanços. A importância que conquistou fez com que a tecnologia se tornasse essencial na determinação do sistema social e econômico. Surgiu logo após o termo Globalização.
Após o “boom” das telecomunicações e informática na década de 1970, a sociedade apresentou novas condições para o processamento de informação.
Este momento foi marcante, motivo que levou vários estudiosos, como o precursor do termo Daniel Bell (1919-2011), a debaterem acerca da sociedade pós-industrial.
Bell advertiu que nesta nova etapa, os serviços e a estrutura central da nova economia seriam baseados na informação e no conhecimento.
Adquirir, armazenar, processar e disseminar informações são as metas básicas do novo sistema.
A televisão, a telefonia e a Internet são as grandes responsáveis pelo advento dessa nova sociedade, cuja a grande consequência é a desmaterialização dos espaços produtivos.
A grande vantagem é que os processos decisórios e empresariais são facilitados pois podem ser realizados a distância por meio de videoconferência.
Além desse aspecto econômico do trabalho a distância, ferramentas digitais como bibliotecas digitais, correio eletrônico, banco on-line e redes sociais são marcantes na contemporaneidade.
A desvantagem é que as pessoas podem se tornar cada vez mais distantes tendo em conta essa facilidade comunicativa, que é na verdade, uma barreira.
Além disso, as crianças e jovens vivem cada vez mais dependentes dos jogos e dos atrativos tecnológicos. Isso sem falar da exposição da vida pessoal propiciada pelas redes sociais, o que resulta num sério problema de segurança.
Cibernética Winer
Wiener já tinha conquistado respeito no meio científico por suas contribuições à Teoria Potencial. Mas foi com o lançamento do livro "Cybernetics", publicado em 1948, que entrou para a história.
A cibernética como campo científico teve início durante a Segunda Guerra Mundial, quando Wiener trabalhava na programação de máquinas computadoras (é isso mesmo: máquinas que computavam) e nos mecanismos de controle para artilharia antiaérea. Seu objetivo com as pesquisas era criar um sistema artificial capaz de desenvolver funções até então essencialmente humanas, como executar padrões de cálculos complexos e prever o futuro (no sentido de prever a trajetória de uma aeronave).
Nesta época, ele se interessou pelo princípio do feedback, que consiste no uso de detectores que trabalhem como órgãos sensoriais e coletem informações sobre o desempenho das funções esperadas para determinado equipamento. Wiener viu que falhas nesses mecanismos poderiam causar panes em todo o sistema.
A cibernética de Wiener estimulou novas hipóteses, teorias e pesquisas em várias áreas da ciência, sobretudo aquelas que se dedicam a pensar o comportamento humano e também das sociedades. Tempo depois, porém, foi esquecida. Uma das principais críticas a ela é o fato de estar inspirada na generalização e ser incapaz de lidar com detalhes e casos particulares.
Se não prosperou como campo científico, no entanto, a cibernética influenciou profundamente a cultura moderna, engendrando a “cibercultura” – que pega noções e valores oriundos do discurso científico para criar novas interpretações dos fenômenos sociais, de modo a acompanhar um mundo em que as fronteiras entre orgânico e tecnológico ficam cada vez mais sutis. A partir da cibernética, a noção de que seres vivos e máquinas não são assim tão diferentes e fazem parte de um mesmo contínuo ganhou espaço no imaginário da população, sobretudo no que concerne às tecnologias especializadas em, digamos, imitar ou manipular a vida, como a robótica e as biotecnologias. Assim, a oposição entre natureza e cultura, orgânico e inorgânico, homem e máquina já não faz tanto sentido.
Prometeicos e Fausticos
 A técnica é uma força criada pelo homem – é o seu maior bem e sua forma de salvação.
Tecnologia como um fator de progresso da humanidade. Promessa de um mundo de abundância. 
Representam a tendência tecnófila: reunindo os advogados de defesa das suas virtudes morais, políticas e econômicas, formam um coletivo composto, sobretudo, por profissionais e pesquisadores ligados aos negócios de informática e comunicação .
 novas tecnologias esbarram em certas delimitações, pois toda a pesquisa não se sabe a qual resultado chegará. Como a sociedade tem normas e éticas a serem seguidas, nem tudo o que se quer pesquisar é permitido. Essas pesquisas devem estar dentro das “linhas” impostas pela sociedade, já que os resultados de tais experimentos podem ser de natureza estranha à humana.
Existem duas linhas de pesquisadores os fausticos e os prometeicos. Os fausticos não se preocupam com os meios que serão seguidos para alcançarem o seu resultado. Já os prometeicos se preocupam com os meios e com os próprios resultados. A sociedade e a igreja se preocupam com os fausticos já que os experimentos deles podem sair por vezes como “bizarros” um desses experimentos “fausticos” que não deram certo foi tentar com que o próprio corpo regenere partes como a orelha. Esse experimento foi usado em um rato de laboratório o resultado foi quase alcançado se não fosse a orelha ter nascido nas costas do ratinho.
Mas nem tudo são trevas. A tecnologia já trouxe muita facilidade e comodidade aos seres humanos, como o próprio computador que substituiu à velha maquina de datilografar e ainda da para falar com pessoas! O mundo está moderno. Como diz o ditado tudo em excesso faz mal. O homem está se robotizando, se tornando mais máquina que o necessário, uma tecnologia prometeica que se não tomar cuidado pode ser tornada faustica.
Rüdiger acreditava que os pensadores da técnica poderiam ser divididos entre Prometeicos e Fáusticos. Prometeicos são aqueles que creem que a tecnologia moderna é um progresso da humanidade e os Fáusticos são aqueles que têm reversão do desenvolvimento tecnológico que vem acontecendo desde 1900. “A tecnologia pouco a  pouco foi passando a ser vista – às vezes inclusive misticamente – como uma armadilha montada para si mesma pela humanidade progressista” (RÜDIGER, 2003, p. 02).
Prometeicos são a favor do progresso da tecnologia, eles acreditam que o desenvolvimento da mesma só facilitará a vida da humanidade. Como a criação da impressora 3D, por exemplo, que pode ser utilizada através do projeto Enabling The Future para imprimir próteses para pessoas que não possuem a condição financeira de comprar os que estão no mercado.
Fáusticos acreditam que estamos cada vez mais inventando tecnologias que irão nos destruir no futuro. Sob um ponto de vista há o lado exagerado de que um dia criaremos máquinas que desenvolverão consciência e irão exterminar a humanidade como Battlestar Galactica com a criação da raça Cylons que são robôs em guerra com os seres humanos ou até mesmo em tecnologias que nos tornam dependentes delas e que caindo em mãos erradas podem causar estragos, como o curta Sight em que o foco de tecnologia é realidade aumentada através de lentes de contato que podem ser hackeadas para apagar a memória do indivíduo.
Porém, é preciso se ter um balanço entre os dois.
	
Inteligência Coletiva de Levy
A inteligência coletiva é a somatória das inteligências individuais, que compartilhadas por toda a sociedade.
Desenvolvido por Pierre Lévy, o conceito de inteligência coletiva possibilita o partilhamento da memória, da percepção e da imaginação, resultando na aprendizagem coletiva e na troca de conhecimentos.
Inteligência coletiva é toda forma de pensar e compartilhar seus conhecimentos por meio de recursos mecânicos como a internet. Neste exemplo da internet, podemos considerar o site Wikipedia, que tem conteúdos construídos pelos próprios usuários que interagem e acessam a página.
A inteligência coletiva, portanto, é um princípio em que as inteligências individuais são somadas e compartilhadas por um grupo de pessoas ou pela sociedade como um todo. Trata-se de um conceito que foi potencializado e ganhoumuita força a partir do desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação.
A inteligência coletiva é uma forma de valorização das capacidades individuais, que coloca em sinergia os indivíduos por meio da tecnologia e permite que eles compartilhem o que a humanidade possui de mais poderoso: a inteligência.
As práticas de inteligência coletiva têm uma considerável influência sobre as formas de distribuição, acesso e construção do conhecimento em ambientes digitais. Estimular a inteligência coletiva em seu local de trabalho é uma ótima forma de construir um acervo de informações úteis para serem aplicadas no dia a dia.
AS 3 LEIS DA CIBERCULTURA
Uma primeira lei seria a lei da Reconfiguração. Devemos evitar a lógica da substituição ou do aniquilamento. Em várias expressões da cibercultura trata-se de reconfigurar práticas, modalidades midiáticas, espaços, sem a substituição de seus respectivos antecedentes.
A segunda lei seria a Liberação do pólo da emissão. As diversas manifestações socioculturais contemporâneas mostram que o que está em jogo como o excesso de informação nada mais é do que a emergência de vozes e discursos anteriormente reprimidos pela edição da informação pelos mass media. Assim chats, weblogs, sites, listas, novas modalidade midiáticas, e-mails, comunidade virtuais, entre outras formas sociais, podem ser compreendidas por essa segunda lei.
A terceira lei é a lei da Conectividade. As diversas redes socio-técnica contemporâneas mostram que é possível estar só sem estar isolado. A conectividade generalizada põe em contato direto homens e homens, homens e máquinas mas também máquinas e máquinas que passam a trocar informação de forma autônoma e independente.Nessa era da conexão o tempo reduz-se ao tempo real e o espaço transforma-se em não espaço,mesmo que por isso a importância do espaço real, como vimos, e do tempo cronológico, que passa, tenham suas importâncias renovadas.

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