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CONT MET E PRAT DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 6

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Exercício: CEL0354_EX_A6_202002557273_V1 
	12/08/2020
	Aluno(a): 
	2020.3 EAD
	Disciplina: CEL0354 - CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 
	
	
	 
		1
        Questão
	
	
	( ENADE 2008) Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve.
A postura da professora demonstra que ela sabe que:
		
	 
	as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais.
	
	as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras.
	
	as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas.
	
	a língua portuguesa escrita não é fonética.
	
	a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável.
	Respondido em 12/08/2020 15:46:06
	
Explicação:
No que tange a língua falada é preciso aplicar o conceito do  "diferente", não o conceito de "certo e errado".
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Assinale a alternativa cuja variante linguística é a culta.
		
	 
	Dê-me outras opções e eu escolherei uma melhor.
	
	Me perco nesse mar de solidão.
	
	Traga o prato pra mim comer.
	
	A gente não sabemos mais o que queremos.
	
	Qué apanha, menino? Qué apanhá?
	Respondido em 12/08/2020 15:46:34
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Os PCN´s (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Língua Portuguesa declaram: A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas (p.31). A afirmativa que está de acordo com esse trecho é:
		
	 
	O uso linguístico dialetal não é por si errado, é apenas diferente do uso de um outro dialeto.
	
	O ensino da gramática normativa orienta a única concepção de padrão correto de uso de uma língua.
	
	Todas as variedades da língua apresentam valores controversos.
	
	A língua escrita deve ser usada como o único caminho para orientar a língua falada.
	
	A língua padrão é a única que pode orientar a fala da escola.
	Respondido em 12/08/2020 16:04:02
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Leia o texto abaixo e responda:
Unidade e variedade
Há variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diversas regiões em que é falada. Basta pensar nas evidentes diferenças entre o modo de falar de um lisboeta e de um carioca, por exemplo, ou na expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas variações regionais constituem os falares e os dialetos. As formas regionais da língua portuguesa no Brasil vêm sendo valorizadas como parte importante da ampla diversidade cultural do país. Além disso, o português empregado pelas pessoas que têm acesso aos meios de instrução difere daquele empregado pelas pessoas privadas de escolaridade. Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que goza de prestígio "a chamada norma culta" enquanto outras são vítimas de preconceito por empregarem formas menos prestigiadas. Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que alguns grupos desenvolvem a fim de evitar a compreensão por aqueles que não fazem parte desses grupos. O emprego dessas formas de língua proporciona o reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita, seja um grupo de estudantes, seja uma quadrilha de contrabandistas. Desse modo, são criadas as gírias, variantes lingüísticas sujeitas a contínuas transformações. Ainda: o exercício de determinadas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas variantes têm seu uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, médicos, químicos, biólogos, lingüistas e outros especialistas. E, em diferentes situações, um mesmo indivíduo emprega diferentes formas de língua. Basta pensar nas atitudes que assumimos em situações formais (como, por exemplo, um discurso numa solenidade de formatura) e em situações informais (uma conversa descontraída com amigo): em cada uma dessas situações, procuramos adequar nosso nível vocabular e sintático ao ambiente cultural em que nos encontramos. Ou seja, a língua é unidade na variedade. (Ulisses Infante. Textos: leituras e escritas. São Paulo: Editora Scipione, 2005, pp. 12-13. Adaptado)
De acordo com o texto, as variações regionais do português do Brasil:
		
	
	são vítimas de discriminação por adotarem formas menos prestigiadas.
	
	são abundantes e têm seu uso vocabular bastante restrito.
	
	dificultam a comunicação entre um lisboeta e um carioca, por exemplo.
	 
	manifestam a ampla diversidade cultural do país.
	
	ao contrário de outras, não estão sujeitas a transformações contínuas.
	Respondido em 12/08/2020 16:03:59
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Escreva V para verdadeiro e F para falso dentro dos parênteses e depois assinale a alternativa correspondente a sua resposta.
(   ) "Bah!, hoje fui à padaria comprar um cacetinho; mas como tá caro, tchê!" - Esta oração exemplifica a variante linguística regional.
(    ) "Data Venia, meritíssimo, há de se considerar que o réu não deve ser julgado por seus crimes-fins" - Esta oração exemplifica uma variação linguística voltada ao regionalismo.
(    )  "Mano, a fofoca da vizinha deu maió treta" - Nesta oração constam gírias, consideradas variantes linguísticas socioculturais.
(    )  "Moiçolas vestidas de branco, bailavam pelo salão de festas a comemorar suas doces primaveras de 15 anos" - Nesta oração constam variantes linguísticas de gênero.
(    ) "Esta cardiopatia parece-me grave, pois o ventríloquo esquerdo cardíaco está entupido" - Nesta oração constata-se a variação linguística condicionada à fala técnica de um grupo profissional.
		
	 
	V, F, V, F, V
	
	V, V, F, V, F
	
	V, F, V, V, F
	
	F, F, V, V, F
	
	F, V, F, V, V
	Respondido em 12/08/2020 16:07:41
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Considere a seguinte hipótese: uma professora desenvolveu um projeto de leitura e escrita com sua turma, intitulado "Projeto Nossa Cidade". O planejamento incluiu o preenchimento de um mapa da cidade, identificando os principais bairros, vias de acesso e meios de transporte. Os alunos, divididos em grupos, fizeram entrevistas com moradores e pessoas que frequentavam a cidade, museus e bibliotecas para buscar fatos históricos e informações sobre monumentos e atividades mercantis como comércio, agricultura, pesca e turismo. Como resultado dessa pesquisa, os alunos fizeram relatórios e criaram um jornal em que contaram a história da cidade, transcreveram narrativas populares colhidas durante as entrevistas e divulgaram notícias sobre os principais eventos culturais do local.
A partir da leitura  dessa experiência, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma proposta adequada para o ensino da língua portuguesa. 
		
	
	Relacionar a escrita em conformidade com as normas gramaticais com os modelos textuais socialmente reconhecidos.
	
	Fazer uso de  abordagens metodológicas para o ensino da língua, previstas pelos indicadores dos PCNs de Língua Portuguesa, que privilegiam os usos e  funções sociais da língua.
	
	Trabalhar a escrita como um sistema de representação da  realidade do aluno e, para isso, adotar práticas pedagógicas contextualizadas.
	 
	Valorizar o cotidiano vivido pelo aluno,mas sem considerar as variedades linguísticas identificadas durante as entrevistas com os diversos grupos sociais.  
	
	Aplicar uma abordagem comunicativa que favoreça a motivação aos estudantes para o aprendizado da língua portuguesa,  fazendo da produção de textos uma experiência positiva.
	Respondido em 12/08/2020 16:08:57
	
Explicação:
O ensino de língua portuguesa não deve ser conduzido, apenas, pelo conhecimento das normas gramaticas. A formação do aluno, como falante de seu idioma, deve levar em consideração as variações linguísticas que se consagraram como expressão de grupos sociais diversos. Assim, é importante que todas as atividades pedagógicas que envolvam o ensino de língua portuguesa ressaltem a legitimidade das diversas variantes adotadas pelos falantes brasileiros.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	(ENADE 2008) Leia e assinale a alternativa adequada:
Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve.
		
	
	a língua portuguesa escrita não é fonética.
	
	a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável.
	 
	as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais.
	
	as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas.
	
	as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras.
	Respondido em 12/08/2020 16:09:54
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Para um professor trabalhar as variedades de dialeto dos falantes da língua, é necessário que ele conheça as diferenças de vocabulário de cada região. Leia o trecho abaixo:
1 - Ei,bichim... este sol é da moléstia!...
2 - Ô sô, prestenção... esse trem tá quente!
3. Ô guri,... os pampas estão quentes demais!
4. Seguinte, bicho... tá mô solão hoje...
5. Ô meu rei.......que sol arretado!...
As falas apresentadas são respectivamente variantes regionais, específicas dos seguintes estados brasileiros:
		
	
	Minas Gerais - Ceará- Bahia- Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul
	
	Bahia - Minas Gerais - Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul - Ceará
	
	Ceará - Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul - Minas Gerais - Bahia
	
	Minas Gerais - Ceará -Bahia - Rio Grande do Sul - Rio de Janeiro
	 
	Ceará - Minas Gerais - Rio Grande do Sul - Rio de Janeiro - Bahia
		1
        Questão
	
	
	Os PCN´s (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Língua Portuguesa declaram: A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas (p.31). A afirmativa que está de acordo com esse trecho é:
		
	
	Todas as variedades da língua apresentam valores controversos.
	
	A língua escrita deve ser usada como o único caminho para orientar a língua falada.
	 
	O uso linguístico dialetal não é por si errado, é apenas diferente do uso de um outro dialeto.
	
	O ensino da gramática normativa orienta a única concepção de padrão correto de uso de uma língua.
	
	A língua padrão é a única que pode orientar a fala da escola.
	Respondido em 12/08/2020 16:09:30
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	(ENADE 2008) Leia e assinale a alternativa adequada:
Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve.
		
	
	a língua portuguesa escrita não é fonética.
	
	as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras.
	 
	as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais.
	
	a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável.
	
	as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas.
	Respondido em 12/08/2020 16:14:24
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Para um professor trabalhar as variedades de dialeto dos falantes da língua, é necessário que ele conheça as diferenças de vocabulário de cada região. Leia o trecho abaixo:
1 - Ei,bichim... este sol é da moléstia!...
2 - Ô sô, prestenção... esse trem tá quente!
3. Ô guri,... os pampas estão quentes demais!
4. Seguinte, bicho... tá mô solão hoje...
5. Ô meu rei.......que sol arretado!...
As falas apresentadas são respectivamente variantes regionais, específicas dos seguintes estados brasileiros:
		
	
	Minas Gerais - Ceará -Bahia - Rio Grande do Sul - Rio de Janeiro
	
	Bahia - Minas Gerais - Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul - Ceará
	 
	Ceará - Minas Gerais - Rio Grande do Sul - Rio de Janeiro - Bahia
	
	Minas Gerais - Ceará- Bahia- Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul
	
	Ceará - Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul - Minas Gerais - Bahia
	Respondido em 12/08/2020 16:12:44
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Leia o texto abaixo e responda:
Unidade e variedade
Há variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diversas regiões em que é falada. Basta pensar nas evidentes diferenças entre o modo de falar de um lisboeta e de um carioca, por exemplo, ou na expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas variações regionais constituem os falares e os dialetos. As formas regionais da língua portuguesa no Brasil vêm sendo valorizadas como parte importante da ampla diversidade cultural do país. Além disso, o português empregado pelas pessoas que têm acesso aos meios de instrução difere daquele empregado pelas pessoas privadas de escolaridade. Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que goza de prestígio "a chamada norma culta" enquanto outras são vítimas de preconceito por empregarem formas menos prestigiadas. Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que alguns grupos desenvolvem a fim de evitar a compreensão por aqueles que não fazem parte desses grupos. O emprego dessas formas de língua proporciona o reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita, seja um grupo de estudantes, seja uma quadrilha de contrabandistas. Desse modo, são criadas as gírias, variantes lingüísticas sujeitas a contínuas transformações. Ainda: o exercício de determinadas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas variantes têm seu uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, médicos, químicos, biólogos, lingüistas e outros especialistas. E, em diferentes situações, um mesmo indivíduo emprega diferentes formas de língua. Basta pensar nas atitudes que assumimos em situações formais (como, por exemplo, um discurso numa solenidade de formatura) e em situações informais (uma conversa descontraídacom amigo): em cada uma dessas situações, procuramos adequar nosso nível vocabular e sintático ao ambiente cultural em que nos encontramos. Ou seja, a língua é unidade na variedade. (Ulisses Infante. Textos: leituras e escritas. São Paulo: Editora Scipione, 2005, pp. 12-13. Adaptado)
De acordo com o texto, as variações regionais do português do Brasil:
		
	
	dificultam a comunicação entre um lisboeta e um carioca, por exemplo.
	
	são vítimas de discriminação por adotarem formas menos prestigiadas.
	
	ao contrário de outras, não estão sujeitas a transformações contínuas.
	 
	manifestam a ampla diversidade cultural do país.
	
	são abundantes e têm seu uso vocabular bastante restrito.
	Respondido em 12/08/2020 16:15:19
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	( ENADE 2008) Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve.
A postura da professora demonstra que ela sabe que:
		
	
	a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável.
	 
	as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais.
	
	a língua portuguesa escrita não é fonética.
	
	as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas.
	
	as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras.
	Respondido em 12/08/2020 16:13:25
	
Explicação:
No que tange a língua falada é preciso aplicar o conceito do  "diferente", não o conceito de "certo e errado".
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Assinale a alternativa cuja variante linguística é a culta.
		
	 
	Dê-me outras opções e eu escolherei uma melhor.
	
	Qué apanha, menino? Qué apanhá?
	
	A gente não sabemos mais o que queremos.
	
	Traga o prato pra mim comer.
	
	Me perco nesse mar de solidão.
	Respondido em 12/08/2020 16:15:45
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Leia o trecho abaixo:
"A língua portuguesa, como qualquer língua, tem o certo e o errado somente em relação à sua estrutura. Com relação a seu uso pelas comunidades falantes, não existe o certo e o errado linguisticamente falando, mas o diferente." (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística.São Paulo: Scipione, 2008. p.35)
A afirmativa que está de acordo com esse trecho é:
		
	
	A noção de certo e errado tem de persistir sempre , mesmo considerando as diferenças de dialeto.
	 
	Com relação ao dialeto existem diferentes registros de fala, adequados a cada comunidade falante.
	
	A gramática normativa da língua, que estabelece as regras de uso linguístico, não pode aceitar as diferenças de dialeto para manter suas regras.
	
	Com relação ao dialeto existem diferentes registros de fala, que devem ser considerados errados pela escola.
	
	Para a escola, a variação linguística deve ser vista como uma questão gramatical.
	Respondido em 12/08/2020 16:17:37
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Em relação às práticas de linguagem em nosso país, podemos afirmar que:
		
	
	todos estão atentos e aceitam como fatos rotineiros as possibilidades de variação da língua portuguesa;
	
	em termos linguísticos, há uma relação bastante estreita entre o que é ensinado na escola e o que se vivencia cotidianamente;
	
	há uma parcela considerável da população brasileira que, embora iletrada, reconhece as regras da gramática normativa, fala e escreve perfeitamente;
	 
	no Brasil, há uma enorme diversidade linguística e essas diferentes formas de falar não podem ser padronizadas numa única variedade que tem como referência a gramática normativa;
	
	os ¿burocratas da língua¿ lograrão êxito, um dia, na sua tentativa de unificação da língua.

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