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NOTA 10 - ESTUDOS DISCIPLINARES XI - QUESTIONÁRIO UNIDADE II

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIESTUDOS DISCIPLINARES XI 6674-10_SEI_LI_0718_R_20202 CONTEÚDO
Usuário jessica.angulski @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XI
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 16/10/20 16:08
Enviado 16/10/20 16:14
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 5 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
Ao relacionar metáfora e literatura, temos como exempli�cações: 
I - Vidas secas, de Graciliano Ramos, é a apresentação da escassez da água no sertão nordestino, mas também é a
metáfora de uma vida dura, sofrida. 
II - “Os trabalhadores do mar”, de Victor Hugo, é a apresentação do embate do homem com a natureza, mas
também é a metáfora do embate do homem consigo próprio. 
III. - Amar, de Drummond, apresenta a água como necessidade orgânica, mas também a água é metáfora por ser
recurso de riqueza para a alma.
Todas corretas.
Apenas I correta.
Apenas II correta.
I e II corretas.
I e III corretas.
Todas corretas.
Alternativa e) correta. A metáfora adquire sentido maior no texto literário e não apenas em uma
passagem, em uma frase ou verso. Na linguagem literária, toda o obra pode ser considerada
metafórica.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
Sobre a linguagem literária, consideramos que ela:
É autônoma semanticamente, podendo estruturar e organizar seu próprio mundo.
Despreza os “silêncios”, o “não-dito” ou as “entrelinhas”.
É autônoma semanticamente, podendo estruturar e organizar seu próprio mundo.
Representa a realidade em um único sentido.
Serve as linguagens históricas, �losó�cas e cientí�cas.
É um mero utensílio que serve para comunicar ideias e pensamentos.
Alternativa b) correta. A linguagem literária, na verdade, aceita os silêncios, as entrelinhas, os não-
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_102232_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_102232_1&content_id=_1378738_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
da
resposta:
ditos, criando, assim, mais de uma possibilidade de sentido. Não é um mero utensílio para ideias nem
serve como linguagem para outras áreas.
Pergunta 3
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Para entender o trecho d’ A rosa de Hiroshima, de Vinicius de Moraes, o leitor saber que: 
Mas só não se esqueçam 
da rosa, da rosa 
Da rosa de Hiroshima 
a rosa hereditária 
A rosa radioativa 
Estúpida e inválida
Rosa é a bomba atômica que deu �m à segunda guerra mundial.
A palavra rosa refere-se a um tipo de �or.
Hiroshima é nome próprio de cidade.
Existe metáfora na relação rosa/Hiroshima.
Os adjetivos relativos à rosa são estranhos.
Rosa é a bomba atômica que deu �m à segunda guerra mundial.
Alternativa e) correta. A rosa é uma metáfora para bomba atômica e o leitor precisa não só ter
conhecimento sobre a guerra mundial como também relacionar a palavra rosa à bomba.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Indique o elemento morfológico formador da poesia concreta de José Lino Grunewald: 
Radical
Radical
A�xo (su�xo)
A�xo (pre�xo)
Desinência
Vogal temática “a”
Alternativa a) correta. Com base no radical “form”, o autor montou seu texto com palavras derivadas
desse radical. O sentido semântico muda no decorrer da distribuição das palavras na forma
horizontal.
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
“Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas uma in�nidade de portas e janelas
alinhadas. (...) Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham
o pé na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra.
Da porta da venda que dava para o cortiço iam e vinham como formigas, fazendo compras .” (Aluísio Azevedo. O
cortiço.) 
No trecho acima, ocorre metáfora ao comparar as atitudes das pessoas com:
Gula viçosa de plantas rasteiras;
Portas e janelas alinhadas;
Fermentação sanguínea;
Triunfante sensação de respirar sobre a terra;
Gula viçosa de plantas rasteiras;
Iam e vinham como formigas.
Correta d). No caso da expressão “iam e vinham como formigas” pode, aparentemente, ser metáfora,
mas devido ao termo “como” torna-se comparação. Assim, a única metáfora das expressões
destacadas é a da alternativa d.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
(ENADE – 2008) 
1 - Nunca eu tivera querido 
2 - Dizer palavra tão louca: 
3 - bateu-me o vento na boca, 
4 - e depois no teu ouvido. 
5 - Levou somente a palavra, 
6 - Deixou �car o sentido. 
7 - O sentido está guardado 
8 - no rosto com que te miro, 
9 - neste perdido suspiro 
10 - que te segue alucinado, 
11 - no meu sorriso suspenso 
12 - como um beijo malogrado. 
13 - Nunca ninguém viu ninguém 
14 - que o amor pusesse tão triste. 
15 - Essa tristeza não viste, 
16 - e eu sei que ela se vê bem... 
17 - Só se aquele mesmo vento 
18 - fechou teus olhos, também. 
Cecília Meireles 
De acordo com abordagens da análise do discurso, a signi�cação não se restringe apenas ao código linguístico.
Que versos evidenciam essa noção?
“Levou somente a palavra, deixou �car o sentido” (v.5-6).
“Nunca eu tivera querido Dizer palavra tão louca” (v.1-2).
“bateu-me o vento na boca, e depois no teu ouvido” (v.3-4).
“Levou somente a palavra, deixou �car o sentido” (v.5-6).
“Nunca ninguém viu ninguém que o amor pusesse tão triste” (v.13-14).
“Só se aquele mesmo vento fechou teus olhos, também” (v.17-18).
Alternativa c). Para atribuir sentido ao texto, o leitor mobiliza conhecimento de mundo, declarativo,
episódico, intuitivo; interacional; linguístico-textual. Nos versos acima, palavra corresponde à estrutura
da língua (léxico), enquanto sentido corresponde ao valor semântico.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 7
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
 
Esta poesia concreta, de Décio Pignatari, é uma sátira ao anúncio do famoso refrigerante cola. Sobre o poema e sua
relação com o anúncio, não podemos considerar:
O poema concreto não se insere ao mundo cultural.
O verbo babar interfere no texto publicitário “Beba Coca-Cola”.
Os verbos beber e babar formam uma relação de antítese.
Os termos cloaca e aca caracterizam o refrigerante como mau cheiro.
O poema critica negativamente um produto pop da época da produção poética.
O poema concreto não se insere ao mundo cultural.
Alternativa e). O poema acima pode ser lido por várias sequências: linear, linha a linha; verticalmente,
coluna a coluna; perpendicular, da esquerda para direita, por exemplo. Independente da sequência, o
leitor verá que o poema trata de um produto anunciado (o refrigerante cola) e o considera um
excremento. O poema não apenas se relaciona com o mundo como também se posiciona sobre ele.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada: a. 
Respostas:
a.b.
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
O poema-práxis leva em conta a palavra que gera outras palavras no contexto do poema. Leia o poema abaixo e
assinale o trecho que faz parte desse tipo de estética.
Agiotagem: um/ dois/ três/ o juro: o prazo/ o pôr/ o cento/ o mês/ o ágio/ porcentágio. 
Mário Chamie
Agiotagem: um/ dois/ três/ o juro: o prazo/ o pôr/ o cento/ o mês/ o ágio/ porcentágio. 
Mário Chamie
se/ nasce/ morre nasce/ morre nasce morre/ renasce remorre renasce Haroldo de Campos
o céu não cai… do céu Regis Bonvícino
abaixo a carestia/ chega de comer angu/ stia & solidão Marcelo Dolabela
META: LINGUAGEM/ Mulher escritora/ não chora:/ - coa. Ilka Laurito
Alternativa a). O autor joga com as palavras pôr, cento, agio e cria “porcentágio”. Ou seja, três palavras
levam a uma outra. No caso das outras alternativas, temos b) poema concreto; c) poesia marginal; d)
poesia marginal; e) poesia social.
Pergunta 9
Leia o poema. 
Erro de português 
  
Quando o português chegou 
Debaixo duma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Sexta-feira, 16 de Outubro de 2020 16h14min54s BRT
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
O índio tinha despido 
O português. 
Oswald de Andrade 
O poema “Erro de português” tematiza a chegada dos navegantes ao Brasil em 1500. Que sentido adquirem,
respectivamente, os verbos vestir e despir no poema?
Impor a cultura portuguesa ao índio e impor a cultura indígena ao português.
Cobrir o índio com uma peça do vestuário português e tirar a roupa do português.
Dar um objeto ao índio e destituir o português de um objeto.
Impregnar-se do ambiente e usurpar a peça de vestuário.
Impor a cultura portuguesa ao índio e impor a cultura indígena ao português.
Nenhuma das respostas anteriores.
Alternativa d). Por encontrar os índios nus, o poeta faz um jogo de palavras vestir/despir, atribuindo-
lhes não o sentido de cobrir/tirar roupa, mas da imposição do estilo de vida português aos nativos.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e.
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da
resposta:
“E agora, José?/ A festa acabou,/ a luz apagou/ o povo sumiu,/ a noite esfriou,/ e agora, José?/ e agora, José?” 
Este início do poema José, de Carlos Drummond de Andrade, é recorrentemente intertextualizado em artigos de
jornal, devido:
À pergunta do poema que representa a desesperança do leitor sobre um assunto brasileiro
atual.
Ao nome José, que é comum entre os muitos leitores de jornal.
Aos problemas sociais dos brasileiros, que são questionados no poema.
À falta de criatividade dos colunistas de jornal.
À erudição dos jornalistas que demonstram conhecimento literário.
À pergunta do poema que representa a desesperança do leitor sobre um assunto brasileiro
atual.
Alternativa e). O nome José é vulgar no sentido de sua carga histórica e designar milhares de pessoas.
Por isso, o autor escolheu esse nome e não outro, pouco usual. Quanto aos textos jornalísticos, muitos
já iniciaram-se ou tiveram como título “E agora, José?” para carregar esse tom de “desesperança” frente
a problemas comuns aos brasileiros.
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0,5 em 0,5 pontos
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