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atividades auto reguladas - QUIMICA -01 1 bimestre 1 ano. (Gabarito)

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Prévia do material em texto

Química 
 
 Professor 
CCaaddeerrnnoo ddee AAttiivviiddaaddeess 
PPeeddaaggóóggiiccaass ddee 
AApprreennddiizzaaggeemm 
AAuuttoorrrreegguullaaddaa -- 0011 
11ªª SSéérriiee || 11°° BBiimmeessttrree 
Disciplina Curso Bimestre Série 
Matemática Ensino Médio 1° 1° 
Habilidades Associadas 
Estabelecer a diferença entre transformação química e transformação física, evidenciando a reversibilidade ou 
irreversibilidade desses fenômenos. 
Identificar as características dos materiais nos diferentes estados físicos. 
Compreender, representar e interpretar graficamente os processos de mudança de estado físico (temperatura X 
tempo) da água e outras substâncias. 
Interpretar graficamente a mudança de estado físico de uma substância pura e de misturas. 
Identificar pressão e temperatura como fatores importantes durante a mudança de estado físico de uma substância. 
Identificar ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade como propriedades dos materiais. 
Compreender os principais processos utilizados para a separação de misturas, isto é: filtração, decantação, 
destilação. 
Estabelecer diferença entre substância simples e substância composta. 
 
2 
 
A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o 
envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem 
colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes 
preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado. 
A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma 
estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar 
suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma 
autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções 
para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional. 
Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das 
habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades 
roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é 
efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem. 
Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam, 
também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o 
a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prática. 
Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa ater maior 
domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para 
o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as 
ferramentas da autorregulação. 
Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se 
para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o 
aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser. 
 A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da 
Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede 
estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim 
de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às 
suas aulas. 
Estamos à disposição através do e-mail curriculominimo@educacao.rj.gov.br para quaisquer 
esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material. 
 
Secretaria de Estado de Educação 
 
 
 
Apresentação 
 
3 
Caro Tutor, 
Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas 
habilidades e competências do 1° Bimestre do Currículo Mínimo de Química da 1ª Série 
do Ensino Médio. Estas atividades correspondem aos estudos durante o período de um 
mês. 
 A nossa proposta é que você atue como tutor na realização destas atividades 
com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as 
trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no 
percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você estimular o desenvolvimento da 
disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de 
nossos alunos no mundo do conhecimento do século XXI. 
Neste Caderno de Atividades, os alunos vão aprender o que é Matéria e suas 
características. Na primeira parte deste caderno, os alunos conhecerão os conceitos 
envolvidos em Fenômenos Químicos e Físicos e, compreender como este assunto está 
relacionado a nossa vida. Na segunda, aprenderão a reconhecer os tipos de Substâncias 
Puras, seus Estados Físicos, e, saberão diferenciá-las de Misturas de Substâncias. Por 
fim, estudarão alguns Métodos de Separação de Misturas. 
Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas 
relações diretas com todos os materiais que estão disponibilizados em nosso portal 
eletrônico Conexão Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedagógico para o 
Professor Tutor. 
Este documento apresenta 5 ( cinco) aulas. As aulas podem ser compostas por 
uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias 
relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e 
atividades respectivas. Estimule os alunos a ler o texto e, em seguida, resolver as 
Atividades propostas. As Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar 
a aprendizagem, propõe-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliação sobre o assunto. 
 
Um abraço e bom trabalho! 
Equipe de Elaboração 
 
 
4 
 
 
 
 
 Introdução ............................................................................................... 03 
 Objetivos Gerais ...................................................................................... 
 Materiais de Apoio Pedagógico .............................................................. 
 Orientação Didático-Pedagógica ............................................................. 
 Aula 1: Mudamos?! .................................................................................. 
 Aula 2: Misturando as Ideias .................................................................... 
 Aula 3: Juntou? Agora, Vamos Separar?! ................................................. 
 Aula 4: Avaliação ...................................................................................... 
 Pesquisa ................................................................................................... 
 Referências .............................................................................................. 
 
 
 
05 
05 
06 
07 
13 
21 
27 
31 
32 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
5 
 
 
 Na 1ª série do Ensino Médio, o conteúdo mais abordado é o estudo dos 
Átomos. Para atingir tal objetivo, trabalharemos inicialmente os conceitos 
fundamentais de Matéria, bem como suas características. 
 Nesse material que se encontra em suas mãos, procuramos selecionar algumas 
das habilidades mais importantes, e também, as mais abrangentes; possibilitando aos 
nossos alunos um suporte de conceitos que serão necessários nos próximos módulos. 
 Destacamos inicialmente a importância do estudo das Transformações da 
Matéria, assim como suas características físicas.Trabalhamos, em seguida, com os 
conceitos que envolvem as diferenças entre as Substâncias Puras e as Misturas de 
Substâncias e seus Métodos de Separação. 
 Por meio desses temas acreditamos que podemos desenvolver o senso crítico e 
prático em nossos alunos, envolvendo assim, uma relação direta entre o sujeito e o 
objeto de estudo, se utilizando desses conceitos que se solidificarão por meio de 
exemplos relacionados em nosso cotidiano. 
 
 
 
 
 No portal eletrônico Conexão Professor, é possível encontrar alguns materiais 
que podem auxiliá-los. Vamos listar estes materiais a seguir: 
 
Teleaulas 
Teleaula No 2 
Teleaula No 3 
Teleaula No 4 
Teleaula No 5 
Teleaula No 7 
 
Materiais de Apoio Pedagógico 
 
Objetivos Gerais 
 
6 
Teleaula No 11 
Teleaula No 20 
Teleaula No 27 
Teleaula No 40 
Teleaula No 50 
 
 
 
 
 Para que os alunos realizem as Atividades referentes a cada dia de aula, 
sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no 
Caderno do Aluno: 
1° - Explique aos alunos que o material foi elaborado que o aluno possa compreendê-lo 
sem o auxílio de um professor. 
2° - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na página 3. 
3° - Reproduza as atividades para que os alunos possam realizá-las de forma individual 
ou em dupla. 
4° - Se houver possibilidade de exibir vídeos ou páginas eletrônicas sugeridas na seção 
Materiais de Apoio Pedagógico, faça-o. 
5° - Peça que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos 
abordados no texto base. 
6° - Após a leitura do material, os alunos devem resolver as questões propostas nas 
ATIVIDADES. 
7° - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas com 
toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala para 
que os alunos possam verificar se acertaram as questões propostas na Atividade. 
 Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementação. 
 
 
 
Orientação Didático-Pedagógica 
 
7 
 
 
 Caro aluno, nesta primeira aula, começaremos a estudar alguns conceitos 
básicos para o estudo da química, como o de matéria, e sua relação e transformações 
em nosso cotidiano. E, para que possamos compreender melhor tais conceitos, 
precisamos voltar um pouco no tempo... 
Desde o período da pré-história a manipulação da natureza para a 
sobrevivência do homem se dá através da transformação de materiais. A caça 
proporcionava a carne para alimentação e a pele para a vestimenta, mas para se caçar 
as ferramentas eram necessárias. Essas ferramentas eram oriundas principalmente de 
pedras lapidadas e ossos de animais. Além do desenvolvimento da linguagem e 
comunicação, o fogo foi uma das grandes descobertas deste período, com ele o 
“homem das cavernas” pôde cozinhar e se aquecer quando em tempos de frio. 
 
Disponível em: <http://www.pimentanoreino.com.br/dicas-para-churrasco/>. Acesso em: 17 jul. 2013. 
 Sabemos que o fogo é capaz de transformar os materiais, como a carne crua 
em cozida, com texturas e sabores diferentes. Percebemos então, que um material 
pode sofrer alterações em sua estrutura. Até os dias de hoje, o fogo tem sido utilizado 
com este intuito, transformar materiais como aquecer o leite, derreter barras de ferro 
e evaporar a água. 
 A matéria que nos rodeia se encontra sempre em mudanças, sofrendo várias 
transformações. Mas, o que seria essa tal de “matéria”? Matemática? Geografia? 
Química? 
 Não! A matéria a que estamos nos referindo aqui é tudo aquilo que possui 
massa e ocupa um lugar no espaço, um volume. A exemplo disso temos: os aparelhos 
de televisão, sua mochila, seu lápis, borracha e as panelas na cozinha de sua casa. 
 
Aula 1: Mudamos?! 
 
 
8 
Todos esses exemplos possuem massa e ocupam certo volume, um espaço e, por isso 
todos eles são considerados exemplos de matéria. 
 Aprendemos, até agora, que a matéria que nos rodeia se encontra em 
constante mudança, sofrendo inúmeras transformações. Por isso, começaremos a 
estudar um pouco mais sobre os tipos de transformações físicas e químicas. 
Transformações Químicas 
As Transformações Químicas ocorrem sempre em que há formação de novos 
materiais, novas substâncias, ou seja, a partir dos materiais 
iniciais formam-se outros materiais diferentes, cm 
propriedades diferentes das substâncias iniciais. A nossa 
respiração é um exemplo que ilustra bem este tipo de 
transformação. Ao inspirarmos, jogamos para dentro de 
nosso corpo o gás oxigênio (O2) e, ao expirarmos, jogamos 
para fora o gás carbônico (CO2). 
O amadurecimento das frutas, a queima de um palito 
de fósforo, o enferrujamento de um prego e a fotossíntese 
realizada pelas plantas são transformações que há alteração 
na estrutura interna da matéria, ou seja, há formação de novas substâncias, logo, são 
transformações químicas. 
 
Transformações Físicas. 
Nas Transformações Físicas não há alteração na 
composição da matéria, ou seja, são aquelas 
transformações que ocorrem sem que se formem novas 
substâncias. A composição da matéria ao final da 
transformação deve ser igual a inicial. 
O papel que se rasga, o vidro que se quebra, o gelo 
que derrete e a água que ferve são transformações em 
que não há alteração na composição da matéria no 
decorrer do processo de transformação. A substância que 
forma a matéria, inicialmente, é a mesma encontrada ao final de toda a 
transformação. 
Neste tipo de transformação, a matéria poderá estar apenas fracionada ou 
apenas alterou seu estado físico. Entenderemos um pouco mais sobre o que é estado 
físico e suas mudanças, logo a seguir. 
Disponível em: < 
http://www.tocadacotia.com/10/10-
habitos-humanos-intrigantes>. 
Acesso em: 17 jul. 2013. 
 
Disponível em: < 
http://ogatopretoebranco.net/post.
php?postid=pertodaponte>. Acesso 
em: 17 jul. 2013. 
 
 
9 
Estados Físicos da Matéria 
Os Estados Físicos da Matéria estão diretamente relacionados com o maior ou 
menor grau de agregação existente entre as pequenas partículas que compõem a 
matéria. Há muitas discussões sobre quantos estados da matéria existem, entretanto, 
mais comumente encontramos a matéria em somente três estados: sólido, líquido e 
gasoso. 
Os quadros a seguir mostram as características de cada estado físico. 
 
Disponível em: <http://quimicano1anoconego.blogspot.com.br/2010/05/estados-fisicos-da-materia.html>. Acesso em: 17 jul. 
2013. 
 
 Disponível em: < http://www.gsmfans.com.br/index.php?topic=78809.0>. Acesso em: 17 jul. 2013. 
 
Mudanças de Estado Físico da Matéria 
 Ao alterar a temperatura e/ou a pressão, podemos passar objetos de um 
estado físico para outro. O esquema adiante mostra o nome de cada processo de 
mudança de estado físico em função da temperatura e pressão. 
 
10 
 
Disponível em: <http://percorrendooscaminhosdaciencia.blogspot.com.br/p/quimica.html>. Acesso em: 17 jul. 2013. Adaptado 
para fins didáticos. 
Por meio desse esquema, precisamos deixar claro que o processo de 
Vaporização, em que há transformação do estado líquido para o gasoso, pode ocorrer 
de três maneiras distintas, são elas: 
 EEvvaappoorraaççããoo – é um processo lento e natural de transformação do estado 
líquido para o gasoso. O ato de deixar secar roupas no varal é um bom 
exemplo deste tipo de vaporização; 
 EEbbuulliiççããoo – é um processo rápido e forçado pelo homem de 
transformação de líquido para gasoso. Ferver água para um café, é um 
exemplo deste tipo de vaporização; estamos forçando, por meio de alta 
temperatura, a água passar de líquidopara o estado gasoso; 
 CCaalleeffaaççããoo – é um processo instantâneo que ocorre quando um certo 
líquido é colocado bruscamente em contato com uma superfície 
metálica muito quente. 
Pontos de Fusão e Ebulição 
O ponto de fusão (PF) ou temperatura de fusão (TF) é a temperatura em que 
uma substância no estado sólido passa para o estado líquido. Nessa temperatura a 
substância sólida se encontra em equilíbrio com a substância líquida, originada pela 
fusão. De uma forma geral, podemos afirmar que essa temperatura de fusão será a 
mesma quando estamos em processo de solidificação. 
Para uma substância pura, os processos de fusão ou de solidificação ocorrem a 
uma mesma temperatura, se mantendo constante durante todo o processo, 
coexistindo, assim, durante a fusão, tanto o estado sólido quanto o líquido. O mesmo 
ocorre nos processos de vaporização e condensação. 
 
11 
O gelo (água no estado sólido), 
por exemplo, começa a fundir-se 
(derreter-se) a zero graus Celsius (0ºC), e 
ao término da fusão toda a água 
formada ainda encontra-se a zero grau 
Celsius, e então, após todo o 
derretimento, sua temperatura eleva-se. 
Logo, podemos afirmar que o ponto de 
fusão para água é de 0ºC. 
O ponto de ebulição (PE) ou 
temperatura de ebulição (PE) é 
a temperatura em que a substância no 
estado líquido passa para o gasoso. Esta 
temperatura é a mesma quando a 
substância se condensa. É a temperatura na qual a substância líquida está em 
equilíbrio com a substância no estado gasoso que se oriunda dela por ebulição. 
A água líquida começa a ebulir a 100ºC. Ao término da ebulição todo vapor 
formado ainda encontra-se a 100ºC, entretanto, após a ebulição, sua temperatura 
aumenta. Assim, podemos afirmar que o ponto de ebulição da água é de 100ºC. 
Por fim, podemos afirmar que ao alterar o estado físico da matéria, as 
características microscópicas (arranjo das partículas) e macroscópicas (volume, forma) 
também se modificam, mas sua composição continua a mesma. 
 
 
 
1. (Saerjinho – 2012) A tabela abaixo mostra os pontos de fusão e ebulição de duas 
substâncias a 1 atm. 
 
Substância Ponto de fusão (0C) Ponto de ebulição (0C) 
Álcool etílico -117 78 
Éter -116 34 
 
De acordo com esses dados, à temperatura de 500C, 
A) álcool e éter encontram-se na fase gasosa. 
B) álcool e éter encontram-se na fase líquida. 
C) o álcool encontra-se na fase gasosa e o éter na fase líquida. 
D) o álcool encontra-se na fase líquida e o éter na fase gasosa. 
E) o álcool encontra-se na fase sólida e o éter na fase gasosa. 
 
Atividades Comentadas 
Atividade 1 
Disponível em: < 
http://mundoqualidade.blogspot.com.br/2010/08/falando-
sobre-grandezas-fisicas.html 
>. Acesso em: 17 jul. 2013. 
 
 
12 
Caro professor, este primeiro item se encontra resolvido no Caderno do 
Aluno. A resolução se encontra a seguir. 
 
Vamos responder juntos?! 
 
 Precisamos lembrar que a qualquer temperatura antes do ponto do fusão a 
substância se encontra sólido, e que em uma temperatura entre o ponto de fusão e 
ebulição a substância estaria no estado líquido, já com uma temperatura maior que o 
ponto de ebulição teremos uma substância no estado gasoso. Neste item, estamos 
trabalhando com a temperatura a 500C, esta temperatura entre os pontos de fusão e 
ebulição do álcool etílico, logo, essa substância se encontra na fase líquida; para o éter 
esta temperatura está acima do ponto de ebulição, por isso encontramos esta 
substância no estado gasoso. Logo, a resposta correta será a letra D. 
 
2. Para ser uma potência mundial uma nação deve possuir tecnologia, ou seja, esta 
nação deve estar a frente das outras em várias áreas do conhecimento. Uma área de 
conhecimento muito importante é a das ciências. Quando transformamos matérias, ou 
seja, quando reagimos materiais diferentes para obtermos outras substâncias estamos 
observando um tipo de fenômeno. 
Esse fenômeno recebe o nome de: 
A) Fenômeno químico 
B) Fenômeno físico 
C) Fenômeno meteorológico 
D) Fenômeno biológico 
 
 Este item envolve os diferentes tipos de Fenômenos. Destaque para a frase do 
enunciado: “quando reagimos materiais diferentes para obtermos outras 
substâncias”. Nela podemos perceber que quando uma matéria se transforma em 
outra de composição diferente, teremos um fenômeno do tipo químico. 
GABARITO: A 
 
3. (UFSC) Indique na relação abaixo os fenômenos físicos (F) e os fenômenos químicos 
(Q). 
a - ( ) Queima da gasolina nos motores dos carros. 
b - ( ) Digestão dos alimentos ingeridos. 
c - ( ) Formação de ferrugem. 
d - ( ) Quebra de um objeto. 
e -( ) Enfiar um prego na madeira. 
f - ( ) Derretimento de um iceberg. 
 
Professor, ao compararmos a composição da matéria antes e depois da 
ocorrência do fenômeno podemos perceber e entender que tipo de transformação 
está ocorrendo. 
 GABARITO: a) Q 
b) Q 
c) Q 
 
13 
d) F 
e) F 
f) F 
 
4. (Saerjnho - 2012) Os diversos tipos de materiais com os quais lidamos no dia a dia 
mudam de estado físico dependendo da temperatura a que forem submetidos. Os 
processos de mudança de estado que absorvem energia são 
A) ebulição e liquefação. 
B) fusão e sublimação. 
C) liquefação e solidificação. 
D) solidificação e fusão. 
E) sublimação e solidificação. 
 
Para este item, professor, recorra ao esquema de mudanças de estado físico, 
que possui no Caderno do Aluno. Nele percebemos que as mudanças de estado em 
que há necessidade de aumentar a temperatura para que ocorram são fusão, 
vaporização e sublimação. 
GABARITO: B 
 
 
5. (MACKENZIE-SP) Dos três estados de uma substância, a que possui menor energia 
cinética é o estado ________, cuja característica é apresentar ________. Os termos 
que preenchem corretamente as lacunas são. 
A) sólida - forma e volume variáveis. 
B) líquida - forma própria e volume variável. 
C) gasosa - forma variável e volume próprio. 
D) líquida - forma e volume variáveis. 
E) sólida - forma, e volume próprios. 
 
Esse item trabalha com as características de cada estado físico. No Caderno 
do Aluno há um quadro comparativo entre os estados físicos. O estado em que há 
menor energia cinética entre suas partículas é o sólido, pois se encontram 
extremamente organizadas e por isso possui forma e volume próprio. 
GABARITO: E 
 
 
 
 
 Agora que já estudamos o conceito de matéria, bem como suas 
transformações, iniciaremos nesta aula o estudo das Substâncias e suas misturas. E, 
para começar, precisamos deixar claro o conceito de substância, ele se encontra logo 
abaixo. 
 
Aula 2: Misturando as Ideias 
 
 
14 
Substância é a espécie de matéria que forma cada um dos objetos. 
 
A menor parte de uma única substância é o átomo, é ele a base de toda e 
qualquer matéria. De uma forma geral, esses átomos se reúnem formando moléculas, 
que se reúnem formando as substâncias. Ou seja, todas as substâncias que nos 
rodeiam são formadas por um conjunto de moléculas, que são formadas pera reunião 
de átomos. A imagem a seguir ilustra bem esta sequência de raciocínio. 
 
Disponível em: <http://www.aulas-fisica-quimica.com/8q_10.html>. Acesso em: 18 jul. 2013. Adaptado segundo o Novo Acordo 
Ortográfico. 
Em toda a natureza existem inúmeras substâncias, e por isso há a necessidade 
de classificá-las. As substâncias podem ser classificadas de acordo com sua 
composição, segundo as moléculas que a compõem, assim temos as substâncias do 
tipo pura e as do tipo impuras ou misturas. 
As SSuubbssttâânncciiaass PPuurraass são aquelas formadas por um único tipo de molécula, ou 
seja, todas as moléculas desse tipo de substância deverão ser idênticas.Já as MMiissttuurraass 
ou SSuubbssttâânncciiaass IImmppuurraass possuem mais de uma variedade de moléculas, nelas, há mais 
de um tipo de molécula em sua composição. 
Vamos analisar esses tipos de substâncias na imagem a seguir. 
 
Disponível em: < http://hilariomoura.wordpress.com/aulas/quimica-geral-e-inorganica/propriedades-da-materia/>. Acesso em: 18 
jul. 2013. 
 
15 
Ao analisarmos cada quadro acima, podemos perceber que nem todas as 
substâncias são Sustâncias Puras. Você concorda? Então vamos analisar... Podemos 
perceber que as substâncias ilustradas nos quadros A e D são formadas, cada um, por 
um único tipo de molécula, logo poderemos classificá-las de Substâncias Puras. Já os 
quadros B e C, apresentam mais de um tipo de molécula. No quadro B encontramos 
uma molécula com um átomo maior caracterizado pela cor vermelha e outros dois 
menores de coloração cinza e, uma outra moléculas formada por dois átomos maiores 
de cor vermelha e dois átomos menores de cor cinza. No quadro C, temos moléculas 
com um átomo representado pela cor amarela junto de outros dois átomos de cor 
cinza e, uma outra molécula formada por um átomo de cor preta junto de outros 
quatro átomos menores de cor cinza Por isso podemos dizer, então, que as substância 
nos quadros B e C são denominadas Substâncias Impuras ou Misturas de Substâncias 
Cada um desses tipo de substâncias possuem suas próprias classificações. 
Vamos estudá-las? 
 
Substâncias Puras 
Só para lembrar, as substâncias puras são formadas por unidades químicas 
iguais, sendo átomos ou moléculas, e podem ser classificadas com simples ou 
compostas. 
As SSuubbssttâânncciiaass PPuurraass SSiimmpplleess são aquelas formadas por um único tipo de 
elemento. Vejamos a figura a seguir. 
 
Na figura acima verificamos que o gás hidrogênio de fórmula H2, é formado 
apenas pelo elemento H (hidrogênio) e, o gás ozônio é formado apenas pelo elemento 
O (oxigênio). 
As SSuubbssttâânncciiaass PPuurraass CCoommppoossttaass são aquelas formadas por mais de um 
elemento em sua composição. Vejamos a figura a seguir. 
 
16 
 
Nessa figura, água é formada pelos elementos H (hidrogênio) e O (oxigênio), e, 
o ácido clorídrico por H (hidrogênio) e Cl (cloro). Os dois exemplos possuem mais de 
um elemento em sua composição. 
 
Misturas 
 Ao reunir duas ou mais substâncias puras, sem que haja qualquer tipo de 
reação entre elas, formaremos uma mistura. 
 Uma mistura entre água e uma colher de chá de açúcar (Mistura A), não é 
possível distinguir os componentes, pois a pequena quantidade de açúcar se dissolve 
completamente na água. E por isso, classificamos esse tipo de mistura como 
HHoommooggêênneeaa. 
 As misturas homogêneas apresentam uma única fase, ou seja, possui somente 
um aspecto visual não podendo ser observado a olho nú a existência de mais de uma 
substância. A mistura A, da imagem a seguir, é um bom exemplo desse tipo de mistura. 
 
Disponível em: <http://www.sempretops.com/estudo/misturas-homogeneas-e-heterogeneas/>. Acesso em: 19 jul. 2013. 
Adaptado para fins didáticos. 
 
17 
 Nessa imagem acima, encontramos também a mistura B, que composto por 
água e óleo. Nela, podemos perceber que há mais de um aspecto visual, ou seja, mais 
de uma fase. A fase da água e a fase do óleo. Por isso, denominamos esse tipo de 
mistura como sendo HHeetteerrooggêênneeaa. 
 
Não confunda mistura com combinação de substâncias. Ao juntar, por 
exemplo, ácido clorídrico ao magnésio, o resultado dessa reunião será 
cloreto de magnésio e hidrogênio, que se desprende. Ou seja, o resultado 
não é uma mistura homogênea, mas uma substância que antes não 
existia. Nesse caso, então, não teremos uma mistura de substâncias, mas 
uma combinação entre elas, uma reação química. 
 
Graficando... 
É possível diferenciar uma mistura de uma substância pura observando suas 
propriedades específicas, como densidade, ponto de fusão e o ponto de ebulição. 
Como estudamos anteriormente, o ponto de fusão é a temperatura em que 
uma substância passa do estado sólido passa o estado líquido, e o ponto de ebulição é 
a temperatura em que uma substância líquida passa para o estado gasoso, à 
determinada pressão. Nesse contexto, a densidade é que será o novo conceito que 
aprenderemos agora! 
A densidade é uma propriedade específica de cada material, assim como o 
ponto de fusão e ebulição, que serve para identificar uma substância. Essa grandeza 
pode ser enunciada pela relação entre a massa e a volume de um certo material, 
sendo sua fórmula matemática igual a 
 
Podemos compreender melhor este conceito quando jogamos em uma piscina 
uma bola e uma pedra. Percebemos que a bola bóia sobre a água e a pedra afunda, 
isto quer dizer que a bola tem valor de densidade menor que a da água, por isso flutua 
nela e, a pedra é mais densa que a água e por isso vai para o fundo. 
Agora que já entendemos que cada material (substância) possui seu valor 
específico de densidade, ponto de fusão e ebulição; podemos então analisar alguns 
gráficos, de substâncias puras que mostram o quão constante são os valores de 
AATTEENNÇÇÃÃOO!! 
 
18 
temperatura de fusão e ebulição em processos de mudança de estado físico e 
também, como ficam essas temperaturas em uma mistura de substâncias. 
Em geral, as curvas de aquecimento nos mostram as mudanças de estado físico 
em função da variação de temperatura e tempo, de um certo objeto de análise. 
Vejamos as curvas a seguir. 
 
Disponível em: <http://nav-ead.zip.net/arch2011-03-13_2011-03-19.html>. Acesso em: 19 jul. 2013. Adaptado para fins didáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: <http://nav-ead.zip.net/arch2011-03-13_2011-03-19.html>. Acesso em: 19 jul. 2013. Adaptado para fins didáticos. 
Perceba que a curva de aquecimento de uma substância pura possui os pontos 
de fusão e ebulição bem definidos, ou seja, constantes, durante a fusão e ebulição suas 
temperaturas não variam com o tempo. Já as curvas de aquecimento de misturas de 
substância, encontraremos, pelos menos, um dos pontos de fusão ou ebulição 
variando. 
 
 
 
 
19 
 
 
1. (Saerjinho – 2012) O gráfico abaixo mostra o comportamento de uma amostra de 
substância ao ser submetida a aquecimento. 
 
 
 
De acordo com esse gráfico, constata-se que essa amostra : 
 
A) apresenta o mesmo estado físico durante o aquecimento. 
B) contém uma mistura de substâncias. 
C) é formada por uma substância pura. 
D) muda de estado físico no intervalo de 30 a 45 minutos. 
E) sofre fusão a -150C. 
 
Caro professor, este primeiro item se encontra resolvido no Caderno do 
Aluno. A resolução se encontra a seguir. 
 
Vamos responder juntos?! 
 
Neste item, precisamos lembrar dos gráficos e que tipos de dados neles se 
encontram. Avaliaremos cada uma das opções. 
A) apresenta o mesmo estado físico durante o aquecimento – Já sabemos que durante 
o aquecimento as substâncias mudam seu estado físico, logo, esta não é a opção 
correta. 
B) contém uma mistura de substâncias – Nos gráficos de misturas, já estudados nesta 
aula, pudemos averiguar que possuem, pelo menos, um patamar que não é constante. 
No gráfico desta opção os patamares de fusão e ebulição são cantantes, logo, esta 
também não é a opção correta. 
 
 Atividades Comentadas 
 
 
20 
CC)) éé ffoorrmmaaddaa ppoorr uummaa ssuubbssttâânncciiaa ppuurraa –– OOss ggrrááffiiccooss ddee ssuubbssttâânncciiaass ppuurraass ppoossssuueemm 
ppaattaammaarreess ddee tteemmppeerraattuurraass ddee ffuussããoo ee eebbuulliiççããoo ccoonnssttaanntteess,, llooggoo,, eessttaa éé aa ooppççããoo 
ccoorrrreettaa.. 
D) muda de estadofísico no intervalo de 30 a 45 minutos – Neste intervalo temos a 
substância somente no estado líquido. 
E) sofre fusão a -150C – Esta é temperatura em que a substância analisada se encontra 
no início do processo de mudança de estado em função da temperatura. A temperatura 
de fusão é de 50C. 
 
2. (Saerjinho – 2012) Para identificar uma substância, os químicos recorrem a uma 
série de experimentos a fim de determinar suas propriedades, pois sabem que cada 
composto, sob certas condições, apresentam características específicas e constantes. 
As propriedades que permitem fazer a identificação de substâncias são 
A) a compressibilidade, o volume e a solubilidade. 
B) a cor, a espessura e o comprimento. 
C) a densidade, as temperaturas de fusão e ebulição. 
D) o espaço ocupado, a massa e o peso. 
E) o estado físico, o sabor e o cheiro. 
 
Para resolução deste item precisamos pensar sobre as propriedades que 
definem as características de uma substância que são densidade e, seus pontos de 
fusão e ebulição. 
GABARITO: C 
 
 
3. (Saerjinho – 2013) As substâncias puras são aquelas que apresentam um material 
único. Isento de outros materiais e que tem constantes bem definidas. 
São exemplos de substâncias compostas 
A) He, Ne, Ar, Kr, Xe. 
B) S8, Cl2. 
C) F2, Cl2, Br2, I2. 
D) O3, N2. 
E) H2O, H2S, H2Se. 
 
 O item pede que assinale a opção em que há substâncias compostas, sendo 
aquelas que, de uma forma geral, possuem mais de um tipo de elemento químico em 
sua fórmula. 
GABARITO: E 
 
4. São dadas as seguintes características de um sistema: 
 
I) É formado por um só tipo de átomos. 
II) Apresenta pontos de fusão e de ebulição constantes; 
III) É unifásico, incolor e inodoro; 
IV) Apresenta um único tipo de partícula. 
 
São critérios que definem uma substância pura: 
 
21 
A) I e II 
B) II e IV 
C) I, II e IV 
D) II,III e IV 
E) I e IV 
 
Este item pede a análise de cada proposição, segundo as características de um 
sistema formado por uma substância do tipo pura, vamos a elas: 
I) É formado por um só tipo de átomos → Uma substância pura pode conter 
estruturas com mais de um tipo de átomo. 
II) Apresenta pontos de fusão e de ebulição constantes; → Certo! Uma substância 
pura possui pontos de fusão e ebulição constantes. 
III) É unifásico, incolor e inodoro; → Não podemos afirmar que uma substância deve 
ser incolor e/ou inodora. 
IV) Apresenta um único tipo de partícula. → Certo! Em uma substância pura só 
encontramos um único tipo de partícula. 
GABARITO: B 
 
5. (UFAL) A maioria dos materiais não é nem elementos puros nem compostos puros; 
são misturas de substâncias mais simples. Por exemplo, um medicamento, tal como 
xarope expectorante, é uma mistura de vários ingredientes formulados para conseguir 
um efeito biológico. Um sistema constituído por açúcar dissolvido em água, limalha de 
ferro, vapor d’água e nitrogênio gasoso pode ser classificado como: 
A) sistema heterogêneo com 4 fases e 3 componentes. 
B) sistema homogêneo com 4 fases e 4 componentes. 
C) sistema heterogêneo com 3 fases e 3 componentes. 
D) sistema homogêneo com 3 fases e 4 componentes. 
E) sistema heterogêneo com 3 fases e 4 componentes. 
 
Para o sistema pedido neste item temos, água que forma uma fase quando 
dissolve o açúcar, uma outra fase constituída por limalha de ferro e, uma última 
formada pela água e nitrogênio no estado gasoso. Logo é constituída por 3 fases. 
Entretanto, é constituída por 4 componentes, a água, limalha de ferro, nitrogênio 
gasoso e o açúcar. 
GABARITO: E 
 
 
 
 
Até o momento, estudamos o comportamento de uma substância sob efeito de 
uma dada temperatura e sua composição. Mas, é muito difícil encontrar substâncias 
puras livres na natureza, os materiais encontrados na natureza, em sua maioria, são 
constituídos por misturas de substâncias puras. Em geral, essas susbtâncias puras são 
 
Aula 3: Juntou? Agora, Vamos Separar?! 
 
 
22 
produzidas em laboratório, por processos de fracionamento de misturas ou métodos 
de purificação. 
Existem vários métodos de separação de misturas, que vão desde a “catação” 
até complicada “destilação fracionada”, ou seja, desde separar feijões bons dos ruins 
para uma boa feijoada, até uma complicada separação dos componentes do petróleo 
em gasolina e querosene, por exemplos. 
Vamos aprender os principais processos de separação de misturas, a filtração, 
decantação e destilação. 
 
Filtração 
Esse método de separação de misturas é utilizado para realizar a separação de 
líquido em uma mistura entre sólido e líquido ou sólido e gasoso. O filtro de papel, 
aqueles usados para preparar o café, funciona como uma peneira onde o líquido passa 
por esse filtro, acumulando a fase sólida dentro do filtro. 
Preparar o café e utilizar o aspiradr de pó para limpar a casa são bons exemplos 
de filtração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Decantação 
Esse método de separação de misturas é utilizado para realizar a separação de 
um componente sólido e outro líquido, ou dois líquido imiscíveis. Nesse método deixa-
se a mistura em repouso e o componente mais denso irá para o fundo do recipiente. 
Disponível em: < 
http://guia.folha.uol.com.br/guloseimas/1094497-gosta-
de-cafe-conheca-as-melhores-cafeterias-de-sp.shtml>. 
Acesso em: 21 jul. 2013. 
 
Disponível em: < 
http://www.portaldoeletrodomestico.com.br
/blog/como-escolher-o-aspirador-de-po-
portatil>. Acesso em: 21 jul. 2013. 
 
 
23 
A imagem a seguir demonstra o resultado desse processo de separação. 
 
Disponível em: < http://gracieteoliveira.pbworks.com/w/page/30615718/Grupo%201,%20turno%201>. Acesso em: 21 jul. 2013. 
 Para acelerar a decantação da fase mais densa de uma mistura 
heterogênea constituída de um componente sólido e outro líquido, podemos 
submeter a mistura a um movimento de rotação intenso de tal forma que o 
componente mais denso se deposite no fundo do recipiente. A manteiga é separada 
do leite e o sangue de seus componentes por esse método de separação que 
denominamos cceennttrriiffuuggaaççããoo. 
Destilação 
Esse método de separação de misturas é uma das técnicas mais importantes 
para purificação de líquidos. Aqui, veremos a separação de misturas formadas entre 
sólidos e líquidos por destilação simples e, misturas entre líquidos miscíveis por 
destilação fracionada. 
A destilação simples é uma técnica rápida em que a solução é aquecida, até a 
ebulição, em um balão de destilação, e o vapor ao passar pelo condensador, condensa-
se e cai em outro recipiente vazio. 
A figura a seguir exemplifica este tipo de destilação por meio da separação de 
uma solução formada por agua e sal. 
 
 
24 
 
 Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/>. Acesso em: 21 jul. 2013. 
O método de separação por destilação fracionada é uma técnica que separa 
uma solução entre líquidos por meio do aquecimento e condensação dos vapores. 
Baseia-se nos diferentes pontos de ebulição dos componentes da mistura. A técnica e 
a aparelhagem utilizada na destilação fracionada é a mesma utilizada na destilação 
simples. O termômetro tem fundamental importância na aparelhagem, por meio dele 
podemos saber o término da destilação do líquido de menor ponto de ebulição. 
 
 
Disponível em: <http://www.alunosonline.com.br/quimica/destilacao-fracionada.html>. Acesso em: 21 jul. 2013. 
 
 
 
1. (Saerjinho – 2012) Silvana brincava com uma pulseira de bijuteria quando ela 
arrebentou e parte de suas contas coloridas caiu sobre um copo de suco e outra se 
espalhou pela mesa. A menina, então, coletou cada conta entre os outros objetos da 
mesa e, com a ajuda de um tecido, retirou as que caíram no copo. 
 
 Atividades Comentadas 
 
 
25Os processos de separação de misturas utilizados por Silvana foram 
A) catação e filtração. 
B) centrifugação e peneiração. 
C) destilação e catação. 
D) filtração e decantação. 
E) levigação e evaporação. 
 
Caro professor, este primeiro item se encontra resolvido no Caderno do 
Aluno. A resolução se encontra a seguir. 
 
 Vamos responder juntos?! 
 
Para que possamos resolver este item precisamos analisar cada frase do 
enunciado. Analisaremos cada parte da situação apresentada após as contas se 
espalharem. 
1º - “A menina, então, coletou cada conta entre os outros objetos da mesa” – 
Percebemos que Silvana pegou cada conta, ou seja, ela manualmente pegou cada 
conta entre os objetos da mesa. Separando as contas dos outros objetos. Logo, temos 
um processo de separação manual entre sólidos, bem como fazemos com feijões, 
mencionado logo no início desta aula, por esses fatos entendemos que este é o 
processo de catação. 
2º - “com a ajuda de um tecido, retirou as que caíram no copo.” – o tecido foi utilizado 
para separar as contas (estado sólido) do suco (estado líquido), fazendo o mesmo papel 
de um filtro. Logo, o processo aqui utilizado é o de filtração. 
 A resposta correta, então, é a letra A. 
 
2. Quando chega às refinarias, o petróleo passa por processo que resulta na separação 
de seus diversos hidrocarbonetos, como gasolina, querosene e óleo diesel. Assinale a 
alternativa que apresenta o nome do processo utilizado nas refinarias. 
A) Flotação. 
B) Filtração. 
C) Destilação fracionada. 
D) Extração por solvente. 
E) Extração com água. 
 
 Professor, o método utilizado para separar os componentes do petróleo é a 
destilação fracionada. 
GABARITO: C 
 
3. (UFMT) Para a separação de misturas homogêneas líquido com líquido, usamos o 
processo de 
A) evaporação. 
B) decantação. 
C) destilação fracionada. 
D) filtração. 
E) sublimação. 
 
 
26 
 Para separar misturas entre líquidos miscíveis utilizamos o método de 
separação destilação do tipo fracionada. 
GABARITO: C 
 
4. (USF-SP) A centrifugação é um processo que acelera a separação dos componentes 
do sistema 
A) heterogêneo sólido + sólido. 
B) homogêneo líquido + líquido. 
C) heterogêneo sólido + gás. 
D) homogêneo líquido + gás. 
E) heterogêneo sólido + líquido. 
 
A centrifugação é um processo que acelera a decantação, separando misturas 
heterogêneas entre sólidos e líquidos. 
GABARITO: E 
 
5. (FUVEST-SP) A melhor maneira de separar os três componentes de uma mistura de 
areia com solução aquosa de sal é 
A) filtrar e destilar. 
B) destilar e filtrar. 
C) decantar e filtrar. 
D) filtrar e decantar. 
E) destilar e decantar. 
 
Inicialmente utilizamos a filtração para separarmos a areia da água com sal. E, 
após utiliza-se a destilação simples para separa a água do sal. 
GABARITO: A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 Caro, Professor Aplicador, sugerimos algumas diferentes formas de avaliar as 
turmas que estão utilizando este material: 
 
1° Possibilidade: 
 As disciplinas nas quais os alunos participam da Avaliação do Saerjinho, pode-se utilizar 
a seguinte pontuação: 
 Saerjinho: 2 pontos 
 Avaliação: 5 pontos 
 Pesquisa: 3 pontos 
 
As disciplinas que não participam da Avaliação do Saerjinho, podem utilizar a 
participação dos alunos durante a leitura e execução das atividades do caderno como 
uma das três notas. Neste caso teríamos: 
 
 Participação: 2 pontos 
 Avaliação: 5 pontos 
 Pesquisa: 3 pontos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 4: Avaliação 
 
 
28 
1. (Saerjinho – 2013) A imagem abaixo representa um processo utilizado para separar 
os componentes de uma mistura homogênea, constituídos de um sólido e um líquido. 
 
 
Disponível em: <http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/>. Acesso em: 22 set. 2012. 
Esse processo é denominado 
A) cristalização. 
B) decantação. 
C) destilação. 
D) dissolução. 
E) filtração. 
 
Professor, utilize o Caderno do Aluno na Aula 3 para comparar as imagens 
desta avaliação e do próprio material do aluno. Logo, você perceberá que esta 
aparelhagem é utilizada para separar misturas através de uma destilação simples. 
GABARITO: C 
 
2. Analise as afirmativas abaixo. 
 
I. Os compostos Cl2, O2, H2O e C2H4 são todos substâncias simples. 
II. Os compostos Cl2, O2, H2O e C2H4 são todos substâncias compostas. 
III - É possível separar os componentes de uma mistura de líquidos de pontos de 
ebulição diferentes, por destilação fracionada. 
IV - É possível separar os componentes de uma mistura gasosa por decantação. 
 
Sobre essas afirmativas, assinale a alternativa correta. 
A) I é verdadeira; II., III e IV são falsas. 
B) III é verdadeira; I, II e IV são falsas. 
C) I e III são verdadeiras; II e IV são falsas. 
D) I, III e IV são verdadeiras; II é falsa. 
 
 
29 
Vamos analisar cada item. 
I. Os compostos Cl2, O2, H2O e C2H4 são todos substâncias simples. → Errado! Para 
que sejam considerados uma substância simples todos os compostos deveriam 
possuir apenas um único tipo de elemento em sua composição. 
II. Os compostos Cl2, O2, H2O e C2H4 são todos substâncias compostas. → Errado! Para 
sejam considerados uma substância composta todos os compostos deveriam possuir 
mais de um tipo de elemento em sua composição. 
III - É possível separar os componentes de uma mistura de líquidos de pontos de 
ebulição diferentes, por destilação fracionada. → Correto! A destilação fracionada é 
o método utilizado para separar uma mistura entre líquidos de pontos de ebulição 
diferentes. 
IV - É possível separar os componentes de uma mistura gasosa por decantação. → 
Errado! A decantação é utilizada para separar mistura sólido-líquido. 
GABARITO: B 
 
3. Classifique as misturas abaixo em Homogêneas e Heterogêneas. 
 
a) água e sal de cozinha - __________________________________________________ 
b) água e serragem - _____________________________________________________ 
c) água e álcool - _________________________________________________________ 
d) água, açúcar e areia - ___________________________________________________ 
e) água, sal, óleo e areia - _________________________________________________ 
 
GABARITO: a) homogênea. A mistura possui apenas uma única fase. 
 b) heterogênea. A mistura possui mais de uma fase. 
 c) homogênea. A mistura possui apenas uma única fase. 
 d) heterogênea. A mistura possui mais de uma fase. 
 e) heterogênea. A mistura possui mais de uma fase. 
 
4. (UESPI) “Era uma triste imagem: um carro velho queimando gasolina (1) e poluindo 
o ambiente. A lataria toda amassada (2) e enferrujada (3). A água do radiador fervendo 
(4). Para tristeza de João, o dono do carro, estava na hora de aposentar aquela lata-
velha a que ele tanto tinha afeição.” 
Observa-se neste pequeno texto que (1), (2), (3) e (4), são respectivamente fenômenos 
A) químico, físico, físico e físico. 
B) químico, físico, químico e físico. 
C) físico, químico, químico e físico. 
D) físico, químico, físico e químico. 
E) físico, químico, químico e químico. 
 
Professor, vamos analisar a frase desta questão, parando a cada momento que 
aparece um número para que se possamos fazer uma análise sobre o tipo de 
fenômeno ocorrido. 
“... um carro velho queimando gasolina (1)” → A combustão é um processo 
reacional, logo, esse é um fenômenos do tipo químico. 
 
30 
 “... A lataria toda amassada (2)...” → Ao amassar a lataria temos apenas uma 
modificação na estrutura física do material, logo, este caso é considerado um 
fenômeno do tipo físico. 
 “... e enferrujada (3).” → Enferrujar é um processo de oxidação, logo, um processo 
reacional, o que caracteriza um fenômeno do tipo químico. 
 “...A água do radiador fervendo (4)...” → Aoferver a água, ela somente passará do 
estado líquido ao gasoso sem sofrer alteração em sua composição, assim, temos um 
fenômeno físico. 
GABARITO: B 
 
5. A figura adiante mostra o esquema de um processo usado para a obtenção de água 
potável a partir de água salobra (que contém alta concentração de sais). Este 
"aparelho" improvisado é usado em regiões desérticas da Austrália. 
 
 
 
a) Que mudanças de estado ocorrem com a água, dentro do "aparelho"? 
 
b) Onde, dentro do "aparelho", ocorrem estas mudanças? 
 
c) Qual destas mudanças absorve energia e de onde esta energia provém? 
 
Caro Professor, acreditamos que este é o item com maior grau de dificuldade pois 
envolve análise da imagem e sua relação com os conceitos estudados. 
GABARITO: a) Evaporação e liquefação. 
 b) A evaporação na superfície da água salobra e a liquefação na 
superfície do plástico. 
 c) A evaporação, que absorve energia do Sol. 
 
 
 
 
31 
 
 
Caro professor aplicador, como sugestão de pesquisa o tema central abordado 
será o Método de Separação de Misturas utilizadas nas Estações de Tratamento de 
Água, esperamos que o aluno realize esta atividade em casa, e escrita em folha de 
papel almaço, o que evitamos o simples recorta e cola de sites da internet. Esse 
trabalho pode ser realizado de forma individual ou grupo e, deve ser entregue ao 
professor em data pré-estabelecida por você ou pela Unidade Escolar. 
A seguir, o texto encontrado no Caderno do Aluno para orientação da pesquisa. 
 
Caro aluno, agora que já estudamos todos os principais assuntos relativos ao 1° 
bimestre, é hora de discutir um pouco sobre a importância deles na nossa vida. Então, 
vamos lá? 
Neste caderno de atividades, estudamos sobre alguns métodos de separação 
de misturas e, são sobre estes processos que nos aprofundaremos nesta pesquisa. 
 
Leia o texto abaixo. 
 
Estação de Tratamento de Água ou também abreviado como ETA é um local em que 
realiza a purificação da água captada de alguma fonte para torná-la própria para o 
consumo e assim utilizá-la para abastecer uma determinada população. A captação 
da água bruta é feita em rios ou represas3 que possam suprir a demanda por água da 
população e das indústrias abastecidas levando em conta o ritmo de crescimento. 
Antes que vá para o sistema de distribuição de água através de adutoras, passa por 
um processo de tratamento com várias etapas. 
 
Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_de_tratamento_de_%C3%A1gua>. Acesso em: 21 jul. 2013. 
A água que chega em nossas casas passa por um sistema de tratamento que 
nada mais é que processos de separação de misturas. Faça um esquema de uma ETA e, 
indique e explique cada um dos processos de tratamento que a água passa até chegar 
nas torneiras de nossas casas. 
 
ATENÇÃO: Não se esqueça de identificar as Fontes de Pesquisa, ou seja, o nome dos 
livros e sites nos quais foram utilizados. 
 
 
 
 
 
Pesquisa 
 
 
32 
 
 
[1] BRADY, Joel W.; RUSSELL, John W.; HOLUM, John R.. Química: a Matéria e Suas 
Transformações, vol.1, 3ª edição. Rio de Janeiro: LTC , 2006. 
[2] FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 
2005. 
[3] KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, Paul M. Química Geral e Reações Químicas. vol. 1, 
5ª. ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. 
[4] PERUZZO. F.M.; CANTO. E.L., Química na abordagem do cotidiano, vol. único, 4ª 
edição, ed moderna. São Paulo, 2006. 
[5] SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos (coord.), Química & Sociedade, vol. único. São 
Paulo: Nova Geração, 2005. 
[6] USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química, vol. Único, 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 
2006. 
 
 
Referências 
 
 
33 
 
 
 
Diretoria de Articulação Curricular 
 
Adriana Tavares Maurício Lessa 
 
Coordenação de Áreas do Conhecimento 
Bianca Neuberger Leda 
Raquel Costa da Silva Nascimento 
Fabiano Farias de Souza 
Peterson Soares da Silva 
Ivete Silva de Oliveira 
Marília Silva 
 
PROFESSORES ELABORADORES 
 Elaine Antunes Bobeda 
 Marco Antonio Malta Moure 
 Renata Nascimento dos Santos 
 
Equipe de Elaboração 
 
 
 
 
Química 
 
 Professor 
 
 CCaaddeerrnnoo ddee AAttiivviiddaaddeess 
PPeeddaaggóóggiiccaass ddee 
AApprreennddiizzaaggeemm 
AAuuttoorrrreegguullaaddaa –– 0022 
11°° SSéérriiee || 22°° BBiimmeessttrree 
Disciplina Curso Bimestre Série 
Química Ensino Médio 2° 1° 
Habilidades Associadas 
1. Caracterizar os constituintes fundamentais do átomo (próton, elétron e nêutron) e 
compreender a construção do modelo atômico como um processo histórico (isto é reconhecer a 
existência do elétron para a concepção do modelo atômico de Thompson; compreender a 
radioatividade como um fenômeno natural e sua importância na evolução e o reconhecimento da 
existência do núcleo atômico do modelo atômico de Rutherford); 
2. Conhecer e aplicar a distribuição eletrônica usando o diagrama de Linus Pauling para átomos e 
íons; 
3. Compreender os critérios utilizados na organização da tabela periódica. 
4. Relacionar a posição dos elementos na tabela com o subnível mais energético da distribuição 
eletrônica, classificando os elementos em representativos e de transição. 
 
2 
 
A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o 
envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem 
colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes 
preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado. 
A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma 
estratégia para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar suas 
competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma 
autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções 
para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional. 
Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das 
habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades 
roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é 
efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem. 
Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam, 
também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-
os a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em 
prática. 
Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa a ter maior 
domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para 
o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as 
ferramentas da autorregulação. 
Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se 
para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o 
aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser. 
 A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da 
Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede 
estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim 
de que os professoresde nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às 
suas aulas. 
Estamos à disposição através do e-mail curriculominimo@educacao.rj.gov.br para quaisquer 
esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material. 
 
 
Secretaria de Estado de Educação 
 
Apresentação 
 
3 
Caro Tutor, 
Neste caderno você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas 
habilidades e competências do 2° Bimestre do Currículo Mínimo de Química da 1ª Série 
do Ensino Médio. Estas atividades correspondem aos estudos durante o período de um 
mês. 
 A nossa proposta é que você atue como tutor na realização destas atividades 
com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as 
trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no 
percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você estimular o desenvolvimento da 
disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de 
nossos alunos no mundo do conhecimento do século XXI. 
Neste Caderno de Atividades, os alunos estudarão sobre os Átomos e suas 
características estruturais, compreendendo um pouco como está relacionado à nossa 
vida. Na primeira parte deste caderno, os alunos conhecerão os conceitos envolvidos 
em Número Atômico e de Massa de Átomos Neutros e Íons. Na segunda, estabelecerão 
a organização dos elétrons em níveis e subníveis por meio do Diagrama de Linus Pauling 
identificando e separando os elétrons por nível/camada. E, por fim, estudarão a relação 
existente entre essas configurações eletrônica e a estrutura organizacional da Tabela 
Periódica. 
Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas 
relações diretas com todos os materiais que estão disponibilizados em nosso portal 
eletrônico Conexão Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedagógico para o 
Professor Tutor. 
Este documento apresenta 5 (cinco) Aulas. As aulas podem ser compostas por 
uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias 
relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e 
atividades respectivas. Estimule os alunos a ler o texto e, em seguida, resolver as 
Atividades propostas. As Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar 
a aprendizagem propõe-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliação sobre o assunto. 
Um abraço e bom trabalho! 
Equipe de Elaboração 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 Introdução ............................................................................................... 03 
 Objetivos Gerais ...................................................................................... 
 Materiais de Apoio Pedagógico .............................................................. 
 Orientação Didático-Pedagógica ............................................................. 
 Aula 01: Evolução... Atômica!................................................................... 
 Aula 02: Vamos Organizar os Elétrons?.................................................... 
 Aula 03: Conexão Periódica ...................................................................... 
 Aula 04: Avaliação .................................................................................... 
 Pesquisa ................................................................................................... 
 
 Referências .............................................................................................. 
 
 
05 
05 
06 
07 
15 
23 
32 
36 
 
39 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
5 
 
 
 Na 1ª série do Ensino Médio, o conteúdo mais abordado é o estudo dos 
Átomos. E é nesse material que começaremos a nos aprofundar sobre esse tema. 
Procuramos selecionar algumas das habilidades mais importantes, e também, as mais 
abrangentes; possibilitando aos nossos alunos um suporte de conceitos que serão 
necessários nos próximos módulos. 
 Destacamos, por aqui, a necessidade de se compreender que toda a matéria é 
constituída por átomos, que possuem características como o número atômico, de 
massa, sua constituição e as diferenças existentes entre os átomos neutros e íons. Em 
seguida, começamos a trabalhar com a organização eletrônica na eletrosfera 
culminando na estrutura estabelecida pelo Diagrama de Linus Pauling. Ao final, 
estabelecemos a relação entre essa configuração de elétrons com a organização da 
Tabela Periódica. 
 
 
 
 No portal eletrônico Conexão Professor é possível encontrar alguns materiais 
que podem auxiliá-los. Vamos listar estes materiais a seguir: 
 
Aula Referência Teleaulas nº 
Aula 1 37 
Aula 2 --- 
Aula 3 39 
 
 
 
Materiais de Apoio Pedagógico 
 
Objetivos Gerais 
 
6 
 
 
 
 Para que os alunos realizem as Atividades referentes a cada dia de aula, 
sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no 
Caderno do Aluno: 
1° - Explique aos alunos que o material foi elaborado que o aluno possa compreendê-lo 
sem o auxílio de um professor; 
2° - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na página 3; 
3° - Reproduza as atividades para que os alunos possam realizá-las de forma individual 
ou em dupla; 
4° - Se houver possibilidade de exibir vídeos ou páginas eletrônicas sugeridas na seção 
Materiais de Apoio Pedagógico, faça-o; 
5° - Peça que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos 
abordados no texto base; 
6° - Após a leitura do material, os alunos devem resolver as questões propostas nas 
ATIVIDADES; 
7° - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas com 
toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala para 
que os alunos possam verificar se acertaram as questões propostas na Atividade. 
 Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientação Didático-Pedagógica 
 
7 
 
 
 Caro aluno, nesta aula nós estudaremos um pouco sobre os átomos e suas 
características. Mas primeiro precisamos entender como esta parte, que compõe 
qualquer matéria, foi concebida conceitualmente, e, para isso precisaremos voltar um 
pouco na história, mais precisamente na Grécia Antiga. Vamos lá?! 
O estudo da composição da matéria se inicia no século V a. C., em que dois 
filósofos começaram a elaborar uma teoria que indicava que toda a matéria poderia 
ser dividia infinitamente até que em um determinado momento não se poderia mais 
dividi-la. No entanto, essas pequenas partículas indivisíveis receberiam o nome de 
átomo (do grego, a: não; tomo: divisível). Ah! Já havia até esquecido... Os nomes 
desses filósofos que iniciaram o estudo dos átomos eram Leucipo e Demócrito. 
A seguir, podemos verificar que a evolução da ciência experimental, no século 
XIX, permitiu aos cientistas determinar melhor o conceito e as características desses 
átomos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 1: Evolução... Atômica! 
 
 
8 
Evolução dos Modelos Atômicos
1
 
 
O modelo que utilizaremos em nossos estudos por aqui é o de Rutherford-Böhr, 
nele existem duas regiões distintas: o nnúúcclleeoo, onde estão os prótons (partículas de 
carga positiva) e os nêutrons (partículas de sem carga); e a eelleettrroossffeerraa, onde se 
encontram os elétrons (partículas de carga negativa). 
 Ao tomarmos esse modelo atômico de Rutherford-Böhr como uma referência, 
podemos definir alguns conceitos básicos: 
 Número Atômico (Z): refere-se à quantidadede prótons (p) no núcleo de um 
átomo. Sendo assim, esse número atômico é quem caracteriza um elemento 
químico; 
Z = p 
 
 Número de Massa (A): refere-se a soma dos prótons (p) e nêutrons (n) do 
núcleo de um átomo, pois estas são as únicas partículas que possuem uma 
massa relativamente considerável no átomo. 
A = p + n ou A = Z + n 
 Nesta última fórmula o “p” foi substituído por “Z”, porque já vimos no conceito 
de Número Atômico que seus valores são iguais, Z = p. Logo, não faria diferença, ainda 
que conceitual, em utilizar uma dessas duas letras. 
 Com esses dois dados, podemos representar um átomo (X) da seguinte forma: 
 
 
1 Disponível em: <http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=22&id=668>. Acesso em: 31 jul. 2013. 
Adaptado para fins didáticos. 
 
 
9 
Sendo o número de massa sempre indicado na parte superior ao símbolo do 
elemento e o número atômico na parte inferior. 
 Átomo Neutro: refere-se à átomos que possuem a quantidade de prótons iguais 
a de elétrons, não havendo no átomo excesso de qualquer tipo de carga 
(positiva ou negativa). 
Exemplos: 35Cl17, 8O
16 e 199F. 
 
 Íons: são espécies químicas cujo número de prótons é diferente do número de 
elétrons. Existem dois tipos de íons, os cátions e os ânions. 
 Cátion: são espécies químicas carregadas positivamente, ou seja, 
quando representadas, apresentam uma carga positiva que indica a 
retirada de elétrons da eletrosfera de um átomo. 
Exemplos: 2311Na
1+ → perdeu 1 elétron. 
 4020Ca
2+ → perdeu 2 elétrons. 
 2713Al
+++ → perdeu 3 elétrons.. 
 
 Ânion: são espécies químicas carregadas negativamente, ou seja, 
quando representadas, apresentam uma carga negativa indicando o 
ganho de elétrons da eletrosfera do átomo. 
Exemplos: 8035Br
1- → ganhou 1 elétron. 
 3115P
3- → ganhou 3 elétrons. 
Vamos pensar, então, sobre os dados que podemos extrair das representações 
a seguir: 
a) 
 
 
 
 
 
10 
Para o íon potássio podemos dizer, então, que possui 18 elétrons em sua 
eletrosfera, 19 prótons no núcleo e... Quantos nêutrons? 
A quantidade de nêutrons pode ser obtida pela fórmula A = Z + n, pois nela já 
possuímos os valores de A, que é 39, e de Z, que é 19. Substituindo esses valores, 
temos: 
A = Z + n 
39 = 19 + n 
39 – 19 = n → n = 20 
Esse íon possuiria em seu núcleo 20 nêutrons. 
 
b) 
 
 
 
 
Para o átomo neutro de crômio afirmamos que em sua estrutura há 24 elétrons 
em sua eletrosfera, 24 prótons e 28 nêutrons no núcleo. Esse último pôde ser 
encontrado pela fórmula A = Z + n. 
A = Z + n 
52 = 24 + n 
52 – 24 = n → n = 28 
 
c) 
 
 
11 
O íon oxigênio apresenta 10 elétrons distribuídos em sua Eletrosfera e 8 
prótons e 8 nêutrons em seu núcleo. Cuidado! Esse valor de 8 nêutrons foi descoberto 
pela substituição dos valores já conhecidos na fórmula referente ao número de massa. 
A = Z + n 
16 = 8 + n 
16 – 8 = n → n = 8 
 
 
 
1. (UFG – GO) O número de prótons, nêutrons e elétrons representados por 13856Ba
2+ é, 
respectivamente: 
(A) 56, 82 e 56 
(B) 56, 82 e 54 
(C) 56, 82 e 58 
(D) 82, 138 e 56 
(E) 82, 194 e 56 
 
 
Vamos responder juntos?! 
 
 Ao analisar a representação desta questão precisamos perceber que estaremos 
obtendo dados de um íon, pois possui uma carga (2+) positiva indicando que há 
liberação de 2 elétrons, não afetando análise quantitativa de prótons e nêutrons. O 
número de prótons (p) pode ser obtido pelo número atômico (Z) já indicado pela 
representação, pois como já vimos, Z = p. Logo a quantidade de prótons existente nesse 
íon será de 56 (prótons). Para encontrarmos a quantidade de nêutrons (n) lançamos 
mão da fórmula A = Z + n, e então teremos: 
 
 
 Atividades Comentadas 
 
12 
A = Z + n 
138 = 56 + n 
138 – 56 = n → n = 82 
 
Assim, encontraremos nesse íon 82 nêutrons. Para obtermos o número de 
elétrons desse íon, precisamos pensar que antes de perder esses elétrons a quantidade 
de prótons era igual à de elétrons, pois seria considerado um átomo neutro. E então 
teria 56 elétrons, entretanto, ao se transformar em um íon, perde 2 elétrons, ficando, 
ao final, com 54 elétrons. Por isso, a resposta correta para esta questão é a letra B. 
 
2. (Saerjinho – 2012) Atualmente, não há dúvidas de que toda a matéria seja formada 
por minúsculas partículas, denominadas átomos. Para explicar a constituição da 
matéria, em 1808, Dalton propôs um modelo atômico baseado nas Leis de Proust e 
Lavoisier. 
Para Dalton, os átomos: 
 
(A) formam moléculas quando se unem. 
(B) perdem ou ganham elétrons. 
(C) podem dar origem a íons. 
(D) possuem núcleos com prótons. 
(E) são indivisíveis e indestrutíveis. 
 
Comentário: Este item envolve as características do modelo proposto por Dalton que 
infere que “Toda matéria é formada por átomos, que são partículas maciças, esféricas 
e indivisíveis, e um átomo de um elemento se diferencia do outro somente pela 
mudança nos tamanhos e nas massas.”. Assim, podemos afirmar que seu modelo 
propunha que os átomos fossem indivisíveis e indestrutíveis. 
GABARITO: D. 
 
3. Qual o número de massa de um átomo de cálcio cujo número atômico é igual a 20 e 
possui no núcleo 20 nêutrons? 
 
13 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
Comentário: As informações presentes nesse item são: número atômico e a quantidade 
de nêutrons. E, segundo esses dados, é pedido para encontrar o número de massa que 
possui por fórmula A = Z + n, portanto, basta substituir os valores e encontraremos o 
número de massa igual a 40. 
GABARITO: A = Z + n 
 A = 20 + 20 → A = 40 
 
4. Quando um átomo em estado natural perde elétrons, ele se transforma em: 
(A) um átomo de número atômico (Z) maior. 
(B) um ânion, cujo número de elétrons e maior que o de prótons. 
(C) um cátion, cujo número de prótons é maior que o número de elétrons. 
(D) uma partícula com excesso de carga negativa, denominada ânion. 
(E) uma partícula que num campo eletrostático não sofre ação. 
 
Comentário: A questão indica que um átomo neutro (natural) perde elétrons, ou seja, se 
transforma em um íon do tipo cátion, ficando com uma quantidade de prótons maior 
que a de elétrons. 
GABARITO: C 
 
5. Leia o quadro abaixo. 
 
Átomos 
Número de 
prótons 
Número de 
nêutrons 
Número de 
elétrons 
I 12 12 10 
II 8 8 8 
III 8 9 10 
IV 11 12 11 
 
 
14 
Responda os itens a seguir: 
a) Quais átomos são considerados neutros? Justifique sua resposta. 
b) Encontre o número de massa e atômico de cada átomo presente nesse quadro. 
Comentários: 
 
a) Os átomos neutros são aqueles que possuem a quantidade de prótons iguais a de 
elétrons. Logo, é possível comparar essas quantidades, de cada átomo, que estão no 
quadro desse item. 
GABARITO: II e IV, pois suas quantidades de prótons são iguais as de elétrons. 
b) Para encontrarmos o número de massa (A) e atômico (Z), precisamos rever seus 
conceitos que, resumidamente, podemos escrever: A = p + n e Z = p. 
GABARITO: I – A = p + n → A = 12 + 12 → A = 24 
 Z = p → Z = 12 
 II – A = p + n → A = 8 + 8 → A = 16 
 Z = p → Z = 8 
III – A = p + n → A = 8 + 9 → A = 17 
 Z = p → Z = 8 
 IV – A = p + n → A = 11 + 12 → A = 23 
 Z = p → Z = 115 
 
 
 Como já sabemos, algumas das características que os átomos possuem, 
focaremos nossos estudos agora na eletrosfera. Sabemos que nela encontramos os 
elétrons, mas como eles realmente se distribuem nesta região. Vamos ver... 
Por meio de diversos experimentos, os cientistas conseguiram verificar que os 
elétrons estão distribuídos em 7 camadas ao redor do núcleo, que designamos por 
letras maiúsculas, como na imagem a seguir: 
 
Eletrosfera atômica em camadas
2 
 As camadas eletrônicas, à medida que se afastam do núcleo (região interna do 
átomo), aumentam a energia de seus elétrons, e, por isso, representam os níveis de 
energia da eletrosfera. Logo, a camada L é mais energética que a L, a M é mais 
energética que a L, a N é mais energética que a M, a O é mais energética que a N e 
assim sucessivamente até a camada Q. Essas camadas ou níveis da eletrosfera 
possuem um número máximo de elétrons que cada camada ou nível pode conter que 
são: 
 
2
 Disponível em: <http://comofas.com/como-fazer-a-distribuicao-eletronica-distribuir-os-eletrons-em-camadas-eletronicas/>. 
Acesso em: 31 jul. 2013. 
 
Aula 2: Vamos Organizar os Elétrons? 
 
 
16 
 
 Denominamos as camadas como K, L, M, N, O, P e Q que constituem os 1º, 2º, 
3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente. Na tabela anterior encontramos, 
então, a quantidade máxima de elétrons existente em cada camada ou nível 
eletrônico. 
 Sendo que em cada nível de energia, os elétrons se distribuem em, no máximo, 
4 subníveis de energia, que são representados, em ordem crescente de energia, pela 
letras s, p, d e f. Esses subníveis também possuem um número máximo de elétrons que 
comportam, são eles 2, 6, 10 e 14, respectivamente. Ao lembrarmos que estes 
subníveis compõem os níveis, a quantidade máxima de elétrons que podem possuir 
está em função dos tipos de subníveis que há nas camadas, como mostra a figura a 
seguir. 
 
Distribuição dos elétrons na eletrosfera.
3 
 A distribuição de elétrons nos níveis eletrônicos através dos subníveis foi 
enunciada pelo Diagrama de Linus Pauling que se encontra na imagem a seguir. 
 
3 Disponível em: < http://dconteudo.wordpress.com/quimica-1/quimica/>. Acesso em: 31 jul. 2013. Adaptado para fins didáticos. 
 
 
17 
 
Diagrama de Linus Pauling 
4
 
O número de subníveis existentes em cada nível de energia está diretamente 
relacionado ao número máximo de elétrons que cabe em cada nível. Logo, como no 1º 
nível cabem, no máximo, 2 elétrons, esse nível, então, apresentará apenas um subnível 
s, em qual cabem os 2 elétrons. 
Esse subnível s do 1º nível de energia é representado por 1s. Já no 2º nível 
cabem no máximo 8 elétrons, e por isso é constituído por um subnível s, no qual 
cabem no máximo 2 elétrons, e um subnível p, no qual cabem no máximo 6 elétrons. 
Assim, o 2º nível é formado de dois subníveis, representados por 2s e 2p, e assim por 
diante, até o último nível, como representado na imagem anterior. 
A ordem que obedece ao preenchimento dos elétrons segundo o diagrama de 
Pauling é: 
 
 
4 Disponível em: < http://cronicannabis.wordpress.com/tag/pauling/>. Acesso em: 31 jul. 2013. Adaptado para fins didáticos. 
 
 
18 
Em cada um dos subníveis (s, p, d e f) é possível acomodar um número máximo 
de elétrons, como mostra o próprio diagrama: 
Subníveis s p d f 
Nº máximo de e- 2 6 10 14 
 
Assim, por exemplo, podemos compreender a notação abaixo: 
 
Mas como fazer essa distribuição eletrônica? 
Sabemos que em um átomo o número atômico corresponde também ao 
número de elétrons, assim, ao conhecermos o número atômico, poderemos começar a 
distribuir os elétrons em subníveis. 
Vamos aos exemplos: 
1H = 1s
1 Seu Z = 1, logo, possui 1 elétron, e seu único elétron está no 
subnível s do nível 1. 
Na11 = 11 elétrons = 1s
2 2s2 2p6 3s1 
 
 nível 1 nível 2 nível 3 
 camada K camada L camada M 
 2e- 6e- 1e- 
 K = 2e- L = 6e- M = 1e- 
25Mn = 1s
2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d5 
 
19 
Note que no caso do manganês (Mn) o 4s aparece antes do 3d. Isto quer dizer 
que os elétrons, por uma questão de energia, entram primeiro no nível 4 (camada N) e 
depois retornam e continuam preenchendo o nível 3 (camada M). 
Neste caso o 4s significa a camada mais externa que o manganês possui, porém 
o nível em que possui mais energia, já que a ordem do diagrama é energética, como 
vista, é o referente ao 3d, ou seja, nível 3. Assim, percebemos que o subnível mais 
energético nem sempre é o mais afastado do núcleo, mas sim, o que aparece por 
último na configuração eletrônica. 
 
 
 
1. (UFS) O cobalto é um metal de coloração prata acinzentado, usado principalmente 
em ligas com o ferro. O aço alnico, uma liga de ferro, alumínio, níquel e cobalto, é 
utilizado para construir magnetos permanentes, como os usados. Precisamos de 
cobalto em nossa dieta, pois ele é um componente da vitamina B12. Sabendo que o 
número atômico do cobalto é 27, sua configuração eletrônica será: 
(A) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d9 
(B) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s9 
(C) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p6 3d1 
(D) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d7 
(E) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p7 
 
Vamos responder juntos?! 
 
Para responder este item, precisamos lembrar da ordem crescente em níveis e 
subníveis oriundas do Diagrama de Linus Pauling. 
 
 
 
Atividade Comentada 2 
 
20 
E, como estaremos considerando que o átomo desta questão é neutro, pois não 
há indícios de perda ou ganho de elétrons, podemos afirmar que seu número atômico 
indica a quantidade de elétrons que possui, logo terá 27 elétrons. E então teremos: 
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d7 
Assim, o gabarito é a letra D. 
 
2. (UECE-2002) O metal mais abundante, em massa, no corpo humano, tem, no estado 
fundamental, a seguinte configuração eletrônica: 
 
Nível 1: completo 
Nível 2: completo 
Nível 3: 8 elétrons 
Nível 4: 2 elétrons 
 
A alternativa que indica corretamente esse elemento é: 
(A) Ferro (Z = 26) 
(B) Cálcio (Z = 20) 
(C) Potássio (Z = 19) 
(D) Magnésio (Z = 12) 
 
Comentário: De uma maneira mais simples podemos compreender esse item da 
seguinte forma: Os níveis 1 e 2, que estão completos, representam as camadas K e L, 
assim, podemos dizer que nesses níveis há a quantidade máxima de elétrons que essas 
camadas comportam, 2 e 8, respectivamente. Assim, teremos: 
Nível 1: 2 elétrons 
Nível 2: 8 elétrons 
Nível 3: 8 elétrons 
Nível 4: 2 elétrons 
TOTAL: 20 elétrons 
Entendendo que este átomo é neutro, sua quantidade de prótons que é igual 
ao número atômico, também será igual a o número atômico. Assim o número atômico 
encontrado é 20, sendo este o número atômico do cálcio. 
 
21 
GABARITO: B 
 
3. Um átomo neutro possui seus elétrons distribuídos da seguinte forma: 
 
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p4 
 
Sobre esta configuração, responda: 
a) Qual seu número atômico? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
b) Quantas camadas eletrônicas esse átomo possui? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
c) Quantos elétrons há em seu nível de valência? 
_______________________________________________________________________

Outros materiais