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1 2 Ferramentas de Visualização Relatório completo: https://www.gartner.com/doc/reprints?id=1- 1YAE9AY1&ct=200206&st=sb&signin=238211ef8f3905935422165000cc807f Capacidade de execução: produto ou serviço oferecido, viabilidade geral, execução / preço de vendas, capacidade de resposta / registro de mercado, experiência do cliente, operações A Gartner avalia a capacidade e o sucesso de cada fornecedor de tornar sua visão uma realidade de mercado que os clientes consideram diferenciada e que estarão preparados para comprar. A capacidade de um fornecedor de oferecer uma experiência positiva ao cliente - incluindo experiência em vendas, suporte, qualidade do produto, capacitação do usuário, disponibilidade de habilidades e facilidade de atualização e migração - também influencia sua posição no eixo. Capacidade de execução. Visão completa: compreensão do mercado, estratégia de marketing, estratégia de vendas, estratégia vertical / indústria, inovação, estratégia geográfica. A Gartner avalia o entendimento dos fornecedores sobre como as forças do mercado podem ser exploradas para criar valor para os clientes e oportunidades 3 para si mesmos. As avaliações de completude da visão neste quadrante mágico são baseadas nas mesmas fontes descritas na seção Capacidade para executar acima. 3 Cadastro no programa/site https://public.tableau.com/en-us/s/ 4 Primeiro contato: Tela Inicial Menu onde podemos criar um arquivo de Tableau novo ou abrir um arquivo já existente Local que utilizamos para conectar o Tableau à base de dados, seja ela um arquivo ou um banco de dados; o programa lista os tipos de arquivos e bases aos quais ele pode se conectar O espaço central, onde está escrito abrir é onde ficam os arquivos editados, abertos e salvos no Tableau recentemente no computador em questão. É um menu rápido onde você pode acessar as últimas visualizações em que esteve trabalhando Links para vídeos tutoriais de como usar o Tableau. Ótimo para aprendizado self-paced ´Links para as visualizações do dia, selecionadas pela equipe do Tableau, disponíveis na Galeria Pública do Tableau, que também pode ser acessada por https://public.tableau.com/pt-br/gallery Para ir à próxima tela, clique em Microsoft Excel (abaixo de Conectar) e abra a planilha de excel chamada Superstore_Vendas que foi compartilhada com vocês 5 Tela “Fonte de Dados” Local aonde estarão as tabelas disponíveis no banco de dados ou no arquivo de dados que você abriu. Você deve selecionar pelo menos uma tabela e arrastá-la para A tabela arrastada para fornecer os dados para o Tableau trabalhar ficará indicada como aqui. Se uma segunda tabela for adicionada à essa, o Tableau automaticamente entenderá que precisa fazer uma associação de bases, seja um join ou um union (tema abordado nos próximos slides 5 e 6) Nome da dimensão (se estiver em azul) ou medida (se estiver em verde) em questão Indicador de conexão com a base de dados que informa se a conexão é em tempo real ou uma extração Filtros de fontes de dados aplicados na hora da consulta à base de dados. Os filtros aqui estabelecidos serão aplicados a todos as planilhas/visualizações do arquivo Tipos de dados, tema abordado no próximo slide 6 Tela “Planilha” Local onde estão dispostos as dimensões presentes na tabela resultado. As dimensões são os dados categóricos, tais como dados de texto, números inteiros vistos como fatores (discricionários), datas e dados geográficos Local onde estão dispostos as medidas (dados contínuos) da tabela de resultados, isto é, os dados nos quais uma medida de agregação é cabível. Cartão de marcas, filtros e páginas que permitem o enriquecimento e a personalização da visualização Aba “Mostre-me”, em que o Tableau coloca as visualizações feitas por padrão. Esse cartão fica suspenso; é necessário clicar em cima do “Mostre-me” para que as opções apareçam e, depois de uma visualização se escolhida, apertar no “Mostre-me” de novo para o cartão voltar a ficar suspenso. Local em que são dispostos os dados que ficarão em colunas e os dados que ficarão em linhas na tabela que vai ser construída pelo Tableau, “por detrás dos panos”, para construir a visualização. Visualização construída 7 Marcas, Páginas e Filtros A divisória Páginas permite dividir uma exibição em uma série de páginas para que se possa analisar melhor como um campo específico afeta o restante dos dados em uma exibição. Ao colocar uma dimensão na divisória Páginas, uma nova linha é adicionada para cada membro na dimensão. Ao colocar uma medida na divisória Páginas, o Tableau automaticamente converte a medida em uma medida discreta, agregando ela, por default, como soma. Você pode, no entanto, fazer com que o Tableau identifique a medida como uma dimensão, clicando na setinha que aparece no lado direito quando você paira o mouse sobre a pílula: ao fazer essa conversão para dimensão, você fará com que o Tableau olhe a medida registro a registro. A divisória Filtros permite especificar os dados a serem incluídos e excluídos. Os filtros sempre são evidenciados aqui. Podem ser internos, externos e de contexto, de acordo com a relação da dimensão/medida disposta em filtros com as outras dimensões/medidas utilizadas na construção da visualização (há ainda outro método de classificação, mais rico, que será apresentado mais adiante). Tanto dimensões como medidas podem ser utilizadas em filtros. É o elemento fundamental para a análise visual no Tableau, pois permite adicionar contexto e detalhes às marcas na exibição, favorecendo o enriquecimento da visualização. 8 O que é, o que é? O que é um Relatório Dinâmico? E um Dashboard? 9 O que é, o que é? O que é um Relatório Dinâmico? E um Dashboard? 10 Isso é um relatório dinâmico? 11 E isso? 12 Isso, talvez? 13 Faz sentido? Falar de Dashboard e Relatório Dinâmico sem falar de Visualização? Então, vamos dar um passo atrás. Vamos falar de dados, informação, conhecimento. Depois, vamos falar de visualização. Por fim, vamos falar de Relatórios Dinâmicos e Painéis/Dashboards. 14 Não faz, não, é mesmo? Gráfico História ouRelatório Gráficos são representações visuais individuais de dados. Existem muitas maneiras de representar os dados, utilizando marcas, atributos, layouts e aparatos; é a combinação de todos esses pontos que constroem os arquétipos de gráficos. É a unidade atômica da análise visual. Dashboards são painéis que mostram métricas e indicadores importantes para alcançar objetivos e metas traçadas de forma visual, ou ainda representar os diversos aspectos de uma análise visual. É um conjunto de gráficos e informações que informam diversas questões e coortes de um mesmo processo analítico. História é uma sequência de visualizações que trabalham juntas para transmitir informações. Você pode criar histórias para contar uma narrativa de dados, fornecer contexto, demonstrar como as decisões se relacionam com os resultados ou simplesmente fazer um caso convincente. Painel ou Dashboard 15 “Revisão” 16 O que é Visualização de Dados? 17 • Processo Analítico Visual • Ciência do raciocínio analítico apoiada por interfaces visuais interativas (Thomas e Cook, 2005) • Transforma o excesso de informação para auxiliar a tomada de decisão em situações em tempo real (Keim et al., 2009) O que é uma Visualização? Outra interessante definição: A visualização de dados consiste na representação gráfica de informações e dados. Usando elementos visuais, como diagramas, gráficos e mapas, a visualização de dados é uma forma acessível de ver e entender exceções, tendências e padrões nos dados. A visualização de dados (ou, do inglês, data visualization) refere-se às técnicas usadas para comunicar insights de dados pela representação visual. O objetivo principal é extrair grandes conjunto de dados em gráficos visuais para permitir a compreensão fácil de relações complexas nos dados. Muitasvezes, é usado de forma intercambiável com termos como infográficos, gráficos estatísticos e visualização da informação. (fonte: Microstrategy - https://www.microstrategy.com/br/resources/introductory- guides/data-visualization-what-it-is-and-why-we-use-it) 18 O que é Visualização de Dados? 1) Foto Caminhos disponível em <https://3.bp.blogspot.com/- NMzUyXQPJ4s/VwBu- 4kFHmI/AAAAAAAAgDs/5LE0FHA0bVMpmvxVwQTljnZ3blBZZX8hg/s1600/ca minhos.jpg> 2) Vídeo Bebê só diz não disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=El- NT3LKzSo> 3) Chart Diagrama de Bolhas feito pelo Gapminder disponível em: <https://www.gapminder.org/tools/> (Outro ótimo vídeo em: <https://www.youtube.com/watch?v=jbkSRLYSojo>) 4) Escultura feita por Yuanxing Liang ´- imagem disponível no Pinterest em: <https://br.pinterest.com/pin/473159504597605139/> 5) Artefato Inca Quipu: https://en.wikipedia.org/wiki/Quipu 6) Mapa do Coronavírus registrado em 06/04: https://gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740f d40299423467b48e9ecf6 19 Exemplo de um bom gráfico O que fazer: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51969288 O que não fazer: https://www.poder360.com.br/coronavirus/covid-19-compare-a-curva- de-mortes-por-milhao-de-habitantes-nos-paises/ 20 Exemplo de um bom Dashboard O que fazer: https://public.tableau.com/profile/covid.19.data.resource.hub#!/vizhome/COVID- 19Cases_15840488375320/COVID-19Cases Exemplo brasileiro: https://covid19.ufrgs.dev/dashboard/#/dashboard 21 Exemplo de uma boa história O que fazer: https://public.tableau.com/profile/jake.johnson6348#!/vizhome/HowCOVID- 19isAffectingRestaurants-CityView/CityLevelView Caso Brasil: https://covid.saude.gov.br/ 22 Dados, Informação e Conhecimento Há 25 círculos 1 circulo vermelho Não há alinhamento a priori, ... Blá blá blá Dados Informação Conhecimento O que são dados? Conhecidos como a matéria prima da informação, com os dados que a constitui. Isso mesmo! Dados podem ser definidos como informações brutas, ou seja, não tratadas. São códigos que isoladamente não possuem nenhum significado, mas quando agrupados podem transmitir uma mensagem ou representar algo ou até mesmo um conhecimento. O que é informação? Assim que você tiver levantado o máximo de dados e feito uma espécie de processamento, estes viram informações. Ou seja, podemos dizer que informação são dados tratados. Essa reunião de dados possui significado e compreensão sobre determinada situação. É por meio da informação que podemos tomar decisões mais assertivas, por exemplo. Isso porque, o amontoado de dados possibilitou a menor margem de erro possível. O que é conhecimento? Para além do significado transmitido pela informação e você vai se deparar com o conhecimento. A reunião de informações dá lugar ao conhecimento, que trata-se de um nível acima, pois é a compreensão da realidade de determinada informação. O conhecimento pode constituir um saber, ideias e experiências em que apenas a informação não seria capaz. Podemos então entender que o conhecimento são informações trabalhadas. Conceitos de organização e padronagem (por repetição, alinhamento ou proporção) e 23 redundância. 23 Teoria da Comunicação E precisamos saber da exata definição de Dados, Informação e Conhecimento para melhor entender a Teoria da Comunicação e a partir dessa compreensão, criar melhores visualizações; E como tais informação se enquadra dentro da teoria da comunicação? Primeiro, é bom ressaltar que existem diversas teorias da comunicação. Vamos tratar aqui de uma adaptação do Modelo clássico da comunicação elaborado nos anos 40 por C. Shannon e W. Weaver. Nasceu das reflexões sobre a eficiência da transmissão dos sinais constituintes da mensagem telegráfica. Posteriormente, foi criticado devido ao seu carácter lineal e estático. Nesse modelo, o grande ponto central é a Mensagem. E a mensagem pode ser um conjunto de dados, pode ser já uma informação (ou seja uma massa de dados já padronizada e organizada, isto é, processada e formatada), ou até mesmo uma comunicação. Tudo depende do tipo de mensagem a ser transmitida. 24 É transformar... facts, information, and skills acquired by a person through experience or education; the theoretical or practical understanding of a subject. Knowing something implies that you have either experienced it, have done it, or have mastered the subject. KNOWING KNOWLEDGE 25 Qual é a importância da visualização? 26 Elementos básicos de uma visualização Dados: toda visualização, independente do modo de apresentação é construída a partir de um conjunto de dados Pergunta/Propósito: toda visualização tem um propósito, seja ele responder a um questionamento ou apenas representar algo Função: associado ao propósito, há sempre uma função, muitas vezes determinada pela própria maneira como a pergunta é feita Tom: associado à função, há o tom – que resume a associação entre o objetivo do autor com o método de interação entre o receptor e a visualização Meio/Design: é o meio pelo qual o usuário terá acesso aos dados e a sua finalização imagética; é a visualização propriamente dita 27 As Funções da Visualização 3 possíveis clusters Ao olhar nos mais diversos livros de visualização, uma coisa a ser observada é que cada livro tem nomes próprios para as funções da visualização. No entanto, um estudo com cuidado, realizado na descrição dessas funções nos permite concluir a existência de três conjuntos básicos de funções. É interessante destacar aqui que não se está falando dos objetivos das visualizações. Não é uma discussão sobre se a visualização é adequada ou não para comparação, ou para observar uma série temporal. Essa segunda parte também é importante, mas ela deve ser observada em um segundo momento. 28 As Funções da Visualização ExploraçãoExibiçãoExplicação É importante destacar que essa não é uma visão exaustiva. Essa visão foi retirada do livro Data Visualization: a successful design process (Andy Kirk). Mas geralmente o que se encontra por ai são livros que abordam a existência de dois tipos (ou duas funções) de visualização como extremos de um eixo contínuo: a função explicativa e a função exploratória. A função explicativa é aquela tende a fundamentar a própria resposta para uma pergunta ou problema proposto. A função exploratória, por outro lado, é aquela que, diante de uma pergunta ou problema, trás os dados e permite ao próprio usuário analisar os dados. Exemplos de visualização explicativa: https://public.tableau.com/pt-br/gallery/visualizing-gender-inequality- sports?tab=featured&type=featured https://public.tableau.com/pt-br/gallery/when-planes-and-animals- collide?tab=featured&type=featured Exemplos de visualização exploratória: https://public.tableau.com/pt-br/gallery/200-best-lgbtq-films?tab=viz-of-the- day&type=viz-of-the-day https://public.tableau.com/pt-br/gallery/following-federer?tab=featured&type=featured Exemplos de visualização exibitiva: 29 https://public.tableau.com/pt-br/gallery/deforestation-amazon?tab=viz-of-the- day&type=viz-of-the-day https://www.poppyfield.org/ 29 As Funções da Visualização https://www.cbo.gov/publication/43935 30 Definir a função é apenas parte da equação; outra parte igualmente importante é definir o tom; Definir o tom é a diferença entre “Nós precisamos de um gráfico para ajudar o gerente” Pragmatismo Emotivo e Abstrato e “Nós precisamos apresentar isso e persuadir as pessoas” Tom O tom pragmático, também é conhecido como “tom de leitura”. Tom de Leitura: https://public.tableau.com/profile/nisamara#!/vizhome/AmazonRainforest/Amazon Tom Emocional: https://public.tableau.com/profile/maroun5851#!/vizhome/GabyMaroun/BrazilForestFir esMap 31 Mapa do Propósito Exercício para a próxima aula: pegar os exemplos de gráficos que apresentamos para ilustrar as funções e distribuí-los em um mapa de propósito 32 A melhor representação (objetivo) https://www.sqlbi.com/ref/power-bi-visuals-reference/33 A melhor representação (tipo de dado) From Data to Viz https://www.data-to-viz.com/ E o catálogo dos catálogos: https://coolinfographics.com/dataviz-guides 34 Meio Os dados possuem muitos significados. E uma das grandes dificuldades é saber como utilizá-los em seu favor e como transmití-los às pessoas de interesse. A visualização de dados é uma representação visual que é projetada com a finalidade de transmitir o significado, a importância dos dados e os insights extraídos deles. Uma vez que visualizações de dados são projetadas para diferentes públicos, finalidades e níveis de habilidade, o primeiro passo para projetar uma grande visualização de dados é conhecer seu público. Públicos diferentes demandam coisas diferentes. Executivos, uma história que leva a um valor. Público mais técnico, uma história com mais contexto, que permitas análises mais próprias. E se não forem nem executivos e nem analistas? Ao projetar para este público, você quer que sua visualização seja convincente pois, por mais que as pessoas possam não ter habilidades matemáticas, elas podem ser agentes de mudança com suas próprias convicções. Essas pessoas procuram a sua visualização de dados como um veículo através do qual elas possam confirmar ou negar um conceito ou ideia. Ao projetar para este público, o ideal é mexer com os sentidos. Ou seja, sua visualização de dados deve entreter, provocar, irritar ou fazer o que for preciso para atrair a atenção das pessoas. 35 Design de Visualização https://www.youtube.com/watch?v=TY74QPX2DDg “O processo criativo resiste ao planejamento; ele não é uma receita ou fórmula. (Como poderia ser?). Na prática, é um processo confuso, iterativo e recursivo” (DUBBERLY, 2009). 36 Checklist para não esquecer Definir muito bem a pergunta Definir como responder a pergunta: que dados? Como obtê-los? Eles estão limpos? Analisados? Definir quem é o público-alvo e a melhor forma de representação Definir a função, o tom, o meio e o design pelo qual a visualização será apresentada Harmonizar todos os elementos da história a ser contada Definir muito bem a pergunta: papel do iniciador, é a definição do que se trará a visualização. Por exemplo, “será que a hegemonia do flamengo é devido ao desempenho?”, “será que flamengo e palmeiras conseguiram se manter no futuro próximo se gastarem demais? Ou serão novos casos de Unimed/Parmalat?” Definir como responder a pergunta: uma vez que há uma pergunta, é inevitável ter que fazer um recorte. Não é possível abordar todos os pontos-de-vista, todas as questões correlacionadas, tudo em uma única visualização. Esse recorte na maioria das vezes passa pela coleta dos dados disponíveis, pela limpeza e pela análise... Definir quem é o público-alvo: ...mas não só por essas questões, como também pela identificação e adequação ao público-alvo. Nada adianta fazer algo que não interessa ao seu público-alvo, seja pelo conteúdo ou pela forma. Definir a função, o tom, o meio e o design: E é pensando no público-alvo, nos dados que se têm, que se torna necessário começar a pensar na função, no tom, no meio e no design da visualização. Abordaremos com maior profundida esses aspectos. Harmonizar todos os elementos: A criação de um processo visual é interativa e iterativa. Repare que isso não fala nada a respeito da visualização (que pode ser estática, por exemplo). O processo ser interativo, significa que uma boa visualização passa a mensagem desejada e sua forma é compreendida pelos usuários finais (há uma interação necessária para o melhor resultado). O processo ser iterativo, por sua vez, significa que ele não é feito em uma única rodada de tudo-ou-nada: idealmente, o processo é (re)feito algumas vezes até se alcançar o melhor resultado. 37 Marcas: o que são? Marcas são todas as características que enriquecem uma visualização, trazendo profundida e agregando mais informações ao projeto visual desenvolvido. São exemplos de marcas, a cor, a forma, o tamanho, texto, detalhes, caminho e dicas. Todos esses exemplos estão disponíveis no Tableau e outros softwares de visualização de dados. É interessante ressaltar os métodos de edição dos cartões de marca, bem como as próprias marcas em si, irão variar de programa para programa. Em geral as marcas permitem edições que permitem variações, que bem utilizados como design, permitem melhor a identificação de algumas informações. Algumas marcas aparecem mais do que outras aos olhos humanos. Por exemplo, na figura ao lado, o que aparece mais, a cor ou a forma? Esses exemplos, no entanto, não são as únicas marcas existentes. Tome como exemplo a marca cor. Programas como o Tableau e o Power BI te permitem editar a cor de uma visualização, bem como a transparência. Não permitem, no entanto, a edição da padronagem e do preenchimento. Outros programas, como o Excel e a biblioteca ggplot2 do R, te permitem fazer isso. É interessante ressaltar os métodos de edição dos cartões de marca, bem como as próprias marcas em si, irão variar de programa para programa. No Tableau, todas as opções estarão posicionadas dentro do cartão de marcas. No Power BI, as marcas serão, de maneira geral, por meio do rolo de pintura que dá acesso a edição dos detalhes relacionados à visualização. No R, as marcas, em sai maioria, poderão ser acessada por meio dos argumentos de aesthetics da biblioteca ggplot2 ou por meio do argumentos de edição de temas. É, importante, destacar que todos os cartões de marca podem ser editados sendo associados uma medida, a uma dimensão ou até mesmo não sendo associados a medida ou dimensão alguma. A diferença é que, enquanto nos dois primeiros casos, a edição irá respeitar a associação feita (e será feita mantendo proporções), no último caso, a edição levará a alterações realizadas de maneira 38 uniforme para todos os possíveis elementos do gráfico, respeitando as características do gráfico e o sentido mais apropriado da marca escolhida. Por fim, vale destacar que é por meio do cartão de marcas que muitas das visualizações extras, possíveis de serem construídas no Tableau, serão desenvolvidas. Tome como exemplo o gráfico de Wordscloud. 38 Marca: Cor A edição da marca de cores é um dos mais valiosos enriquecimentos gráficos que se pode fazer em uma visualização. Esse enriquecimento, no entanto, vai variar de acordo com o que utilizar para enriquecer a visualização com as cores. Se você utilizar uma medida, então aparecerá uma edição contínua, que te permitirá escolher uma cor e fazer os dados variar com seus mais variados tons ou escolher duas cores e fazer a variação ocorrer de acordo com uma divergência. Se, por outro lado, você utilizar uma categoria para arrastar até a marca de cores, o modo de edição irá mostrar uma tela diferente, em que diversas paletas serão disponibilizadas e você vai ter que escolher um a um os itens para então escolher a cor que melhor se adequa ao item, conforme a figura mais à direita. É importante destacar que, em qualquer programa de visualização de dados, existem três tipos de paletas de cores: Categóricas, Sequenciais e Divergentes. http://www.perceptualedge.com/articles/visual_business_intelligence/rules_for_using_ color.pdf Quick tips: 1) Se preocupe com a seleção das cores para manter a identidade visual e para não trazer informação demais e gerar ruído (mais do que 6 cores é muito; se for o caso, escolha poucas cores e utilize da sabedoria da Gestalt fazendo uso da segregação) 2) Use COR apenas quando precisar comunicar um objetivo particular 3) Use cores naturais para evidenciar a maior parte da informação e cores mais destacadas (por brilho, ou cores mais escuras) para destacar a informação que requer a maior parte da atenção 4) Componentes que não são dados de tabelas e gráficos devem ser exibidos o suficiente para desempenharem os seus respectivos papéis, mas não mais que isso, pois o excesso pode desviar o foco de atenção do receptor da mensagem. Vale lembrar que a edição da marca de cores também permitea edição de bordas e halos, bem como opacidade/transparência. Permite ainda a criação de paletas personalizadas: https://onlinehelp.tableau.com/current/pro/desktop/pt- br/formatting_create_custom_colors.htm 39 Site que auxiliar na criação de uma paleta de cores: https://color.adobe.com/pt/create 39 Marca: Detalhes e Dicas Antes de mais nada é preciso esclarecer que Detalhe não é propriamente dito uma marca. Detalhe só serve para esclarecer para a visualização o nível de detalhe no qual é construído o gráfico. Quer apenas que ela conste ali para tornar a visualização mais granular, para permitir um determinado cálculo de tabela ou, ainda, para que ela apareça como dica de ferramenta. Por default, as informações dispostas de alguma maneira na visualização aparecem como dica de ferramenta. A dica de ferramenta, por outro lado é a marca que determinará qual informação irá aparecer em uma janela de pop-up quando você colocar o mouse na visualização. Um dos recursos avançados mais recomendados é o uso de outras imagens/gráficos como detalhes. 40 Marca: Rótulo A edição da marca de rótulo é mais um dos muitos quesitos de perfumaria que podem enriquecer a sua visualização. Nela, é possível editar: (1) O texto (2) A fonte (na verdade, a fonte, o tamanho e a cor da fonte) (3) O alinhamento e o encapsulamento (4) Quando o rótulo irá aparecer E o que as boas práticas dizem? 41 Marca: Rótulo Qual a mensagem que você quer passar? Qual é a voz do projeto? Outras importante dicas: 1) Gestalt: pregnância 2) É para ler ou para ver? 3) Qual é o número de fontes ideal de um projeto? 4) A cor de fundo tem bom contrate? 5) A linha está muito longa? 6) O tamanho da fonte está compatível com a mídia, o público e a função? E o leading? E o trecking? 7) E a coerência visual? Fonte: http://tutano.trampos.co/14424-10-dicas-de-tipografia-checar-publicar/ Outro bom link: https://comunidade.rockcontent.com/como-escolher-a-melhor-fonte/ 42 Marca: Tamanho A primeira coisa que deve ser entendida a respeito da edição da marca tamanho é que é possível editar a marca de Tamanho com uma dimensão/medida associada ao tamanho ou não. Independente da opção escolhida, ao clicar sobre a marca de controle tamanho o que irá aparecer na tela para o usuário é uma barra de controle deslizante. Se nada estiver associado à marca de tamanho, então a variação do tamanho provocará uma variação de tamanho igual para todas as marcas de enriquecimento das visualizações (por exemplo, vai aumentar todas as linhas, ou todas as colunas, de maneira igual). Se você tiver selecionado uma medida ou dimensão e a tiver disposto na marca de tamanho, a barra deslizante irá definir a proporção entre as medidas. A marca irá determinar tamanho para cada uma das categorias ou medidas, e, a partir de então, a barra deslizante só irá fazer elas ficarem maiores ou menores, respeitando as regras de proporção determinadas. E qual a marca de tamanho é interessante para uma edição? 1) Quando queremos comparar visualmente a importância de diferenças de determinadas categorias, utilizando frequência ou destaque manual 2) Quando queremos entender melhor a densidade em um determinado mapa e queremos dar destaque a elementos de maior valor Wordscloud é um exemplo de uma visualização baseada na marca tamanho. 43 Marca: Forma A maioria dos programas de visualização de dados permite a edição da marca de formas, que são as marcas que permitirão aos usuários destacar um determinado elemento em seu gráfico, ou até mesmo criar um layout que converse com o tema da visualização. O ideal é que a paleta de formas utilizadas seja construída com imagens com fundo transparente, pois assim é permitida a interação entre imagens e cores. Da mesma maneira, é recomendado que o uso de formas ocorra de maneira parcimoniosa, para dar destaque há alguns elementos. Além disso, o uso de formas é recomendado apenas quando as formas são facilmente reconhecidas pelo público-alvo. Por exemplo, o uso de escudos de futebol para identificar clubes vai limitar o sue público-alvo, levando em consideração que nem todos os indivíduos que acessarem a visualização irão prontamente reconhecer as logos dos clubes. Dica 1: O seu cérebro entende objetos como grupos. Use isso ao seu favor. Estudar a Gestalt é um bom começo. Dica 2: O layout do dashboard e da visualização deve ser utilizado para suportar a leitura. Logo, o uso de formas só é recomendado quando elas agregam valor ao gráfico. Caso contrário, elas constituem apenas chart junk e prejudicam mais do que auxiliam. https://www.linkedin.com/pulse/taking-dashboards-from-good-great-custom-shapes- tiffany-l-spaulding/ 44 Marca: Caminho De maneira semelhante à marca de formas, para que a marca de caminho apareça para ser editada, antes de mais nada é preciso que você diga ao programa que você vai fazer um gráfico que utilizará caminhos. A marca de caminhos geralmente é associada aos gráficos de linhas ou de polígonos. Ao arrastar uma medida ou dimensão para ela, serão determinados caminhos para a medida arrastada. Tal processo é utilizado, por exemplo, quando se deseja desenhar um polígono específico, por exemplo, para desenhar um gráfico temático e sem muito significado relacionado aos dados. É possível utilizar tal recursos também, quando se deseja colocar uma visualização de pano de fundo ou ainda quando se deseja fazer um mapa mais granular do que aquele permitido pelos programas e (além disso) não se tem acesso a arquivos de shapefile. Se nenhuma medida for associada a caminhos, a marca permitirá ao usuário definir como o programa irá traça a conexão entre dois pontos: se pelo caminho mais curto possível (caminho linear), se por um caminho retilíneo (formando uma sensação de escada/degrau – esse é o caminho de etapa) ou se ocorrerá demarcação por patamares dos dados (caminho pular). 45 Dicas de Design 46 Formatação da Planilha Fonte Alinhamento Coloração Bordas Linhas Cada um dos campos presentes na visualização 47 Marcas, páginas e filtros A divisória Páginas permite dividir uma exibição em uma série de páginas para que se possa analisar melhor como um campo específico afeta o restante dos dados em uma exibição. Ao colocar uma dimensão na divisória Páginas, uma nova linha é adicionada para cada membro na dimensão. Ao colocar uma medida na divisória Páginas, o Tableau automaticamente converte a medida em uma medida discreta, agregando ela, por default, como soma. Você pode, no entanto, fazer com que o Tableau identifique a medida como uma dimensão, clicando na setinha que aparece no lado direito quando você paira o mouse sobre a pílula: ao fazer essa conversão para dimensão, você fará com que o Tableau olhe a medida registro a registro. A divisória Filtros permite especificar os dados a serem incluídos e excluídos. Os filtros sempre são evidenciados aqui. Podem ser internos, externos e de contexto, de acordo com a relação da dimensão/medida disposta em filtros com as outras dimensões/medidas utilizadas na construção da visualização (há ainda outro método de classificação, mais rico, que será apresentado mais adiante). Tanto dimensões como medidas podem ser utilizadas em filtros. É o elemento fundamental para a análise visual no Tableau, pois permite adicionar contexto e detalhes às marcas na exibição, favorecendo o enriquecimento da visualização. 48 Páginas Página é o recurso que vai te permitir visualizar como uma determinada categoria ou medida impacta a visualização que que você construiu. Um bom exemplo para entender o conceito de página é justamente o gráfico do Gapminder do Rosling (https://www.gapminder.org/tools/#$chart-type=bubbles). A ideia aqui é entender como algo influencia na evolução de uma visualização. Se for uma variável de tempo, será mostrada a variação no tempo. Se for uma medida, então será mostrada a variação gráfica da medida visualizada de acordo com o aumento ou a diminuição da medida alocada em páginas (alô, alô, economistas! Não é isso que é Elasticidade?).Se for uma dimensão será mostrada como cada alias impacta a visualização (como se fosse um recurso de quais filtro impactam mais). Ao jogar qualquer dimensão ou medida em página, será mostrado do lado direito um controle que te permitirá ver o impacto da “mudança de página” e a velocidade de mudança de página. Repara que as medidas se tornam discricionárias e que não é possível adicionar duas pílulas diferentes em páginas (elas são fundidas em uma só). 49 Filtros 50 Filtros Especiais: Contexto O que é? É além de um filtro. É um filtro que pode filtrar o contexto, ou seja pode filtrar os dados antes de esses serem filtrados por outros dados Para fazer uso do filtro de contexto, o primeiro passo é selecionar alguma pílula de dimensão e adicioná-la à marca de filtro. Após isso, você deve clicar com o botão da direita e então selecionar Adicionar ao Contexto. É importante entender que isso não mudará em nada a visualização a princípio, a não que a medida adicionada ao contexto seja filtrada. 51 Como Construir um Dashboard/História https://help.tableau.com/current/pro/desktop/pt-br/dashboards_create.htm 52 Publicando e Compartilhando Dependendo de como você trabalho com o Tableau, você pode gerar dois tipos de arquivos. Se você usa o Tableau desktop, você pode gerar um arquivo TWB ou TWBX. Para gerar um arquivo TWB basta você salvar localmente as visualizações que você fizer. Mas esse arquivo vai poder ser aberto apenas pelo editor do Tableau (ou seja, o Tableau Desktop). Você pode, no entanto, salvar os arquivos como TWBX. TWBX é um formato que empacota no mesmo arquivo a extração da base de dados e as visualizações. Com isso, ao compartilhar os arquivos com outros usuários, eles podem acessar o arquivo pelo Tableau Desktop, pelo Tableau Reader e pelo Tableau Public. É também o formato TWBX que vai te permitir publicar na internet. 53 Tableau Desktop https://www.tableau.com/products/desktop/download Para cartão de marcas Visto que nosso sistema subconsciente processa mais informações por meio da visão, a visualização de dados é uma solução perfeita para comunicar padrões e insights dos conjuntos de dados. Quando alguém vê uma visualização de dados, levará menos de 500 milissegundos para o olho e o cérebro processarem o que é chamado de propriedades visuais pré-atentivas de uma imagem. No livro Information Visualization: Perception for Design, Colin Ware define quatro propriedades visuais pré-atentivas: Cor Forma Movimento Posicionamento espacial 54 Licença para Estudante https://www.tableau.com/pt-br/academic/teaching/course-licenses 55 Livros 56 Livros 57 Antonio Marques Economista e Analista de BI MSc Tel. | 21 97619-2929 E-mail | am_neto@yahoo.com Antonio Marques Economista e Analista de BI MSc Tel. | 21 97619-2929 E-mail | am_neto@yahoo.com antonio.neto@fgv.br https://www.linkedin.com/in/antoniomarques/ 58
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