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PRAT IV PROVA AV 1 CAXIAS

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CURSO DE DIREITO – CAMPUS DUQUE DE CAXIAS - 2020.2
Aluno (A): 
DISCIPLINA: PRÁTICA SIMULADA I
PROFª: CRISTIANE DUTRA
MATRICULA: 
1 - Exame OAB / SP (Exame 122 - Adaptada). Mefistófeles e Aristides são sócios da Comércio de Alimentos Peloponeso Ltda., sociedade empresária cujos atos constitutivos estão devidamente registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo/ JUCESP. Aristides, administrador da sociedade, negociou compras junto ao Atacadista Central Ltda. gêneros alimentícios, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), mas não honrou o pagamento, apesar de a sociedade possuir recursos em caixa para tal. A respectiva duplicata foi sacada pelo credor e está agora sendo executada, acompanhada do comprovante de entrega das mercadorias. A execução, no valor de R$ 60.000, 00 (sessenta mil reais), foi movida contra os sócios, contra quem também foi sacada a duplicata. Recentemente, Aristides foi intimado da penhora de bens de sua propriedade, no valor total de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) para pagamento integral do valor determinado na execução. O mandado de intimação foi juntado aos autos há 5 dias. Como advogado de Aristides, atue na defesa de seus interesses. A execução tramita perante a 45ª. Vara Cível da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. Qual a medida judicial cabível, seu prazo, seus requisitos o que se pretende com a peça, fundamente sua respostas.
RESPOSTA QUESTÃO 1:
Medida Judicial cabível: EMBARGOS À EXECUÇÃO.
Oposição de embargos à execução, dirigidos ao juízo da execução, observados os requisitos do artigo: 282 do CPC. A responsabilidade dos sócios pelas dívidas sociais, nas sociedades em comum, é subsidiária, pois primeiro deverão ser excutidos os fundos sociais (artigo: 1.024 do CC.). Apenas responde em caráter solidário com a sociedade o sócio que contratou em seu nome (artigo: 990 do CC.), no caso de Aristides. Como a sociedade tem fundos em caixa suficientes para o pagamento da dívida, Mefistófeles pode argüir o benefício de ordem.
Diante do exposto, deve ter a intimação da embargada para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar impugnação e ao final requerer a procedência dos presentes embargos à execução desconstituindo-se o título de crédito e tornando-se insubsistente a penhora dos bens pertencentes ao embargante, com a consequente extinção da execução, bem como, condenando-se a embargada ao pagamento de custas e honorários advocatícios.
“Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.”
2 - Rodrigo Souza é casado com Ana Maria Souza pelo regime da comunhão parcial de bens. Na constância do casamento, o casal adquiriu um veículo Siena, ano 2015, Placa KLL 5121, avaliando em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Devido a crise financeira que assola o País, Rodrigo e Ana Maria ficaram desempregados de forma que foi necessário vender o veículo mencionado para custearem suas despesas essenciais. Joelson Borges, primo de Rodrigo comprou o veículo Em 18/05/2016, Joelson ao chegar em sua residência, localizada na Av. dois de julho n.º 56 ¿ Botafogo, foi informado por sua irmã que um oficial de justiça havia penhorado o veículo. Imediatamente ligou para Rodrigo que afirmou que contra ele corria um processo junto a 5ª Vara Cível do Meier, para pagamento de uma dívida de R$30.000,00 (trinta mil reais) para o exequente Paulo Cardoso, sob pena de penhora, mas como não havia condições de efetuar o pagamento, não tomou nenhuma providência. Na qualidade de advogado de Joelson, QUAL A MEDIDA JUDICIAL CABÍVEL, SEU PRAZO E SEUS FUNDAMENTOS DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL.
RESPOSTA QUESTÃO 2:
Os EMBARGOS DE TERCEIRO têm sua disciplina situada no Código de Processo Civil de 2015 (Lei 13.101/2015) em meio aos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa, mais especificamente entre os artigos: 674 a 681 da codificação processual.
Nos dispositivos separados para sua regulamentação, versa-se sobre legitimidade ativa (artigo: 674), momento para seu ajuizamento (artigo: 675), competência (artigo: 676), petição inicial, citação, legitimidade passiva (artigo: 677), efeitos da decisão de procedência (artigos: 678 e 681), defesa e seus limites (artigos: 679 e 680). 
Com efeito, o processo que se forma pela propositura da ação de embargos de terceiro é sempre incidente a processo anterior, de conhecimento ou de execução, no qual tenha sido exarada a ordem judicial de constrição que alcançou o bem do terceiro. 
Tendo a pretensão e a ação que o terceiro exerce pela via dos embargos de terceiro nascem do ato de jurisdição que, proferido em processo em curso, gerou a constrição de bem integrante de seu patrimônio. 
O prazo dos embargos de terceiro está previsto no artigo 675 do CPC. 
Eles “podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença”.
Já no cumprimento de sentença ou no processo de execução, o prazo é de cinco dias da adjudicação, alienação ou arrematação, desde que não assinada a respectiva carta.
Como preconiza o artigo: 675:
Artigo: 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.
3 - Carlos Melo, brasileiro, autônomo, solteiro e Luciane Santos, brasileira, solteira, professora, celebraram um contrato de compra e venda, tendo por objeto uma máquina de sorvete, ficando ajustado o valor de R$ 5.000,00 (...), e definido o Foro da Comarca do Rio de Janeiro para dirimir quaisquer conflitos. Ficou acordado ainda, que o cheque de n.008, da agência 308 do Banco X, emitido por Carlos para pagamento da dívida seria pós-datado para ser depositado em 30(trinta) dias. Ocorre, porém que nesse ínterim, Carlos ficou desempregado. Decorrido o prazo convencionado Luciane efetuou a apresentação do cheque, que foi devolvido por insuficiência de fundos. Mesmo depois de representado-lo, o cheque não foi compensado pelo mesmo motivo, acarretando a inclusão do nome de Carlos nos cadastros de inadimplentes.
Passados dez meses, Carlos consegue um novo emprego e diante da inércia de Luciane que permaneceu de posse do cheque e inerte em cobrar á dívida procurou-a para quitar o débito. Entretanto, Luciane havia se mudado e Carlos não conseguiu informações sobre o seu paradeiro o que inviabilizou pela via postal.
Carlos querendo saldar a dívida e restabelecer seu crédito perante as instituição financeiro procurou um advogado para que sejam adotadas as providências cabíveis.
RESPOSTA QUESTÃO 3:
A peça cabível consiste em uma AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, nos termos dos artigos: 890 a 900 do CPC e dos artigos: 334 e 345 do Código Civil. 
A demanda deverá ser proposta perante uma das Varas Cíveis da Comarca do Rio de Janeiro. Deverá Carlos figurar no polo ativo e Luciane no polo passivo, atendendo-se aos requisitos previstos no artigo: 282 do CPC. 
Na abordagem dos fatos e fundamentos, deve o examinando salientar a existência de relação jurídica contratual entre as partes, destacar a existência de dívida pendente e a pretensão de liberar-se da obrigação pelo pagamento, o que não ocorreu em virtude do fato de que o credor reside em local desconhecido, o que autoriza a consignação. 
Deverá, ainda, requerer o depósito da quantia devida, pedindo-se a antecipação dos efeitos de tutela jurisdicional, com determinação da retirada do nome de Carlos dos cadastros de inadimplentes, a citação por edital do réu para levantar a quantia depositada ou oferecer resposta, deduzir pretensão declaratória de extinção da obrigação pelo pagamento, a condenação em custas e os honorários advocatícios e a produção de prova por todos os meios admitidos.
4 - Carlos Eduardo, morador de Campinas – SãoPaulo, de passagem em Curitiba, Paraná, motivo de trabalho, aproveita a estada na cidade para comprar presentes para sua companheira, na Lojas Marinas Roupas Femininas Ltda Roupas Femininas. Realiza o pagamento por meio de cheque no valor de R$ 5.700,00 (cinco mil e setecentos reais) . Depositado na instituição bancária, o cheque é devolvido por falta de provisão de fundos. 
 A Empresa ingressa com a execução, nos termos da lei. Carlos Eduardo foi regularmente citado, e tal informação foi juntada aos autos em trâmite no juízo deprecante na mesma data. Pois bem, vinte dias depois, a carta precatória devolvida pelo juízo deprecado é juntada aos autos, e o executado opõe embargos quinze dias depois. Carlos Eduardo alegou em sua defesa não ser executivo o título apresentado e que há excesso na execução, deixando de juntar o valor que entendia correto. Com base na situação-problema, responda às indagações abaixo com base na legislação vigente., qualidade de advogado da Empresa Marinas Roupas Femininas Ltda, intimado a se manifestar sobre os embargos, o que alegaria? Frisa-se que o advogado de Carlos Eduardo não juntou o minstrumento do mandato. Responda justificadamente, fundamentando.
RESPOSTA QUESTÃO 4:
Trata-se da modalidade de procedimento de EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA contra devedor solvente fundada em título extrajudicial. A questão aponta a fase da defesa do executado, disposta a partir do artigo: 736 do CPC.
Na qualidade de advogado devo reafirmar que os cheques são títulos executivos extrajudiciais (artigo: 585, I, do CPC) e que os embargos estão tocados por dois vícios merecendo a rejeição liminar (artigo: 739 do CPC). 
O primeiro é que são intempestivos. Quando a execução se dá por carta precatória, o prazo de quinze dias para oferecer embargos será contato da juntada aos autos do juízo deprecante da informação prestada pelo juízo deprecado (§ 2º do artigo: 738 do CPC) o que, nos termos do enunciado, ocorreu no mesmo dia da citação. 
O segundo erro do embargante é ter deixado de juntar o valor que entendia correto, elemento essencial quando os embargos são pautados em alegado excesso de execução (§ 5º do artigo: 739-A do CPC).
Cuida-se de decisão interlocutória e a medida hábil a atacá-la é o agravo. Por haver risco de lesão irreparável, a modalidade agravo de instrumento é a aplicável ao caso. Deverá ser interposto no prazo de dez dias (artigo: 522 do CPC) contados da intimação da decisão que manteve o efeito suspensivo dos embargos e ser interposto por meio de petição escrita dirigida ao juízo ad quem (artigo: 524 do CPC) com cópia dos documentos indispensáveis, na forma do artigo: 525 do CPC.
5 -Marilza assinou 5 notas promissórias, no valor de R$ 1.000,00 cada uma, para garantir o pagamento de um empréstimo tomado de uma Factoring chamada ¿GBO Ltda¿, na data de 03/03/2012. A factoring era administrada por sua amiga, Raquel, que, desde então, não mais responde às mensagens e telefonemas de Marilza. Recebeu na data de 08/05/2013 o mandado de citação e penhora de uma ação movida pela referida Factoring (ação de execução de título extrajudicial) que tramita em Osasco, na 3o Vara Cível, sob o número 888/2013. Marilza reside em Osasco e a Factoring é sediada em São Paulo, no bairro da Lapa. Marilza pagou valores das notas promissórias, mas a empresa não lhe devolveu as promissórias, não tendo qualquer recibo sobre seu pagamento. Marilza, que passa por sérios problemas de saúde, é viúva e mora sozinha, sendo que tem como bem uma única casa, sendo que o que está penhorado nos autos, por indicação da credora, é o e um automóvel de seu filho, no valor de R$ 50.000,00. Esclarece-se que seu filho se utiliza do automóvel para o seu trabalho e, caso venha a ser expropriado indevidamente, poderá sofrer sérios prejuízos econômicos. Marilza nunca teve qualquer participação na referida Factoring, sequer sabendo qual é a atuação da referida. Diante dos fatos narrados, Na qualidade de advogado de Joelson, QUAL A MEDIDA JUDICIAL CABÍVEL, SEU PRAZO E SEUS FUNDAMENTOS DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL. PARA defesa dos interesses de Marilza, esclarecendo que ela apresentou toda a documentação probatória de suas alegações.
RESPOSTA QUESTÃO 5:
Medida Judicial Cabível: EMBARGOS DO DEVEDOR, com fulcro nos artigos: 736 e seguintes do CPC. 
Artigo: 738. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da juntada aos autos do mandado de citação. 
§ 1º Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo mandado citatório, salvo tratando-se de cônjuges.
Que seja recebido e conhecido os presentes embargos, em desfavor de GBO Ltda, atribuindo-se efeito suspensivo à execução, para julgar procedente o pedido para declarar a nulidade e consequente extinção da execução; declarar a penhora incorreta, afastando a constrição judicial declarando a impenhorabilidade por se tratar de bem de família; O reconhecimento do excesso de execução; A intimação do embargado,
O bem de família é considerado impenhorável, porque a família é considerada a essência da sociedade brasileira. Por este motivo, possui inúmeras proteções constitucionais e Estatais, e privar esse direito de moradia afrontaria o princípio da dignidade da pessoa humana, ferindo também princípios morais e sociológicos.
Marilza tendo como a fase do procedimento comum que destina-se à coleta das provas. As partes começam sua atividade probatória com a inicial e a contestação, momentos em que, de ordinário, devem produzir a prova documental.

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