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religião hebraica finalizado

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INTRODUÇÃO
Desde que o ser humano passou a sentir a necessidade de explicar os acontecimentos existentes, tanto aqueles relacionados à vida, tais como a própria existência ou a morte, quanto para explicar fenômenos naturais, como o vento, a chuva, entre outros, a necessidade de obter respostas permitiu aos homens a busca dentro de um mundo metafisico, ou seja, além da física, onde o homem começará a acreditar em coisas que não podem ser vistas ou tocadas, surgindo assim, as primeiras crenças em um poder sagrado, que vem de esferas superiores a natureza humana.
No trabalho a seguir, será exposto a respeito da religião dos Hebreus, conhecida como o Judaísmo, onde será explanado a respeito de sua origem, filosofia, crenças e do impacto social ao povo que segue suas ideologias. 
No entanto como a religião possui desde os povos primitivos até os dias de hoje uma influência direta na maneira em que uma sociedade se comporta e na filosofia que seguem, servindo assim de parâmetro para as ações de um grupo, se torna inevitável distinguir integralmente a religião da sociedade que a prática, devido ao fato de que uma religião só pode existir se possuir indivíduos que acreditem nela e sigam suas filosofias, tendo assim um impacto de forma direta na vida e na história de toda a sociedade.
· Dados Importantes sobre os hebreus
Os conhecimentos sobre os hebreus vêm principalmente da Bíblia. A história dos hebreus tem início mais ou menos em 2000 a.C. E seus principais relatos estão na Bíblia, mais precisamente no “Antigo Testamento”.
A população hebraica fica na região da Palestina (entre o deserto do Líbano, Síria e Arábia), próximo ao Mar Mediterrâneo e cruzando o rio Jordão. A Palestina era um dos maiores e mais antigos centros de comércios, habitada por diferentes povos que disputam territórios até os dias de hoje.
Os hebreus são povos com origem Semita, que se diversificaram de outros povos contemporâneos, por meio da crença religiosa que possuía apenas um líder religioso. Hebreus significa “povos do outro lado do rio” referência dada por estarem ao lado do rio Jordão.
A população hebraica foi uma das que mais exerceu influência sobre a civilização presente, em todas as áreas e sua religião, o judaísmo, forneceu subsídios para a constituição do cristianismo e do islamismo. 
Em 1350 a.C., sob a liderança de Moisés, os hebreus fugiram da escravidão que sofriam no Egito, história bastante conhecida como “A abertura do mar vermelho”, onde o mar se partiu ao meio, para que os hebreus pudessem atravessar e serem libertos da escravidão. 
A população hebraica era organizada em vários clãs patriarcais que eram tribos seminômades. Esses grupos familiares se dedicavam muito aos animais, gados em pastagem próxima a Oásis espalhadas pelo deserto da Arábia.
Os hebreus foram os primeiros povos a cultuar um único deus, isto é, eram monoteístas. 
Os dois traços característicos da religião dos hebreus são o monoteísmo e o salvacionismo isto é a crença na vinda de um Messias ou Salvador para libertar o povo hebreu.
O Judaísmo constitui uma das bases do cristianismo, com o qual o Islamismo formou tríade das religiões universais.
Os hebreus seguiam homens que eram escolhidos por (Deus) Jeová como líderes e por se considerarem um povo santo, criam que deveriam se espalhar por toda a terra e por isso as famílias eram enumeras. As mulheres tinham o papel de criar os filhos e manter sua casa em ordem e os homens tinham o papel de administrar as tribos e obter o sustento da família.
· Surgimento da Religião Judaica
Como constado no livro de Gênesis, capítulo 12, versículo 1°: “Certo dia o SENHOR Deus disse a Abrão: - Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei”. Foi assim que se iniciou a história entre Deus e Abrão (este considerado o pai da fé e pai de todos os hebreus). 
Como demonstração de seu amor por Abrão, Deus fez uma aliança com ele que está citado em Gênesis, capítulo 17, versículo 4 em diante: “Eu faço com você está aliança: prometo que você será o pai de muitas nações.⁵Daqui em diante o seu nome será Abraão, pois eu vou fazer com que você seja pai de muitas nações.⁶Farei com os seus descendentes sejam muito numerosos, e alguns deles serão reis. ⁷A aliança que estou fazendo para sempre com você e com os seus descendentes é a seguinte: eu serei para sempre o Deus de você e o Deus de seus descendentes. ⁸Darei a você e a eles a terra onde você está morando como estrangeiro. Toda a terra de Canaã será para sempre dos seus descendentes, e eu serei o Deus deles.”
A escritora Michelle Veronese descreveu este fato segundo o seu entendimento:
Um velho pastor, cansado da fome e da seca, certa vez ouviu uma voz a dizer: “Parte da tua terra”. Era o Senhor, que propôs guiar aquele homem até um lugar abençoado, onde água e comida nunca faltariam. Em troca, ele deveria adorá-lo como único Deus e espalhar pelo mundo uma mensagem de justiça. A proposta era arriscada numa época em que reis exploravam o trabalho de camponeses, invasores ameaçavam cidades-Estados e os povos, em busca de proteção, veneravam várias divindades. Mesmo assim, o pastor aceitou o acordo. E foi recompensado por isso. Seu nome era Abraão. Ele sobreviveu a guerras, catástrofes naturais, perseguições. E seus descendentes foram guiados numa longa jornada rumo a Canaã – a Terra Prometida (atualmente chamada de Jerusalém).
A narrativa da aliança entre Deus e Abraão é uma das mais conhecidas da tradição judaico-cristão e, embora nunca tenha sido confirmada historicamente, pode explicar como surgiu a primeira grande religião monoteísta, o Judaísmo.
Abraão teve um filho chamado Isaque que foi pai de Jacó. Num certo dia, Jacó lutou com um anjo de Deus e por isso teve seu nome mudado para Israel. 
Os doze filhos de Jacó então deram origem às doze tribos que formaram o povo judeu.
· Religião Monoteísta
O povo Hebreu, se diferencia dos outros povos de muitas maneiras, entre elas pela religião, pois, enquanto outras sociedades da Mesopotâmia eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses, os hebreus foram a primeira civilização monoteísta da história, acreditavam em um único Deus, chamado de Yahweh (Javé ou Jeová em Português).
Os Hebreus possuem a crença que Yahweh criou o universo e tudo o que nele existe.
· Terra Prometida
Para comentar a respeito da importância da terra de Canaã, atualmente conhecida como Jerusalém, na crença hebraica e em outras religiões, precisaremos entrar brevemente na história dos filhos de Abraão, Isaque e Ismael.
Isaque e Ismael, eram filhos de Abraão, porém Isaque era o filho escolhido por Deus e devido a este fato, sua descendência deu origem ao povo judeu, no entanto, Ismael não era um filho escolhido por Deus, o que causou desentendimentos familiares que acarretaram na partida de Ismael do local onde vivia e subsequente sua descendência originou um povo chamado de ismaelitas, que tempos depois através de um descendente de Ismael, conhecido como Maomé, deu início a religião, conhecida como islã, que é professada pelo povo da Palestina e que possuí em Jerusalém a mesquita Al-Aqsa, considerada um local sagrado para esta religião.
Também em Jerusalém foi construído pelos hebreus o Templo de Salomão, nome ao qual chamava o rei daquela época, que era filho de Davi e possivelmente o homem mais sábio da história de toda a humanidade.
O templo tinha como significado demonstrar toda a grandeza e poder que Deus tinha dado ao povo escolhido por Ele. 
Importante frisar que Jerusalém também é muito importante para o Cristianismo (religião derivada da religião judaica e uma das mais professadas do mundo), pois foi onde Jesus Cristo (O Messias) foi crucificado, se tornando também um lugar sagrado para os cristãos.
· Muro das Lamentações
O Templo de Salomão (1° Templo) foi destruído pelos babilônios no ano de 586 a.C., e a nova construção se deu a partir do ano 516 a.C. 
O Segundo Templo, a princípio, era um grupo de construções simples, mas no reinado de Herodes o Grande (37 a.C. a 4 a.C.)foi completamente reformulado, com grandes estruturas e prédios imponentes. Daí também ficou conhecido como Templo de Herodes.
No entanto, no ano de 70 d.C, o Segundo Templo foi destruído pelo general romano Tito, que recebeu a tarefa de sufocar uma revolta na então Judeia. Jerusalém foi incendiada e do templo sobrou apenas um muro. 
Segundo relatos o general romano, que depois se tornaria imperador, teria deixado a parede de pé para que o povo judeu não se esquecesse de que Roma venceu a guerra. Por este motivo, foi criada a expressão Muro das Lamentações para este local.
No entanto, os judeus encararam o fato como o cumprimento de uma promessa divina segundo a qual sempre ficaria de pé ao menos uma parte do Templo, que simbolizaria a aliança de Deus com o povo de Israel e por este motivo o Muro se tornou local de adoração e vigora a vários séculos a tradição de colocar nos vãos entre as pedras papéis com orações e pedidos.
· Filosofia de Vida dos Hebreus
O primeiro rei hebreu foi Saul que liderou as guerras contra os filisteus, mas morreu sem conseguir vencer.
Foi sucedido por Davi, que conseguiu derrotar os filisteus e estabeleceu domínio sobre a Palestina, fundando o Estado, cuja capital passou a ser Jerusalém. 
Em seguida, Salomão, o famoso pelo poder e riqueza, filho de Davi desenvolveu o comércio, aumentando a influência do reinado sem recorrer guerra. Com isso o poder e a riqueza que marcou o seu reinado exigiam o aumento de impostos, que tinham o prazer de humilhar mais o trabalhador, criando uma insatisfação no povo hebreu.
· Mandamentos Sagrados
A religião influência de maneira direta na maneira como uma sociedade vive, dando a ela uma filosofia de vida e até os dias de hoje os hebreus seguem como suas regras morais, as orientações existentes no Decálogo, conhecido biblicamente pelos gentis como Os Dez Mandamentos, que segundo relatos bíblicos foram entregues por Deus a Moisés no Monte Sinai.
Moisés foi um grande líder hebreu, e que possuía um contato íntimo com Deus e também foi responsável por escrever o Pentateuco (ou Torá) que serve como embasamento sagrado para os hebreus até os dias de hoje e que são os 5 primeiros livros da Bíblia Sagrada (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio).
Outro livro importante dos hebreus é o Talmude, que é uma compilação de ensinamentos antigos considerados sagrados pelos judeus da época em que foi agrupado até os tempos modernos e que continua considerado dessa forma pelos judeus religiosos. O Talmude contém tradições orais que complementam o Torá e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.
Por serem um povo muito religioso, os hebreus seguiam a liderança de homens que eram escolhidos por Yahweh e também eram identificados como uma religião patriarcal, que é passada de pai para filho. 
Eles também se consideram uma nação santa e por isso acreditavam ser uma população que deveriam se espalhar por toda a terra e por isso as famílias eram muito numerosas. 
 Festividades Judaicas baseadas na Religião
A maior parte das festividades e dos costumes judaicos são baseados na Torá e no Talmude. Em geral são festividades sazonais, em conexão com diferentes colheitas ou então relacionadas com eventos históricos.
Sabath – O sétimo dia da semana judaica (que começa no pôr-do-sol de sexta feira e dura até ao pôr-do-sol de Sábado), é encarado como um dia da semana santificado. Neste dia os judeus devem dedicar-se à adoração a Deus pelas orações e pela ida até a Sinagoga para leitura da Tora e orações. É um dos dez mandamentos e baseia-se em Êxodo 20:8-11.
Por este fato, os judeus guardam o Sábado e não fazem nenhuma atividade a não ser adorar a Deus. 
YomKippur – É o Dia da Expiação ou também conhecido como o "dia do Grande Perdão", é uma festa religiosa que comemora o dia em que Deus perdoou o povo judeu em exílio pelo pecado do bezerro de ouro.
Também chamada de "Shabat dos Shabats", essa festa é a ocasião para que os fiéis da fé judia sejam perdoados pelos pecados acumulados durante o ano anterior. As leis fundamentais relacionadas a esse ritual são apresentadas em um tratado da Mishná (um dos grandes livros do Talmude), intitulado Yoma.
Sucot – É a Festividade das Tendas, Tabernáculos, ou Recolhimento, que comemora a colheita e o fim da maior parte do ano agrícola. É realizada no final do mês de Setembro e começo do mês de Outubro e também tem bases na Torá, baseia-se em: Levítico 23:34-42, Números 29:12-38 e Deuteronômio 16:13-15.
Hanucahou Chanucah– Festividade da Dedicação. Festividade popular realizada no mês de Dezembro, que comemora a restauração, pelos macabeus, da independência judaica da dominação siro-grega (revolta dos macabeus) e pela reedificação do templo em Jerusalém em dezembro de 165 a.C. 
Esta comemoração se destaca por acender velas durante os oito dias do Hanucah.
Purim – É a Festividade das Sortes que é celebrado em fins do mês de Fevereiro, início de Março, e comemora a libertação dos judeus na Pérsia, no quinto século AC, de Hamã e do genocídio tramado por ele. Baseia-se em Ester 9:20-28.
Pessach – Festividade da Páscoa. Instituída em 1513 AC. Comemora-se a libertação de Israel da escravidão no Egito por Parte de Moisés. Neste dia, 14 de nisã, o anjo de Deus passou pelo Egito e trouxe a décima praga. No entanto, aquelas portas que tinham aspergido o sangue de um cabritinho foram passadas por alto. Em todas as outras o anjo matou o primogénito da casa. Isso resultou que o Faraó libertasse os Israelitas do Egito. Normalmente acontece no fim de Março ou início de Abril. As famílias judaicas reúnem-se para comemorar esta libertação, por tomar a refeição de Seder. Nos restantes sete dias não é permitido comer Fermento. Este período também é chamado de Festividade dos Pães não Fermentados (Matzot). Também se baseia na Tora em Êxodo 12:14-20, 24-27.
Costumes Judaicos baseados na Religião
Circuncisão – Para meninos judeus esta cerimónia é fundamental e ocorre ao oitavo dia. Mesmo que o oitavo dia caia em um Sábado a circuncisão acontece.
Também pode ser chamada de Pacto de Abraão visto que foi um sinal colocado por Abraão a pedido de Deus. 
Os homens que se convertem ao judaísmo também são circuncidados. Tem base em Génesis 17:9-14.
Bar Mitzvah – Um ritual judaico essencial, que significa literalmente filho do mandamento. Este termo denota a obtenção por parte do adolescente da sua maturidade religiosa como legal. 
É na ocasião do Bar Mitzah que esta posição de maturidade é assumida pelos meninos judeus quando ele tem 13 anos e um dia. 
De acordo com a Enciclopédia Judaica apenas no século 15 DC é que este costume passou a existir entre os judeus.
Mezuzá– Ao entrar numa casa judaica facilmente conseguimos distinguir a sua religião. Acima da porta há um receptáculo de rolo na ombreira da porta à direita daqueles que entram. 
Neste pequeno pergaminho que é o mezuzá estão escritas palavras citadas de Deuteronómio 6:4-9 e Deuteronómio 11:13-21. Depois o pergaminho é enrolado num receptáculo e cada receptáculo é afixado em cada porta de cada cómodo.
Iármulque (Solidéu para varões) – Cobertura para a cabeça durante a adoração. Não é mencionado na Tora nem nos restantes livros das Escrituras Hebraicas, no entanto, de acordo com a Enciclopédia Judaica é para os judeus ortodoxos um sinal de fidelidade à tradição judaica. 
O Messias
Os hebreus acreditavam e continuam acreditando que o Messias, ainda virá para salva-los, porém, tendo a crença de que ele virá em um cavalo branco, triunfante do céu. Por este fato a história da humanidade acabou não sendo dividida, porque os hebreus foram a única nação ao redor do mundo que não reconheceram Jesus Cristo como o Messias, porque Jesus surgiu de uma maneira simples, nascendo em uma manjedoura, contrariando assim suas expectativas.
Os hebreus acreditam que Jesus foi um importante profeta, mas não o Messias, aqueles que acreditaram que Jesus era o Messias, passaram a ser chamados de cristãos, foi aí que nasceu a religião conhecida como Cristianismo e onascimento de Jesus foi um marco sendo usado como base para contar-se os anos. 
Já os Hebreus que não creram em Cristo como o Messias, não contam os anos da mesma maneira que ao redor do mundo, o calendário judaico é um calendário Lunissolar, isso significa que ele se baseia nos movimentos tanto da Terra em relação ao Sol quanto da Lua em relação a Terra.
A contagem dos anos judaicos começa no dia da criação do homem. Segundo a Torá, Deus criou o mundo em 7 dias, sendo que no sexto dia ele criou o homem. Ao longo do texto da Torá, conta-se a história de algumas pessoas deixando claro com que idade nasceram os seus filhos. Somando-se assim as idades de cada nascimento até uma data já conhecida se determinou a idade do mundo. Em outubro de 2018 eles entraram no ano 5779.
Mitologia sobre os anjos
O rei Salomão, a construção do templo e seu suposto envolvimento com demônios.
O reinado de Salomão começou quando ele ainda era adolescente, seguia o conselho de seu pai, Davi e adorava a Jeová.
Jeová disse para Salomão em um sonho para ele pedir alguma coisa que ele queria ganhar, o jovem rei pediu sabedoria para governar o povo de Deus. Contente com a resposta Jeová deu-lhe mais sabedoria do que qualquer outro homem já mais teve e também deu o que ele não pediu: riquezas e glória.
Realizou o famoso julgamento entre duas mulheres que alegavam ser mãe de um bebê: mandou cortar a criança ao meio, até que percebeu que a mulher que se dispôs a perder a filha para que ela não morresse era a verdadeira mãe.
Davi antes de morrer deu as plantas do Templo de Deus para Salomão, e milhares de homens trabalharam na construção dele, o que custou muito dinheiro. Afinal, foi usado muito ouro e prata na construção do templo.
Após o finalizar, Salomão orou a Deus e ele fez descer um fogo queimando os animais sacrificados e preenchendo o templo com luz divina, isso significou que Jeová gostou do templo e da oração de Salomão.
O templo também foi o lugar onde a Arca da Aliança habitou, a representação do próprio Deus entre os homens. Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém no começo de seu reinado e permaneceu escondida em uma tenda até Salomão finalizar o templo e a colocar para repousar em um altar. 
Após a invasão babilônica e do grande incêndio no templo, a Arca foi levada para o Monte Nebo e escondida em uma caverna.
O Rei Salomão teve diversas esposas que adoravam outros deuses e não a Jeová, nisso surgiu suposições que suas esposas teriam passado conhecimento de ocultismo para ele, mas há muitas histórias que o Rei Salomão estava em uma jornada para controlar e aprisionar demônios com auxílios da força de Deus.
Salomão solicita ajuda a Deus, pois um demônio estava atrapalhando a construção do templo e ele recebe uma visita do Arcanjo Miguel que o entrega um anel que tem um selo e o nome de Deus nele.
Assim ele aprisiona o demônio que estava atrapalhando e o manda chamar de Belzebu, um dos príncipes do inferno, e assim ele vai os prendendo um por um e os forçando a ajudar na construção do templo. No total ele aprisionou setenta e dois demônios confinados em um vaso de bronze selados com símbolos mágicos. Há também uma lenda que diz quando Salomão foi derrotado, o exército que entrou e encontrou o vaso de bronze abriu com força e nada de bom saiu de lá.
A Arca da Aliança:
· a montagem da Arca da Aliança foi orientada por Moisés, que por instruções divinas indicou seu tamanho e forma. Nela foram guardadas as duas tábuas dos dez mandamentos; a vara de Aarão; e um vaso do maná. Estas três coisas representavam a aliança de Deus com o povo de Israel. Para judeus e prosélitos a Arca não era só uma representação, mas a própria presença de Deus.
· A crença de Sua presença ativa fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem o objeto à frente de seus exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã. Segundo a Bíblia, a presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem exércitos cananeus inteiros. Mas quando a dispensavam, sofriam derrotas desastrosas
Hierarquia Celeste
Primeira Hierarquia:
É formada pelos Santos Anjos que estão em maior contato com Deus. Dedicam-se ao amor, glorificação e adoração pelo Criador. 
· Serafins
Segundo o conceito hebraico, o Serafim não é apenas um ser que “queima”, mas “que se consome” no amor ao Sumo Bem, que é o nosso Deus Altíssimo.
· Querubins
São mensageiros e guardiões dos Mistérios de Deus, com a importante missão de transmitir a Sabedoria. Eles ficaram responsáveis por guardar o símbolo da vida eterna, que é a Árvore da vida (Jardim do Éden). Eles possuem quatro asas, quatro rostos e muitos olhos.
· Tronos
Foram descritos como rodamoinhos de luz, que mantêm o trono do Criador por meio do som por isso são considerados os músicos celestiais e estão sempre com cítaras ou harpas em mãos. Eles ajudam a manter a segurança do poder de Deus. Acolhem em si a Grandeza de Deus e a transmite aos Santos Anjos de níveis inferiores de luz.
Segunda Hierarquia:
Dirigem os Planos da Eterna Sabedoria, comunicando aqueles projetos aos Anjos da Terceira Hierarquia, que vigiam o comportamento da humanidade. Eles são responsáveis pelos acontecimentos no Universo. 
· Dominações
São conhecidos como os ministros de Deus. São munidos de um cetro e uma espada, símbolos do seu poder. Exercem um tamanho domínio sobre os coros angelicais de níveis inferiores. São responsáveis pela execução das vontades soberanas, e recebem as missões mais relevantes.
· Potestades
Transmitem aquilo que deve ser feito, cuidando de modo especial da “forma” ou “maneira” como devem ser feitas as coisas. Também são os Condutores da ordem sagrada. Pelo fato de transmitirem o poder que recebem de Deus, são espíritos de alta concentração, alcançando um grau elevado de contemplação ao Criador.
· Virtudes
São auxiliares na execução das tarefas divinas, mais sobretudo auxiliam de modo que as coisas devem ser realizadas com perfeição. Assim possuem a missão de tirar os obstáculos do caminho. As representações de suas figuras são como jovens saudáveis e fortes munidos de um cajado ou bastão em mãos. Eles também possuem poder sobre a natureza acalmando assim; maremotos, terremotos e tempestades.
Terceira Hierarquia:
Executam as ordens do Altíssimo. São os mais próximos da humanidade e conhecem a fundo as características de cada indivíduo que devem assistir, a fim de poderem cumprir com exatidão as ordens Divina: avisando, insinuando ou castigando, conforme o caso.
· Principados
São mensageiros de Deus que dão instruções e avisos a reis, príncipes, líderes e governantes. São severos com aqueles que insistem em não agir de acordo com a vontade de Deus castigando-os com a dor de forma a conduzi-los de volta ao Deus de amor e misericórdia. 
· Arcanjos
São encarregados de Deus para a execução de missões extraordinárias e revelações acima da compreensão humana. Segundo a Bíblia os sete arcanjos são da mais alta ordem (a oitava) na hierarquia celeste.
Miguel: o mais poderoso, líder dos anjos e arcanjos, inimigos dos injustos.
Gabriel: Arcanjo da verdade, destruiu Sodoma e Gomorra
Rafael: Arcanjo da cura divina física e espiritual, justiça
Os demais arcanjos não são mencionados na bíblia e os nomes podem variar com o tipo de igreja e da tradição.
· Anjos
Os Anjos executam as ordens dos Coros superiores. Estão mais próximos da humanidade convivendo conosco e prestando um serviço silencioso, mas de valor incomparável à cada indivíduo.
Hierarquia Infernal
Primeira esfera:
Segundo teorias demonologistas, estes são os Príncipes do Inferno e causadores dos sete pecados capitais.Os sete líderes demoníacos podem ser vistos como o equivalente do inferno aos Sete Arcanjos do Céu.
· Lúcifer
Para Binsfield, Lúcifer era o orgulho, já que foi sua soberba perante Deus que causou sua desgraça. Segundo Michaelis, ele seria também o líder da “primeira esfera” do inferno, reservada a ex-querubins, serafins e tronos. (Belzebu seria seu braço direito e segundo em comando).
· Belzebu
A gula é ligadadiretamente ao Senhor das moscas, que se alimentou de tanto ódio e tanta dor que se tornou equivalente a Satã.
· Mamon
O nome é aramaico e significa “riqueza”. Não por acaso, Binsfield o remete à ganância. Aparece em dois Evangelhos, de Lucas e Mateus. Neste último, é citado no versículo “Você não pode servir a Deus e a Mamon”, também traduzido, algumas vezes, como “Você não pode servir a Deus e ao dinheiro”
· Azazel
Binsfield dizia que esse era o líder de um grupo de anjos caídos que faziam sexo com mulheres mortais. Foi ele quem teria ensinado aos homens como fabricar armas de guerra, por isso, está ligado à ira. Michaelis discorda: ele propõe que esse pecado era causado pelo ex-príncipe dos querubins Baalberith, que transformava homens em assassinos.
· Asmodeus
É um espírito do mal cuja origem, na verdade, remete a uma religião persa chamada zoroastrismo. Ele foi absorvido pelo judaísmo, que o associa ao rei de Sodoma (aquela cidade bíblica cheia de exageros sexuais, destruída por Deus no Velho Testamento). Daí sua conexão com a luxúria. Também é um ex-serafim.
· Leviatã
Também um ex-serafim, é um dos demônios mais poderosos, responsável por fazer os homens tornarem-se hereges. Binsfield afirma que ele promove inveja e leva à obsessão pelos bens materiais.
· Belfegor
Seus inventos engenhosos trariam riqueza fácil aos homens, tornando-os vítimas da preguiça. Na análise de Michaelis, porém, esse vício seria causado por outra criatura maligna, Astaroth, ex-membro da classe dos tronos.
Segunda esfera: 
Para Michaelis, a segunda esfera pertencia aos demônios que, um dia, foram virtudes, dominações ou potestades. Entre eles:
· Carreau: endurece o coração dos homens
· Carnivean: provoca a obscenidade
· Belias: torna as mulheres vaidosas
· Oeillet: causa violações nos votos de pobreza
Terceira esfera:
Na terceira esfera ficam ex-principados, arcanjos e anjos:
 Olivier: ligado à crueldade
 Luvart: faz os humanos adorarem outros deuses
*Peter Binsfeld foi um demonologista, teólogo e padre jesuíta Medieval.
*Sebastian Michaelis foi um inquisidor francês, sua admirável história da posse e conversão de penitente (1612), inclui uma classificação de demônios que passou para uso geral na literatura esotérica.
*Ambos participaram da perseguição religiosa e social da caça às bruxas que começou no século XV e atingiu seu apogeu nos séculos XVI a XVIII.
Referencias:
Bíblia Judaica Completa editora vida 2015
https://www.todamateria.com.br/religiao-conceito-tipos/
https://www.infoescola.com/historia/hebreus/
https://super.abril.com.br/historia/judaismo-senhor-do-nosso-destino/
https://www.todoestudo.com.br/historia/hebreus
http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=461
https://www.todamateria.com.br/hebreus/
https://www.allaboutreligion.org/portuguese/origem-do-isla.htm
https://www.goisrael.com.br/node/213 - muro
https://oglobo.globo.com/sociedade/entenda-origem-do-muro-das-lamentacoes-em-jerusalem-22911414 - muro
https://www.sohistoria.com.br/ef2/ccr/p5.php
https://www.islamreligion.com/pt/articles/332/o-talmude-e-seus-autores/
http://knoow.net/religioes/judaismo/festividades-e-costumes-judaicos/
https://abc7chicago.com/society/everything-you-need-to-know-about-hanukkah/408118/ - hanucah
http://www.moreshet.com.br/festas-judaicas/sucot-a-festa-dos-tabernaculos/ - sucot
http://nucleodafe.com.br/nucleodeensino/?p=375 – yomkippur
https://www.ohmymag.com.br/religiao/purim-e-jejum-de-ester-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-essa-festa-judia_art5595.html - purim
http://blog.sefer.com.br/tudo-o-que-voce-gostaria-de-saber-sobre-pessach/ - pesach
http://www.chazit.com/cybersio/artigos/calendario.htm

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