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Apostila - mapas mentais: teoria da conduta

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AULA 01: TEORIAS DA CONDUTA
MAPAS
MENTAIS
@delegadoraphaellima@delegadoraphaellima
@viviane.amorimm@viviane.amorimm
TEORIA CLÁSSICA
CONDUTA COMO PROCESSO CAUSAL.
TEORIAS DA CONDUTA
FRANZ VON LISZT, ERNST VON BELING E GUSTAV RADBRUCHINICIO DO SÉCULO XIX
Base em ideais positivistas das ciências naturais e exatas, com leis de causalidade.
Não há abstrações (valores), há sim observação (sentidos).
Conduta é comportamento humano voluntário que produz
modificação no mundo exterior.
Mera relação de causa e efeito
VONTADE POSSUI 
DOIS ASPECTOS
Vontade externa: ação típica. Vontade
para fazer do ato próprio do agente.
Movimento corpóreo do ser
humano
Vontade interna: Dolo ou culpa. Querer.
Conteúdo final da ação.Ação típica é vontade,
 movimento corporal e resultado.
Dolo é natural (psicológico), composto por: consciência e
vontade (com vonteúdo).
A antijuridicidade é formal, como conduta sem causa de justificação. 
É elemento objetivo, sendo a conduta típica sobre a qual não incide
nenhuma causa de justificação.
Teoria Psicológica
 da Culpabilidade. 
A culpabilidade é psicológica pura, com:
• Imputabilidade
• Culpabilidade dolosa (espécie)
• Culpabilidade culposa (espécie)
 Separa a conduta da vontade do agente.. 
Não explica:crimes omissivos (não movimento humano) e os culposos
Não considera:CRÍTICAS A ESSA TEORIA
A ação integra o fato típico e é definida como movimento corporal voluntário
que causa uma modificação no mundo exterior.
A culpabilidade é elemento subjetivo
CRIME 
 É ato voluntário, contrário ao direito, culpável, sancionado com
uma pena. 
Estrutura do crime: 
FATO TÍPICO + ANTIJURICIDADE + CULPABILIDADE
Elementos normativos e subjetivos, e gera:
Tipo normal - objetivamente
Tipo anormal – valoração
1.
2.
3.
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Dolo é híbrido
ELEMENTOS DA CULPABILIDADE 
Adota as bases causalistas e inclui:
Estrutura do crime: CRÍME
TEORIA NEOKANTIANA
CONDUTA COMO COMPORTAMENTO
TEORIAS DA CONDUTA
EDMUND MEZGERINICIO DO SÉCULO XX
Conduta é comportamento humano voluntário causador de
um resultado.
Abrange a omissão
DOLO E CULPA COMO ELEMENTOS DA CULPABILIDADE
A antijuridicidade deixa de ser puramente formal, exigindo danosidade
social.
A culpabilidade deixa de ser
puramente psicológica e passa a ser
psicológica-normativa;
Dela fazendo parte a exigibilidade
da conduta adversa;
Passa tambem a ser juizo de
censura.
 Adota o conceito de delito do naturalismo, agregando ao tipo dados valorativos 
FATO TÍPICO + ANTIJURICIDADE + CULPABILIDADE
Racionalização no método
Substitui valores experimentalistas (repetição, observação, concretude)
Introduz valores metafísicos (fenômenos, abstração, justiça)
 Método axiológico
A Imputabilidade;
Exigibilidade de conduta
diversa;
Dolo e cumpa.
Teoria psicológica-normativa. 
Consciência atual da ilicitude
Consciência de vontade
 Ao invés da ação, prefere-se atribuir um comportamento, não mais
neutro, expressando uma valoração negativa da lei.
CRÍTICAS: Partindo do conceito naturalista, ficou contraditória quando reconheceu o elemento normativo esubjetivo do tipo.
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Dolo não poderia mais continuar sendo elemento da
culpabilidade, pois seria um juízo de reprovação puramente
normativo.
Se alojam no interior da conduta
TEORIA FINALISTA
CONDUTA COMO COMPORTAMENTO
COM FINALIDADE
TEORIAS DA CONDUTA
HANS WELZELINICIO DO SÉCULO XX
Conduta é comportamento humano voluntário dirigido a um
fim.
DOLO E CULPA COMO
ELEMENTOS DO FATO
TÍPICO
A antijuridicidade é a contrariedade do fato a todo o ordenamento
jurídico (desvalor da conduta).
 É o comportamento humano voluntário, dirigido a uma finalidade antijurídica e culpável.
Estrutura do crime: FATO TÍPICO + ANTIJURICIDADE + CULPABILIDADE
CRÍME
Deslocamento do dolo e da culpa da culpabilidade para o fato típico (conduta)
AÇÃO é o ato de vontade com conteúdo.
A Imputabilidade;
Exigibilidade de conduta diversa;
Potencial consciência da ilicitude do fato.
SISTEMA FINALISTA se liga a teoria normativa pura da culpabilidade
Toda conduta é orientada por um querer.
A ação deixa de ser concentrada como mero processo causal para ser foco de um exercício de uma atividade
finalista (exercício vidente)
CRÍTICAS:
Parte da doutrina entende que o finalismo não consegue explicar os crimes culposos, tendo a
teoria se concentrado no desvalor da conduta, não se preocuopando em avaliar o desvalor do
resultado.
ELEMENTOS DA CULPABILIDADE
A culpabilidade passa a ser normativa pura, acrescida de um potencial
de consciencia da ilicitude.
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repercussão social da conduta
TEORIA SOCIAL DA AÇÃO
CONDUTA COMO
COMPORTAMENTO COM
TRANSCEDÊNCIA SOCIAL
TEORIAS DA CONDUTA
JOHANNES WESSELS E HANS-HEINRICH JUSCHECK.INICIO DO SÉCULO XIX
Conduta é comportamento humano voluntário
psiquicamente dirigido a um fim, socialmente reprovável.
A antijuridicidade é a contrariedade do fato a todo o ordenamento
jurídico (desvalor da conduta). Análise subjetiva.
Estrutura do crime: FATO TÍPICO + ANTIJURICIDADE + CULPABILIDADE
CRÍME
A ação é originária de uma conduta socialmente relevante;
Capaz de afetar o relacionamento do agente com o meio social em que vive.
A Imputabilidade;
Exigibilidade de conduta diversa;
Potencial consciência da ilicitude do fato.
ELEMENTO IMPLÍCITO NO TIPO PENAL
CRÍTICAS: Vagueza da "relevância social": o conceito de transcendência ou relevância social é muitoabrangente.
ELEMENTOS DA CULPABILIDADE
Possui base finalista;
Não exclui os conceitos causal e final da conduta, apenas adiona a relevância social da conduta.
 É o comportamento humano voluntário, dirigido a uma finalidade socialmente
reprovável, antijurídico e culpável.
A culpabilidade se identifica com a estrutura do finalismo, mas inclui
uma nova análise do dolo e da culpa.
Não basta saber se a conduta foi dolosa ou culposa para a averiguação do fato
típico, mas tambem, fazer uma análise do comportamento e classificá-lo como
socialemnte relevante (permitido ou não)
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Há duas correntes funcionalistas:
“Necessidade da pena” como um elemento de reprovabilidade. O 
 perdão judicial, por exemplo, excluiria o crime, não a punibilidade, o
fato não seria reprovável.
A doutrina critica a retirada da culpabilidade como substrato do 
 crime. Aliás, Roxin não explica o que é culpabilidade, mas apenas
para que serve (limite da pena).
CRÍTICA:
Percebem que o Direito Penal tem necessariamente uma missão e que seus institutos devem ser 
 compreendidos de acordo com essa missão (edificam o Direito Penal a partir da função que lhe é
conferida).
Buscam adequar a dogmática penal aos fins do Direito Penal.;
O Direito Penal tem uma função;
Analisam a finalidade do Direito Penal com base em ESTRUTURAS SOCIOLÓGICAS.
TEORIA FUNCIONALISTA I
CONDUTA DEVE SER COMPREENDIDA DE ACORDO
COM MISSÃO DO DIREITO PENAL
TEORIAS DA CONDUTA
CLAUS ROXIN E GUNTER JAKOBSFINAL DO SÉCULO XX (1970)
FATO TÍPICO + ANTIJURICIDADE + REPROVABILIDADE
CONDUTA: 
CRIME: 
TELEOLÓGICA ou MODERADA
SISTÊMICA ou RADICAL
A missão do direito penal é TUTELAR BENS JURÍDICOS indispensáveis para a
convivência harmônica em sociedade.
FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO / DUALISTA / MODERADO / DA POLÍTICA
CRIMINAL / VALORATIVO
comportamento humano voluntário causador de relevante e intolerável
lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
IMPUTABILIDADE;
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA;
POTENCIAL DE CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE;
NECESSIDADE DA PENA.
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Há duas correntes funcionalistas:
Antecipação da punibilidade com a tipificação de atos preparatórios;
Flexibilização de princípios(legalidade, ofensividade, exteriorização do fato);
As penas são substituídas por medidas de segurança;
Alargamento do campo de incidênciadas medidas preventivas e cautelares;
Mitigação do princípio da reserva legal, pois a periculosidade do inimigo impede a previsão
de todos os atos que possam ser por ele praticados;
Penas majoradas para intimidar o inimigo;
Criação artificial de delitos;
Surgimento das chamadas leis de luta ou de combate(ex: Lei dos crimes hediondos);
Endurecimento da execução penal(ex: RDD);
Restrição de garantias penais e processuais (ex: interceptação telefônica sem prazo, pré-
delitual, que busca a existência de crimes);
A tortura é meio de prova;
DIREITO PENAL DE TERCEIRA VELOCIDADE
DIREITO PENAL DO INIMIGO
O Estado deve reduzir direitos e garantias 
 fundamentais. O sujeito que viola o sistema deve
ser tratado como inimigo e deve ser enfrentado e a 
qualquer custo vencido. O inimigo demonstra não 
 ser um cidadão, não deve ser tratado nem mesmo 
 como pessoa. O que se tem em mente é a garantia
da sociedade.
Buscam adequar a dogmática penal aos fins do Direito Penal;
O Direito Penal tem uma função;
Analisam a finalidade do direito penal com base em ESTRUTURAS SOCIOLÓGICAS.
TEORIA FUNCIONALISTA II
CONDUTA DEVE SER COMPREENDIDA DE ACORDO
COMO MISSÃO DO DIREITO PENAL
TEORIAS DA CONDUTA
CLAUS ROXIN E GUNTER JAKOBSFINAL DO SÉCULO XX (1970)
FATO TÍPICO + ANTIJURICIDADE + CULPABILIDADE
CONDUTA: 
CRIME: 
TELEOLÓGICA ou MODERADA (MAPA 1)
SISTÊMICA ou RADICAL
A missão do direito penal é RESGUARDAR O SISTEMA (o império da norma);
Quando a pena é aplicada, ela faz um exercício de fidelidade ao Direito, e
comprova que ele é mais forte do que a sua contravenção.
FUNCIONALISMO RADICAL (SISTÊMICO OU MONISTA)
é o comportamento humano voluntário causador de um resultado
violador do sistema frustrando as espectativas normativas.
IMPUTABILIDADE;
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA;
POTENCIAL DE CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE;
Jakobs abraça o direito penal do autor
 (em contraposição ao direito penal do fato)
Percebem que o Direito Penal tem necessariamente uma missão e que seus institutos devem ser 
 compreendidos de acordo com essa missão (edificam o Direito Penal a partir da função que lhe é conferida).
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O que importa não é “o que” o agente fez, mas o significado de
seus atos conforme o contexto social.
Propõe a introdução do paradigma linguístico na teoria do crime;
Bases estabelecidas na filosofia da linguagem de Wittgensein e na teoria da ação comunicativa de
Habermas.
Nega o modelo universal de ação, como movimento corporal voluntário dirigido a uma finalidade
determinada (visão ontológica).
O MODELO DE CONDUTA É DESCRITIVO
AÇÃO SIGNIFICATIVA
TEORIAS DA CONDUTA
Somente se pode perguntar se houve ação humana relevante para o Direito Penal
quando se puder relacioná-la a determinado tipo penal.
O que importa, não é oque o agente faz, mas o significado dos seus atos sob um
contexto.
VISA SUBSTITUIR “AÇÃO TÍPICA” POR “TIPO DE AÇÃO"
AÇÃO 
VIVES ANTÓNFINAL DO SÉCULO XX (1990)
NOVO PARÂMETRO DE OBSERVAÇÃO
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PROPÕE UM MODELO VALORATIVO, INTERPRETATIVO,
COM SIGNIFICADO SOCIAL.
FATO
FATO É ACONTECIMENTO
DESCRITIVO
AÇÃO TEM SIGNIFICADO
Não importa o que o agente faz, mas sim o seu significado desses atos perante um
contexto.
TIPO DE AÇÃO
Ação e omissão;
Nexo de causalidade não naturalístico;
Resultado.
NOVA ESTRUTURAÇÃO DA TEORIA DO DELITO
Ação;
Norma;
Liberdade de ação.
Todos os elementos do tipo terão vínculo com o sentido da ação.
Suas ideias não são ainda aceitas por gerar insegurança jurídica

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