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Peelings físicos
Prof. Suellen Hermann
Cosmetologia
Peeling físico
O peeling físico consiste em agentes indutores de descamação que podem ser desde lixas e cremes abrasivos, até aparelhos de microdermoabrasão por fluxo de cristais (peeling de cristal) ou as lixas de pontas de diamantes (peeling de diamantes).
Peeling de cristal
Peeling físico
A microdermoabrasão é a técnica mais utilizada na prática clínica, e se tornou uma das mais populares. Ela foi descrita em 1985, desenvolvida por Marini e LoBrutto, na Itália. Esse procedimento consiste na aplicação direta sobre a pele de um equipamento mecânico gerador de pressão negativa e positiva simultânea e quimicamente inertes (ausência de produtos químicos).
Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, sendo uma técnica segura, na qual o equipamento possibilita regular os níveis de esfoliação sob pressão assistida. É uma técnica pouco dolorosa e pode ser realizada durante o ano todo e em qualquer tipo de pele, sem a necessidade de anestésico tópico.
Peeling físico
Microdermoabrasão com cristais (Peeling de Cristal) – é um equipamento que gera pressões negativas e positivas simultâneas e no qual são utilizados microgrânulos de hidróxido de alumínio, jateados pela pressão positiva sobre a pele, provocando erosão nas camadas da epiderme, sendo, ao mesmo tempo, sugados pela pressão negativa. Pode ser combinada com outros procedimentos de remodelamento de superfície de pele ou esfoliações químicas.
 
 Vídeo no mural com demonstração da técnica.
Peeling físico
Peeling de diamante – é realizado através de uma caneta, com ponta de lixa diamantada, conectada à sucção.
Peeling físico
Vantagens: sem precisar se afastar das atividades; indolor; seguro; percepção do paciente de melhora imediata no tônus, textura e pigmentação.
Desvantagem: limitação do método, por não atingir condições mais profundas (rugas e cicatrizes mais profundas).
 
 
 
Peeling físico
Indicação
- Fotoenvelhecimento – em pacientes de todas as faixas etárias e fototipos de pele;
- Cicatrizes superficiais pós-acne, pós-afecções dermatológicas e pós-cirúrgicas;
- Alterações na pigmentação: melasma, melanoses solares e hiperpigmentação pós-inflamatória;
- Envelhecimento intrínseco – rugas finas (superficiais);
- Acne comedoniana;
- Estrias antigas albas (o objetivo é destruir a camada epidérmica sem atingir estruturas como anexos cutâneos garantindo a restauração da pele).
Contraindicação:
- Infecções virais em atividade;
- Infecções bacterianas em atividade;
- Acne pápulo-pustulosa (pode levar à piora inicial);
- Rosácea (pode levar à piora inicial);
- Isotretinoína oral sendo esta postergada para 6 a 12 meses pós-tratamento.
 
Peeling físico
A microdermoabrasão produz, depois de repetidas sessões, efeito cumulativo, estimulando a neocolagenese (novas fibras de colágeno) e promovendo renovação celular, mesmo sem aprofundamento da técnica. Tem efeitos notáveis sobre a função de barreira da pele, levando à melhora clínica da mesma. Logo, é um procedimento de grande valia por ser de execução rápida, sem efeitos colaterais importantes e por não deixar sequelas. Há, também, grande aceitação e satisfação por parte dos pacientes.
Peeling ultrassônico
O Peeling ultrassônico, produz microvibrações por uma ponteira com o formato de uma espátula que libera uma corrente ultrassônica, promovendo uma renovação celular e limpeza profunda da pele. É um procedimento totalmente indolor que não gera descamação e nem vermelhidão, podendo ser utilizado em peles sensíveis, todos os fototipos e em qualquer estação do ano.  
Peeling ultrassônico
Como funciona: o aparelho emite vibrações intensas por uma espátula de aço inoxidável fazendo com que o sebo se desprenda da pele.
São vibrações sonoras de alta frequência que promovem um estímulo intenso, realizando a limpeza da pele e ativando a microcirculação.
O peeling ultrassônico diminui o excesso de queratina, acelera o processo de renovação celular e melhora a oxigenação da pele, restaura a elasticidade e traz maciez.
Peelings físicos - cremes
Provoca a limpeza da pele e dos poros através de microesferas presentes nos cremes. Essas microesferas arredondadas propiciam a remoção das células mortas sem machucar a pele ou os poros. 
 Polietileno: as esferas dos cremes esfoliantes costumam ser a partir de um material chamado de polietileno., que é um material plástico e pode causar danos ao meio ambiente.
 Esferas vulcânicas: material biodegradável que não prejudica o meio ambiente.
Peelings físicos - cremes
 Esfoliantes naturais: A farinha de semente de apricot, que é obtida a partir da trituração do caroço do damasco, serve como um excelente esfoliante natural e apresenta propriedades regenerativas do tecido cutâneo, além de proporcionar maciez, suavidade e hidratação à pele.
Peelings físicos - cremes
 Peeling com ingredientes caseiros e alimentos: essa prática não é aconselhada, porque esses alimentos podem causar danos à pele. Diferente das microesferas em cremes esfoliantes, os grãos nos alimentos possuem formatos variados e desregulares, provocam mais danos do que benefícios.

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