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Industrialização - Questões Discursivas

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Industrialização – Questões Discursivas 
Prof. Mauricio Novaes 
 
1. (Ufu 2018) 
 
Vale e Petrobrás limitam queda da Bolsa brasileira; dólar recua 
 
A Bolsa brasileira fechou em baixa pelo segundo dia seguido, mas a valorização das ações da 
Vale e da Petrobras ajudou a amenizar a queda, em meio a preocupações com uma guerra 
comercial entre Estados Unidos e China. 
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/vale-e-petrobras-limitam-
queda-da-bolsa-brasileira-dolar-recua.shtml> Acesso em: 28 de mar, 2017. 
 
Criadas há mais de 60 anos, essas empresas são consideradas símbolo da industrialização 
brasileira. Levando-se em consideração as informações acima, 
a) descreva o contexto político e econômico que motivou a fundação dessas empresas 
pelo governo brasileiro. 
b) por que, atualmente, a Vale e a Petrobras ainda são consideradas empresas 
estratégicas para a economia do Brasil? 
 
2. (Unesp 2018) Considere a imagem e o excerto. 
 
 
 
Após décadas de perplexidade e frustração, o mundo ainda está tentando descobrir o segredo do 
sucesso dessa região. Países de todo o mundo estão fazendo o melhor que podem para copiar sua 
magia. Na China, por exemplo, empresas de vários ramos da indústria aumentaram seus investimentos 
em setores considerados cruciais para o sucesso observado em aproximadamente 64% ao ano, 
durante os últimos cinco anos. 
(Barry Jaruzelski. www2.uol.com.br. Adaptado.) 
 
a) O excerto e a imagem dialogam ao retratarem uma importante região. Identifique que região é essa 
e cite uma de suas características. 
b) Cite dois setores considerados cruciais, nos quais se deveria investir, para tentar copiar a “magia” 
dessa região. 
 
3. (Unesp 2017) As disparidades regionais e a concentração econômica e industrial no estado de São 
Paulo, principalmente em sua região metropolitana, revelam as desigualdades geradas a partir da 
formação do capitalismo nacional. A produtividade brasileira baseava-se nas economias de escala e na 
concentração espacial das atividades e de seus operadores. Isso gerou, primeiramente, as economias de 
aglomeração que, posteriormente, transformaram-se em “deseconomias de aglomeração”, por fatores 
provocados pelas forças contraditórias entre os benefícios econômicos da aglomeração e as 
desvantagens da concentração, levando à desconcentração industrial. 
 
Eliane C. Santos. “A reestruturação produtiva – do fordismo à produção flexível no estado de São Paulo”. 
In: Eliseu S. Sposito (org). O novo mapa da indústria no início do século XXI, 2015. Adaptado. 
 
Apresente duas características das economias de aglomeração que contribuíram para a concentração 
das indústrias na região metropolitana de São Paulo e duas condições que promoveram a posterior 
desconcentração industrial. 
 
4. (Uerj 2016) A localização de uma indústria está relacionada à busca de vantagens que lhe confiram 
melhores condições em relação à concorrência. Assim, quanto menores os custos envolvidos, maiores as 
possibilidades de lucros. Os principais fatores levados em conta para a instalação de uma fábrica são: 
mercado consumidor, matéria-prima, rede de transportes, água, energia e mão de obra. A ação do 
Estado também pode influenciar na localização das indústrias. 
 
Adaptado de SUCENA, I. S.; SAMPAIO, S. F. Geografia: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2010. 
 
 
Ao longo do tempo, os fatores que interferem na escolha da localização de uma indústria variam de 
importância, podendo inclusive surgir novos fatores. 
 
Explique a diminuição da importância, nos dias de hoje, da localização das indústrias nas 
proximidades de recursos energéticos. Em seguida, indique uma ação do Estado que pode exercer 
influência na instalação de uma unidade fabril. 
 
5. (Fgv 2016) 
 
Este ano, Papai Noel não virá de trenó; este ano, ele chegará de navio. 
 
Para alegria das crianças, dos pais e dos comerciantes – e desespero dos industriais europeus –, as 
montanhas de jogos, de objetos de decoração, de calendários e uma infinidade de presentes possíveis e 
imagináveis chegaram a Suffolk (Inglaterra) nesse sábado, 4 de novembro, a bordo do gigantesco Emma 
Maersk, proveniente da China. O Emma Maersk, cuja tripulação é composta por 13 homens, transporta 
11.000 contêineres e é uma testemunha da transferência de indústrias manufatureiras da Europa e dos 
Estados Unidos para a China. O navio retornará rapidamente para a China, mas, em lugar de transportar 
jogos e computadores, levará o lixo do que foi consumido no Natal. Os dejetos de plástico tornaram-se 
um dos produtos de exportação para a China, e, uma vez reciclados, estarão nos novos jogos e 
presentes que o Emma Maersk irá trazer para o próximo Natal. 
 
Adaptado de VIDAL, J. Apud Courrier International, nº 836, 2006. 
 
 
 
 
 
 
Com base no texto e nos mapas, 
 
a) justifique a afirmação: O contêiner é o símbolo da mundialização das trocas comerciais; 
b) indique os fatores responsáveis pela transferência das indústrias manufatureiras da Europa e dos 
Estados Unidos para a China; 
c) relacione a sociedade de consumo com o mercado mundial de sucata. 
 
6. (Ufjf 2015) Leia o seguinte texto e o mapa abaixo. 
 
O termo região tem significado preciso e significado espacial para os geógrafos. De modo simples, uma 
região é uma área definida por características existentes dentro dos seus limites. (...) Os geógrafos não 
só estudam e explicam regiões, incluindo sua localização e características, mas também trabalham para 
delimitá-las – desenhando seus limites em um mapa. 
Disponível em: <http://issuu.com/cengagebrasil/docs/9788522111602_livreto>. 
Acesso em: 24 ago. 2014. 
 
 
 
a) Explique por que em todas as regiões de maior concentração industrial há uma metrópole nacional 
ou regional. 
b) Qual é o critério utilizado para delimitar as regiões industriais? 
 
7. (Pucrj 2014) 
 
Os 10 países mais robotizados do mundo 
Japão desponta como a nação com maior mão de obra robótica; o desafio do Brasil é investir nos 
próximos anos em modernização para elevar a competitividade no mercado global. 
Revista EXAME.com, de 24 de janeiro de 2012. 
 
 
 
O título da reportagem indica que o desafio do Brasil (que ocupava, no período, o 37º lugar no ranking 
de países mais robotizados) é investir em ‘modernização’ para aumentar a sua competitividade no 
mercado global. Baseando-se nessa premissa e na composição da lista dos dez primeiros países 
robotizados do mundo, responda ao que se pede. 
 
a) Explique como o aumento da produtividade dos países mais robotizados possibilita o seu 
crescimento econômico. 
b) Comparativamente com os países mais bem colocados no ranking, explique como essa 
‘modernização’ no Brasil encontra gargalos sociais e infraestruturais? 
 
8. (Uerj 2014) Acompanhando uma tendência mundial, a partir dos anos 1970, houve uma série de 
mudanças na localização das atividades industriais brasileiras, como representado, por exemplo, no 
mapa do estado de São Paulo. 
 
 
 
Indique duas causas para a desconcentração industrial nesse estado e duas consequências desse 
processo para a região metropolitana paulista. 
 
9. (Uel 2014) Leia o texto a seguir. 
 
Corrida contra o relógio 
silicone contra a gravidade 
dedo no gatilho, velocidade 
quem mente antes diz a verdade 
satisfação garantida 
obsolescência programada 
eles ganham a corrida antes mesmo da largada 
 
Eles querem te vender, eles querem te comprar 
querem te matar, à sede... eles querem te sedar 
quem são eles? 
quem eles pensam que são? 
 
Vender... Comprar... Vedar os olhos 
jogar a rede contra a parede 
querem te deixar com sede 
não querem nos deixar pensar 
quem são eles? 
quem eles pensam que são? 
 
(Disponível em: <http://www.vagalume.com.br/engenheiros-do-hawaii/3-do-plural.html>. 
Acesso em: 10 out. 2013.) 
 
 
O texto chama a atenção para a obsolescência programada, um fato que ocorre no mundo desde o 
início do século passado, com impactos cada vez mais significativos nos últimos 30 anos.a) Explique obsolescência e o porquê de ser definida como programada. 
b) Cite um exemplo da obsolescência programada, apontando sua consequência sobre o cidadão e o 
meio ambiente. 
 
10. (Uerj 2011) 
O patrono 
 
Um estudo recente encomendado pelo banco BNP Paribas, francês e insuspeito, mostrou que nos 
últimos cinco anos a classe C brasileira cresceu e aumentou sua renda mais do que as classes A/B, 
enquanto as classes D/E diminuíram de tamanho. O que deve interessar a todo o mundo é que está se 
criando uma coisa que até agora não existia no Brasil. E o patrono desta transformação não é Karl Marx, 
é Henry Ford. 
Henry Ford ficou na história porque criou o fordismo, um método revolucionário de produção de carros 
em série que mudou para sempre os costumes e a paisagem da América. 
 
Luís Fernando Veríssimo 
Adaptado de O Globo, 15/04/2010 
 
De acordo com o texto, há um elemento do fordismo verificado no Brasil apenas recentemente. 
Aponte esse elemento. Nomeie ainda o atual modelo produtivo capitalista, sucessor do fordismo, e 
apresente duas de suas características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
1. a) A Vale do Rio Doce e a Petrobras foram criadas nos governos de Getúlio Vargas, em um regime 
político caracterizado pela centralização do poder e pelo nacionalismo. A Vale foi criada em 1942 
durante o Estado Novo, e a Petrobrás, em 1953, no período democrático. 
Em termos econômicos, esses períodos foram caracterizados por uma significativa intervenção do 
Estado na economia e nos meios de produção, com destaque para a nacionalização dos recursos 
naturais, como o petróleo e os minerais metálicos, investimentos em infraestrutura de produção e 
criação de grandes empresas estatais, principalmente indústrias de base, visando à industrialização e à 
substituição das importações. 
b) Essas empresas são consideradas estratégicas por conciliar dois produtos importantíssimos para 
economia brasileira, o petróleo, uma das principais fontes de energia do país, e os minerais metálicos, 
empregados em larga escala no processo industrial e no mercado de exportação de commodities. Esses 
produtos têm um grande peso no PIB do país, cuja variação desses preços no mercado internacional 
impacta diretamente a balança comercial, gerando reflexos na economia brasileira. Cabe destacar ainda 
a importância dessas empresas na atração de investimentos estrangeiros, na geração de empregos 
diretos e indiretos e também na geração de impostos. 
 
2. a) A região indicada é o Vale do Silício, um dos mais importantes tecnopolos do mundo concentrando 
universidades, centros de pesquisas e industrias de alta tecnologia, o que representa expressivo volume 
de capitais em forma de ações e patentes negociados nas bolsas de valores. 
b) Dentre os investimentos em setores cruciais para reproduzir a dinâmica do Vale do Silício, pode-se 
citar: o P&D (maciços investimentos em pesquisa e desenvolvimento) que se desdobra em estruturação 
de universidades e centros de pesquisa – com a participação do capital privado – para a formação de 
mão de obra especializada e geração de patentes; a infraestrutura informacional que permite a fluidez 
dos fluxos de informações e capitais; o espaço para a produção dos “makers” e das “start-ups”. 
 
3. Na região metropolitana de São Paulo, duas características de “economias de aglomeração” que 
estimularam a concentração industrial foram o grande mercado consumidor e disponibilidade de capital 
para investimentos. Entre os fatores de “deseconomia de aglomeração” nas últimas décadas, podemos 
citar: congestionamentos de trânsito, alto valor dos terrenos, maior carga tributária para as empresas e 
salários mais elevados com sindicatos combativos. Estes fatores estimularam a desconcentração 
industrial com empresas se instalando no interior paulista e em outros estados. 
 
4. A diminuição da importância da localização da indústria próxima às fontes de energia se dá em razão 
da evolução dos meios de transporte, como no caso modal dutoviário que garante transporte de 
combustíveis a preços baixos. 
O Estado pode exercer influência na instalação de uma fábrica por meio da concessão de subsídios, 
incentivos fiscais, doações de área de instalação, investimentos em infraestrutura, planejamento do 
sistema de transporte garantindo rápido escoamento da produção, tecnificação da mão de obra, dentre 
outros. 
 
5. a) O contêiner tornou-se um símbolo da globalização econômica, uma vez que o seu crescimento em 
número reflete a grande expansão do comércio de mercadorias em escala internacional nas últimas 
décadas. 
b) As corporações transnacionais expandem suas operações para países subdesenvolvidos e países 
emergentes devido a fatores que proporcionam maximizar os lucros. No caso da China, os atrativos são: 
mão de obra barata, incentivos fiscais, infraestrutura moderna (transportes, energia, telecomunicações 
e portos), grande mercado consumidor interno em crescimento e facilidade para exportações. 
c) O crescimento do consumo em escala global também proporcionou um aumento na produção de lixo, 
inclusive o reciclável. A China é um dos países que mais compra materiais como plástico e papel, 
transformados em mercadorias baratas que, em grande medida, são exportadas. 
 
6. a) Porque o processo de urbanização foi alavancado pelos investimentos na indústria cujo modelo 
concentrador, privilegiou poucas cidades em território nacional, transformando-as em polos regionais 
ou nacionais. 
b) Dentre os critérios utilizados para delimitar as regiões industriais, pode-se citar: a infraestrutura que 
atende ao sistema produtivo fabril, o volume de produção, o rendimento financeiro do setor, o número 
de estabelecimentos industriais, dentre outros. 
 
7. a) Os países mais robotizados são em sua maioria desenvolvidos e emergentes. A robotização 
possibilita aumentar a produção, melhorar a qualidade dos produtos e obter preços mais competitivos 
para os produtos no mercado internacional, favorecendo as exportações e o crescimento da economia. 
b) No caso do Brasil, a robotização enfrenta “gargalos sociais e infraestruturais”, entre os quais: 
- as dificuldades para as empresas brasileiras investirem em modernização devido ao custo Brasil 
(elevados impostos, burocracia e problemas de infraestrutura como a dominância do transporte 
rodoviário); 
- limitações financeiras para realizar a importação de máquinas e equipamentos oriundos de países 
desenvolvidos e outros emergentes; 
- além dos eventuais problemas sociais como o desemprego estrutural decorrente da modernização das 
linhas de montagem. 
 
8. A desconcentração industrial no Brasil começou a partir de meados da década de 1970. No mapa, 
observa-se a expansão industrial rumo ao Vale do Paraíba, Baixada Santista e Oeste Paulista, entre 1975 
e 1986. A dispersão industrial acelerou-se bastante a partir da década de 1990. Entre as causas, a 
deseconomia de aglomeração na região metropolitana de São Paulo (alto custo com tributos, mão de 
obra, valor dos terrenos e congestionamentos) e as vantagens oferecidas por municípios do interior 
(redução de impostos, facilidade de transportes como o rodoviário, salários mais baixos e doação de 
terrenos). Entre as consequências para a região metropolitana de São Paulo está a transformação da 
metrópole paulista em centro dominantemente terciário, com retração da indústria e perda de 
empregos industriais, uma vez que muitas empresas migraram para o interior. 
 
9. a) A obsolência foi um mecanismo adotado pelas indústrias a partir da década de 1930, com o 
objetivo de manter a demanda do mercado por meio da rápida inutilidade do produto. A obsolência 
pode ser definida como programada porque as empresas, deliberadamente reduzem a vida útil dos 
produtos, sendo necessário a partir daí, sua substituição. 
b) São exemplos da obsolência programada: produtos descartáveis, eletroeletrônicos, vestuário e 
calçados, dentre outros. As consequências para o meio ambiente são: o grande volumede resíduos e a 
maior exploração dos recursos naturais e energéticos. As consequências para o cidadão são: a criação da 
cultura do consumismo e do descarte, e a valoração do status social por meio do consumo. 
 
10. O fordismo como sistema de produção propiciou a expansão do consumo de massa, pelo grande 
aumento da oferta de produtos. 
O fordismo deu lugar ao toyotismo (pós-fordismo), com base na acumulação flexível, cujas 
características principais, entre outras, são: fragmentação da produção, engajamento ambiental, 
terceirização de boa parte da produção, robotização/automação, flexibilização e diversificação de 
produtos com ciclos curtos de sua produção e mão de obra cada vez mais qualificada e em menor 
número.

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