FILOSOFIA INTERDISCIPLINAR - QUESTIONÁRIO UNIDADE II

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II
FILOSOFIA INTERDISCIPLINAR 7144-30_59502_R_20202 CONTEÚDO
Usuário ruy.junior3 @aluno.unip.br
Curso FILOSOFIA INTERDISCIPLINAR
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 19/10/20 14:05
Enviado 19/10/20 14:06
Status Completada
Resultado da
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Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d. 
e. 
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da
resposta:
É correto a�rmar que o fundamento de toda desobediência é sempre a razão?
Não se pode dizer que sempre o fundamento da desobediência é a razão,
uma vez que desobediência pode ser a conduta do adolescente testando
limites impostos pelos pais ou professores.
Sim, é correto porque cabe aos indivíduos decidirem se obedecem ou não à
imposição de alguma norma ou lei.
Não se pode dizer que sempre o fundamento da desobediência é a razão,
uma vez que desobediência pode ser a conduta do adolescente testando
limites impostos pelos pais ou professores.
Antes de uma resposta, é preciso quali�car qual modalidade de
desobediência está referida, porque no âmbito político, desobediência civil
pode ser a luta pela liberdade democrática no contexto de um sistema
autoritário.
Não, porque toda desobediência é um ato emocional e não racional.
Sim, é correto porque “é proibido proibir”, a revolta é um direito.
Resposta: B 
Comentário: A a�rmação taxativa associando desobediência à razão exclui
situações em que a desobediência constitui uma ação racional em relação às
emoções, como diria Weber.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
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Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
A vida social implica a existência da autoridade, como o poder exercido de alguns sobre os
outros ou sobre todo o grupo. Então, como a Filoso�a tem explicado a diferença que se
instala entre os que exercem poder, autoridade, e os demais membros do grupo social?
Escolha a alternativa incorreta.
Se não é à natureza e nem à divindade que se pode atribuir o exercício da
autoridade, outro motivo que justi�ca a posse da autoridade seria o
carisma, que diferencia seu portador dos demais membros do grupo, trata-
se então de um dom mágico e natural para liderar, aceito pelo grupo, para
conduzir a população ao seu destino.
São várias as teorias que explicam o exercício da autoridade, mas para
Platão e Aristóteles o exercício da autoridade advém da diferença entre
indivíduos, criada pela própria natureza.
Outra teoria sobre exercício da autoridade advém da divindade, assim, uns
são escolhidos pela divindade para exercer poder e autoridade sobre os
demais.
Se não é à natureza e nem à divindade que se pode atribuir o exercício da
autoridade, outro motivo que justi�ca a posse da autoridade seria o
carisma, que diferencia seu portador dos demais membros do grupo, trata-
se então de um dom mágico e natural para liderar, aceito pelo grupo, para
conduzir a população ao seu destino.
A justi�cativa para o exercício da autoridade aparece em outra versão,
remetendo o povo à escolha da autoridade, visto que todos são livres e
racionais.
As teorias �losó�cas que explicam o exercício da autoridade insistem no
fundamento da diferença entre aquele que detém autoridade e os demais,
remetendo para o direito de exercício, não da pessoa, mas do cargo ou
posto que ocupa.
Resposta: C 
Comentário: O carisma consiste em um suposto traço de personalidade, um
dom reconhecido pelos seguidores. Na verdade, não se trata de uma
explicação �losó�ca, mas de uma explicação sociológica (Max Weber).
Pergunta 3
Apesar de não ser propriamente uma ciência, a lógica se tornou uma linguagem para
exposição e explicação disponível para avanço das ciências. Isso quer dizer que a lógica
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback da
resposta:
opera sobre o que é dito ou enunciado, mas qual relação existe entre enunciado,
proposição e juízo?
Carnap a�rmava que uma proposição é a expressão verbal de uma
operação mental, o juízo.
Carnap a�rmava que uma proposição é a expressão verbal de uma
operação mental, o juízo.
Para o mesmo autor, uma proposição não poderá servir de garantia de
verdade para um enunciado.
Depois de Carnap, Descartes também fez distinção entre proposição e juízo.
Para Descartes, o signi�cado do que é proposto não tem valor até ser
provado.
No século XX Bertrand Russel resolveu a questão, concluindo que toda
proposição jamais poderá ser um juízo, exatamente pelo seu caráter de
proposição.
Resposta: A 
Comentário: De fato, Carnap considera operação mental tanto a
proposição quanto o juízo.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Aristóteles focalizou a lógica em um conjunto de obras (Organon) como procedimentos e
instrumentos para a construção da ciência. A seguir estão alternativas sobre esse tema.
Escolha a alternativa errada.
Para Aristóteles, os dois discursos são diferentes, podendo chegar a
conclusões distintas e formalmente contraditórias.
Aristóteles chamou a lógica de ciência da demonstração e do saber
demonstrativo.
No texto Analíticos, integrante do conjunto Organon, Aristóteles distinguiu
dois tipos de discurso: o dialético e o demonstrativo, que são diferentes.
O discurso dialético começa com aquilo que é problemático e provável, mas
termina obrigatoriamente com ideias prováveis.
O discurso demonstrativo parte sempre do que é verdadeiro e termina
também com o verdadeiro.
0,5 em 0,5 pontos
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resposta:
Para Aristóteles, os dois discursos são diferentes, podendo chegar a
conclusões distintas e formalmente contraditórias.
Resposta: E 
Comentário: Para Aristóteles, os dois discursos são formalmente
idênticos.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e. 
Feedback da
resposta:
Costuma-se dizer que “a verdade é uma só”, mas você concorda com essa a�rmação do
senso comum? Nas alternativas a seguir encontram-se justi�cativas para a posição
escolhida, qual delas está correta?
Não concordo com a a�rmação porque há modalidades distintas de
verdade, mais precisamente, distintas modalidades de critérios para se
tomar algo como verdadeiro.
Não concordo com a a�rmação do senso comum porque sempre há o outro
lado de uma história.
Concordo com a a�rmaçãoporque essa é a base das ciências,
especialmente da Física.
Não concordo com a a�rmação porque há modalidades distintas de
verdade, mais precisamente, distintas modalidades de critérios para se
tomar algo como verdadeiro.
Concordo com a a�rmação porque ou uma coisa (ou situação) é verdadeira
ou não é e, nesse caso, é falsa.
Só a palavra de Deus é verdadeira, o resto é duvidoso.
Resposta: C 
Comentário: De fato, há critérios distintos a partir dos quais é possível
caracterizar modalidades distintas de verdade.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
d.
De certa maneira ou ponto de vista, os so�stas foram �lósofos comprometidos com a
argumentação e convencimento do público. Para Protágoras, talvez o mais célebre dos
so�stas, “o homem é a medida de todas as coisas, das que são enquanto são, das que não
são quando deixam de ser”. Qual a conclusão que não se pode extrair dessa postura?
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
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Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Para Protágoras, o autor do discurso deveria ser sensível às vontades e
opiniões da audiência e alterar seu discurso se não agradasse os ouvidos do
público.
Para Protágoras, todas as coisas, inclusive a verdade, eram relativas, mas
não somente relativas à vontade do sujeito, mas também ao tempo.
Para Protágoras, o sujeito, construtor do discurso, era também o construtor
do alcance de seu próprio discurso.
Para Protágoras, o sujeito garantia o discurso, mas ele não situava a
verdade do discurso no outro, e sim no próprio sujeito.
Para Protágoras, o autor do discurso deveria ser sensível às vontades e
opiniões da audiência e alterar seu discurso se não agradasse os ouvidos do
público.
A frase de Protágoras permanece como a expressão da relatividade das
ideias, mas também das posições dos sujeitos ao longo do tempo.
Resposta: D 
Comentário: Ao contrário do que a�rma a alternativa D, Protágoras centrava o
sentido do discurso no sujeito, cabia a ele modelar o discurso segundo as
condições históricas emergentes.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
No pensamento �losó�co, desde a Grécia clássica, validade e verdade são conceitos
distintos e �lósofos teorizaram sobre eles de formas distintas. Nas alternativas a seguir
estão algumas dessas concepções associadas a alguns �lósofos estudados, mas apenas
uma dessas alternativas está correta. Qual delas?
Para alguns autores, a verdade é um tipo ou modalidade especí�ca de
validade.
Para Platão, verdade e validade são conceitos que dependem da
metodologia de pesquisa, ou seja, da aplicação do método indutivo.
Os �lósofos em geral aceitam que verdade e validade são sinônimos, ou
seja, tudo que for considerado válido também é verdadeiro.
A ideia mais precisa de verdade veio com a �loso�a cristã: a verdade
revelada, isto porque a divindade não mente.
Para alguns autores, a verdade é um tipo ou modalidade especí�ca de
validade.
0,5 em 0,5 pontos
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da
resposta:
Cada teoria cientí�ca sobre um assunto estabelece uma dada verdade, mas
não há distintas verdades para a ciência.
Resposta: D 
Comentário: De fato, algo que seja considerado válido, especialmente para
�nalidades práticas, pode não ser verdadeiro do ponto de vista da ciência ou
mesmo da Filoso�a.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
c. 
Respostas: a.
b.
c. 
d.
e. 
Feedback da
resposta:
O que signi�ca dizer que “uma frase pode fazer sentido, mas seu signi�cado não é
verdadeiro”?
Toda bela frase expressa uma verdade, porque a verdade é bela.
A relação entre a perfeita construção da frase e a verdade não é obrigatória,
ou seja, uma frase bem escrita pode ser expressão de uma mentira.
São duas facetas distintas, nem sempre correspondentes: a verdade do que
é enunciado e a forma da enunciação.
Toda bela frase expressa uma verdade, porque a verdade é bela.
Dizem que a verdade é feia, por isso ela �ca bem acomodada em uma frase
mal construída.
A verdade não depende da gramática.
Resposta: C 
Comentário: A verdade do signi�cado não depende de como é
construída a enunciação.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
Os cinco tipos (ou modalidades) de verdade estão conceituados nas alternativas a seguir e
associados a alguns autores, mas apenas uma dessas alternativas está errada. Qual delas?
Para Agostinho, a verdade decorria da análise racional da coisa ou do texto,
no caso da religião.
Para Platão, a verdade decorria da coerência entre o discurso e as coisas
que constituem seu objeto, assim, o discurso verdadeiro expressa aquilo
que as coisas de fato são, e o falso, aquilo que elas não são.
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Segunda-feira, 19 de Outubro de 2020 14h06min07s GMT-03:00
c. 
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Para Agostinho, a verdade decorria da análise racional da coisa ou do texto,
no caso da religião.
Para Aristóteles, a verdade estava no pensamento e na linguagem.
O pragmatismo conceitua a verdade a partir dos efeitos, passível de
instrumentalização, portanto, uma “quase verdade”.
A verdade também pode ser construída a partir da correspondência com
uma ideia ou conceito considerado sólido ou verdadeiro.
Resposta: B 
Comentário: Para Agostinho, a verdade estava na revelação (divina), a verdade
racional, resultante da lógica era posição atribuída a Tomás de Aquino.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a. 
b.
c. 
d.
e.
Feedback da
resposta:
Qual das alternativas a seguir expressa uma quali�cação que não poderá ser aplicada a uma
proposição?
Toda proposição remete a uma situação de fato, portanto, verdadeira.
Uma proposição pode ser a expressão de um juízo ou não.
Toda proposição remete a uma situação de fato, portanto, verdadeira.
Uma proposição pode remeter a uma ideia abstrata.
Uma proposição abstrata e verdadeira vale para várias situações reais.
Quando uma proposição abstrata emprega números, ela se torna de
mais fácil entendimento.
Resposta: B 
Comentário: Não, proposições podem remeter para situações factuais
ou não, verdadeiras ou não.
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0,5 em 0,5 pontos
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