AULA ALTERAÇÕES DA MARCHA NO IDOSO

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ALTERAÇÕES 
DA MARCHA 
NO IDOSO
PROFª OLIVIA GALVÃO
MARCHA
➢ Pode ser definida como “uma maneira ou estilo de
caminhar, sendo em geral descrita em termos do
ciclo da marcha”.
➢ Para se locomover, é necessário propulsionar o
corpo para frente ou para trás; manter o equilíbrio
em condição estática e dinâmica; e coordenação
entre postura, equilíbrio e locomoção com
adaptação.
➢ Divide-se em duas fases: apoio e balanço.
FASES DA MARCHA
APOIO
Constitui 60% do ciclo e ocorre 
quando uma perna suporta todo o peso e 
se mantém em contato com a superfície
BALANÇO
A perna que não faz apoio avança 
para o próximo passo.
FASES DA MARCHA
VAMOS RECORDAR ALGUNS CONCEITOS
✓ Dois passos igualam uma passada; uma passada é igual a um ciclo da marcha e
o passo pode ser definido em distância e tempo.
✓ Comprimento do passo é a distância entre o ponto onde o calcanhar de um
membro tem contato com a superfície de sustentação, e o ponto em que o
calcanhar do outro membro tem contato com o solo.
✓ Já o comprimento da passada é a distância entre o ponto onde o calcanhar
tem contato com o solo e o ponto em que o mesmo retorna o contato.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO 
➢ A marcha é dependente da capacidade de vários órgãos e
sistemas: neurológico, musculoesquelético e cardiovascular.
➢Fatores que podem alterar a marcha são: perda de massa muscular,
forçar muscular, encurtamentos musculares, rigidez e déficit de
equilíbrio.
➢ A marcha está fortemente associada ao condicionamento físico.
➢ Um estilo de vida ativo que inclui caminhadas, pode manter a
marcha normal ao preservar a força muscular e estimular o
equilíbrio.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO 
ENVELHECIMENTO 
➢Alargamento da base de sustentação, 
➢Velocidade reduzida, 
➢ Comprimento da passada e cadência diminuído,
➢ Diminuição da altura do passo,
➢ Aumento do tempo de duplo apoio,
➢ Diminuição da amplitude de movimento nas articulações 
de quadril, joelho e tornozelo
➢ Diminuição da dissociação de cinturas
➢ Diminuição do balanço normal dos braços.
AVALIAÇÃO DA MARCHA
AVALIAÇÃO DA MARCHA
❖ A dificuldade na marcha é uma das funções que
mais limita o idoso em suas atividades diárias.
A avaliação permite:
➢ Identificar alterações ou instabilidades e seu
possível diagnóstico;
➢ Orientar o idoso e seus familiares quanto ao
risco de quedas;
➢ Definir um método de treinamento ou
reeducação
AVALIAÇÃO DA MARCHA
❖ Observação – subjetiva
❖ Avaliação cinética e eletromiográfica – alto custo
❖ Escala de avaliação do equilíbrio e da marcha de Tinetti (1986)
❖ Escala de Tinetti = POMA (adaptado para ser usado na população
brasileira em 2003)
TREINAMENTO DA MARCHA
OBJETIVO: Beneficiar o indivíduo com melhora da capacidade funcional,
independência e segurança
❖ Fatores fundamentais para um bom desenvolvimento da marcha:
◦ Força,
◦ Equilíbrio,
◦ Coordenação Motora,
◦ Flexibilidade,
◦ Potência
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA 
➢ Traçar um plano terapêutico a partir das observações coletadas na avaliação;
➢ Alongamento muscular e mobilização articular;
➢ Fortalecimento muscular dos MMII;
➢ Treino do equilíbrio;
➢ Treino de coordenação motora;
➢ Prescrição e treinamento para o uso de dispositivos auxiliares para a marcha;
➢ Adaptações ambientais;
➢ Treino de marcha e dupla tarefa
REFERÊNCIAS
BIANCHI, A. B.; OLIVEIRA, J. M.; BERTOLINI, S. M. M. G. Marcha no processo de envelhecimento: 
alterações, avaliação e tratamento. Revista UNINGÁ. v. 45, p. 52-55, 2015