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APOL2 - ANALISE DE POLITICA EXTERNA

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Questão 1/10 - Análise de Política Externa
Leio o texto a seguir:
Em The essence of decision: explaining the Cuban missile crisis Allison (1999) relata o estudo de caso sobre as decisões tomadas pelos governos norte-americano e soviético, durante a famosa Crise dos Mísseis de 1962, provocada pela instalação de mísseis soviéticos de ataque em território cubano. Nesse estudo, o processo decisório é analisado sob três diferentes perspectivas.
Fonte: BIN, Daniel; CASTOR, Belmiro Valverde Jobim. Racionalidade e Política no Processo Decisório: Estudo sobre Orçamento em uma Organização Estatal. Rev. adm. contemp. vol.11 no.3 Curitiba, p. 39. 2007. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/rac/v11n3/a03v11n3.pdf>.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, análise as afirmações sobre os modelos propostos por Allison e, depois, assinale a alternativa que indica apenas as corretas: 
I. O modelo racional-legal volta-se à análise dos procedimentos burocráticos e jurídicos de um Estado vinculados à tomada de decisão. Assim, compreende o processo decisório como reflexo dos entraves legais e incentivos burocráticos.
II. O modelo do comportamento organizacional direciona-se a evidenciar como a atuação das empresas transnacionais e das grandes corporações domésticas, em processos decisórios estatais, têm influência no posicionamento de um país no cenário internacional.
III. O modelo do ator racional se concentra em observar como se dá o processo de tomada de decisão a partir dos atores, considerando a atuação dos indivíduos diante dos cálculos estratégicos necessários para a obtenção de um resultado ótimo.
IV. A visão do comportamento organizacional delineia três fatores que devem ser observados, como a relação entre capacidade organizacional e escolhas; a prioridade organizacional; e as implementações como reflexos de procedimentos que já são padrões.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	B
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
	
	C
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
	
	D
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
Você acertou!
A alternativa correta é aquela que indica que apenas as afirmativas III e IV estão corretas. A afirmação I está incorreta porque Allison não formula um modelo burocrático-legal para compreender e explicar o processo de tomada de decisão. A afirmação II está incorreta porque o modelo comportamento organizacional observa o Estado a partir das lentes de que ele não é individual, mas sim um conjunto de diversas outras instituições. Por essa visão, o governo, em determinado momento, seria a representação de um conjunto específico de instituições, e suas ações nesse período irão ocorrer de acordo as escolhas dessas instituições. A afirmação III está correta porque o modelo de ator racional observa as decisões tomadas como sendo as mais otimizadas para a situação presenciada (Bignetti, 2009, p. 72). Na visão racional (ou tradicional), se obtêm a concepção de escolha por parte do decisor público. A escolha da ação a ser tomada ocorreria a partir de um grupo de variáveis a serem calculadas, como objetivos e valores. A afirmação IV está correta porque utilizando a visão de comportamento organizacional, Allison apresentaria três fatores a serem compreendidos: a relação entre capacidade organizacional e escolhas; prioridade organizacional como definidoras da implementação organizacional; implementações como reflexos de rotinas e procedimentos operacionais que já são padrões (Bignetti, 2009, p. 73). Nessa visão, a política é um resultado organizacional (Nanci, Pinheiro, 2019, p. 75).
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 4. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: Modelos de Allison.
Questão 2/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
No decorrer da disciplina de Análise de Política Externa foi possível observar que em qualquer pesquisa científica as variáveis constituem-se em um aspecto de grande relevância. As variáveis que serão analisadas em uma pesquisa, de uma forma geral, contribuem para uma boa delimitação do desenho de pesquisa e auxiliam no momento de seleção dos métodos. Nas aulas da disciplina, foram apresentados três tipos deferentes de variáveis que existem em um trabalho científico, principalmente quando se está realizando um estudo comparativo.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: Diferentes Variáveis nos Estudos Comparativos da APE
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, quais são esses três tipos de variáveis referidas no texto acima:
Nota: 10.0
	
	A
	Variáveis polissêmicas, individuais e duais.
	
	B
	Variáveis internacionais, domésticas e transnacionais.
	
	C
	Variáveis econômicas, sociais e políticas.
	
	D
	Variáveis ideacionais, culturais e ideológicas.
	
	E
	Variáveis independentes, dependentes e intervenientes.
Você acertou!
No quinto tópico da aula cinco de Análise de Política Externa foram apresentados os três tipos de variáveis referidas pelos autores Adriole, Wilkenfeld e Hopple, em seu artigo do ano de 1975. Os autores dividem as variáveis entre independentes, intervenientes e dependentes.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: Diferentes Variáveis nos Estudos Comparativos da APE
Questão 3/10 - Análise de Política Externa
Leia o trecho a seguir:
“Todas essas alterações internas chinesas também causaram dúvidas em relação a ideologia do país. Precisou-se encontrar uma forma adequada de identificar o modelo econômico chinês, compreendendo que, ainda que tenha aberto suas portas à economia mundial, o governo ainda assim mantinha seu controle sobre as empresas que fariam parte de seu país, entre diversos outros aspectos ligados a essa nova dinâmica. Assim, a China, ainda que passando a ser mais ativa no processo internacional, não poderia ser comparada com outros países que também faziam parte desse processo”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: Política Externa Chinesa após a Reforma Econômica de 1978.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual é o termo utilizado para se referir à postura chinesa na economia a partir das reformas: 
Nota: 10.0
	
	A
	Autoritarismo Chinês.
	
	B
	Modo de Produção Asiático.
	
	C
	Estrutura Econômica Sino-Asiática.
	
	D
	Socialismo Sino-Contemporâneo.
	
	E
	Pragmatismo Chinês.
Você acertou!
O termo utilizado para abordar o novo modelo econômico chinês e a sua nova postura na economia internacional é o pragmatismo econômico (Xuetong, 2018, p. 7). Nesse momento de pragmatismo econômico chinês, novas forças internas passaram a executar seus interesses. Como visto nas aulas anteriores, não se pode perceber a criação de políticas públicas – essas incluindo também políticas externas – como sendo somente um fruto do raciocínio governamental. A influência de diferentes grupos de pressão, stakeholders, entre outros atores, também deve ser adicionada a essa análise.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: Política Externa Chinesa após a Reforma Econômica de 1978.
Questão 4/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
“No processo de desmantelamento do socialismo real, as personalidades políticas e os movimentos na União Soviética e do Leste Europeu em favor da restauração do capitalismo foram classificados no Ocidente, pela mídia e meios acadêmicos, como reformistas, a exemplo do governo de Boris Ieltsin, na Rússia. E os opositores, ou seja, os que queriam a permanência do socialismo real, eram chamadosde conservadores. É nesse novo contexto internacional que se situam as reformas chinesas, a despeito de suas peculiaridades e de sua oposição ao neoliberalismo. Trata-se da proposição de novos rumos. O Estado deveria ser reorientado para liderar o esforço de modernização econômica, no sentido específico de favorecer, com incentivos e proteção, a atração de capitais privados estrangeiros e, simultaneamente, preservar determinada presença estatal direta na gestão econômica e na esfera produtiva”.
Fonte: RENILDO, S. Estado e capital na China [online]. Salvador: EDUFBA, 2018, 285 p – p. 56. ISBN: 978-85-232- 2002-0. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/brq52/pdf/souza-9788523220020.pdf>.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o nome dado ao processo de reforma da economia chinesa, iniciado em 1989:
Nota: 10.0
	
	A
	Processo de Abertura de Portas.
Você acertou!
Foi nesse cenário de interdependência e fortalecimento de instituições internacionais que a China tomou o passo de abrir seu mercado. Em 1989, Deng Xiao Ping deu início à reforma que viria a ser conhecida como abertura de portas, já que “abriu” o mercado chinês para o mundo. A representação dessa mudança econômica também foi no campo político, já que a China passou a exercer e aceitar funções anteriormente não bem recebidas pelo seu regime político (Zweig, 2002).
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: Política Externa Chinesa após a Reforma Econômica de 1978.
	
	B
	Processo de Dessovietização.
	
	C
	Processo de Americanização da Economia.
	
	D
	Processo de Retomada da Rota da Seda.
	
	E
	Processo de Integração aos Tigres Asiáticos.
Questão 5/10 - Análise de Política Externa
Considere o texto a seguir:
Como alguns autores posicionam (Jabour; Oliveira Junior, 2016; Duqing, 1990), a China guiaria suas relações com as outras nações com base nos princípios conhecidos como cinco pontos de coexistência pacífica.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: A política Externa Chinesa e os Pontos de Coexistência.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, quais são os cinco pontos de coexistência que orientam a política externa chinesa:
Nota: 10.0
	
	A
	Reciprocidade com países socialistas; intervenção e mobilização de forças; relação de igualdade com países asiáticos; expansão da ideologia comunista; e rivalidade com o mundo ocidental.
	
	B
	Respeito mútuo à soberania e integridade nacional; não agressão; não intervenção; relação de igualdade e benefícios mútuos; coexistência pacífica com sistemas ideológicos e sociais diferentes.
Você acertou!
Os cinco pontos de coexistência da política externa chinesa são: respeito mútuo à soberania e integridade nacional; não agressão; não intervenção; relação de igualdade e benefícios mútuos; coexistência pacífica com sistemas ideológicos e sociais diferentes (Jabour, p. 245).
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: A política Externa Chinesa e os Pontos de Coexistência.
	
	C
	Reciprocidade Econômica e política; expansão comercial das empresas chinesas; não intervenção militar; competitividade industrial; coexistência pacífica com sistemas econômicos semelhantes.
	
	D
	Primazia política das relações com os países do sul global; reformismo econômico e político internacional; intervenção em países capitalistas; globalismo e atuação na ONU; e coexistência pacífica com países parceiros.
	
	E
	Respeito à política externa norte-americana; cooperação internacional; intervenção na Ásia; relação hierarquicamente superior com os países subdesenvolvidos; e expansionismo econômico e ideológico.
Questão 6/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto abaixo:
A atual discussão sobre as vantagens e desvantagens dos diversos métodos de pesquisa social desenvolvidos na área da saúde requer um exame muito atento acerca de alguns problemas relacionados à integração entre as perspectivas qualitativa e quantitativa. O debate e a contraposição frequentemente registrada entre as duas abordagens não são novos, nem exclusivos do campo das ciências sociais aplicadas à saúde. A discussão vem se desenvolvendo desde a fundação das ciências sociais, e precisamente desde a análise durkheimiana do suicídio. As correntes positivistas e neopositivistas definem como científicas somente as pesquisas baseadas na observação de dados da experiência e que utilizam instrumentos de mensuração sofisticados. Por isso, afirmam que os métodos qualitativos não originam resultados confiáveis. Por outra parte, os teóricos qualitativistas sustentam que os quantitativistas, na medida que não se colocam no lugar do sujeito, não realizam investigações válidas.
Fonte: SERAPIONI, Mauro. Métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa social em saúde: algumas estratégias para a integração. Ciênc. saúde coletiva vol.5 no.1 Rio de Janeiro 2000. p. 188. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/csc/v5n1/7089.pdf>
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina Análise de Política Externa, análise as assertivas abaixo, que tratam as diferenças entre métodos qualitativos e quantitativos nas análises comparadas:
I. Em uma análise comparada é muito importante que se leve em conta quais são as variáveis da pesquisa no momento de escolha do método a ser utilizado – qualitativo ou quantitativo
PORQUE
II. em uma pesquisa existem variáveis independentes, responsáveis por exercer influência nas demais variáveis da pesquisa, e as dependentes, que sofrem a influência dessas variáveis independentes.
Avalie as assertivas acima e depois assinale a alternativa que faz uma análise correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	
	B
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa
	
	C
	A asserção II é uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa
	
	D
	As asserções I e II são proposições falsas
	
	E
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I.
Você acertou!
A resposta correta é aquela que indica que as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas que a II não é uma justificativa da I. Como vimos no decorrer da disciplina, a afirmação I está correta porque o processo de escolha da ferramenta de pesquisa (quali ou quanti) no método comparativo deve considerar as variáveis que serão analisadas. A afirmação II está correta, porque temos as variáveis independentes e dependentes. As varáveis independentes são aquelas que de alguma forma influenciam outras variáveis, enquanto as variáveis dependentes são as que sofrem influência. Todavia, a afirmação II não é uma justifica da I, uma vez que ela não explica por que se deve levar em conta as variáveis no momento da seleção da técnica de pesquisa. Ela apenas apresenta quais são os tipos de variáveis que fazem parte da pesquisa científica.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 3: O método quantitativo e qualitativo na análise comparada.
Questão 7/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
Alguns autores adicionam grande importância ao método de process tracing, como é o caso de Collier (2011, p. 823), observando-o como ferramenta fundamental para o processo de análise qualitativa. Vennesson (2008) também faz o mesmo, mas correlacionando a importância desse método com os casos empíricos, já que, segundo o autor, o process tracing conseguiria auxiliar o pesquisador na compreensão das “preferências e percepções dos atores”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos.Tema 4: Process Tracing.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, análise as afirmações sobre o método process tracing e, depois, assinale a alternativa que indica apenas as corretas: 
I. O process tracing é um método que auxilia na compreensão de uma linha histórica, como um evento, uma decisão ou cenário.
II. Em decorrência do caráter sistemático do método process tracing, a partir dele é possível realizar um diagnóstico das evidências, analisando-as sob o prisma da hipótese de pesquisa escolhida.
III. O método process tracing acaba sendo restringido pelo número limitado das fontes de pesquisa que podem ser utilizadas, uma vez que somente entrevistas são admitidas.
IV. O process tracing é comumente empregado em teses e dissertações por pesquisadores, em decorrência da agilidade oferecida por esse método, que tende a não tomar muito tempo em análise de fontes.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Você acertou!
A alternativa correta é aquela que indica que apenas as afirmações I e II estão corretas. A afirmação I está correta porque o process tracing pode ser observado, de forma resumida, como um método de auxílio no processo de compreensão de uma linha histórica, como um evento, decisão ou cenário. A afirmação II está correta porque o process tracing pode ser observado como um exame sistemático, pois faria o “diagnóstico” das evidências, analisando-as sob a ótica da hipótese do autor (Collier, 2011; Bennet, 2010). A afirmação III está incorreta porque no processo de análise dos eventos históricos de determinado objeto, o process tracing pode recorrer a uma variedade de fontes, sendo elas documentos, entrevistas, surveys, entre outros formatos. E, por fim, a afirmação IV está incorreta porque, muitas vezes, essa vastidão de fontes de informação também pode representar um ponto negativo do método de process tracing, já que requer muito tempo do pesquisador
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Process Tracing.
	
	B
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	C
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
Questão 8/10 - Análise de Política Externa
Leia o trecho a seguir:
Mais recentemente, Andrew Moravcsik (1997, 2008) tentou redefinir a teoria liberal de maneira a incluir as principais variáveis com as quais as diferentes correntes liberais tentaram explicar a política externa/internacional: ideacionais (efeitos das ideologias ou identidades culturais na política externa); institucionais (efeitos dos tipos de instituições de representação); e econômico-comerciais (efeitos dos tipos Mónica Salomón; Letícia Pinheiro de políticas econômicas). O Novo Liberalismo de Moravcsik é uma tentativa de formular uma teoria geral das Relações Internacionais, dando precedência às variáveis internas sem desconsiderar, porém, o impacto das variáveis sistêmicas (Moravcsick 2008, 249).
Fonte: SALOMÓN, Mónica; PINHEIRO, Letícia; Análise de Política Externa e Política Externa Brasileira: trajetória, desafios e possibilidades de um campo de estudos. Rev. Bras. Polít. Int. 56 (1): 40-59. 2013, p. 45-46. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbpi/v56n1/03.pdf>.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual a contribuição de Andrew Moravcsik para análise de política externa:
Nota: 10.0
	
	A
	Para Moravcsik, o Estado é responsável por determinar quais serão as decisões tomadas na política externa. Desse modo, ele acaba impondo os seus interesses ao conjunto de atores domésticos que o compõem.
	
	B
	Para Moravcsik, o Estado não possui uma posição importante no cenário internacional, uma vez que são as decisões dos indivíduos que possuem o podem de interferir nas estruturas políticas internacionais.
	
	C
	Para Moravcsik, o Estado é o representante dos interesses domésticos no cenário internacional, de modo que as preferências de um Estado na política externa irão se alterar conforme os interesses de grupos e coalizões internas variam.
Você acertou!
Para Moravcsik (1997), o governo acaba sendo uma representação dos anseios dos grupos sociais. O governo e suas políticas então sofreriam restrições relacionadas as “identidades, interesses e poder dos indivíduos e grupos [...] que constantemente pressionam os decisores a criarem políticas consistentes com suas preferências” (Moravcsik, 1997, p. 518). Outro ponto importante que Moravcsik aborda, trata-se da representação social. Segundo o autor, as instituições representativas decidiriam de que forma e como as coalizões sociais seriam representadas na política externa. Nessa dinâmica, duas ações seriam importantes. A primeira delas tem relação com a atitude tomada pelo Estado, podendo essa atitude ser unitária ou desagregada. Como segundo ponto, observa-se que as políticas domésticas podem ser elaboradas de forma que as preferências do Estado atendam a uma condição racional. O pensamento central de Moravcsik, que será importante para essa discussão, pode ser dividido em três pontos sobre o Estado e sua tomada de decisão. O primeiro deles fala sobre como o Estado representando os interesses domésticos no cenário externo; o segundo, sobre como as preferências do Estado irão se alterar conforme os interesses de grupos e coalizões internas; e por último, a visão de interdependência entre Estados que guia e é guiado pelas preferências do Estado.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 4. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Papel das estruturas domésticas na Política Externa; 4.1: O processo de influência doméstica na definição da política externa.
	
	D
	Para Moravcsik, o Estado é responsável por defender apenas os interesses da elite dirigente na política internacional, de modo que a sua atuação no ambiente externo possui baixa relevância para a sociedade civil.
	
	E
	Para Moravcsik, o Estado é o representante das necessidades territoriais de uma sociedade no espaço externo. Desse modo, ele possui relevância internacional somente em assuntos que tratam da defesa do território e da circulação de pessoas.
Questão 9/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
“Tratar sobre o Investimento Direto Estrangeiro (IED) chinês é também tratar sobre a estratégia global de empresas multinacionais que ocorreu a partir dos anos 2000. Esse movimento foi marcado pela mudança do centro econômico mundial, que agora passava a se concentrar na Ásia. As empresas chinesas atuantes fora do país podem ser vistas como a extensão da influência da China (Jabour, 2010)”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Investimento Direto Estrangeiro para o Brasil como Política Externa Chinesa.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, análise as afirmações que versam sobre o Investimento Direto Estrangeiro no Brasil e, depois, assinale a alternativa que indica apenas as corretas: 
I. Os Investimentos Estrangeiros Direitos chineses no Brasil acompanharam a aproximação diplomática entre esses dois países, sobretudo a partir dos anos 2000.
II. Mesmo com a desconfiança inicial por parte das empresas e sociedades brasileiras com relação à China, logo se percebeu que as relações de exportação e importação com a China constituía-se em uma oportunidade de diversificação das relações comerciais brasileiras.
III. Os Investimentos Estrangeiros Direitos chineses no Brasil se apresentam de forma, majoritariamente, vertical, uma vez que as empresas chinesas investem apenas na produção de commodities brasileira.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	B
	Apenas a afirmativa II está correta.
	
	C
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Vocêacertou!
A afirmação I está correta porque em relação aos IEDs chineses no Brasil, observa-se que eles acompanharam os estreitamentos das relações diplomáticas entre ambos os países. A aproximação dessa relação diplomática também acompanha o avanço das relações de exportações. Entre os anos de 2005 e 2016, 11% dos IEDs chineses foram destinos à América Latina (Kupfer; Freitas, 2018). De 2010 a 2016, 53 empresas chinesas ingressaram em território Brasileiro, sendo efetuados 74 IEDs que totalizaram 44 bilhões de dólares nesse período. A afirmação II está correta porque no início, a China ainda sofria certa resistência ao ser vista como uma ameaça ao Brasil, no entanto, logo se observou na relação de exportação e importação entre ambos os países que a China seria uma oportunidade de diversificação na pauta de exportação brasileira (Pereira, 2018). A afirmação III está incorreta porque uma das tendências que se observa nos IEDs chineses no Brasil são sua estrutura. Em parte, eles se mostram como sendo do tipo horizontal (81%), ou seja, as empresas chinesas investem na mesma função que exercem na China.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Investimento Direto Estrangeiro para o Brasil como Política Externa Chinesa
	
	D
	As afirmações I, II e III estão corretas.
	
	E
	Apenas a afirmativa III está correta.
Questão 10/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
“O total do estoque de investimentos chineses no Brasil entre o período de 2007 e 2018 chegou a 145 projetos, sendo o total de 57,9 bilhões de dólares (Cariello, 2019, p. 8). Esses dados não representam todos os investimentos que foram planejados, somente os que foram confirmados, demonstrando que o total de IEDs chineses é ainda maior”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Investimento Direto Estrangeiro para o Brasil como Política Externa Chinesa.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um marco importante para os investimentos chineses no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	A criação do Banco dos BRICS.
	
	B
	A entrada do Brasil na OCDE.
	
	C
	A saída brasileira da UNASUL.
	
	D
	A criação do Fundo Brasil-China em 2017.
Você acertou!
Um importante evento que deve ser citado na relação em relação aos investimentos chineses no Brasil foi a criação do Fundo Brasil-China em 2017. Esse fundo classificaria quais seriam os projetos prioritários para o setor de infraestrutura, energia, recursos minerais entre outros para o Brasil. Os investimentos por meio desse fundo poderiam ocorrer desde a iniciativa de privatização, quanto parceria entre o governo e o setor privado. A princípio esse fundo receberia 15 bilhões de dólares por parte do fundo de cooperação chinês, e 5 bilhões que poderiam ser provenientes do BNDS ou da Caixa Econômica Federal (Amorim, 2018, p. 4).
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Investimento Direto Estrangeiro para o Brasil como Política Externa Chinesa.
	
	E
	A aproximação do Brasil com os Estados Unidos.

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