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PROVAS E RESUMO DA NP1 E NP2 DE INTENSIVA

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CORREÇÃO NP1
1 - Quais os objetivos da oxigenoterapia?
R: Reduzir e corrigir os sintomas relacionados a hipoxemia
Melhorar a difusão do oxigênio
Melhorar oxigenação tissular, em indivíduos com dificuldade de transporte de oxigênio
Minimizar a carga de trabalho cardiopulmonar
Manter PaO2 entre 80 – 100 mmHg
Manter SpO2 >90%
2 - Quais os efeitos fisiológicos do oxigênio no organismo?
R: Melhora das trocas gasosas pulmonar
Vasodilatação arterial pulmonar
Diminui a resistência arterial pulmonar
Diminui a pressão arterial pulmonar
Diminuição de trabalho cardíaco (melhora o débito cardíaco)
Vasoconstrição sistêmica
3 – Diferencie oxigenoterapia por sistema de alto fluxo e baixo fluxo:
R: Baixo fluxo: Fluxo de oxigênio é menor que a demanda do paciente
Dilui com o ar inspirado
Concentração de O2 varia de 22% a 80%
FiO₂ é variável e depende do VC 
Cânula nasal
Máscara facial simples
Máscara de nebulização
Alto fluxo: Oferece oxigênio em fluxo igual ou superior ao fluxo inspiratório máximo do paciente 
FiO₂ é fixa
Utiliza orifícios de tamanhos diferentes com fluxos de O₂ variáveis para ajuste da FiO2
Constitui método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de O₂, sem considerar a profundidade ou FR.
4 – Quais os pontos levo em consideração para a escolha de um dispositivo que usaria em um paciente que necessita de oxigenoterapia?
R: Gravidade da hipoxemia;
Precisão no controle da fração inspirada de oxigênio;
Necessidade de umidificação;
Tolerância do paciente.
5 – Quais os efeitos deletérios do uso excessivo do oxigênio?
R: Depressão da respiração
Retenção de CO₂ (aumenta PaCO₂)
Ressecamento da mucosa
Lesões locais 
Tosse seca e irritativa
Diminuição da atividade ciliar
Lesão de endotélio capilar 
Atelectasia por absorção
RN cegueira (retinopatia)
Redução de surfactante
Aumento do efeito shunt
Displasia bronco pulmonar (RN)
6 – Na enfermaria do Hospital Municipal de Itapira encontra-se um paciente do sexo masculino, de 80 anos de idade, internado para o tratamento clínico de pneumonia. NA avaliação fisioterapêutica o paciente apresentava sinais de desconforto respiratório, com taquipneia, uso de musculatura acessória, dificuldade para falar , SPO2 81% AP MV diminuído globalmente com roncos. Na gasometria foi observado PaO2 56mmHg. Responda:
PaO2 ideal para a idade?
104 – (80x0.43)
104-34.4
69.6 pao2 ideal é 69.6
Qual a FiO2 que deve ser ofertada?
Fio2 desejada: 69.6x0.21/56 Fio2 14.6/56
Fio2 0.26 x 100% = 26% fio2 desejada
7 – Um paciente foi trazido pelo SAMU ao pronto socorro do Hospital Municipal, com o quadro de rebaixamento do nível de consciência (Glasgow 5) e sinais de insuficiência respiratória aguda, após a avaliação médica foi diagnosticada com pneumonia . Segundo familiares ele estava fazendo tratamento a 10 dias, mas os sintomas só evoluíram. Com base no seu conhecimento sobre vias aéreas artificiais, responda:
Essa paciente necessita de intubação orotraqueal? Se sim, indique quais motivos são apresentados no texto mostra a necessidade.
R: Sim, porque o paciente apresenta baixo nível de consciência (Glasgow 5), insuficiência respiratória aguda. Paciente mesmo fazendo tratamento há 10 dias os sintomas progrediram .
8 – Qual o tipo de via aérea artificial deve ser utilizado?
R: Tubo orotraqueal
9 – Quais as possíveis complicações que podem acontecer com o paciente durante o procedimento de intubação? Cite 5 deles:
R: Hipóxia prolongada por tentativas frustradas, trauma durante o procedimento, aspiração do conteúdo gástrico, aumento da PIC e parada cardíaca.
10 – Após o paciente ser conectado a ventilação mecânica o médico chamou o fisioterapeuta para realizar o atendimento. O fisioterapeuta identificou AP MV presente com roncos e estertores bolhosos, realizou manobra de higiene brônquica e aspiração endotraqueal. Descreva como deve ser realizado um procedimento de aspiração endotraqueal e quais os materiais são necessários.
R: O procedimento é realizado após uma avaliação cardiorrespiratória, avaliação da necessidade da aspiração, preparo dos materiais e monitoramento do paciente. Podendo ser aberto, usando uma sonda de calibre adequado conectado a um sistema de vácuo que é introduzida de maneira delicada, ou fechado, sendo o ideal e em casos de doenças infecciosas graves, ou doenças pulmonares que não toleram ficar sem oxigenação. Os materiais são: sistema de vácuo/ar comprimido, sondas estéril, luvas, soro fisiológico, gazes e anestésicos. Para o fisioterapeuta é necessário jaleco, luvas, óculos, e mascaras e vacinas estando em dia. O procedimento deve ser o mais curto possível, para assim evitar complicações como hipoxemia, taquicardia e hipertensão arterial.
11- A oxigenoterapia compreende a ADM de o2 por meio de cateter nasal, cânula nasal, nebulização, inalação, entre outros. Leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa correta: 
I - A oxigenoterapia não é indicada para auxiliar as manobras cardiorrespiratórias como ressuscitação cardiopulmonar .
II – Para evitar riscos de explosão, é necessário promover a manutenção periódica do equipamentos que podem produzir faíscas , e não fumar em locais que o oxigênio é utilizado na terapia.
III – Para o cateter nasal, deve-se utilizar no máximo 4L/min.
IV- Recomenda-se a umidificação na oxigenoterapia prolongada, pois o ar é seco e gelado.
R: Está correta a II, III e IV
12 – Quando há necessidade de adicionar oxigênio ao ar inspirado do paciente, é realizada a oxigenoterapia, sore esta técnica, assinale o item correto:
R: As máscaras de Venturi não necessita de umidificação , ao contrário dos outros tipos. LETRA C
13 – Foi indicado a oxigenoterapia a um paciente adulto, internado em clínica cirúrgica após o pós operatório de L.C.A, que apresentava a PaO2 <60mmHg e SAtO2 < 88% em ar ambiente. De acordo com o caso descrito, a indicação ocorreu devido a situação de: 
R: Hipoxemia LETRA C
14 – Um fisioterapeuta atende um paciente que necessita de controle rigoroso da concentração de oxigênio ministrado. Qual é o melhor dispositivo para fornecer oxigênio de modo mais seguro e exato para liberar a concentração necessária a esse paciente?
R: Máscara de Venturi LETRA B
CORREÇÃO NP2
1 – Paciente T.A.S de 59 anos, foi levado pelo SAMU a Santa Casa de Itapira com o quadro de dispneia intensa, esforço respiratório e queda da SPO2. Paciente relata ter ICC e fazer tratamento com medicamentos anti-hipertensivos e diuréticos, porém não controla muito bem a ingestão de líquidos. Ao ser avaliado com diagnóstico de EAP cardiogênico, o médico prescreveu medicação para tal condição e chamou o fisioterapeuta para avaliar a possibilidade de VNI.
Ao exame físico o fisioterapeuta observou FR 37, FC 99, SPO2 85%, com cateter nasal 3L/min, fazendo o uso da musculatura acessória. 
Gasometria: PH 7.60, PCO2 25, PaCO2 78, HCO 18 SatO2 85 % com oxigênio.
A) Este paciente apresenta sinais clínicos que indicam o uso da VNI? Se sim, quais são?
R: Sim, pois o paciente encontra-se com o quadro de dispneia intensa e esforço respiratório, queda da spO2. Paciente possui ICC, faz o uso de medicamentos e não controla a ingestão de líquidos. Encontra-se com o diagnóstico de EAP cardiogênico, possui FR 37 FC 99 SPo2 85% e na sua gasometria alcalose respiratória.
B) – Quais os objetivos da VNI?
R: Reduzir o trabalho respiratório, melhorar a troca gasosa, evitar a necessidade de intubação, reduzir a mortalidade e pneumonia, tempo de permanência em UTI, tempo de ventilação mecânica invasiva.
C) Cite 10 contraindicações relativas e absolutas para não usar a VNI:
R: Necessidade de intubação de emergência, parada cardíaca ou respiratória, sonolência, agitação, confusão, recusa do paciente, tosse ineficaz ou incapacidade de deglutição, hemorragia digestiva alta e hemoptise ativa, pneumotórax não drenado, acidose grave.
D) Quais parâmetros devem ser observados para saber se esta obtendo melhora com a VNI?
R: Diminuição da FR, aumento do VC, aumento da PaO2/SpO2 e diminuição da PaCO2, aumento do nível de consciência, diminuição ou cessação do usoda musc. Acessória, sem distensão abdominal significativa.
E) Por quanto tempo o paciente deve ficar com a VNI para observar se esta tendo sucesso ou não?
R: Em duas horas
2- Leia o caso clínico a seguir e responda as perguntas que se pede:
Paciente N.P.G., 78 anos, deu entrada no pronto socorro do Hospital Municipal de Itapira com quadro de inapetência, dispneia e queda de estado geral. Familiar relata estar apresentando febre há 3 dias com piora súbita do quadro clínico. É sequelado de AVC há 5 anos, com hemiplegia á esquerda e acamado. Foi avaliado pelo médico plantonista que prescreveu inalação com medicação bronco dilatadora, aspiração de VAS, antibiótico e suporte de oxigênio.
Ao ser chamado para avaliar o paciente, o fisioterapeuta constatou ao exame físico: P.A 180/90, FC 145bpm, FR 42rpm, SpO2 80% com máscara de oxigênio (tipo Venturi) com 15l/min, fazendo uso de musculatura acessória e relatando muita fadiga. AP: MV diminuído globalmente com roncos intensos e estertores crepitantes difusos.
Rx: presença de infiltrados difusos
O fisioterapeuta realizou técnicas de higiene brônquica e aspiração das vias aéreas superiores, com saída de grande quantidade de secreção amarela-esverdeada espessa. Porém os sinais clínico não apresentou melhora. Assim, o médico optou pela intubação orotraqueal e suporte ventilatório invasivo. Responda as questões a seguir:
A – Quais são os critérios observados como indicativo de necessidade da VMI, com base nos parâmetros de referência.
R: Para iniciar a VMI os parâmetros alterados são: FR, VC, capacidade vital, volume minuto, Pi max e Pe max, PacO2, PaO2.
B – Quais são as formas de ciclagem de um ventilador mecânico? Explique cada um deles.
R: Ciclagem a pressão: no fim da fase inspiratória será definida quando o volume atingir a pressão preestabelecida. Fornecem um fluxo variável de gases ao paciente – depende do tempo estabelecido.
Ciclagem a volume: Ocorre a ciclagem toda que o volume estabelecido é atingido dentro do pulmão.
Ciclagem a tempo: Depende do tempo inspiratório estabelecido. Permitem a passagem de fluxo de ar até que seja atingida uma duração inspiratória pré-selecionada. Possui dispositivos de segurança para impedir volumes e pressões perigosos. 
C- Quais os modos ventilatórios existentes? Explique cada um deles.
R: Controlado: O paciente não interfere nos parâmetros programados, sendo controlado a volume e pressão.
Assisto controlado: O paciente pode disparar o ventilador gerando um ciclo respiratório assistido.
SIMV: Permite ciclos Controlados, Assistidos e Espontâneos. 
CPAP: Pressão positiva durante todo o ciclo, utilizado para desmame ventilatório. 
D – Com base na ventilação mecânica e no ciclo ventilatório, correlacione as colunas a seguir: 
A disparo, B ciclagem, C fase expiratória, D fase inspiratória.
R: D fase inspiratória: ocorre insuflação pulmonar
B ciclagem: transição entre a fase insp. e expi.
C expiratória: permite que o ar sai até os valores de pressão exp. Programada.
A disparo: mudança da fase exp. Para a fase insp. 
3 - Gráfico do ciclo ventilatório...
R: 1: fase inspiratória 2: ciclagem 3: fase expiratória 4: disparo novo ciclo
4 – A VNI não está indicada em:
R: Infarto agudo do miocárdio com instabilidade hemodinâmica grave LETRA B 
RESUMO NP1
SLIDE – VIAS AEREAS ARTIFICIAIS
É uma forma de manter a ventilação pulmonar adequada
· Imprescindível para proteger o trato respiratório
- Pode ser utilizado:
· Tubo orotraqueal ou nasotraqueal
· Traqueostomia
· Máscara laríngea
· Cânula nasofaringea e orofaríngea
1) Tubo orotraqueal (ou endotraqueal): Tem acesso direto a traqueia; Necessita de um laringoscópio (e pode causar lesão na traqueia).
- Indicado: Quando a necessidade de VMI.
2) Cânula de traqueostomia: Tem acesso direto a traqueia; Boca fica livre; Menor risco de lesão de traqueia e cordas vocais; Oferece menor resistência ao fluxo ventilatório; (e Desmame ventilatório mais fácil).
3) Máscara Laríngea: Acesso intermediário (entre a máscara facial e tudo orotraqueal); Fácil acesso & não necessita do laringoscópio.
- Indicações da Máscara Laríngea: RNC por efeito medicamentoso; Cirurgias onde pode ser utilizada a Máscara facial; Exames complementares; Broncoscopia; e Via aérea difícil.
4) Tubo nasofaríngeo: Mais utilizado em RN; Cirurgias específicas (Ou impossibilidade de acesso pela boca).
INTUBAÇÃO: Utilizada para estabilizar, manter ou proteger as vias aéreas comprometidas. (Ela permite melhor ventilação pulmonar e troca gasosas).
*É indicada quando: A oxigenoterapia não foi suficiente; quando o paciente não consegue proteger sua V.A.; por insuficiência respiratória grave; e por rebaixamento do nível de consciência.
**O nível de consciência é avaliado pela ESCALA DE GLASGOW.
A pontuação da ESCALA DE GLASGOW: Vai de 3 a 15 pontos.
#PERGUNTA: OQ A ESCALA DE GLASGOW AVALIA?
R: Abertura ocular; resposta verbal; resposta motora; e avaliação de pupila.
#PERGUNTA: QUAIS AS POSSIVEIS COMPLICAÇÕES DE UMA INTUBAÇÃO?
· Hipóxia prolongada por tentativas frustradas;
· Intubação inadvertida no esôfago;
· Intubação seletiva;
· Trauma durante o procedimento (fratura de dente, lacerações na boca e laringe);
· Aspiração de conteúdo gástrico;
· Aumento da PIC (Pressão intra-craniana);
· Parada cardíaca;
**NÃO PODE DEIXAR CAIR A FC E O NIVEL DE SATURAÇÃO, A NIVEIS MUITO BAIXO (DURANTE A INTUBAÇÃO).
- Posição do paciente durante a intubação: Deve-se deixar a cervical em hiperextensão.
.TRAQUEOSTOMIA: É realizado um corte entre o 2° e 3° anel da traqueia, e colocado o tubo.
#PERGUNTA: QUANDO É INDICADO A TRAQUEOSTOMIA?
· Utilizada quando se não consegue acesso pela boca;
· Após 11 – 13 dias de intubação orotraqueal;
· Após longo tempo de ventilação mecânica (precocemente).
- VANTAGENS: Maior conforto ao paciente; Menor resistência ao fluxo de ar; Menor espaço morto; Maior facilidade no desmame; Menor risco de estenose e lesão de cordas vocais.
*** A Traqueostomia só é retirada se o paciente voltar a respirar bem pelas V.A
.ASPIRAÇÃO DA VAA
INDICAÇÃO: Traqueostomizados; Intubados; Incapaz de manter a V.A pérvia (com fraqueza muscular respiratória).
Materiais necessários: Sistema de vácuo/ar comprimido; Sonda estéril; Luvas; Soro fisiológico/água destilada; Anestésico; Compressas de gaze estéreis.
**Indispensáveis: Esteto, oxímetro, ambu e água. (E, EPI).
- EXISTE 2 TIPOS DE ASPIRAÇÃO: Sistema de aspiração aberto e Sistema de aspiração fechado.
1) Sistema de aspiração aberto: Utiliza uma sonda de calibre adequado; É conecta a uma fonte de vácuo. (deve ser introduzida de forma delicada).
**Não permanecer por muito tempo desconectado do ventilador ou sem oxigenação.
- Caso fique muito tempo sem ventilação, leva a: HIPOXEMIA, TAQUICARDIA E HIPERTENSÃO ARTERIAL.
#PERGUNTA: QUAIS AS VIAS DE ASPIRAÇÃO (INTRODUÇÃO DA SONDA)?
R: Tubo/traqueostomia; Nasotraqueal; Orotraqueal.
2) Sistema de aspiração fechado: É o ideal. PQ tem nível de contaminação menor.
INDICAÇÃO: Utilizado quando é doenças infecciosas graves (H1N1, tuberculose); e doenças pulmonares que não toleram ficar sem oxigênio.
SLIDE: AULA OXIGENOPTERAPIA
Definição: É a administração de oxigênio, de forma terapêutica, com uma concentração de oxigênio superior a encontrada na atmosfera, para corrigir uma deficiência de oxigênio.
*Ar ambiente: Tem 21% de oxigênio.
.HEMATOSE = Troca de gases entre o sangue e o ar existente nos pulmões.
· Ocorre por DIFUSÃO SIMPLES que depende: (LEI DE FICK)
1) Quanto maior o gradiente de pressão, maior a troca gasosa;
2) Quanto maior a área de troca, maior a troca gasosa;
3) Quanto maior a espessura da membrana alvéolo capilar, menor a troca gasosa.
**Secreção e o aumento de líquido intersticial, pode espessar a membrana do alvéolo. (Isso vai aumentar a distância entre o alvéolo e o capilar).
. DIFUSÃO: O O2 sai do alvéolo e vai para o sangue, e o CO2 sai do sangue e vai para o alvéolo para ser eliminado. (Se estiver normal).
** As moléculas vão sempre do local de maior concentração p/ o local de menor concentração.
VALORESNORMAIS: PO2 = 80 – 100mmhg
 PC02= 35 – 45mmhg 
HIPOXEMIA: É a redução na pressão parcial de oxigênio arterial (PaO₂).
HIPÓXIA: Redução de aporte de oxigênio aos tecidos.
**A hipoxemia pode causar a hipóxia, mas a hipóxia pode ser causada sem hipoxemia também.
#PERGUNTA: QUAIS AS CAUSAS DA HIPOXEMIA?
R: Hipoventilação; Distúrbios na difusão; Shunt, desigualdade na entrada e saída de O2.
- OBJETIVO: PaO2 e SpO2.
SINAIS DE HIPOXEMIA: 
· Sinais respiratórios: Taquipneia, respiração laboriosa, cianose progressiva; 
· Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão, arritmias e parada cardíaca;
· Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, convulsão e coma;
· Outros: Palidez.
#PERGUNTA: PQ O PACIENTE FICA PALIDO DA HIPOXEMIA?
R: PQ não chega sangue na periferia.
.OBJETIVO DA OXIGENOTERAPIA:
· Reduzir e corrigir os sintomas relacionados a hipoxemia;
· Melhorar a difusão do oxigênio (melhora troca);
· Minimizar a carga de trabalho cardiopulmonar;
· Manter PaO2 entre 80 – 100 mmHg;
· Manter SpO2 >90%.
.EFEITOS FISIOLOGICOS DO OXIGÊNIO: 
· Melhora das trocas gasosas pulmonar;
· Vasodilatação arterial pulmonar;
· Diminui a resistência arterial pulmonar;
· Diminui a pressão arterial pulmonar;
· Diminuição de trabalho cardíaco (melhora o débito cardíaco);
· Vasoconstrição sistêmica.
#PERGUNTA: QUAIS OS EFEITOS DELETÉRIOS (DANOSO) DA INALAÇÃO DE OXIGÊNIO?
R: Depressão da respiração; Retenção de CO₂ (aumenta PaCO₂); Ressecamento da mucosa; Lesões locais; Tosse seca e irritativa; Diminuição da atividade ciliar; Atelectasia por absorção; Redução de surfactante.
- Batimento ciliar = Elimina as secreções do pulmão.
- Surfactante = Evita o colabamento dos alvéolos. 
· Efeitos tóxicos do O2: O tempo e as concentrações de O2 dependendo da forma administrada, podem levar a disfunções pulmonares devido a alterações no SNC, cardiovascular, pela liberação de radicais livres e até mesmo por efeitos citotóxicos.
#PERGUNTA: EXPLIQUE O QUE ACONTECE SE COLOCAR 100% DE 02 NO PACIENTE?
· R: 12 - 24 horas – Lesões agudas – traqueobronquite, tosse seca, diminuição da atividade mucociliar;
· 24 - 36 horas – Parestesias, náuseas, vômitos;
· 36 - 48 horas – Diminuição da complacência pulmonar e capacidade de difusão; aumento de diferença arterio-alveolar de O2. 
· 48 - 60 horas - inativação do surfactante, edema alveolar por aumento da permeabilidade 
· Acima de 60 horas: SARA e morte.
.INDICAÇÃO DE OXIGENOTERAPIA
· Repouso: 
- PaO2 < 55 mmHg ou SpO2 < 88%
- PaO2 = 56 a 59 mmHg ou SpO2 = 89%
- Sinais de cor pulmonale;
- Edema devido a insuficiência cardíaca congestiva;
· Sono: 
- PaO2 < 55 mmHg ou SpO2 < 88% durante o sono;
- Queda da PaO2 > 10 mmHg ou da SpO2 > 5% durante o sono, com sintomas de hipoxemia (ex: insônia, distúrbios cognitivos, cefaleia).
· Exercício:
- PaO2 < 55 mmHg ou SpO2 < 88% durante o exercício.
.DISPOSITIVOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OXIGENOTERAPIA:
· Cânula nasal;
· Máscara facial simples;
· Máscara facial de Venturi;
· Máscara facial do tipo aerossol;
· Ventilação mecânica.
#PERGUNTA: Como escolher o dispositivo de administração de O2 certo para o paciente?
R: Depende da: Gravidade da hipoxemia; Precisão no controle da fração inspirada de oxigênio; Necessidade de umidificação; Tolerância do paciente.
.TIPOS DE DISPOSITIVO (EXPLICAÇÃO):
1) Cateter Nasal (Ou cânula nasal):
· Fácil aplicação (mas nem sempre é bem tolerado);
· Visa administrar uma concentração baixa a moderada de O2;
· Econômico;
· Respiração bucal diminui a FiO2;
· Facilidade de deslocamento; 
· Irrita o tecido nasofaringeo; 
2) Máscara facial simples: Mantém taxas mais altas de fluxo; Interfere na alimentação e expectoração; Fluxos de pelo menos 5L/min; Necessário umidificar o sistema.
 
3) Máscara de Venturi: Método mais eficaz e seguro para fornecer de uma concentração ideal O2.
.MODOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OXIGENOTERAPIA: Sistema de baixo fluxo; Sistema de alto fluxo; e Sistema de reservatório.
l-) SISTEMA DE BAIXO FLUXO: Cateter nasal & Máscara facial simples.
*No S. de Baixo fluxo: O fluxo de 02 é menor que a demanda do paciente; Dilui com o ar inspirado. (Concentração de O2 varia de 22% a 80%).
*Como calcular a quantidade de O₂ ofertada:
 FiO₂ = 21 + 4 x fluxo de O₂
· CÂNULA NASAL: Empregado quando o paciente requer uma concentração de O2 de baixa a média; Permite se alimentar (deixa livre a boca); Permite ofertar FiO₂ de 24% a 40% (1 a 4 L/min).
- Vantagens: Conforto e comodidade; Facilidade em manter a posição.
- Desvantagens: Problemas nasais não pode ser usado; Concentração de O₂ imprecisa;
Não permite nebulização.
· CATETER NASAL: Estimula a produção de secreção – (troca a cada 8 horas); Introduzido no nariz até a úvula.
· MÁSCARA FACIAL SIMPLES (OU MACRONEBULIZAÇÃO): Utilizada quando requer concentrações maiores de O₂ ( > 5 L/min; Oferta de 40 – 80% de O₂); Serve para umidificar as vias aéreas.
- Vantagens: Respiração bucal; e Maior concentração de O₂.
- Desvantagens: Dificulta comunicação e alimentação; e pode fazer lesões de pele por pressão.
#PERGUNTA: Quais Fatores que afetam o sistema de baixo fluxo?
R: Fluxo de oxigênio; FR; Tempo inspiratório; Tipo de respiração (boca aberta ou fechada). 
ll-) SISTEMA DE ALTO FLUXO: Máscara de Venturi.
Oferece O2 em fluxo igual ou superior ao fluxo inspiratório máximo do paciente; FiO₂ é fixa.
· Utiliza orifícios de tamanhos diferentes com fluxos de O₂ variáveis para ajuste da FiO2;
· Constitui método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de O₂, sem considerar a profundidade ou FR.
lll-) SISTEMA DE RESERVATÓRIO: Máscaras que possuem reservatório de oxigênio (Pode ser máscara de reinalação parcial ou de não reinalação).
#PERGUNTA: Explique a diferença entre as Máscaras de: Reinalação parcial & de não reinalação?
.SISTEMA DE CERCADOS: É utilizado em lactentes e crianças de colo. (Tenda, capacete, halo, incubadora).
· Utiliza alto fluxo de oxigênio;
· Mistura de gás;
· É aquecido e umidificado;
FÓRMULAS:
PaO2 ideal (p/ idade) = 104 (ou 109) – (idade x 0,43)
RESUMO NP2
SLIDE: VENTILAÇÃO MECANICA INVASIVA
· VENTILAÇÃO MECANICA: Insufla as vias áreas com volume de ar.
O que é Ventilação Mecânica?
R: É um suporte ventilatório utilizado quando o indivíduo não é capaz de manter sua ventilação pulmonar sozinho e adequadamente.
#QUAL O OBJETIVO DA VM?
R: Oxigenar o sistema respiratório de um paciente que não consegue respirar satisfatoriamente de forma espontânea. 
· OBJETIVOS DA VENTILAÇÃO MECANICA INVASIVA:
· Assumir a ventilação;
· Diminuir trabalho muscular respiratório;
· Diminuir consumo de oxigênio muscular respiratório;
· Aumentar ventilação pulmonar;
· Manter pH sanguíneo.
· Critérios para Iniciar a VMI:
· INTUBAÇÃO: Necessária quando um paciente precisa de ventilação mecânica. 
- Indicações da intubação: IRA; Obstrução das VAS; apneia com PCR; coma; perda de reflexo das vias aéreas; PIC; Aspiração traqueobrônquica.
· VARIAVEIS VENTILATORIAS:
· Pressão (cmH2O): É a força sobre área, resultante da interação entre fluxo e impedância do seu deslocamento;
· Volume (ml): É a quantidade de mistura gasosa que circula nos pulmões;
· Fluxo (l/min): É o deslocamento do volume de uma mistura gasosa de um ponto a outro;
· Tempo- Relação I:E: Direciona o fluxo de gás, sequência de ocorrência de forma ordenada;
· Sensibilidade: Compreendida como o esforço do paciente para disparar uma nova inspiração pelo ventilador. É acionada por variação de pressão ou fluxo. 
· PEEP: É a pressão expiratória final positiva que mantém os alvéolos abertos durante o ciclo respiratório.
· 
· Respiradores Mecânicos:
#PERGUNTA: QUAL A FUNÇÃO DOS RESPIRADORES MECANICOS?
R: Eles são conectadas à um sistema de ar comprimido e oxigênio, tendo como finalidade colocar um determinado volume ou pressão de gases no sistema respiratório do paciente objetivando suprir suas necessidades ventilatórias.
· CICLO VENTILATORIO:
(1) Fase inspiratória: Ocorre a insuflação pulmonar (válvula insp.Aberta);
(2) Ciclagem (mudança de fase): Transição entre a fase inspiratória e a fase expiratória;
(3) Fase expiratória: Abertura da válvula exp. Permite que o ar sai até os valores de pressão expiratória (PEEP) programada no aparelho.
(4) Disparo: Mudança da fase exp. para a fase inspiratória. Abertura da válvula insp, novo ciclo.
· Observação: 
· (2) Ciclagem: Depende do modo ventilatório escolhido.
· Ciclado a pressão;
· Ciclado a volume;
· Ciclado a tempo.
· Modo: CICLADOS A PRESSÃO 
· O fim da fase inspiratória será definida quando o volume atingir a pressão preestabelecida;
· A complacência tóraco-pulmonar irá influenciar o volume de gases que será levado aos pulmões. 
· Fornecem um fluxo variável de gases ao paciente (depende do tempo estabelecido).
· Modo: Ciclado a Volume:
· Ocorre a ciclagem toda que o volume estabelecido é atingido dentro do pulmão. (pode gerar uma pressão muito alta nas Vias aéreas).
· Precisa determinar o fluxo
· Modo: Ciclado a Tempo:
· Depende do tempo inspiratório estabelecido;
· Permitem a passagem de fluxo de ar até que seja atingida uma duração inspiratória pré-selecionada;
· Possui dispositivos de segurança para impedir volumes e pressões perigosos.
· (4) Disparo: 
· Ventilação controlada – depende do tempo (FR)
· Ventilação assistida ou espontânea – depende da sensibilidade
· Pressão ou fluxo pré determinado – identifica o esforço do paciente
· MODALIDADES VENTILATORIAS:
- Incluem: Controlado; Assisto-controlado; Assisto-controlada intermitente (SIMV); Espontânea; e CPAP.
· Ventilação mandatória continua (CMV) - 
· Modo controlado: O paciente não interfere nos parâmetros programados.
· Controlado a volume
· Controlado a pressão
· Modo VOLUME controlado:
Parâmetros: FR/ VC/ fluxo
Disparo – FR
Ciclagem – atingir o volume determinado
*não controla a pressão que está dentro do pulmão
· Modo PRESSÃO controlada:
Parâmetros: FR/ tempo insp ou R I:E/ PI
Disparo – FR
Ciclagem – de acordo com o tempo insp.
*não controla o VC que entra no paciente
· Modo assisto-controlado: O paciente pode disparar o ventilador gerando um ciclo respiratório assistido.
· Assisto-Controlado a VOLUME = VC e fluxo mantido pelo ventilador.
· Assisto-Controlado a PRESSÃO = pressão e TI:TE mantida pelo ventilador.
· SIMV- Synchronized intermittent mandatory Ventilation:
- Permite ciclos: Controlados, Assistidos e Espontâneos.
· Programa-se a frequência Respiratória.
	- Paciente não apresentar esforço Controlado
	- Esforço na freq. programada assistido
	- Esforço após um ciclo assistido espontâneo
· Ventilação espontânea contínua: Todos dos ciclos são disparados e ciclados pelo paciente.
PSV – suporte de pressão
CPAP – pressão positiva durante todo o ciclo
Desvantagens: Não garante valor mínimo de VC e Fr.
((Utilizado para desmame ventilatório))
· PARAMETORS VENTILATORIOS:
· Volume Corrente: 6-8 mL/Kg.
· Frequência Respiratória: 8-16 ipm
· Volume-Minuto: VCXFr (normal 5-6 L/min)
		- Acidose resp. - Vol-Min
		- Alcalose resp. - Vol-Min
· Fluxo: 40-60L/min. 
· Os respiradores disponibilizam 4 formas de fluxo: Quadrado (constante); Sinudal; Acelerado; Decrescente.
· Tempo inspiratório: no modo de pressão controlada, deve-se programar de 0,8 a 1,2 segundos.
· Pausa Inspiratória: no modo volume controlado, pode-se programar de 0,3 a 0,5 segundos (melhor ventilação alveolar).
· Relação I:E: normal é 1:2 a 1:4.
 VM:
- 1:1:tempo de troca gasosa alvéolo-capilarmelhor oxigenação.
- 2:1: invertida- hipoxemia grave;
- 1:3 a 1:4: para pacientes com hiperinsuflação. 
· PEEP (positive end expiratory pressure)
Manutenção de pressões positivas nas vias aéreas ao final da expiração.
· Sem comprometimento pulmonar = 5 cmH2O
· FiO2 > 40% 8< PEEP< 12 cmH2O
PEEP > 12 hipoxemia grave; acentuado comprometimento pulmonar.
· Cuidados na utilização de PEEP elevado: Instabilidade hemodinâmica; Fístula broncopleural; Pneumotórax não drenado; HIC: retorno venoso congestão dos vasos cerebrais.
#PERGUNTA: QUAIS OS BENEFICIOS DA PEEP?
R: Evita colapso alveolar; hipoxemia; Melhora complacência pulmonar; resistência das vias aéreas; Melhora a troca gasosa alvéolo-capilar; necessidade de altas FiO2 c/ altas PI.
· Fração inspiratória de oxigênio (FiO2)
· Iniciar com 100%, até SatO2 > 90%
· Pressão de Pico (PPI): parâmetro de alerta. 
· Acima de 40 cmH2O, chance de barotrauma. 
· Pressão de Platô (PPLAT)
Ao final da inspiraçãoválvula de fluxo se fechana curva de pressão na Via Aérea.
- Acomodação mais lenta do Sist. Resp; 
- redistribuição do ar dentro dos pulmões;
PPLAT < 35 cm H2O p/ evitar lesão Pulmonar.

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