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Planejamento de Cardápios Gestantes Necessidades nutricionais da gestante → O adequado suprimento de alimentos e nutrientes é essencial para a vida, crescimento e desenvolvimento Exigências energéticas → A gestação aumenta as exigências energéticas → Fatores que influenciam os requerimentos energéticos: ⦁ Aumento da TMB ⦁ Ajustes fisiológicos maternos ⦁ Atividade física ↳ OBS: Os requerimentos energéticos são maiores entre a 14ª e 30ª semana gestacional → Adequação da ingestão energética gestacional → adequação do ganho ponderal gestacional → Restrição calórica durante a gestação → intensificação da lipólise → produção excessiva de corpos cetônicos → cetose materna e cetonúria → risco para o desenvolvimento fetal Energia (kcal) → A necessidade energética varia de acordo: ⦁ Peso pré-gravídico ⦁ Estágio da gravidez ⦁ Ganho de peso na gravidez ⦁ Nível de atividade física Planejamento do cardápio → 1° PASSO – DPP ↳ Se a soma do dia ultrapassar 30 ou 31 dependendo do mês, considerar o mês seguinte ↳ DPP: considerar o mês de dezembro 31 dias, então, (37-31 = 6) = 06/01/2011 ↳ Se o dia ultrapassar 30 ou 31 dependendo do mês (ex: fevereiro) considerar o dia seguinte ↳ DPP: considerar mês fevereiro é de 28 dias, então, (37-28 = 9) = 09/03/2011 → 2° PASSO – IG EM SEMANAS ⦁ Precisa da DUM e da data da consulta – soma os dias da DUM até a DC ↳ Exemplo: Gestação em curso com ⦁ DUM = 15/06/2010 ⦁ DC = 18/10/2010 ↳ DUM = 15/06 – Junho tem 30 dias, portanto faltam 15 dias para terminar o mês ⦁ Junho = 15 dias ⦁ Julho = 31 dias ⦁ Agosto = 31 dias ⦁ Setembro = 30 dias ⦁ Outubro = já transcorreram 18 dias ⦁ DIAS = 15 + 31 + 31 + 30 + 18 = 125 dias ⦁ SEMANAS = 125 dias ÷ 7 dias = 17,85 e restam 8, ou seja, IG = 17 semanas e 8 dias (4° ao 5° mês de gestação) ⦁ Idade gestacional em meses → 3° PASSO – AVALIAÇÃO DO EN PRÉ-GESTACIONAL (TABELA IOM) → 4° PASSO – AVALIAR O EN DURANTE A GESTAÇÃO ↳ Utilizar a curva de Rosso para a classificação do EN → 5° PASSO – CALCULAR TMB → 6° PASSO – REQUERIMENTO ENERGÉTICO ESTIMADO → 7° PASSO – RECOMENDAÇÃO DE MACRONUTRIENTES ⦁ Proteínas (g/dia) → 8° PASSO – DISTRIBUIÇÃO DO VET ↳ Fracionamento recomendado: 6x/dia → 9° PASSO – MICRONUTRIENTES RELEVANTES ⦁ Vitamina A – atua na resistência a infecções, modulando a resposta imune, reguladora do crescimento e diferenciação do tecido epitelial ⦁ Vitamina C – antioxidante, contribui na absorção de ferro ⦁ Vitamina D – no metabolismo ósseo, tem sido associada ao metabolismo glicídico, à função imune e à boa contratilidade uterina para o trabalho de parto ⦁ Vitamina B9 – essencial para a síntese de DNA, multiplicação celular, produção de células sanguíneas suplementares, para o desenvolvimento da placenta, rápido crescimento dos tecidos fetais e formação adequada do tubo neural do feto ⦁ Vitamina B12 – essencial no metabolismo de aminoácidos (como a metionina) e ácidos nucleicos (DNA e RNA), para a produção de células sanguíneas e para a boa manutenção do sistema nervoso ⦁ Iodo – a gravidez aumenta as necessidades de iodo em 50% ⦁ Ferro – aumentar o volume sanguíneo e prevenir a anemia. ⦁ Cálcio – mineralização óssea fetal e materna ⦁ Selênio – prevenção do estresse oxidativo e fertilidade ⦁ Zinco – imunidade, neurodesenvolvimento e crescimento ⦁ Vitamina B8 – transmissão neural de impulsos, função da membrana celular, desenvolvimento cerebral e formação do tubo neural ⦁ Vitamina B7 – imunidade e neurológica ⦁ Vitamina B6 – funções enzimáticas, metabolismo proteico, função neurológica >2 trimestres → Suplementação – Ogestan Plus ou Regenesis Orientações nutricionais ⦁ Dieta de composição normal; ⦁ Atenção quanto ao volume; ⦁ Variedade dos grupos alimentares; ⦁ Rodízio alimentar; ⦁ Fracionada (5 a 6 refeições/dia); ⦁ Diminui desconfortos (náuseas, azia); ⦁ Evitar períodos de jejum; ⦁ Melhorar o aproveitamento dos nutrientes; ⦁ Aumentar a ingestão de líquidos (3L); ⦁ Atenção quanto ao consumo de embutidos e produtos processados; ⦁ Adequação em fibras; ⦁ Consumo de alimentos fortificados (ferro, folato, vitamina A); ⦁ Evitar ou ponderar o consumo de gorduras saturadas, colesterol, açúcar (doces e guloseimas); ⦁ Limitar consumo de cafeína (café): < 300mg cafeína/dia; ⦁ Abstenção de fumo e álcool; ⦁ Evitar frituras, alimentos gordurosos e alimentos com odor forte ou desagradável ou os que causem desconforto/intolerância.; ⦁ Modificar o tempero das preparações – evitar o uso de condimentos picantes e preferir temperos suaves; ⦁ Preferir alimentos sólidos pela manhã e ricos em glicídios e proteínas (biscoitos, torradas, iogurte, geleia de frutas); ⦁ Ingerir bastante líquidos nos intervalos das refeições, para evitar a desidratação; ⦁ Preferir frutas com caldo; ⦁ Orientar para que a gestante evite deitar-se após as grandes refeições; ⦁ Evitar alimentos industrializados (aditivos, risco de toxinfecção); ⦁ Gestantes vegetarianas – tomar cuidado com deficiência de vitamina B12, proteínas, cálcio, ácido fólico, ferro e zinco; ⦁ Estímulo atividade física orientada.
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