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FPM IV – Elisson – Neuro 1 Talita Navarro – T5 Para pegar um copo com a mão direita é necessário que o primeiro neurônio motor que emite uma ordem para o músculo. Assim sendo, esse neurônio motor emite essa ordem através da coroa radiata, cápsula interna, tronco cerebral e, ao chegar na pirâmide bulbar, cruza para o lado oposto (troca de lado). Essa ordem desce, portanto, até fazer contato com o corpo do segundo neurônio motor, o qual manda fibras motoras (através da raíz motora nervosa) e sensitivas (através da raíz sensitiva). Quando a raíz motora se une a raíz sensitiva, tem-se o chamado nervo periférico, o qual continua o seu trajeto, fazendo contato com o músculo na região onde há a fenda sináptica, denominada de placa motora. Com isso, a musculatura desenvolve o movimento (no exemplo supracitado, as musculaturas do braço e da mão conseguem executar o movimento de pegar o copo). Esse caminho da ordem motora, entretanto, é importante conhecer o que ocorre quando certas lesões afetam componentes desse trajeto. SÍNDROME DO PRIMEIRO NEURÔNIO MOTOR Quando se fala a respeito de lesões que afetam o trato piramidal, sobretudo, o primeiro neurônio motor, tem-se uma das principais causas de morte no mundo, que se alterna com o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), o qual causa a Síndrome do primeiro neurônio motor. Assim sendo, essa Síndrome pode ser caracterizada por: Postura clássica de Wernicke Mann, com o braço fletido e membro inferior estendido Paresia/Plegia, ou seja, diminuição de força, já que o caminho motor está sendo afetado Hipotrofia/Atrofia, pois a lesão do nervo impede que o nervo dê uma ordem correta e efetivamente para o músculo Hiperreflexia, pois as fibras extrapramidais são lesadas, as quais, originalmente, têm como função realizar um antagonismo ao neurônio motor. Logo, sem esse antagonismo ao neurônio motor, tem-se o segundo neurônio motor hiperativado e que causa a hiperreflexia Clônus, consiste em um reflexo inesgotável, o qual é pesquisado em reflexos na flexão dorsal do pé (movimento para cima de forma rápida, sendo que o pé continuará com esses eventos, de forma repetida e inesgotável) Sinal de Babinski, que aponta para uma hiperreflexia e ocorre quando faz um estímulo na lateral da planta do pé com um objeto agudo, partindo do calcanhar, em forma de meia lua. Ao ocorrer uma extensão do halúx e uma abertura dos outros dedos em formato de leque, há indícios acerca da existência da hiperreflexia Síndromes Neurológicas FPM IV – Elisson – Neuro 2 Talita Navarro – T5 Sinal de Hoffman: onde pega o terceiro dedo, faz a flexão da falange distal desse dedo e espera uma contração do primeiro dedo Hipertonia: tônus aumentado, apresenta rigidez em canivete (espástica) Essas alterações também são esperadas na Encefalopatia Crônica Não Progressiva e em pacientes com lesão cortical por hipóxia, sequelas de meningite na infância. SÍNDROME DO SEGUNDO NEURÔNIO MOTOR O primeiro neurônio motor emite seus prolongamentos para tronco cerebral, decussa na pirâmide bulbar e faz conexão, na medula, com o corpo celular do segundo neurônio. As lesões no corpo celular do segundo neurônio motor desencadeiam a Síndrome do Segundo Neurônio Motor, a qual possui como sinais e sintomas: Paresia/Plegia, já que houve uma lesão em meio ao trajeto do movimento Hipotrofia, as quais são mais proeminente do que as de 1º Neurônio Motor Hiporreflexia, uma grande diferença com relação às lesões de 1º Neurônio Motor. Deve-se salientar que os 2º neurônios motor possuem uma ligação direta com os músculos Hipotonia, o que difere também com relação às lesões de 1º Neurônio Motor. Tem-se que o tônus muscular na lesão direta com o músculo apresenta tônus diminuido Fasciculações consistem em pequenas contrações musculares inefetivas, pois a ordem dos 2º neurônios motores para o músculo não é efetiva, portanto, seu funcionamento também não é. Pensou em fasciculações, associa-se a Lesão de 2º neurônio motor Com essas diferenças de sinais e sintomas, mesmo sem ter um exame de imagem em mãos, é possível topografar pela clínica, caso seja feito um bom exame neurológico. Doenças clássicas de Lesão de 2º neurônio motor são a Poliomielite, Atrofia Muscular Progressiva. O 2º neurônio motor emite duas raízes: uma raíz nervosa e uma raíz sensitiva. Quando essas raízes se encontram, forma-se o nervo periférico. lesões que acometem esse nervo periférico são denominadas de neuropatias periféricas lesões no neurônio são chamadas de neuroniopatias lesões nas raízes nervosas (sensitivas ou motoras) são chamadas de radiculopatias lesões que podem acometer tanto raízes nervosas quanto nervo periférico são chamadas de radiculoneuropatias NEUROPATIAS PERIFÉRICAS Envolve lesões que acometem o nervo periférico. Essas lesões culminam em sinais e sintomas semelhantes às lesões de 2º neurônio motor: Paresia, já que há uma lesão interrompendo esse trajeto motor Hipotrofia, o que acontece, muitas das vezes, em decorrência do reflexo do 2º neurônio motor, uma vez que os nervos periféricos são prolongamentos dos 2º neurônios motores Hiporreflexia Fasciculações Alterações sensitivas, as quais ocorrem devido a alteração/lesão na junção da raíz nervosa com a raíz sensitiva (para formar o nervo periférico), sendo esse sinal crucial para que haja a diferenciação e o diagnóstico. Uma doença clássica associada a neuropatia periférica é a Neuropatia diabética, na qual há muitas alterações sensitivas em luvas (mãos) e meias (pés), como parestesia, hipoestesia e formigamento nos terços distais dos membros superiores e inferiores. Vale salientar, nessa conjuntura, que na Neuropatia Diabética, relacionada com a Diabete Mellitus, há a predominância dos sintomas sensitivos, logo pode ser classificada como uma Polineuropatia, com ocorrência de parestesia e hipoestesia. Há outra doença clássica que afeta o nervo periférico, mas acomete, principalmente, a parte motora: Fraqueza Ascendente Progressiva, presente na Síndrome de Talita Navarro – T5 Guillain Barré, uma das principais doenças neuromusculares encontradas no pronto socorro, na qual pode ocorrer uma Poliradiculoneuropatia, de caráter desmielinizante na maioria das vezes, sendo autoimune, com sintomas predominantemente motores de frequeza progressiva e arreflexa. OBS: Quando há muitos sintomas sensitivos na Síndrome de Guillain Barré, é passível de interrogação, pois se trata de uma Síndrome clássica de neuropatia, mas com acometimento motor. Via sensitiva Sensibilidade periférica ganhando a medula para subir até o córtex pode ocorrer por diversos trajetos. Nesse sentido, tem-se que: TATO EPICRÍTICO (mais refinado), SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA E PROPRIOCEPÇÃO: o estimulo é recebido e caminha pelo mesmo lado em que foi recebido na medula (fascículo/coluna grácil e cuneiforme), até que chega em uma região do bulbo denominada lemnisco medial cruza de lado para chegar ao córtex. TATO PROTOPÁTICO (mais grosseiro), DOR e TEMPERATURA: logo após receber o estímulo, esse estímulo cruza de lado. Assim, esse estím sobre contralateralmente pela medula espinotalâmico lateral e anterior tálamo e se encaminha ao córtex. SÍNDROME MEDULAR CENTRAL Acomete, principalmente, o Espinotalâmico Lateral, ou seja, afeta principalmente as sensibilidades dolorosa e térmica. Desse modo, pode-se dizer que o trato espinotalâmico anterior (sensibilidade tátil), coluna posterior da medula FPM IV das principais doenças neuromusculares encontradas no pronto socorro, na qual pode ocorrer uma Poliradiculoneuropatia, de caráter desmielinizante na maioria das vezes, sendo com sintomas predominantemente reflexa. : Quando há muitos sintomas sensitivos na Síndrome de Guillain Barré, é passívelde interrogação, pois se trata de uma Síndrome clássica de neuropatia, Sensibilidade periférica ganhando a medula para subir órtex pode ocorrer por diversos trajetos. Nesse SENSIBILIDADE : o estimulo é recebido e caminha pelo mesmo lado em que foi /coluna posterior – ), até que chega em uma região lemnisco medial, onde TATO PROTOPÁTICO (mais grosseiro), DOR e : logo após receber o estímulo, de lado. Assim, esse estímulo medula (trato espinotalâmico lateral e anterior), chega ao SÍNDROME MEDULAR CENTRAL Acomete, principalmente, o Trato afeta principalmente . Desse modo, se dizer que o trato espinotalâmico anterior (sensibilidade tátil), coluna posterior da medula (sensibilidade profunda, tato epicrítico, sensibilidade vibratória, propricepção) foram poupados. A doença clássica que promove esse quadro é a Seringomielia, na qual há um região central da medula modo, como se trata de um acometimento bilateral, existe uma perda da sensibilidade térmica e dolorosa dos dois lados do corpo do nível afetado para baixo. SÍNDROME MEDULAR ANTERIOR É bastante rara e ocorre por obstrução da artéria espinal anterior, acometendo bilateralmente o trato espinotalâmico lateral e anterior Diante disso, existe perda da sensibilidade térmica e doloro (devido o acometimento do trato espinotalâmico lateral) e perda da sensibilidade do tato protopático (do tato mais grosseiro, devido a lesão no trato espinotalâmico anterior). Fascículos Grácil e Cuneiforme. HEMISECÇÃO MEDULAR SÉQUARD Ilustra-se uma hemissecção medular que ocorreu no lado esquerdo em que há uma perda tanto do trato espinotalâmico lateral e anterior do lado esquerdo como houve uma perda dos neurônios da coluna posterior do lado esquerdo Nesse sentido, espera hemissecção medular (não completa traumática) do lado esquerdo provoque: perda da sensibilidade térmica, dolorosa e do tato protopático contralateral a lesão estímulos cruzam logo que chegam a medula, portanto, essa perda afetará do nível afetado pela lesão (para baixo) perda da sensibilidade vibratória, da propriocepção e do tato epicritico ipslateral a lesão (perda afetará o PM IV – Elisson – Neuro 3 (sensibilidade profunda, tato epicrítico, sensibilidade vibratória, propricepção) foram poupados. A doença clássica que promove esse quadro é , na qual há um cisto acometendo a região central da medula. Desse modo, como se trata de um , existe uma perda da sensibilidade térmica e dolorosa dos dois lados do corpo do SÍNDROME MEDULAR ANTERIOR bastante rara e ocorre obstrução da artéria espinal acometendo bilateralmente o trato espinotalâmico lateral e anterior. perda da sensibilidade térmica e dolorosa (devido o acometimento do trato espinotalâmico perda da sensibilidade do tato protopático mais grosseiro, devido a lesão no trato Existe uma preservação dos Fascículos Grácil e Cuneiforme. HEMISECÇÃO MEDULAR/SÍNDROME DE BROWN- SÉQUARD se uma hemissecção medular que ocorreu no lado esquerdo, perda tanto do trato espinotalâmico lateral e anterior do lado esquerdo, perda dos neurônios da coluna posterior do lado esquerdo. Nesse sentido, espera-se que uma hemissecção medular (não completa, normalmente ) do lado esquerdo provoque: perda da sensibilidade térmica, dolorosa e do tato protopático contralateral a lesão (já que esses estímulos cruzam logo que chegam a medula, portanto, essa perda afetará o lado direito), a partir do nível afetado pela lesão (para baixo) perda da sensibilidade vibratória, da propriocepção e do tato epicritico ipslateral a rá o lado esquerdo mesmo, pois Talita Navarro – T5 os estímulos dessas sensibilidades só cruzam na altura do lemnisco medial, ou seja, ainda não cruzaram na altura em que a lesão ocorreu) SECÇÃO MEDULAR Consiste na secção completa da medula, em que todas as modalidades de sensibilidades seriam perdidas do ponto lesionado para baixo SÍNDROME CORDONAL POSTERIOR Seria o acometimento mais específico do cordão posterior da medula, ou seja, os grácil e cuneiforme seriam acometidos haveria a perda da sensibilidade vibratória e da propriocepção bilateralmente. Uma doença clássica aqui envolvida seria a Sífilis Terciária (Tabes Dorsalis). SÍNDROME DA DEGENERAÇÃO COMBINADA DA MEDULA Ocorreria, principalmente, pela doença clássica deficiência de vitamina B12, o que provocaria um acometimento e disfunção do cordão posterior (de modo que fascículos grácil e cuneiforme seriam acometidos), bem como o trato espinotalâmico lateral seria afetado. Assim sendo, haveria sensibilidade vibratória e da (fascículos), sensibilidade dolorosa e sensibilidade térmica (trato espinotalâmico lateral). Ademais, ocorre um acometimento do feixe piramidal, desencadeando sintomas motores. SÍNDROME DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA (Idiopática) ou PSEUDOTUMOR CÉLEBRE Ao se pensar em aumento no volume intracraniano, pode-se deparar com situações de hipertensão intracraniana, sobretudo em situações de traumas, em que pode ocorrer um hematoma intraparenquimatoso, hematoma subdural, hematoma extradural aumentando a pressão intracraniana. Nesses dois últimos tipos de hematomas (subdural e extradural), deve-se atentar para o intervalo lúcido em que o paciente pode estar, aparentemente, bem, mas em pouco tempo existe um rebaixamento FPM IV os estímulos dessas sensibilidades só cruzam na altura do lemnisco medial, ou seja, ainda não cruzaram na altura em que a lesão ocorreu) Consiste na secção completa da medula, em de sensibilidades seriam perdidas do ponto lesionado para baixo. SÍNDROME CORDONAL POSTERIOR Seria o acometimento mais específico do cordão posterior da medula, ou seja, os fascículos grácil e cuneiforme seriam acometidos. Portanto, SÍNDROME DA DEGENERAÇÃO COMBINADA DA doença clássica , o que provocaria um acometimento e disfunção do cordão posterior (de fascículos grácil e cuneiforme seriam trato espinotalâmico . Assim sendo, haveria perda da e da propriocepção SÍNDROME DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA OR CÉLEBRE Ao se pensar em aumento no volume se deparar com situações de hipertensão intracraniana, sobretudo em situações de traumas, em que pode ocorrer um hematoma intraparenquimatoso, hematoma subdural, hematoma do a pressão intracraniana. Nesses dois últimos tipos de hematomas (subdural e intervalo lúcido, em que o paciente pode estar, aparentemente, bem, mas em pouco tempo existe um rebaixamento importante do nível de consciên atentar também para as neoplasias, infecções que podem cursar com essa síndrome, a qual se caracteriza por apresentar: cefaléia refratária aos analgésicos e que, na maioria das vezes, é de piora gradual vômitos, muitas das vezes, incoercíveis, em jato (não precedido por náuseas ou vômitos, repentino) Tríade de Cushing (Clássica bradicardia e irregularidade sendo que paciente está quase com uma herniação cerebral, logo, as medidas invasivas para descompressão e alívio da pressão intracraniana devem ser tomadas Edema bilateral de papila comprometimento visual Paralisia do VI par craniano para lateral), culminando em um estrabismo convergente Alteração e rebaixamento no nível de consciência Convulsões (em alguns casos pode ocorrer) Há várias etiologias que podem desencadear essa síndrome, logo, deve para tentar descobrir a causa, mas, independente da causa, essa síndrome necessita de um tratamento rápido. SÍNDROME CEREBELAR O paciente com essa síndrome é análogo a um alcoólatra. Deve-se pensar nos tumores cerebelar (de fossa posterior), nas doenças genéticas (ataxias espinocerebelares que podem cursar com essa síndrome). Essa síndrome apresenta, portanto: Ataxia, ou seja, alteração na marcha, base alargada, perda de equilíbrio Tremor de intenção Dismetria e disdiadococinesia testes, em que a pessoa tem dificuldade para acertar corretamente o alvo (por exemplo,se o alvo é apontar o dedo para o nariz, a pessoa não consegue focar apenas no nariz, e dirige seu dedo até o nariz, a testa, etc, tendo, por dismetria...) e que apresenta prejuízo na realização de movimentos alternados e repetidos (disdiadococinesia) Tríade de Cushing arterial, bradicardia e irregularidade do ritmo PM IV – Elisson – Neuro 4 importante do nível de consciência. Ademais, deve-se atentar também para as neoplasias, infecções que podem cursar com essa síndrome, a qual se caracteriza aos analgésicos e que, na maioria piora gradual , muitas das vezes, incoercíveis, em jato (não precedido por náuseas ou vômitos, repentino) Clássica): hipertensão arterial, bradicardia e irregularidade do ritmo respiratório, sendo que paciente está quase com uma herniação cerebral, logo, as medidas invasivas para descompressão e alívio da pressão intracraniana Edema bilateral de papila, culminando em comprometimento visual VI par craniano (o qual joga os olhos para lateral), culminando em um estrabismo Alteração e rebaixamento no nível de consciência (em alguns casos pode ocorrer) Há várias etiologias que podem desencadear deve-se atentar a história clínica para tentar descobrir a causa, mas, independente da causa, essa síndrome necessita de um tratamento SÍNDROME CEREBELAR O paciente com essa síndrome é análogo a um se pensar nos tumores cerebelares (de fossa posterior), nas doenças genéticas (ataxias espinocerebelares que podem cursar com essa síndrome). Essa síndrome apresenta, portanto: , ou seja, alteração na marcha, base alargada, dococinesia, percebidos nos testes, em que a pessoa tem dificuldade para acertar corretamente o alvo (por exemplo, se o alvo é apontar o dedo para o nariz, a pessoa não consegue focar apenas no nariz, e dirige seu dedo até o nariz, a testa, etc, tendo, portanto, dismetria...) e que apresenta prejuízo na realização de movimentos alternados e repetidos de Cushing (Clássica): hipertensão arterial, bradicardia e irregularidade do ritmo FPM IV – Elisson – Neuro 5 Talita Navarro – T5 Decomposição do movimento, realização de movimentos mais lentos e pausados, a medida que consegue melhorar sua visão e percepção Vertigem, náuseas e vômitos, sendo que esses sintomas podem ser fáceis de se confundir com labirintite (labirintopatia, vertigem posicional paroxística benigna), logo, deve-se atentar para não realizar tal confusão, pois pode culminar em submedicação de casos de síndrome cerebelar. Logo, quando paciente chegar apresentando Vertigem, náuseas e vômitos é OBRIGATÓRIO testar Dismetria e disdiadococinesia Nistagmo, sendo que o nistagmo horizontal é mais característico (apesar de não ser patognomônico) das lesões periféricas, ao passo que o nistagmo vertical é central Fala escandida Hipotonia ao apalpar de forma passiva e movimentar o membro do paciente, nota-se uma perda e quase ausência de resistência muscular, demonstrando, portanto, a menor participação cerebelar na manutenção do tônus muscular SÍNDROME EXTRAPIRAMIDAL Doente clássico representado pelo Parkinsoniano. Tem-se a Tétrade clássica Bradicinesia, ou seja, movimentos lentos Rigidez em roda denteada, que acompanha todo o movimento Tremor de repouso, quando a pessoa está parada Instabilidade postural, “postura do esquiador”, em que a pessoa se volta para a frente, por ter alteração no centro de gravidade Freezing e festinação são alterações na marcha, em que paciente está caminhando e simplesmente para de caminhar (congela), sobretudo diante de um obstáculo (Freezing), ou a presença de dificuldade em voltar a caminhar no momento que deseja, tendo que acelerar seus passos para sair da posição estática e, posteriormente, conseguir normalizar sua marcha O diagnóstico é dado pela presença, sobretudo, de bradicinesia, somado de pelo menos um dos outros sintomas: rigidez, tremor de repouso ou instabilidade postural. Desse modo, os diagnósticos possíveis são: SÍNDROME DEMENCIAL Aborda-se estado mental e as funções corticais superiores, sendo que, para tanto, lança-se mão de um testa de triagem: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), com o objetivo de analisar: funções corticais superiores, como: memória, cálculo, atenção, raciocínio crítico, construções, pensamentos abstratos, etc, a fim de verificar se houve perda nessas funções perda de memória anterógrada, oferecendo algumas palavras para o paciente memorizar e, durante o teste, pedir para que o paciente evoque as palavras novamente desorientação têmporo-espacial, verificando se o paciente sabe em que dia ele está, semana, mês, ano, bairro, lugar, cidade, estado, em que parte do dia, horário alteração na lógica (raciocínio crítico), linguagem (é muito comum ter alteração na fluência verbal, ou seja, começa a apresentar dificuldades na escolha de palavras), planejamento (testes neuropsicológicos avaliam). Essas alterações vão se exacerbando a medida que a doença avança existência de apraxia (perda na destreza) ou agnosia (perda no reconhecimento) presentes, sobretudo, nos momentos finais das doenças alterações no equilíbrio e na marcha (caminhar se torna um desafio para os pacientes demenciais) Vale salientar que todas essas características podem estar presentes nas doenças demenciais de moderadas a graves Doença de Alzhaimer muito associada com a perda da memória anterógrada Demência Frontotemporal tem como um dos primeiros sintomas as alterações nas funções executivas Demência por Corpúsculo de Levy associa-se a doença de Parkinson. Outras causas demenciais: degeneração corticobasal, atrofia de múltiplos sistemas, paralisia supranuclear profunda progressiva. Logo, quando paciente chegar apresentando Vertigem, náuseas e vômitos é OBRIGATÓRIO testar Dismetria e disdiadococinesia, hipotonia.. Bradicinesia + Rigidez Bradicinesia + Tremor de repouso Bradicinesia + Instabilidade postural Bradicinesia + Rigidez + Tremor de repouso Bradicinesia + Rigidez + Instabilidade postural Bradicinesia + Instabilidade postural + Tremor de repouso
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