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Fisiologia Bacteriana II

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Fisiologia bacteriana: Crescimento microbiano e controle de microrganismos
Crescimento microbiano
	O crescimento celular é definido como o aumento coordenado de todos os constituintes celulares. Este aumento pode estar associado ao aumento do tamanho de uma célula ou do número de células, em consequência da multiplicação celular, ou a ambos. O crescimento microbiano é normalmente associado ao crescimento de uma população de células de um dado microrganismo, ou seja, com o aumento do número de células da população.
Grande parte dos microrganismos multiplica-se por fissão binária ou por gemulação, em resultado do que uma célula dará origem a duas ao fim de um certo tempo, tempo de geração ou de duplicação.
Fase de aceleração (Lag)
É a região do gráfico compreendida entre as fases LAG e Exponencial. Nesta, as células se encontram tanto em crescimento quanto em desenvolvimento, ou seja, algumas células que estavam na fase lag já sintetizaram a enzima e já começaram a crescer, e continuara nessa fase até que todas as células já tenham sintetizado a enzima.
Fase exponencial (EXP)
Após um curto período de aceleração, a taxa de crescimento da população microbiana torna-se constante, isto é, as células sofrem divisão e o seu número duplica após um determinado intervalo de tempo. Durante esta fase, em que todos os nutrientes estão presentes em excesso, os microrganismos dividem-se e a população cresce com uma taxa específica de crescimento máxima que depende do seu potencial genético, da composição do meio de cultura e das condições de crescimento (temperatura, pH, disponibilidade de água, etc.).
Nesta fase são produzidos os produtos do metabolismo primário, dentre estes estão a maioria dos produtos de fermentação. Desta forma é de interesse industrial a ampliação desta fase, com o objetivo de aumentar a produtividade.
Esta fase pode ser ampliada através da eliminação dos metabólitos produzidos no meio, pela tamponação deste e pela adição de nutrientes.
Fase estacionária 
Na fase estacionária o esgotamento de um nutriente essencial e/ou o acúmulo de produtos inibidores do metabolismo leva a interrupção da divisão populacional. No entanto, em carência de nutrientes, as células podem manter-se viáveis durante períodos de tempo mais ou menos longos, à custa das reservas endógenas, que usam em processos de manutenção. Contudo, mais cedo ou mais tarde, verifica-se um declínio da concentração de células viáveis durante a fase de morte celular.
Nesta fase a taxa de morte se iguala à taxa de crescimento e são produzidos metabólitos secundários. Pode ser ampliada através da adição de nutrientes, porém em quantidades não suficientes para promover o crescimento populacional.
Fase de morte
Durante a fase de morte ocorre a perda irreversível da capacidade de divisão celular (morte celular), originando um decréscimo da concentração de células viáveis na população microbiana ao longo do tempo.
Crescimento de bactérias
Controle do crescimento microbiano
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microrganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. 
Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. 
Degermação: Vem do inglês degermation, ou desinquimação, e significa a diminuição do número de microrganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão. 
Fumigação: é a dispersão sob forma de partículas, de agentes desinfectantes como gases, líquidos ou sólidos.
Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos. 
Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos.
Antissépticos 
X 
Desinfetantes 
Qual utilizar?
Antissépticos
Um antisséptico adequado deve exercer a atividade gemicida sobre a flora cutâneo-mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas. 
Muitos testes in vitro foram propostos para avaliar a ação de antissepticos, mas a avaliação definitiva desses germicidas só pode feita mediante testes in vivo. 
Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são:
 os iodos, 
a cloro-hexidina, 
o álcool e 
o hexaclorofeno.
Desinfetantes
Esses compostos se caracterizam pela produção de oxigênio nascente, que é germicida.
Útil na remoção de material infectado através da ação mecânica do oxigênio liberado, limpando a ferida muitas vezes melhor que solução fisiológica ou outros desinfetantes. 
Não deve ser aplicada em cavidades fechadas ou abscessos de onde o oxigênio não possa liberar-se.
Em resumo: Os desinfetantes oxidantes têm ação germicida.
Métodos físicos de controle microbiano
Esterilização pelo calor:
Esterilização por calor úmido - Fervura, autoclavação, pasteurização;
Esterilização pelo calor seco- Incineração e esterilização em ar quente.
Radiação ultravioleta e ionizante;
Esterilização por filtração;
Baixas temperaturas;
Alta pressão;
Dessecação;
Pressão osmótica.
Métodos químicos de controle microbiano
Compostos fenólicos e bifenóis;
Biguanidas;
Halogênios;
Álcoois;
Metais pesados e seus compostos;
Agentes de superfície;
Conservantes químicos de alimentos;
Antibióticos;
Aldeídos;
Esterilização química;
Peroxigênios e outras formas de oxigênio
Óleos essenciais;
Água eletrolisada;
Bacteriófagos;
Nanopartículas.
Fatores ambientais e o crescimento microbiano
Temperatura
PH
Oxigênio 
Osmolaridade
Técnicas assépticas no laboratório 
Meios esterilizados
Câmara de fluxo laminar
Uso da chama de bico de bunsen
Qual utilizar? 
Desinfetantes X antissépticos
Contagem do crescimento de microrganismos
Métodos utilizados para a contagem do crescimento de micro-organismos 
Contagem em placas ;
Contagem em lâmina ;
Turbidimetria.
Fatores que influenciam a efetividade dos tratamentos antimicrobianos
Número de microrganismos. Quanto mais micro-organismos existem no início, mais tempo ou concentração são necessários para eliminar a população inteira. 
Influências ambientais. A presença de matéria orgânica (gorduras e proteínas especialmente) inibe frequentemente a ação dos antimicrobianos químicos. Os desinfetantes agem melhor em condições climáticas mais quentes porque sua atividade é condicionada a reações químicas dependentes de temperatura. Tratamentos com calor são muito mais eficientes sob condições ácidas. 
Tempo de exposição. Os antimicrobianos químicos frequentemente requerem exposição prolongada para que os microrganismos ou endosporos mais resistentes sejam afetados. 
Características microbianas. Os microrganismos variam consideravelmente quanto à susceptibilidade aos agentes antimicrobianos em função de sua constituição. Os príons são as formas mais resistentes, resistindo à desinfecção e à autoclave, seguido dos endósporos bacterianos, as micobactérias, os cistos e os oocistos protozoários, bactérias gram-negativas, fungos vegetativos e esporos de fungos, vírus não envelopados, bactérias gram-positivas e os vírus envelopados. Micro-organismos em biofilmes sobre superfícies são mais difíceis de serem atingidos com eficiência pelos biocidas. 
“Não existem doenças, e sim doentes.”
“Não existem doenças, e sim doentes.”
Os micróbios existem no nosso mundo há pelo menos 3,9 bilhões de anos e a espécie humana há apenas 500 mil anos. Esses dados sugerem que, a seleção natural dos seres humanos ocorreu na presença dos micróbios, o que torna claro que nós somos uma espécie vencedora, adaptada às ações microbianas.

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