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1 Classificação de MOUNT e HUME para lesão de cárie MARIA CECILIA VIEIRA PARANHOS PADILHA | Odontologia FOP/UPE Classificação de MOUNT e HUME Classificação de Lesões de Cáries Classificação de cavidades de BACK Baseada na localização e grupo de dentes envolvidos Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe IV A classificação de BACK foi proposta numa época em que os exames radiográficos não eram rotineiros. A população não tinha muito acesso a realização exames radiográficos. Isso acabou limitando a informação acerca do grau de envolvimento dos tecidos coronários acometidos por uma lesão de cárie. Essa classificação também foi realizada com base nos princípios de configuração cavitária, voltada para o material restaurador mais comum da época, o amalgama. Mudanças importantes (modernização) Métodos de diagnóstico precoce. Métodos preventivos eficazes. Materiais restauradores adesivos (ex. Resina composta, fazendo com que não exista mais a necessidade de confecção de preparos cavitários clássicos, e sim de preparos que se restrinjam tão somente a remoção do tecido cariado não passível de remineralização) População com mais acesso a informação. A partir dessas mudanças MOUNT e HUME propuseram uma nova classificação, levando em conta a localização e o tamanho (grau de envolvimento) da lesão de cárie. Classificação de MOUNT e HOME, quanto a localização: Área 1 Área 2 Área 3 Área 1 Cicatrículas, fissuras, e defeitos do esmalte em faces oclusais de dentes posteriores ou em outras faces lisas de todos os dentes. Área 2 Lesões que acometem áreas proximais, tanto de dentes anteriores quanto posteriores. Área 3 Lesões que acometem o terço cervical coronário, ou área radicular exposta pós-recessão. Independe das faces (proximais ou livres) 2 Classificação de MOUNT e HUME para lesão de cárie MARIA CECILIA VIEIRA PARANHOS PADILHA | Odontologia FOP/UPE Classificação de MOUNT e HUME, quanto ao tamanho: Tamanho 0 Tamanho 1 Tamanho 2 Tamanho 3 Tamanho 4 Tamanho 0 Lesão incipiente, identificável nos estágios iniciais de desmineralização. São chamadas de lesões por mancha branca. Não são acometidas por cavitação. Identificáveis por exame clínico visual. Tamanho 1 Pequena cavitação em esmalte. Tamanho 2 Lesão com envolvimento moderado de dentina. Lesões cariosas cavitadas, há presença de tecido cariado amolecido, precisa de remoção pois não é passível de remineralização. Se faz necessário uma intervenção invasiva. Tamanho 3 Lesão com maior envolvimento. A estrutura remanescente fica fragilizada. Tamanho 4 Lesão muito extensa, com perda de cúspide e/ou borda incisal. Tabela relacionando área e tamanho para classificar uma lesão de cárie. Considerações Área 1: 0,1,2,3 e 4. Os tamanhos 0 e 1 não entram na classificação de BLACK classe I. Área 2: 0,1,2,3 e 4. Os tamanhos 0 e 1 não entram na classificação de BLACK classe II e III. Área 2: o tamanho 4 se refere a classe IV de BLACK. Área 3: difere da classe V por reconhecer o terço cervical de TODAS as faces. 3 Classificação de MOUNT e HUME para lesão de cárie MARIA CECILIA VIEIRA PARANHOS PADILHA | Odontologia FOP/UPE Peculiaridades da área 3 com relação ao tamanho. Tamanho 0: lesão por erosão/abrasão ou pequenas lesões por vestibular ou platina/lingual, que pode ser paralisada e sem necessidade restauradora. Tamanho 1: lesão por erosão/abrasão ou pequenas lesões por vestibular ou platina/lingual, que pode ser paralisada com necessidade restauradora. Tamanho 2: lesão de cárie com maior envolvimento da porção dentária. Tamanho3: lesões em áreas interproximais, independente da extensão. Dificuldade de acesso para procedimento restaurador. Tamanho 4: lesões mais complexas com envolvimento de mais de uma face. No terço cervical envolvendo face proximal e livre.