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Anatomia do joelho e fossa poplítea

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Anatomia do joelho e fossa poplítea 
 
Articulação do joelho 
 
A articulação do joelho é composta por: 
● Articulação entre tíbia e fêmur → suporte 
de peso. 
● Articulação entre patela e fêmur → tração 
do músculo quadríceps direcionada 
anteriormente. 
 
Articulação tipo gínglimo, do tipo dobradiça (1 eixo 
de movimento) 
✱ É possível a rotação da tíbia quando o joelho 
está fletido. 
 
Exposição a traumas externos 
Demanda funcional: carga e movimentos complexos 
 
 
Faces articulares: 
São recobertas por hialina e incluem: 
● os dois côndilos do fêmur → planas 
● as superfícies do aspecto superior dos 
côndilos da tíbia → curvas ou arredondadas 
 
 
Osteologia do joelho 
Compartimento femoro-tibial 
Incongruência do platô tibial externo 
✱ Platô tibial: superfície articular entre a tíbia e o 
fêmur. 
 
Obliquidade do côndilo externo 
Mobilidade do menisco externo 
Menisco constante 
 
Compartimento femoro-patelar 
Tendência a excentração externa 
✱ Tendência da patela sair 
 
Estruturas extra-articulares do joelho 
estabilidade dinâmica e estática 
Sinóvia 
Cápsula articular 
Ligamentos colaterais​, reforçam a articulação 
Unidades miotendinosas → M. quadríceps, Mm. 
Gastrocnêmios, Mm. isquiotibiais, M. poplíteo, tracto 
iliotibial (se estende do tubérculo ilíaco até o 
côndilo da tíbia) 
● ligamento colateral fibular: lateral 
● ligamento colateral tibial: largo e plano, 
medial 
ligamento da patela → é uma continuação do 
tendão do músculo quadríceps femoral, inferior à 
patela. 
 
elementos extra-articulares: amplo movimento, 
recobrindo todo o entorno do joelho 
 
 
 
 
COMPLEXOS QUÁDRUPLOS: 
 
Medial​: ​ligamento colateral medial → impede o 
movimento indesejado de abdução da tíbia 
(estresse em valgo) 
M. semimembranoso 
Tendões do pes anserinus ​(pata de ganso) 
Ligamento poplíteo oblíquo (dependência do 
semimembranoso) 
 
Lateral​: ​tracto iliotibial (espessamento da fáscia lata) 
Lig. colateral lateral: mais profundo. Impede bocejo 
o estresse em varo (adução da tíbia. 
M. poplíteo 
M. bíceps da coxa 
 
✱Ligamento arqueado: espessamento da cápsula 
posterior, uma falha. 
 
Complexo ligamentar arqueado 
 
Estruturas intra-articulares do joelho 
Menisco medial e lateral: distribuição do líquido 
sinovial. 
Dois meniscos de ​fibrocartilagem​, ​um de cada lado, 
entre os côndilos do fêmur e a tíbia (área 
intercondilar da face articular superior da tíbia). 
Acomodam as mudanças de formato das superfícies 
durante os movimentos articulares. 
absorção de choques mecânicos 
Extremamente inervados (N. tibial) na parte mais 
periférica 
Aumenta a congruência articular 
Estabilização 
Prevenção do impingement capsular e sinovial → 
interposição da tíbia sobre o fêmur, beliscando a 
membrana sinovial. 
 
 
Membrana sinovial 
Se fixa às margens das faces articulares e às 
margens externas superior e inferior dos meniscos. 
 
 
 
A membrana sinovial forma recessos em dois locais 
para gerar faces de pouco atrito para os 
movimentos dos tendões associados à articulação: 
● Recesso poplíteo: atravessa a cápsula 
articular, fica entre o menisco lateral e o 
tendão do músculo poplíteo. 
● Bolsa suprapatelar: entre a extremidade 
distal da diáfise do fêmur e o músculo 
quadríceps femoral e seu tendão. 
 
Alterações compartimentais após 
meniscectomias:  
● Estreitamento do espaço articular 
● Redução da área de contato 
● Aplainamento do côndilo femoral 
● Formação osteofitária (formação óssea 
patológica na tentativa de bloquear o 
movimento) 
● Redução da estabilidade 
 
Ligamento cruzado anterior 
Pivô central 
Fascículo ântero-medial e póstero-lateral 
Evita translação anterior da tíbia sobre o fêmur 
Atrito contra a incisura intercondiliana 
Visco-elasticidade variante quanto a sexo, raça, 
idade, imobilização. 
 
Ligamento cruzado posterior 
Evita a translação posterior da tíbia sobre o fêmur 
orientação vertical 
Mecanicamente mais resistente que o LCA 
Fascículos anterior e posterior 
Estabilidade do menisco lateral 
 
 
Aspectos biomecânicos 
eixo mecânico X eixo anatômico (eixo de 
inclinação da diáfises) 
 
Flexo extensão combinação entre rolamento e 
deslizamento 
“screwing home” [pesquisar] 
 
 
 
 
Mecanismos de lesão  
abdução, flexão, RI do fêmur sobre a tíbia 
Adução, flexão RE do fêmur sobre a tíbia 
→ lesão dos colaterais 
hiperextensão 
→ envolve fratura óssea 
deslocamento ântero-posterior 
→ lesão dos meniscos 
 
Vascularização e inervação do joelho 
 
O suprimento vascular para a articulação do joelho 
se dá, predominantemente, através dos ramos 
descendentes e ramos para o joelho, oriundos das 
artérias femoral, poplítea e circunflexa femoral           
lateral na coxa, e do ramo circunflexo fibular e da                   
artéria recorrente tibial anterior na perna​. Esses          
vasos formam uma rede anastomótica ​ao redor da     
articulação. 
 
 
Circulação colateral do joelho 
5 ramos constantes: artérias geniculares 
Artéria superior medial 
Artéria superior lateral 
Artéria inferior medial 
Artéria inferior lateral 
Artérias surais 
 
 
 
✱ Artéria média do joelho NÃO participa (alimenta 
os ligamentos cruzados) 
 
A articulação do joelho é inervada pelos ramos dos 
nervos obturatório, femoral, tibial e fibular comum 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fossa poplítea 
Diferente da região posterior do joelho 
formato losangular: 
 
Medial→ lateral: 
Artéria poplítea (mais profunda) 
Veia poplítea 
veia safena parva desemboca na poplítea 
✱ Veia de giacomini : comunicação da veia safena 
magna com a parva. 
Nervo tibial 
Nervo fibular comum (no limite lateral, acompanha o 
M. bíceps da coxa) 
 
✱ Bolsa sinovial: comunicação da bursa abaixo do 
semimembranoso com a articulação do joelho 
espaço preenchido por gordura.

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