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Atividade Saúde da mulher unip

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Universidade Paulista - UNIP
Curso: Bacharelado Em Enfermagem
Professora: Cyana Albuquerque
Disciplina: Propedêutica e Processos de Cuidar da Saúde da Mulher
Aluna: Amanda Maria Carvalho de Vasconcelos 
Matrícula: UP18146179 Sala:02 Turno: Noite I
Atividade
TERESINA - PI
2020
Respostas
01° 	O Programa “Assistência Integral à Saúde da Mulher: bases de ação programática” (Paism) foi elaborado pelo Ministério da Saúde e apresentado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da explosão demográfica em 1983. A discussão se pautava predominantemente sobre o controle da natalidade. O Ministério da Saúde teve papel fundamental, pois influenciou no âmbito do Governo Federal e este, por sua vez, se posicionou e defendeu o livre arbítrio das pessoas e das famílias brasileiras em relação a quando, quantos e qual o espaçamento entre os/as filhos/as.
Trata-se de um documento histórico que incorporou o ideário feminista para a atenção à saúde integral, inclusive responsabilizando o estado brasileiro com os aspectos da saúde reprodutiva. Desta forma, as ações prioritárias foram definidas a partir das necessidades da população feminina. Isso significou uma ruptura com o modelo de atenção materno-infantil até então desenvolvido.
O PAISM, enquanto diretriz filosófica e política, incorporou também princípios norteadores da reforma sanitária, a ideia de descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na atenção, bem como de participação social. Além disso, propôs formas mais simétricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida. Assistência, em todas as fases da vida, clínico ginecológica, no campo da reprodução (planejamento reprodutivo, gestação, parto e puerpério) como nos casos de doenças crônicas ou agudas. 
O conceito de assistência reconhece o cuidado médico e o de toda a equipe de saúde com alto valor às práticas educativas, entendidas como estratégia para a capacidade crítica e a autonomia das mulheres. 
Em 2003, teve início a construção da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, quando a equipe técnica de Saúde da Mulher avaliou os avanços e retrocessos alcançados na gestão anterior.
Em maio de 2004, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, construída a partir da proposição do Sistema Único de Saúde (SUS) e respeitando as características da nova política de saúde. 
Na análise preliminar foram considerados os dados obtidos por intermédio dos estudos e pesquisas promovidos pela Coordenação Geral de Saúde da Mulher para avaliar as linhas de ação desenvolvidas. Destaque para o Balanço das Ações de Saúde da Mulher 1998-2002, o Estudo da Mortalidade de Mulheres em Idade Fértil, a Avaliação do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, a Avaliação dos Centros de Parto Normal e a Avaliação da Estratégia de Distribuição de Métodos Anticoncepcionais.
Em seguida, a Coordenação Geral buscou a parceria dos diferentes departamentos, coordenações e comissões do Ministério da Saúde. Incorporou as contribuições do Movimento de Mulheres, do Movimento de Mulheres Negras e de trabalhadoras rurais, sociedades científicas, pesquisadores e estudiosos da área, organizações não governamentais, gestores do SUS e agências de cooperação internacional. Finalmente, submeteu a referida Política à apreciação da Comissão Intersetorial da Mulher, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). 
Em julho de 2005, foram operacionalizadas as ações previstas no Plano de Ação construído e legitimado por diversos setores da sociedade e pelas instâncias de controle social do Sistema Único de Saúde (SUS).
Destacamos que o Sistema Único de Saúde tem três esferas de atuação: federal, estadual e municipal. O nível federal tem principalmente, as atribuições de formular, avaliar e apoiar políticas; normalizar ações; prestar cooperação técnica aos Estados, ao Distrito Federal e municípios; e controlar, avaliar as ações e os serviços, respeitadas as competências dos demais níveis.
A direção estadual do SUS tem como principais atribuições promover a descentralização de serviços; executar ações e procedimentos de forma complementar aos municípios; prestar apoio técnico e financeiro aos municípios. À direção municipal do SUS compete, principalmente, a execução, controle, avaliação das ações e serviços das ações de saúde.
02° 
A)
Os períodos do parto são divididos em 3, a primeira fase do parto é caracterizado pela presença de contrações e ao processo de dilatação do colo do útero e do canal de parto até que atinja 10 cm. Esta fase é dividida em latente, em que a dilatação do colo do útero é menor que 5 cm, e ativa, em que a dilatação é superior a 5 cm.
A duração da primeira fase do trabalho do parto pode variar, no entanto dura em média 10 a 12 horas. Durante esse período é comum que a mulher sinta dores devido às contrações, que ficam mais regulares e com intervalo menor entre uma e outra à medida que é verificada maior dilatação do colo do útero e do canal vaginal.
O seguimento da fase ativa do trabalho de parto se dá pela fase de expulsão, em que o colo do útero já atingiu a dilatação máxima e se inicia a fase do período expulsivo, que pode demorar entre 2 e 3 horas. Nesse momento, a mulher deve começar a fazer força para a descida da apresentação fetal. Além disso, a posição para realização do parto pode ser escolhida pela gestante, desde que esteja confortável e que favoreça a segunda fase do trabalho de parto.
A fase da dequitação é a fase 3 do trabalho de parto e ocorre depois do nascimento do bebê, sendo caracterizada pela saída da placenta, que pode sair espontaneamente ou ser retirada pelo médico. Nessa fase é normalmente feita a administração de ocitocina, que é um hormônio que favorece o trabalho de parto e o nascimento do bebê.
B) 1. Parto Normal
É o parto mais convencional, uma vez que a mulher entra em trabalho de parto espontaneamente. Normalmente, ocorre entre a 37º e a 42º semana de gravidez. De início, é indicado para todas as grávidas. Ele se inicia com as contrações, que começam a ficar cada vez mais frequentes e doloridas. 
É importante lembrar que podem ser utilizadas anestesias: tanto a peridural (aplicada sobre a lombar) e a raquidiana (na medula). Porém, por ter um efeito mais rápido, a raquidiana é mais recomendada para ser realizada logo antes do nascimento do bebê.
2. Parto Natural
Muitas dúvidas existem a respeito da diferença entre o parto normal e o natural. O parto natural ocorre com o mínimo de intervenções médicas possíveis, ou seja, de acordo com os comandos do corpo. Somos responsáveis e temos participação ativa no momento do nascimento, além de não haver o uso de anestesias. É possível que aconteça em casa, mas sempre com o acompanhamento de pessoas especializadas, como obstetras. 
3. Parto Cesariano
O parto cesariano é recomendado em casos em que o parto normal não é possível de acontecer. A OMS (Organização Mundial da Saúde) sugere que 15% dos partos sejam cesáreas, porém, em alguns serviços privados, os números podem chegar até 85%. 
Como é um procedimento cirúrgico, é necessário que tenha um jejum, porém, é possível ficar acordada e presenciar o momento do nascimento do bebê. Em alguns casos, a cesárea pode ser recomendada. Por exemplo, quando o bebê se encontra sentado, se você já realizou outra cesária anteriormente, tem alguma infecção por herpes ou HIV ou quando o cordão umbilical se enrolou no pescoço do bebê.
4. Parto na Água
Esse é um dos tipos de parto que mais tem sido procurado por nós, mulheres, nos últimos tempos. Isso porque é um dos mais confortáveis que existem. A água permite uma melhor irrigação sanguínea, um relaxamento muscular e a dilatação do colo uterino (o que acelera o parto e gera sensação de bem-estar). Para o bebê é um dos partos menos traumáticos que existem, pois há menos luz e barulho externo parainterferir.
Para realizar esse parto, é necessário optar por uma maternidade que ofereça esse tipo de atendimento. É importante que aconteça sempre sob assistência médica. 
5. Parto de Cócoras
Nós precisamos adotar a posição de cócoras, ou seja, ficar agachada na hora do nascimento. Normalmente ocorre mais rápido que os outros. Essa posição permite que a musculatura da pelve e do abdômen relaxe, e conta também com a ajuda da gravidade, facilitando a saída do bebê. 
Para que ele ocorra, o bebê precisa estar com a cabeça para baixo, não ser tão grande (até 4 quilos) e nós precisamos estar com 10 centímetros de dilatação. Também é necessário que se tenha passado por uma gestação saudável e um bom condicionamento físico. Nesse caso, a anestesia não é possível de ser aplicada. 
6. Parto Leboyer
Foi elaborado por um médico francês na década de 70 e também é conhecido como “parto sem violência”. Tem como objetivo não estressar o bebê e tornar seu nascimento menos traumático. Por isso, o parto todo é conduzido pela mãe e o cordão umbilical só é cortado quando para de pulsar. É necessário ocorrer em um ambiente silencioso e com pouca luz. 
7. Parto Humanizado
O parto humanizado não pode ser considerado uma nova técnica, mas sim, um parto em que se tem respeito a nós, mulheres. Podemos escolher onde queremos ter o bebê, quem irá nos acompanhar, qual a melhor posição para o processo, se a luz estará acessa ou apagada, se haverá uso da banheira, etc. Pode ter o uso de anestesia e ainda é possível escolher se quer comer alguma coisa durante o trabalho de parto. Claro, mesmo assim, é necessário que o obstetra esteja presente durante todo o processo. 
8. Cesárea Humanizada
Como o nome diz, a cesárea ocorre por meio de uma cirurgia. No entanto, na cesárea humanizada, a tentativa é ser similar ao conceito do parto normal. Nós somos mais valorizadas neste processo, com o ambiente da sala de cirurgia mais confortável possível, com acompanhante e até música. O cordão umbilical não é cortado, apenas após parar de pulsar. Além disso, o bebê é colocado junto da mãe logo após o nascimento.
C)	 Durante as consultas de pré-natal, o enfermeiro é responsável por realizar ações educativas para a gestante e sua família, acompanhar gestações de baixo risco, solicitar exames de rotina e orientar tratamento de acordo com o protocolo da instituição, e também coletar exame cito patológico.
03°	
 A gestante pode apresentar algumas complicações durante a gravidez, como: diabetes;hipertensão; sangramentos. Em alguns casos, o bebê pode não conseguir se desenvolver de forma adequada. Por isso, é importante o pré-natal desde o início, para que se possa diagnosticar estas e outras complicações. Nestes casos, a gestante será encaminhada à atenção de alto risco e será monitorada e acompanhada com maior frequência de consultas, favorecendo, assim, o controle de intercorrências e prevenção de maiores complicações.
Primeiro trimestre começa com a concepção e continua até a 12ª semana de gestação. Assim que começam as primeiras mudanças fisiológicas, surgem várias questões psicológicas e de desenvolvimento que devem ser consideradas pelo profissional de saúde. Estas questões podem estar relacionadas à: desejos durante a gravidez, medos sobre as capacidades maternais, bem-estar do feto, e expectativa de mudança de vida. Estabelecimentos seguros e confiáveis que ofereçam assistência de enfermagem de qualidade e modelo-padrão de cuidados pré-natal são indispensáveis para o bem estar da mãe e do bebê.
Avaliação de Enfermagem:
Anamnese: Uma história cuidadosamente colhida proporcionará não somente fatos objetivos, mas também informações valiosas sobre as crenças e sentimentos da cliente e sobre as formas em que ela prefere ser ajudada, dados estes importantíssimos para formular os diagnósticos de enfermagem.
Conhecimento da Família e da Cliente: Efeitos da gravidez no corpo e organismo da gestante, sinais de problemas ou complicações, crescimento e desenvolvimento do feto, necessidades nutricionais, planejamento para o parto e alimentação para o bebê.
Definição: O segundo trimestre de gravidez começa na 13ª semana e continua até a 24ª semana de gestação.
Avaliação de Enfermagem:
Histórico: Rever a data provável do parto (DPP); desenvolvimento da gravidez; dieta; peso ganho ou perdido durante o primeiro trimestre, início de desconforto; resultados laboratoriais, problemas/complicações durante o primeiro trimestre (por ex.: indisposição, náuseas e vômitos pela manhã, fadiga, constipação, azia...).
Achados Físicos: sinais vitais, peso, altura uterina, batimentos cardíacos fetais.
Questões Psicossociais: percepção do feto como um ente separado, questões sobre auto-concepção e relacionamento sexual.
Conhecimento da Família e da Cliente: efeitos da gravidez sobre o corpo e o organismo; desenvolvimento e crescimento fetal; sinais e sintomas de problemas ou complicações; necessidades nutricionais; habilidade no papel de ser pai/mãe, capacidade de aprendizagem; preparação e disposição para aprender.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Constipação relacionada a mudança dos hormônios e pressão da dilatação do útero sobre o cólon.
No último trimestre de gravidez a mulher se sente mais "pesada" e pode apresentar sensação de fadiga.
Com o avanço para o 3º trimestre, a cliente vivenciará desconfortos relacionado às mudanças anatômicas e fisiológicas da gravidez. Estes desconfortos vão incomodar, mas não ameaçar a vida da gestante e do bebê. A enfermeira pode oferecer antecipadamente orientações que ajudem a mulher a enfrentar esses desconfortos.
Objetivos: A cliente deverá: reconhecer os desconfortos comuns que ocorrem no 3º trimestre; diminuir os sintomas através de ações. 
Planejamento de Enfermagem: proporcionar antecipadamente orientações sobre os desconfortos comuns durante o 3º trimestre (hemorróidas, insônia, varicosidades, dor nas costas); ensinar a evitar esforço, manter eliminação intestinal regular, evitar permanecer por longos períodos de tempo sentada; estimular a cliente a cochilar; a utilizar técnicas de relaxamento que promovam o sono; sugerir o acréscimo de travesseiros para apoio ao corpo; estimular a ingestão de leite morno e um banho aquecido antes de dormir; enfatizar a manter a boa postura e descansar ou repousar quando necessário, ensinar exercícios para a pelve, massagear as costas para diminuir o desconforto; avisar a cliente à evitar o uso de roupas justas; estimular o uso de meias elásticas; oferecer apoio quando puder e lembrar a cliente que a gravidez está quase acabando.
Resultados Esperados
A cliente deverá: diminuir os sintomas com intervenções apropriadas.
04° 
A toxemia gravídica é uma complicação que evolui em duas fases: a pré-eclâmpsia, que se manifesta através de hipertensão arterial, edemas e proteinúria; e a eclâmpsia que, para além de ser acompanhada por convulsões, implica perigo de morte para o feto e para a mãe.
O problema pode manifestar-se a qualquer momento da gravidez entre o quinto mês de gestação e uma semana após o parto, Embora a evolução seja variável, normalmente produz-se primeiro um quadro denominado de pré-eclâmpsia que, caso tenha uma evolução desfavorável, transforma-se num quadro de eclampsia.
Pré-eclâmpsia. Este quadro caracteriza-se por três sintomas: hipertensão arterial, edemas generalizados e proteinúria. Embora os casos graves de hipertensão arterial possam originar sinais e sintomas, tais como dores de cabeça, enjoos, alterações na visão e dores abdominais, a hipertensão pode permanecer, muitas vezes, assintomática, o que justifica o facto de apenas ser detectada ao longo de uma consulta regular de vigilância. Apesar de os edemas, que correspondem a uma acumulação de líquido nos tecidos, se localizarem ao longo de todo o corpo, evidenciam-se principalmente nas pernas, mãos e face, provocando um brusco aumento de peso devido à retenção de líquido no organismo. A proteinúria designa a perda de proteínas pela urina, costumando igualmente ser detectada nas consultas de vigilância. A detecção do problemacostuma obrigar à adopção de uma série de medidas terapêuticas, de modo a travar a sua evolução, muitas vezes com êxito. Todavia, existem casos em que, sobretudo se não se proceder ao seu devido tratamento, a situação agrava-se, os edemas acentuam-se, a hipertensão arterial fica mais elevada, a função renal deteriora-se, o que provoca uma alteração metabólica que conduz a um quadro de eclampsia.
Eclampsia. Este quadro caracteriza-se pelo aparecimento de convulsões epilépticas, com violentos espasmos musculares e perda de consciência. As crises podem provocar complicações mortais para o feto, sobretudo devido a um défice na assimilação de oxigénio, que podem igualmente ser perigosas para a mãe, já que podem provocar um quadro de insuficiência respiratória aguda ou proporcionar hemorragias cerebrais que originem sequelas neurológicas ou um estado de coma irreversível. 
O tratamento depende de inúmeros fatores, sobretudo da gravidade do quadro, mas também da idade da gestação, ou seja, da etapa da gravidez em que o problema se evidencia e o grau de amadurecimento do feto no momento do diagnóstico,
Em caso de pré-eclâmpsia ligeira, o tratamento baseia-se na restrição da ingestão de sal, de modo a combater a hipertensão arterial, e em repouso, apesar de se proceder, por vezes, à administração de medicamentos como os hipotensores, sedativos e diuréticos. Embora o tratamento de um quadro de pré-eclâmpsia ligeiro possa ser efectuado num regime ambulatório, deve-se aumentar a frequência das consultas de vigilância, de modo a monitorizar-se o estado do feto e da mãe.
Por outro lado, em caso de pré-eclâmpsia grave, deve-se proceder à hospitalização da paciente, com vista a avaliar-se a situação e decidir a terapêutica mais oportuna. Embora existam casos que podem ser controlados através da adopção de estritas medidas dietéticas e da administração de medicamentos, normalmente por via intravenosa, por vezes, a situação não melhora e converte-se num quadro de eclampsia, devendo-se optar pela realização do parto mais cedo.
Em caso de eclâmpsia, para além das oportunas medidas para combater as crises convulsivas, deve-se optar sempre pela realização prematura do parto, normalmente através da prática de uma cesariana.
Entre as intervenções de Enfermagem estão: 
Informar todo e qualquer procedimento ao paciente e familiar;
• Assegurar ambiente de repouso e tranquilidade;
• Promover repouso contínuo em decúbito lateral esquerdo;
• Manter membros inferiores elevados;
• Identificar sintomas subjetivos;
• Identificar e eliminar os fatores de riscos potenciais;
• Limitar atividades físicas;
• Medir e registrar a pressão sanguínea;
• Auscultar e registrar BCF;
• Controlar o bem estar fetal;
• Avaliar o peso diário em jejum e controlar diurese rigorosamente;
• Orientar quanto dieta (hipossódicas e hiperproteica);
• Manter vigilância quanto às funções vitais (circulatório, respiratório, renal e SNC);
• Administrar drogas anti-hipertensivas e diuréticas, conforme prescrição médica;
• Administrar drogas sedativas conforme prescrição;
• Assegurar vias aéreas pérvias, oxigenação;
• Observar e identificar qualquer alteração no seu estado;
• Avaliar e estabilizar a condição materna.

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