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Atividade sobre o assunto CCIH Aluna: Luísa da Costa Neves Vasconcelos 1 - Reconhecer e descrever as possíveis causas de infeção hospitalar. A partir do momento em que os doentes passaram a ser tratados em hospitais, a transmissão de agentes infecciosos no ambiente hospitalar tornou-se motivo de preocupação. O que causa as infecções hospitalares são bactérias, fungos, vírus e protozoários. Esses microrganismos podem estar presentes no ambiente hospitalar ou no próprio organismo do paciente. As infecções adquiridas nesses locais têm contribuído para aumentar o risco de morte entre os pacientes mais graves e aqueles imunocomprometidos. Após a admissão do paciente, a infecção hospitalar se manifesta durante a internação ou após a alta, podendo ser causada por esterilização e desinfecção inadequada dos artigos e equipamentos, quebra de rotinas de limpeza do hospital, quebra dos procedimentos de rotina da enfermagem e médica. Além disso pode ser advinda do desequilíbrio da flora bacteriana da pele e do organismo, geralmente devido ao uso de antibióticos; queda da defesa do sistema imune da pessoa internada, tanto pela doença, como por uso de medicamentos; realização de procedimentos invasivos como passagem de cateter, passagem de sondas, biópsias, endoscopias ou cirurgias, por exemplo, que quebram a barreira de proteção da pele. 2 - Como deve ser constituída uma CCIH. A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços: serviço médico; serviço de enfermagem; serviço de farmácia; laboratório de microbiologia; administração. Enquanto que os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar; um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um enfermeiro. 3 - Reconhecer e descrever as funções de uma CCIH. São elas: o desenvolvimento e execução do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), realizando ações de controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS); manter os índices de infecção nos valores considerados aceitos pelo Ministério da Saúde, seguindo rigorosamente normas e portarias específicas da Vigilância Sanitária, promovendo ações de prevenção às infecções; juntamente com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), planejamento, elaboração, avaliação e execução do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), sendo este definido como um conjunto de ações desenvolvidas deliberadas e sistematicamente, com objetivo de reduzir ao máximo possível à incidência e gravidade das infecções hospitalares. 4 - Reconhecer e descrever áreas críticas dentro de um hospital Para manter o controle das infecções em todas as áreas do ambiente hospitalar, dando, prioridade às áreas críticas, os esforços da comissão estarão voltados para: elaboração, controle e atualização de normas e rotinas referentes à limpeza e desinfecção dos ambientes, estabelecendo a frequência, tipo de desinfetante. As áreas críticas são: centros cirúrgicos, obstétrico, berçário, sala de recuperação pós anestésica, unidade de terapia intensiva, pediatria, isolamento, serviço de nutrição e dietética; programas de treinamento e atualização sobre limpeza e desinfecção de ambiente; controle das desinfecções concorrentes; controle das desinfecções terminais. Qualquer pessoa que precise se internar ou fazer algum procedimento ambulatorial está sujeita a contrair uma infecção hospitalar, mas alguns grupos de pessoas são mais suscetíveis às infecções. Entre eles estão recém-nascidos, idosos, portadores de diabetes, pessoas com câncer e transplantados. 5 - Quais as funções do serviço de farmácia dentro de uma CCIH. As atribuições do farmacêutico na CCIH envolvem atividades como: o controle da dispensação de antimicrobianos através das Fichas de Antimicrobianos (ATB), o controle do tempo de uso de ATB, de acordo com a previsão do tratamento e participação ativa nas visitas clínicas da instituição; O farmacêutico juntamente com médicos e enfermeiros na CCIH atuam em um conjunto de ações, desenvolvidas deliberada e de forma sistemática, com o objetivo de reduzir, ao máximo possível, a incidência e a gravidade das infecções nosocomiais. 6 - Descrever a atuação do Farmacêutico numa CCIH. Em sua função como farmacêutico hospitalar, pode realizar mudanças nos sistemas de distribuição de medicamentos, registrar a quantidade e de que maneira os antimicrobianos estão sendo utilizados, criar mecanismos capazes de auxiliar no controle e uso racional de antimicrobianos nos hospitais. Na farmácia clínica, o farmacêutico participa da elaboração de protocolos clínicos para a profilaxia antibiótica e para o uso terapêutico em infecções bacterianas. Nas visitas clínicas, pressupõe conhecimento sobre os tipos e quantitativo de estoque de antibióticos, de forma a garantir o tratamento de todos os pacientes em uso de ATB, oferecendo opções de tratamento de acordo com o espectro de ação dos fármacos, além de informações sobre questões farmacocinéticas, farmacodinâmicas, análise da diluição, posologia e via de administração. E, em parceria com a equipe multiprofissional, atua na orientação e prevenção da infecção hospitalar, por meio de treinamento com as diferentes equipes hospitalares. A participação do farmacêutico junto com os demais membros da CCIH, auxilia a administração a dimensionar as prioridades de investimento para o aprimoramento do serviço e corrobora para o uso racional dos antimicrobianos. Também, é de responsabilidade do farmacêutico a identificação e notificação de reações adversas e acompanhamento da devolução das doses não administradas de antimicrobianos. Atividade sobre o assunto CCIH
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