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Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos ANEXO A Bibliografia Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se- torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. O anexo A desta Norma é de caráter informativo. Esta Norma consiste em 12 partes; sob o título geral de Inspeção de Segurança Veicular - Veículos leves e pe- sados: Parte 1: Diretrizes básicas Parte 2: Identificação Copyright © 1998, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Inspeção de segurança veicular - Veículos leves e pesados Parte 1: Diretrizes básicas Palavra-chave: Segurança veicular 6 páginas Origem: Projeto 16:012.07-001:1997 CB-16 - Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego CE-16:012.07 - Comissão de Estudo de Vistoria e Inspeção de Segurança NBR 14040-1 - Safety vehicular inspection - Light and heavy vehicles - Part 1: Basic rules Descriptor: Vehicular safety Válida a partir de 30.04.1998 NBR 14040-1MAR 1998 Parte 3: Equipamentos obrigatórios e proibidos Parte 4: Sinalização Parte 5: Iluminação Parte 6: Freios Parte 7: Direção Parte 8: Eixos e suspensão Parte 9: Pneus e rodas Parte 10: Sistemas e componentes complementares Parte 11: Estação de inspeção de segurança veicular Parte 12: Habilitação de inspetores de segurança veicular 1 Objetivo Esta Norma estabelece as diretrizes básicas da inspeção de segurança para veículos ou conjunto de veículos terrestres, abrangendo os princípios, as obrigações e os controles básicos, que se aplicam às pessoas jurídicas envolvidas nessa inspeção. 2 NBR 14040-1:1998 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 14040-2:1998 - Inspeção de segurança veicular - Veículos leves e pesados - Parte 2: Identificação NBR 14040-3:1998 - Inspeção de segurança veicular - Veículos leves e pesados - Parte 3: Equipamentos obrigatórios e proibidos NBR 14040-4:1998 - Inspeção de segurança veicular - Veículos leves e pesados - Parte 4: Sinalização NBR 14040-5:1998 - Inspeção de segurança veicular - Veículos leves e pesados - Parte 5: Iluminação NBR 14040-6:1998 - Inspeção de segurança veicular - Veículos leves e pesados - Parte 6: Freios NBR 14040-7:1998 - Inspeção de segurança veicular - Veículos leves e pesados - Parte 7: Direção NBR 14040-8:1998 - Inspeção de segurança veicular - Veículos leves e pesados - Parte 8: Eixos e sus- pensão NBR 14040-9:1998 - Inspeção de segurança veicular - Veículos leves e pesados - Parte 9: Pneus e rodas NBR 14040-10:1998 - Inspeção de segurança vei- cular - Veículos leves e pesados - Parte 10: Sistemas e componentes complementares 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 estação de inspeção: Instalação física, fixa ou móvel, dotada de equipamentos, pessoal qualificado e sistema que permita a realização de inspeções de segurança veicular da frota circulante. 3.2 linha de inspeção: Conjunto de equipamentos e pon- tos de inspeção visual, dispostos em linha, para reali- zação de inspeção de segurança veicular de forma se- qüencial. Uma estação de inspeção pode possuir mais de uma linha de inspeção, podendo estas serem para veículos leves, veículos pesados, motocicletas e asse- melhados, ou combinando dois ou mais tipos de veículos em uma mesma linha (linha mista). 3.3 inspeção: Processo de avaliação de um veículo, vi- sando verificar suas condições de segurança, para que seja permitida, ou não, sua circulação em vias públicas. Tal avaliação deve ser realizada em estações de inspe- ção, com o veículo apresentando-se em condições de limpeza, que possibilitem a observação da estrutura, sistemas, componentes e identificação. Na inspeção, o veículo não pode transportar ninguém além do condutor. Toda a inspeção deve ser realizada por inspetores qualifi- cados e habilitados e equipamentos calibrados. Durante a inspeção, não pode ser desmontado nenhum compo- nente do veículo. 3.4 inspeção visual: Avaliação feita através da obser- vação visual e da atuação sobre determinados comandos e componentes do veículo, verificando seu funcionamento adequado ou se existem ruídos, vibrações anormais, folgas excessivas, desgastes, trincas, vazamentos ou qualquer outra irregularidade que possa provocar uma condição de perigo em sua circulação. 3.5 inspeção mecanizada: Avaliação realizada com o auxílio de equipamento específico, que determina, através de medida, a condição de desempenho de componentes e/ou sistemas do veículo. 3.6 veículos leves: São considerados veículos leves os automóveis (veículo de passageiros com capacidade até oito pessoas, exclusive o condutor), camionetas (veículo de transporte de carga até 1 500 kg) e reboques com PBT até 750 kg (veículo com um ou mais eixos, que se move tracionado por veículo automotor). 3.7 veículos pesados: São considerados veículos pesados os microônibus (veículo de transporte coletivo com capacidade de até vinte passageiros), ônibus (veículo de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros), misto (veículo destinado ao transporte de carga e passageiro), reboque com PBT acima de 750 kg (veículo de um ou mais eixos, que se move tracionado por veículo automotor), semi-reboque (veículo de um ou mais eixos traseiros, que se move articulado e apoiado na unidade tratora), caminhão (veículo para transporte de carga superior a 1 500 kg) e caminhão trator (veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro). 3.8 equipamentos para inspeção de segurança veicular: Máquinas e instrumentos exigidos para a reali- zação da inspeção de segurança veicular. 3.9 sem defeito: Condição do item inspecionado, consi- derado em conformidade com a respectiva Norma. 3.10 defeito: Condição do item inspecionado, conside- rado não conforme com a respectiva Norma, devendo obrigatoriamente ser sanado, por configurar infração à legislação. 3.11 defeito leve: Defeito que, por sua natureza, não afeta significativamente a identificação e/ou a dirigibi- lidade e segurança do veículo. 3.12 defeito grave: Defeito que, por sua natureza, afeta a identificação e/ou as condições de segurança do veí- culo, implicando em restrição à sua circulação, até a de- vida reparação. NBR 14040-1:1998 3 3.13 defeito muito grave: Defeito que, por sua natureza, afeta significativamente a identificação e/ou as condições de segurança do veículo, implicando em impedimento à sua livre circulação até a devida reparação. 3.14 relatório de inspeção: Documento que registra os resultados da inspeção de segurança do veículo e indica sua condição de aprovado ou reprovado. 3.15 inspeção de retorno : Inspeçãorealizada nos itens registrados como não conformes, no relatório de inspeção anterior, dentro de prazo determinado. 3.16 qualificação de inspetores de segurança veicular: Características e habilidades, devidamente documen- tadas, que habilitam um indivíduo a exercer a função de inspetor de segurança veicular. 3.17 habilitação de inspetores de segurança veicular : Testemunho formal da qualificação através da emissão de um certificado por entidade competente. 3.18 inspetor: Técnico devidamente qualificado e habi- litado para realizar a inspeção de segurança veicular. 3.19 grupo de inspeção de segurança veicular: Conjunto de itens de avaliação reunidos conforme sua classificação funcional. 3.20 manual de procedimentos operacionais: Docu- mento que descreve as práticas adotadas em uma es- tação de inspeção de segurança veicular. 3.21 auditorias em estação de inspeção de segurança veicular: Processo de verificação do cumprimento dos requisitos estabelecidos nas normas para funcionamento de uma estação de inspeção de segurança veicular. 4 Requisitos 4.1 Princípios básicos A inspeção de segurança veicular tem como princípios básicos: a) não efetuar qualquer desmontagem de compo- nentes do veículo e correções de irregularidades; b) ser efetuada, predominantemente e, quando apli- cável, de forma mecanizada, minimizando avaliações subjetivas; c) ser efetuada em instalações destinadas exclusi- vamente para tal finalidade; d) não ser efetuada por empresas, pessoas ou enti- dades que possam ser beneficiadas ou ter qualquer interesse no seu resultado; e) abranger apenas veículos leves e pesados. 4.2 Características gerais A vistoria deve basear-se em nove grupos definidos a seguir: a) grupo 1 - Identificação, de acordo com a parte 2 desta NBR 14040; b) grupo 2 - Equipamentos obrigatórios e proibidos, de acordo com a parte 3 desta NBR 14040; c) grupo 3 - Sinalização, de acordo com a parte 4 desta NBR 14040; d) grupo 4 - Iluminação, de acordo com a parte 5 desta NBR 14040; e) grupo 5 - Freios, de acordo com a parte 6 desta NBR 14040; f) grupo 6 - Direção, de acordo com a parte 7 desta NBR 14040; g) grupo 7 - Eixos e suspensão, de acordo com a parte 8 desta NBR 14040 ; h) grupo 8 - Pneus e rodas, de acordo com a parte 9 desta NBR 14040; i) grupo 9 - Sistemas e componentes comple- mentares, de acordo com a parte 10 desta NBR 14040. 4.3 Características específicas Em cada grupo especificado nesta Norma, devem ser vistoriados os seguintes itens: a) grupo 1 - Identificação: - informações constantes no Certificado de Re- gistro e Licenciamento do Veículo (CRLV); - conformidade das características do veículo; b) grupo 2 - Equipamentos obrigatórios e proibidos: - pára-choques; - espelhos retrovisores; - limpador e lavador de pára-brisa; - pára-sol; - velocímetro; - buzina; - cintos de segurança; - extintor de incêndio; - triângulo de segurança; - ferramentas; 4 NBR 14040-1:1998 - estepe; - protetores de rodas traseiras dos caminhões; - tacógrafo; - cinto de segurança da árvore de transmissão; - lacres da bomba injetora; - detetor de radar; - rodas fora do limite; - tanque suplementar não regulamentado; - farol traseiro; - luzes intermitentes de sinalização de veículo de socorro; - vidros; c) grupo 3 - Sinalização: - lanternas; - luzes intermitentes de advertência; - retrorrefletores; d) grupo 4 - Iluminação: - faróis principais; - faróis auxiliares; - lanterna de iluminação de placa traseira; - luzes do painel; e) grupo 5 - Freios: - freios de serviço; - freios de estacionamento; - comandos; - servofreio; - reservatório do líquido de freio; - reservatório de ar/vácuo; - circuito de freio; - discos, tambores, pratos e componentes; f) grupo 6 - Direção : - alinhamento de rodas; - volante e coluna; - funcionamento; - mecanismo, barras e braços; - articulações; - servodireção hidráulica; - amortecedor de direção; g) grupo 7 - Eixos e suspensão: - funcionamento da suspensão; - eixos; - elementos elásticos; - elementos absorvedores de energia; - elementos estruturais; - elementos de articulação; - elementos de regulagem; - elementos limitadores; - elementos de fixação; - elementos complementares; - suspensão pneumática; h) grupo 8 - Pneus e rodas: - desgaste da banda de rodagem; - tamanho e tipo dos pneus; - simetria dos pneus e rodas; - estado geral dos pneus; - estado geral e fixação das rodas ou aros des- montáveis; i) grupo 9 - Sistemas e componentes complemen- tares: - portas e tampas; - vidros e janelas; - bancos; - sistema de alimentação de combustível; - sistema de exaustão dos gases; - sistema de engate entre o veículo trator e o rebo- que ou semi-reboque; - carroçaria; - instalação elétrica e bateria; - chassi / estrutura do veículo. NBR 14040-1:1998 5 4.4 Obrigações básicas 4.4.1 Direção da instalação: a) providenciar a documentação e registros ne- cessários relativos ao licenciamento/funcionamento da instalação, de acordo com as exigências das auto- ridades competentes; b) designar responsável técnico registrado no órgão competente; c) providenciar a calibração dos equipamentos da estação; d) enviar cópia dos relatórios de inspeção às auto- ridades competentes; e) responsabilizar-se pela qualificação de seus fun- cionários e pela habilitação dos mesmos; f) estabelecer e implementar um manual de proce- dimentos operacionais da instalação; g) manter à disposição das autoridades competentes todos os dados relativos às inspeções realizadas, instruções administrativas e técnicas; h) garantir às autoridades competentes livre acesso à instalação; i) responsabilizar-se pela segurança dos trabalha- dores, bem como do veículo durante a inspeção. 4.4.2 Inspetores: a) executar suas atividades de acordo com os pro- cedimentos estabelecidos pela direção; b) informar à direção qualquer dúvida que possua com relação aos procedimentos, critérios de julga- mento e resultados dos equipamentos. 4.5 Manual de procedimentos operacionais O manual de procedimentos operacionais deve esta- belecer, de forma detalhada, o modo como devem ser realizadas todas as atividades da estação de inspeção de segurança veicular. 4.6 Auditorias A estação de inspeção de segurança veicular deve efetuar auditorias internas e se submeter a auditorias ex-ternas, a critério do poder concedente, visando assegurar o fiel cumprimento desta Norma. /ANEXO A 6 NBR 14040-1:1998 Anexo A (informativo) Bibliografia Lei nº 9503 de 23/09/1997 - Código de Trânsito Bra- sileiro. Resoluções do CONTRAN. NBR 5530:1992 - Elaboração e aplicação da terminologia de veículos rodoviários e industriais, máquinas rodoviárias, tratores e similares - Terminologia.
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