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ENDOCRINO 1 – TIREOIDE ANATOMIA: Localização = entre a cartilagem cricóidea e a fúrcula esternal Parênquima = milhares de folículos tireoidianos produzem coloide composto de tireoglobulina Artéria tireóidea superior = vem da artéria carótida externa trajeto reto descendo até a tireoide Artéria tireóidea inferior = vem do tronco tireocervical da subclávia corre pro lado e entra perpendicular na tireoide Inervação = nervo vago a. Nervo laríngeo-superior b. Nervo laríngeo recorrente: entra nas cordas vocais Direita = sobe atrás da artéria inominada (ou tronco braquicefálico Esquerda = sobe por baixo do arco aórtico 4 paratireoides atrás da tireoide Nervo laríngeo recorrente: Adução/abdução das cordas vocais Pode lesar o nervo ao ligar a artéria tireóidea INFERIOR (as duas estruturas tem íntimo contato) Rouquidão + insuficiência respiratória Nervo laríngeo superior: Faz o estiramento das cordas vocais = responsável pelo TIMBRE da voz Pode lesar o nervo ao ligar a artéria tireóidea SUPERIOR Alteração do TIMBRE da voz FISIOLOGIA DA TIREOIDE: 1. Hipotálamo = TRH 2. Hipófise = TSH ou tireotrofina 3. Tireoide = T4 >>>> T3 Há uma produção muito maior de T4 que o T3 = é ele que devemos dosar para saber a função da tireoide Temos que dosar o T4 LIVRE no sangue = uma parte do T4 é carreado por uma proteína no sangue não exerce função 4. Feedback negativos do T3 e T4 = ↓ função do hipotálamo e hipófise PRODUÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS: TSH chega à tireoide liga-se ao seu receptor sinalização através da enzima TPO (tireoperoxidase) une a matéria-prima dos hormônios 3 ou 4 iodos + tireoglobulina produz T3 + T4 Hormônio fica armazenado na tireoide = libera hormônio pré-formado à medida que é requisitado FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDEANOS: T4 entra na célula encontra enzima desiodase I e II tira 1 iodo T3 entra no núcleo das células exerce sua função biológica Desiodase III = transforma o T4 rT3 isómero óptico do T3 sem função biológica rT3 está ↑ na síndrome do eutireóideo doente = desencadeado por inflamação (tireoide normal) NÃO dosar hormônios tireoidianos em vigência de inflamação Marcador de metabolismo de T4 Aceleração do metabolismo = estimula bomba de Na-K-ATPase gasta mais energia Estimula SNC = agitação, insônia, polifagia, ansiedade ↑ expressão de Beta-receptores adrenérgicos ALTERAÇÃO DA FUNÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS: Medicações: Propiltiouracil = inibe desiodase I e II (bloqueia conversão periférica do T4 T3) Preferível na crise tireotoxicase Iodo/Amiodarona = inibe desiodases periféricass Propranolol Glicocorticoide DISTÚRBIOS TIREOIDEANOS: Primários = problema está na glândula tireoide Secundário = problema está na hipófise Terciário = problema está no hipotálamo ANÁLISE LABORATORIAL DA FUNÇÃO TIREOIDIANA: TSH (0,5 – 5,0) T4L (0,9 – 2,0) = mais sensível do que o T3 níveis 20x maiores Tem que ser a fração livre = é biologicamente ativo A maior parte do T4 está ligado a globulinas carreadoras (TBG) = não é ativo Algumas situações reduzem o TBG ↑ fração livre (tendência à tireotoxicose) eixo H-H- T ativado ↓ síntese de T4L corrige tendência à tireotoxicose Situações que AUMENTAM o TBG: Estados hiperestrogênicos: Gravidez Estrogenioterapia = ACO, tamoxifeno, TRH Cirrose hepática Situações que REDUZEM a TBG: Androgenioterapia Desnutrição proteico-calórica = reduz síntese de todas as proteínas Síndrome nefrótica = aumenta perda de proteínas pela urina Se hipertireoidismo: Avaliar também o T3 = tireotoxicose por T3 TSH suprimido + T4L normal COMO ESTARÃO OS HORMÔNIOS NAS SEGUINTES SITUAÇÕES: No hipertireoidismo primário = ↑ T4L + ↓ TSH (feedback negativo do T4L sobre o SNC) Problema se originou na tireoide O eixo H-H-T está saudável Doença de Graves No hipertireoidismo central = ↑ T4L + ↑ TSH Hiperfunção do hipotálamo = secreta muito TRH Hiperfunção da adenohipófise = secreta muito TSH Tumor = adenoma de hipófise No hipotireoidismo primário = ↓ T4L + ↑ TSH No hipotireoidismo central = ↓ T4L + ↓ TSH BÓCIOS: Aumento volumétrico da glândula tireoide: Distúrbios CENTRAIS Difuso (excesso de TSH ou de algum fator que mimetiza o TSH efeito trófico) x assimétrico (massas tireoidianas sem alteração da função) Doloroso x indolor Tóxico x atóxico EFEITO DE WOLFF-CHAIKOFF: Carga elevada de iodo HIPOtireoidismo (“desliga” a glândula) Ex.: amiodarona, contraste iodado Acontece mais em regiões com suficiência de iodo na dieta em pacientes com hipotireoidismo autoimune = capta menos iodo ↓ hormônios tireoidianos No início = quanto mais iodo dá mais ↑ produção tireoidiana continua dando iodo glândula entra em exaustão ↓ produção tireoidiana HIPOtireoidismo FENÔMENO DE JOD-BASEDOW: Carga elevada de iodo HIPERtireoidismo Ex.: amiodarona, contraste iodado Acontece mais em regiões carentes de iodo em pacientes com alguma patologia que leva ao excesso de TSH ou Ac anti-receptor de TSH estimula função tireoidiana absorve mais iodo DOENÇA DE GRAVES – PROTÓTIPO DO HIPERTIREOIDISMO: FÁSCIES BASEDOWIANA: Bócio Pele quente = bem vascularizada Olhos esbugalhados DEFINIÇÃO: Desordem autoimune ↑ síntese + secreção de T4 e T3 Achados clínicos: Bócio difuso Oftalmopatia Dermatopatia = mixedema pré-tibial Acropatia EPIDEMIOLOGIA: Prevalência > mulheres (9x mais) Pico de incidência = 20-50 anos Causa mais comum de hipertireoidismo espontâneo em < 40 anos PATOGÊNESE: Autoimune = linfócitos B produzem TRAb estimulador ligam-se aos receptores de TSH estímulo aos receptores hiperativação da tireoide desempenham a função do TSH Hipertrofia glandular = BÓCIO ↑ captação de iodo para produzir os hormônios ↑ vascularização da tireoide ↑ produção + secreção de hormônios tireoidianos Oftalmopatia: Células musculares lisas + fibroblastos dos tecidos peri e retro-oculares possuem Ag na sua superfície semelhantes ao receptor de TSH reação cruzada com o TRAb liberação de citocinas pró-inflamatórias e fibrosantes Ac anti-TPO = marcador de doença tireoidiana autoimune 80% dos casos de hipertireoidismo 95% dos casos de tireoidite de Hashimoto Associação da doença de Graves com: História familiar Dieta rica em iodo = principalmente em áreas carentes Gravides = ↓ tolerância imunológica Desordens autoimunes endócrinas = DM tipo 1, doença de Addison Doenças autoimunes NÃO endócrinas = miastenia graves, hepatite crônica ativa, anemia perniciosa, artrite reumatoide, LES, vitiligo, síndrome de Sjögren FATORES DE RISCO: Suscetibilidade genética Infecção = mimetismo molecular Estresse = imunossupressão resolução compensação imunológica hipertireoidismo Gênero feminino Gravidez Iodo e medicamentos = lesão de células tireoidianas liberação de Ag formação de Ac Radiação CLÍNICA – TIREOTOXICOSE: Crise “ADRENÉRGICA” com catecolaminas normais = ↑ expressão de receptores Beta- adrenérgicos Insônia Cansaço extremo Agitação psicomotora Polifagia Incapacidade de concentração Agressividade, dificuldade em controlar as emoções Sudorese excessiva Intolerância ao calor Amenorreia/oligomenorreia Polifagia Perda ponderal = a despeito da polifagia Oftalmopatia (20-40%) = exacerbação simpática Olhar fixo e brilhante + olho vermelho Piscar frequente Retração palpebral Midríase + exoftalmia Sinais inflamatórios periorbitários Mixedema pré-tibial (5%): Hiperemia e espessamento da pele pré-tibial Cardiovascular: Hipertensão sistólica = PA DIVERGENTE Pressão de pulso alargada Taquicardia sinusal = arritmia MAIS frequente no hipertireoidismo ↑ receptores beta-adrenérgicos: Coração (B1) = efeito cronotrópico e inotrópico (+) ↑ PAS e ↑ FC Vasos periféricos (B2) = vasodilatação ↓ RVP ↓ PAD Ausculta cardíaca: Hiperfonese de B1 SS inocente B3 fisiológica Fibrilação atrial (FA) = pode surgir a qualquer momento descompensação aguda da função miocárdica cardiomiopatia dilatada ↑ consumo miocárdico de O2 = angina pectoris em pacientes com DAC Miopatia = atrofia + fraqueza muscular Osteopatia = desmineralização óssea + HIPERcalcemia/hipercalciúria/↑ FA Exame físico: Pele quente e úmida Tremor fino e sustentado das extremidas superiores Queda de cabelo Bócio difuso HIPERTIREOIDISMO APATÉTICO: Mais comum em idosos = ↓ manifestações adrenérgicas + ↑ manifestações CV FA e/ou IC refratária ao tratamento Outras manifestações: Astenia Fraqueza muscular intensa Depressão grave MANIFESTAÇÕES ESPECÍFICAS DA DOENÇA DE GRAVES: Bócio difuso e simétrico = bócio difuso tóxico Sopro + frêmito sobre a tireoide = ↑ vascularização Oftalmopatia infiltrativa: Proptose bilateral Olhar fixo Retração palpebral exposição da esclera Edema periorbitpario Edema + hiperemia conjuntival Anamnese: Sintomas de lacrimejamento Sensação de areia nos olhos Fotofobia Exame físico = testar motilidade ocular extrínseca Perda visual = fechamento incompleto das pálpebras ulceração + infecção da córnea Fundoscopia = congestão venosa + papiledema DIAGNÓSTICO – CLÍNICA + LABORATÓRIO + IMAGEM: Clínica = Tireotoxicose + bócio ± oftalmopatia Sintomas clássicos (os 3) = confirma diagnóstico Dúvidas (não tem os 3) = solicita TRAb TRAb (+) = Doença de Graves TRAb (-) = DDx de hipertireoidismo primário (Plummer, BMT ou tireoidite) Laboratório: TSH + T4L ± T3 (só se dúvida) ↓ TSH + ↑ T4L = Hipertireoidismo clássico (doença de Graves) ↓ TSH + T4L normal + ↑ T3 = T3 toxicose fase INICIAL de Graves ↓ TSH + T4L normal + T3 normal = Hipertireoidismo subclínico a princípio NÃO trata Imagem: USG de tireoide Sem nódulos = OK Com nódulo = RAIU/Cintilografia Pode ser Plummer ou BMT RAIU/Cintilografia: 1. RAIU = contabiliza quanto % de iodo foi absorvido RAIU normal = captação entre 5-20% do iodo marcado RAIU < 5% = tireoide não está funcionando inflamação/destruição das glândulas nas tireoidites extravasa hormônios tireoidianos ↑ T3/T4 circulantes sem ↑ funcionamento da glândula RAIU > 20% = hipertireoidismo observa a cintilografia 2. Cintilografia = analisa qual região da tireoide captou mais iodo Captação difusa = Doença de Graves Captação uninodular = Adenoma de Plummer Captação multinodular = Bócio multinodular tóxico (BMT) TRATAMENTO DA DOENÇA DE GRAVES: Medicamentos = inibição da produção de hormônios tireoidianos 1. Metimazol (MMZ): Inibição da TPO = não funde tireoglobulina + iodo É a 1ª escolha = mais barato + dose ÚNICA diária pela manhã 2. Propiltiouracil (PTU): Inibe TPO + desiodase 1 (não converte T4L em T3) Não atravessa a barreira placentária = medicação de escolha em gestantes (principalmente no 1º trimestre) 3. Drogas beta-bloqueadoras: Propranolol = ação BB + inibição da desiodase 1 Sempre associar às drogas anti-tireoidianas ↓ manifestações adrenérgicas e CV Duração do tratamento = 1-2 anos A doença de Graves tende a entrar em remissão após um tempo Na doença de Graves, além do Ac principal que é o TRAb estimulador, tem também outros Ac em menores títulos (anti-TPO, TRAb bloqueador) = aos poucos esses Ac em baixos títulos vão destruindo a tireoide chega uma hora que melhora do hipertireoidismo Radioiodoablação: Insucesso terapêutico após 1-2 anos de tratamento medicamentoso Efeitos colaterais do tratamento medicamentoso: Rash cutâneo + prurido = não é uma CI aos hormônios tireoidianos na VIDA REAL dá anti-histamínico melhora dos sintomas continua com anti-tireoidianos Artralgia/mialgia Hepatite medicamentosa (PTU) Colestase (MMZ) Agranulocitose = febre + dor de garganta Leucopenia, sintomas do TGI Contraindicação à radioablação: Gestantes e lactantes Oftalmopatia moderada a grave = na VIDA REAL a gente passa corticoide melhora da oftalmopatia faz a radioablação Bócios muito volumosos > 50 ml = piora sintomas compressivos na fase inicial da radioablação Tratamento cirúrgico – tireodectomia total: CI à radioablação Vontade do paciente Preparo pré-cirúrgico: Impregnação com PTU ou MMZ por 6 semanas = inativa a glândula não libera seus hormônios na hora da cirurgia previne crise tireotóxica durante a cirurgia Dar iodo (Lugol) por 10 dias = ↓ sangramento operatório Efeito Wolff-Chaikoff = induz a glândula a parar de funcionar ao dar uma grande quantidade de iodo glândula fica mais fácil de manipular CRISE TIREOTÓXICA: DEFINIÇÃO: Tempestade tireoidiana = exacerbação do hipertireoidismo 10% de mortalidade = falência múltiplas de órgãos FATORES PRECIPITANTES: Infecção = principal Cirurgia Terapia com iodo radioativo Suspensão de drogas antitireoidianas Amiodarona Hipoglicemia AVE Parto Embolia pulmonar Trauma da tireoide Toxemia da gravidez Ingestão de hormônios tireoidianos Insuficiência cardíaca PATOGÊNESE: ↑ catecolaminas + receptores: Desencadeado pelo estresse Mesmo nível hormonal efeito + pronunciado ↑ súbito de T4L: Pós-operatório = ↓ súbita de proteínas de transporte hormonal Liberação excessiva de hormônio pela tireoide = saturação das proteínas de transporte MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Achados semelhantes à tireotoxicose, mas mais exacerbados SNC = confusão, delirium, agitação, psicose franca evolui para obnubilação estorpor coma Febre elevada = 38° - 41°C SCV: IC de alto débito PA divergente FA aguda Taquicardia acentuada SD = icterícia, diarreia, náuseas/vômitos Sudorese excessiva Choque hiperdinâmico DIAGNÓSTICO: Tireotoxicose + disfunção orgânica Escala de Burch-Wartofsky = se atinge uma determinada pontuação fecha o diagnóstico 1. Febre 2. Alterações do SNC = agitação, delirium, como 3. Alterações do TGI = icterícia, diarreia 4. Alterações cardíacas = FA, taquicardia TRATAMENTO: Internação hospitalar PTU = tem dupla função inibe TPO + desiodase 1 Iodo (Lugol) 1h após o PTU = prevenir efeito Wolff-Chaikoff Corticoide = ↓ produção de adrenalina pela adrenal + evitar hipocortisolismo (há ↑ catabolismo do cortisol na crise tireotóxica) Beta-bloqueador não seletivo e lipofílico (atravessa a BHE) = Propranolol Propranolol bloqueia a desiodase 1 HIPERTIREOIDISMO SUBCLÍNICO: QUANDO TRATAR? Supressão intensa do TSH (< 0,1) + ↑ risco de desenvolver complicações = mais comum em > 65 anos Trata com MMZ/PTU BÓCIO MULTINODULAR TÓXICO: TRATAMENTO: É apenas CIRÚRGICO = tireoidectomia TOTAL (preferível) ou SUBTOTAL em um dos múltiplos nódulos pode existir um câncer ADENOMA DE PLUMMER: TRATAMENTO: Tireoidectomia PARCIAL ou ABLAÇÃO = no Brasil prefere a cirurgia Como é um nódulo só unilateral, não tem necessidade de tirar a glândula toda TIREOIDITE: DIAGNÓSTICO: RAIU < 5% + ↑ VHS + ↑ tireoglobulina = é uma condição inflamatória TIREOIDITE FACTÍCIA: CAUSA: Ingestão de hormônio tireoidiano exógeno DIAGNÓTICO: ↓ TSH + ↑ T4L RAIU < 5% + ↓ VHS + ↓ tireoglobulina CIRURGIAS DE TIREOIDE: NODULECTOMIA: NUNCA faz está PROSCRITA!!!!!!! Sangra muito = tireoide é muito vascularizada TIREOIDECTOMIA PARCIAL: Lobectomia (que contém o nódulo) + istmectomia A tendênciado lóbulo que fica é hipertrofiar = se deixar o istmo forma um nódulo no meio do pescoço que fica feio (indicação puramente estética) Indicação = nódulo unilateral TIREOIDECTOMIA TOTAL: Vantagem = < risco de recorrência Desvantagem = ↑ complicações TIREOIDECTOMIA SUBTOTAL: Mantidos 1-2g BILATERAL Indicação = Doença de Graves sem nódulos TIREOIDECTOMIA QUASE TOTAL: Mantidos 1-2g CONTRALATERAL Indicação = presença de nódulos COMPLICAÇÕES: 1. Mais temida = hematoma cervical compressão traqueal + infiltração dos tecidos laríngeos infiltração das cordas vocais edema de cordas vocais insuficiência respiratória Conduta = abre a incisão tira o hematoma Tenta intubar: Conseguiu = OK Não conseguiu = traqueostomia de urgência 2. Mais grave = lesão do nervo laríngeo recorrente Se bilateral = paralisa cordas vocais insuficiência respiratória não consegur intubar Ocorre imediatamente após extubação do paciente Um cirurgião deve permanecer paramentado após o fim da cirurgia até o paciente ser extubado se apresentar IRpA cirurgião faz uma TQT de urgência ainda no bloco 3. Mais comum = hipoparatireoidismo hipocalcemia transitória Paratireoides são extremamente sensíveis à isquemia Conduta = investigar sinais de hipocalcemia Sinal de Chvostek = percussão do nervo facial na eminência do arco zigomático contrações da musculatura labial Sinal de Trousseau = insufla o manguito até 20 mmHg acima da PAS por 3 min mão em garra
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