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Apostila Liquidação de Sentença

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Apostila de Liquidação de 
Sentença 
 
 
 
Professora Maysa Infante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 
 
O Direito do Trabalho é uma das poucas áreas jurídicas a ter tamanha ligação com as 
questões de cálculos. Verifica-se a quantidade de vezes que palavras como divisor, 
reflexos, adicional, integrações, cálculos de horas extras, termos estes ligados à 
matemática pura, aparecem nas questões ligadas à área trabalhista. 
 É bem verdade que, a matemática não é sempre bem vista e estudada nos meios 
jurídicos, mas existem maneiras de torná-la uma preciosa e acessível ferramenta, sem 
a necessidade de buscar, sempre que preciso, um calculista para elaborara parte que 
‘não caberia’ ao especialista da área de direito. E os acordos? Como raciocinar de 
forma rápida no momento de um acordo repentino? 
Sim, é possível aprender a calcular, com conceitos primitivos que todos guardaram, de 
alguma forma, em algum compartimento da memória e que nesta aula serão 
abordados num formato mais atraente. 
Basta pensar que, Liquidar uma Sentença, significa transformar palavras em números. 
Ao ler as determinações de uma sentença, a cada item deferido, existe um número, 
uma fórmula equivalente. Neste momento, a sentença trabalhista se entrelaça à 
matemática e torna-se possível apurar o valor devido. 
Desta forma, o trabalho será de matemática pura, das quatro operações, bastando 
para isto, uma calculadora simples. Entretanto, existe a possibilidade de utilização dos 
sistemas como Excel, Juriscalc e, atualmente, Pjecalc, em um segundo momento. 
Desmistificar a matemática é o grande desafio!!!!!! 
 
 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
• Horas extras/exercícios 
• Repouso Semanal Remunerado/exercícios 
• Intervalos/exercícios 
• Hora Noturna e Adicional/Exercícios 
• Salário/Comissões/Exemplo 
• Proporcionalidade 
• Adicionais 
• Integrações horas extras e adicionais 
• Outras Verbas Trabalhistas: Vale Transporte, Seguro Desemprego, Fgts + Multa de 
40%, Multas do Art.477 e 467. 
 
• Cota Previdenciária 
• Juros e Correção Monetária 
 
OBJETIVOS 
 
 Calcular horas extras através do MÉTODO DOS 5 PASSOS, que consiste em cinco 
passos, que serão apresentados através de situação real de reclamação trabalhista, 
permitindo que já ao final da primeira aula, o aluno seja capaz de apurar horas extras. 
 
I - INTRODUÇÃO 
 Superado o processo de conhecimento e com o trânsito em julgado da sentença, 
o devedor é citado para pagar o quantum apurado na liquidação de sentença e, assim, 
inicia-se o PROCESSO DE EXECUÇÃO. 
 Este período entre o TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA e o início do 
PROCESSO DE EXECUÇÃO é a fase de LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA: o valor devido é 
determinado e os cálculos homologados para imediata execução. 
 
 A LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA É A UNIÃO (PONTE) ENTRE A SENTENÇA E A 
EXECUÇÃO. 
 
- Sentença Líquida: fixa o quantum devido – sentença e cálculos transitam em 
julgado simultaneamente – método amplamente utilizado na Justiça do Trabalho 
através do sistema PJECALC. 
VAMOS FALAR SOBRE A SENTENÇA LÍQUIDA ????? 
 
 
- Sentença Ilíquida: não fixa o valor do crédito – fornece os parâmetros básicos 
para a conta de liquidação, podendo ser por cálculos, arbitramento ou por artigos. (art 
879 CLT) 
 
 
• INDEPENDENTE DA FORMA QUE SE APRESENTE A SENTENÇA, A CORRETA 
LIQUIDAÇÃO DEPENDE DA EXATA INTERPRETAÇÃO DO CONTEÚDO DA SENTENÇA 
CONDENATÓRIA. DEVE-SE OBSERVAR QUE NÃO SE PODE ALTERAR A SENTENÇA, NÃO 
PODENDO A LIQUIDAÇÃO IR ALÉM NEM AQUÉM DO QUE A SENTEÇA CONCEDEU. 
 
 
 
 
 
1. HORAS EXTRAS - CLT art 58, 59,61, 64 e 65 e CF art 7º 
 
• O cálculo trabalhista gira em torno da apuração de horas extras por ser o pedido 
mais comum nas ações. 
• O termo JORNADA significa o período trabalhado em um dia...não há Jornada 
Semanal!!!!!!!!!!!!!!!! 
• Art. 58 CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer 
atividade privada, não excederá de 8 horas diárias, desde que não seja fixado 
expressamente outro limite. (normalmente 8horas/dia de segunda a sexta e 
4horas/sábado) 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva 
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer 
meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na 
jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. (Redação dada 
pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não 
exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, 
ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a 
possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais. (Redação dada 
pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 1o O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será 
proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas 
funções, tempo integral. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita 
mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento 
decorrente de negociação coletiva. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 
2001) 
§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com 
o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 4o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser 
estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares 
a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do pagamento estipulado 
no § 3o, estando também limitadas a seis horas suplementares semanais. (Incluído 
pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 5o As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas 
diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser 
 
feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam 
compensadas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 6o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um 
terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. (Incluído pela Lei 
nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 7o As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta 
Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
• A remuneração de serviço extraordinário é de no mínimo 50% da hora normal. 
art .59 CLT – antes da CF/88 era de 25% 
• Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em 
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo 
coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) 
superior à da hora normal. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou 
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela 
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período 
máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja 
ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a 
compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, 
o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, 
calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. (Redação dada pela Lei 
nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo 
individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximode seis meses. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, 
tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) (Vigência) 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, 
mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, 
estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas 
ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e 
alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste 
artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo 
descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as 
prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do 
art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, é facultado às partes, 
por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário 
de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, 
observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Redação dada 
pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência encerrada) 
§ 1º A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput abrange os 
pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados 
e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, 
quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73. (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 808, de 2017) (Vigência encerrada) 
§ 2º É facultado às entidades atuantes no setor de saúde estabelecer, por meio de 
acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, horário 
de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, 
observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Redação dada 
pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência encerrada) 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, 
mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, 
estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas 
ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e 
alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste 
artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo 
descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as 
prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do 
art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, 
inclusive quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do 
pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a 
duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de 
compensação de jornada e o banco de horas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
 
 
• A maioria dos trabalhadores possui carga mensal de 220 horas – antes da CF era 
de 240 horas. 
 
• HORAS EXTRAS - QUANTIDADE DE HORAS EXCEDENTES À JORNADA NORMAL 
(CONTRATUAL) DE TRABALHO. 
NENHUM TRABALHADOR PODE TRABALHAR MAIS DE 8 HORAS POR DIA, A NÃO SER 
QUE HAJA ALGUM ACORDO, CONVENÇÃO OU CONTRATO POR ESCRITO. (ver art 58 e 
59 CLT) 
 
2. MÉTODO – 5 PASSOS 
 
 
• EXERCÍCIO MODELO 1: 
 
• Admissão: 01/04/2012 
• Demissão: 30/09/2012 
• Salário: R$ 1.000,00/mês 
• Contratado para trabalhar de segunda a sexta: das 08:00 às 17:00h com 1 hora 
de intervalo 
• Sábados: das 08:00h às 12:00h 
• Entretanto, trabalhava de segunda a sexta: das 08:00h às 19:30h, com 1 hora de 
intervalo 
• Sábados: das 8:00h às 12:00h 
• Não trabalhava aos feriados 
06/04 01/05 07/06 07/09 
1. Calcular o valor total de horas extras a 50% acima da 8ª hora diária e 44ª semanal 
2. Calcular a integração das horas extras nas verbas rescisórias: Aviso Prévio, 13º 
salário e férias proporcionais + 1/3 
3. Calcular o valor histórico total da condenação 
 
 
 
• 1º PASSO: Observar a data de admissão e demissão do empregado, evitando 
erros em proporcionalidade de dias trabalhados. (os trabalhadores nem sempre 
iniciam um pacto de trabalho no 1º dia do mês, nem encerram o pacto no último dia 
do mês). 
• No momento de apurar o 13º salário, férias + 1/3, médias de horas extras para 
integração em verbas rescisórias, esta observação é essencial. 
• São inúmeras as impugnações a cálculos, por não observarem a correta 
proporcionalidade dos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão. 
 
 
 
 
 
 
Antes de iniciarmos o segundo passo, vamos recordar: 
 
• Não se pode trabalhar misturando as unidades, horas e minutos, por exemplo: 
• 7:20h = 7 horas e vinte minutos 
 
• É necessário converter esses minutos em fração da hora, para que se possa 
elaborar os cálculos em uma só unidade. No caso, a hora: 
 
1 HORA 60 MINUTOS 
 X 20 MINUTOS 
 
Multiplicando em cruz, temos: 
 
60x = 20 logo x= 20/60 x= 0,333....h 
Então, 7:20h = 7,33 h 
 
Conclusão: Para transformar minutos em fração da hora, basta dividir estes minutos 
por 60 
 
 
2º PASSO: AVALIAR A CARGA CONTRATUAL: TRABALHADOR DE 220H/MÊS, 
180H/MÊS, ETC....VERIFICAR DEDUÇÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA. 
Vejamos: 
JORNADA CONTRATUAL: SAÍDA – ENTRADA – INTERVALO 
No modelo: 
2ª/6ª - 17h(saída) – 8h (entrada) – 1h(intervalo) = 8h/dia x 5 dias = 40 horas /semana 
Sábado – 12h(saída) – 8h (entrada) = 4horas 
 
Total semanal do trabalhador = 40h (2ª/6ª) + 4h(sábado) = 44horas 
Total mensal = 220 horas 
 
 
3º PASSO: AVALIAR A CARGA EXTRA (REAL) 
COMPARANDO A JORNADA EXTRA COM A CONTRATUAL, da seguinte forma: 
SAÍDA – ENTRADA – INTERVALO – JORNADA CONTRATUAL = Nº DE HE 
No modelo: 
 
2ª/6ª - 19,5h(saída) – 8h(entrada) -1h (intervalo) – 8h(contratual) = 2,5he/dia 
 
Observando que 30 minutos foram convertidos em 0,5 hora, certo? 
 
 
Sábado = não tem horas extras 
 
4º PASSO: VAMOS LIGAR AS HE AO SALÁRIO, como a seguir: 
 
Sabemos que o empregado recebe R$ 1.000,00 por mês. Vamos escrever da seguinte 
forma: 
 
SAIBA MAIS 
6 DIAS DE TRABALHO/SEMANA 44 HORAS/SEMANA 
30 DIAS DE TRABALHO = 1 MÊS 220 HORAS 
Para conferir esta igualdade, basta multiplicar em cruz. O resultado será 1320 nas 2 
direções. 
 
Logo, um trabalhador de 44 horas semanais, em 1 mês, será um trabalhador de 220 
horas. 
Logo: 
R$ 1.000,00/mês = R$ 1.000,00/220 horas (já que 1 mês = 30dias = 220 horas) = 
1.000:220 = R$ 4,55/hora = salário/hora do empregado 
 
Entretanto, é preciso saber quanto ele ganhava por hora extra, porque queremos 
apurar o valor das horas extras. Sabendo que a hora extra é remunerada com 50% 
neste caso: 
 
Dica: ao adicionarmos um percentual a um valor, temos: 
 
4,55 + 50% deste valor, equivale a dizer = 4,55 x 1,5 = 
= R$ 6,82/hora extra 
 (faça o teste adicionando 50% de 4,55 ao valor de 4,55) 
Conclusão: 
O reclamante fazia 2,5he/dia e recebia R$ 6,82 por cada he. 
 
5º PASSO: CONTAR OS DIAS EFETIVAMENTE TRABALHADOS FAZENDO HE, 
EXCLUÍNDO FERIADOS E OS DIAS SEM HORAS EXTRAS. 
 
 
TOTAL DE HE NO MÊS: FÓRMULA 
(SAL/H +%) X NºHE/DIA X NºDIAS DE HE/MÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 1: utilizando diretamente a fórmula acima: 
 
mês/ano variação sal. sal/h+50% nº he/dia nº dias total he/mês 
01/04/12 1.000,00 6,82 2,50 20,00 340,91 
mai/12 1.000,00 6,82 2,50 22,00375,00 
jun/12 1.000,00 6,82 2,50 20,00 340,91 
jul/12 1.000,00 6,82 2,50 22,00 375,00 
ago/12 1.000,00 6,82 2,50 23,00 392,05 
30/09/12 1.000,00 6,82 2,50 19,00 323,86 
 2.147,73 
 
 
 
EXERCÍCIOS: NO SISTEMA EXCEL 
 
 
2.a) Calcular o número de Horas Extras a 50% devidas ao Reclamante (limite diário – 
método dos 5 passos) 
 
admissão: 01/10/1991 
demissão: 30/04/1992 
 
Carga horária mensal: 180 horas 
Jornada Contratual: 06 horas de segunda a sábado 
 
Trabalhava efetivamente de segunda a sábado, de 09:00h as 18:00h, com uma hora de 
intervalo intrajornada. 
 
18h (saída) – 9h (entrada) – 1h (intervalo) – 6h (contrato) = 2 he/dia 
 
 
Variação salarial: 
Em 10/1991: Cr$ 360.000,00 
Em 01/1992: Cr$ 720.000,00 
Em 03/1992: Cr$ 900.000,00 
 
 
 
Não trabalhava nos feriados: 
12/10 02/11 15/11 25/12 01/01 20/01 03/03 17/04 21/04 
 
 
b) Calcular RSR1 e RSR2 
 
 
3.Calcular o número de Horas Extras a 50% devidas ao Reclamante (acima da carga 
diária – método dos 5 passos) 
 
Admissão: 01/03/1998 
Demissão: 10/11/1998 
Jornada Contratual: 07:20h de segunda a sábado 
Jornada Extra: de segunda a sábado, de 10:00h as 19:00h, com intervalo intrajornada 
de 15 minutos 
19h (saída) – 10h (entrada) – 0,25h (intervalo) – 7,33 (contrato) = 1,42he/dia 
 
Variação Salarial: 
03/1998: R$ 450,00 
06/1998: R$ 520,00 
Não trabalhava nos feriados: 10/04 21/04 01/05 11/06 07/09 12/10 02/11 20/11 
 
Calcular RSR1 e RSR2 
 
4.Calcular o número de Horas Extras a 50% devidas ao Reclamante (acima da diária – 
método dos 5 passos), observando os dados da Ficha de Registro do Empregado – FRE 
 
 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 FICHA DE REGISTRO nº 4.569 
 
EMPRESA: MLM LTDA 
 
END.: Rua das Rosas, 445 
NOME EMPREGADO: Paulo Roberto Almeida 
Filiação: Cláudio e Maria Almeida 
CTPS: 5674 RJ série 032 
Estado civil: solteiro Nasc: 25/02/1965 Nac: Brasil 
 
Data de admissão: 14/04/2003 
Salário: R$ 3,00/hora 
Horário de Trabalho: De segunda a sexta-feira, de 08:00h as 17:00h, com intervalo 
intrajornada de uma hora. Sábados, de 08:00h as 12:00h, totalizando 44 horas 
semanais. 
Forma de Pagamento: Mensal 
 
Ano Mês Valor(R$) 
2003 08 6,00/hora 
 
Data da dispensa: 22/11/2003 
 
Jornada Extra: de segunda a sexta-feira, de 08:00h as 18:00h, com intervalo de 01:00h 
18h (saída) – 8h (entrada) – 1h (intervalo) – 8h (contrato) = 1he/dia 
Sábados: de 08:00h a 12:30h 
12,5 (saída) – 8h (entrada) – 4h(contrato) = 0,5he/sábado 
 
NÃO TRABALHAVA AOS FERIADOS 
18/04 21/04 01/05 19/06 15/11 
 
 
 
 
 
 
 
4. DOMINGOS, FERIADOS E RSR – LEI 605/49 e art. 67 a 70 CLT 
 
Da lei 605/49 
 
 Art. 1º Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro 
horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências 
técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local. 
 
Art. 3º O regime desta lei será extensivo àqueles que, sob forma autônoma, trabalhem 
agrupados, por intermédio de Sindicato, Caixa Portuária, ou entidade congênere. A 
remuneração do repouso obrigatório, nesse caso, consistirá no acréscimo de um 1/6 
(um sexto) calculado sobre os salários efetivamente percebidos pelo trabalhador e paga 
juntamente com os mesmos. 
 
DOS PERÍODOS DE DESCANSO – CLT - 
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) 
horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade 
imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. 
 
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre 
subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. 
 
Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, 
por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, 
cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que 
sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma 
transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá 
de 60 (sessenta) dias. 
 
Art. 69 - Na regulamentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste 
Capítulo, os municípios atenderão aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que 
venham a fixar não poderão contrariar tais preceitos nem as instruções que, para seu 
cumprimento, forem expedidas pelas autoridades competentes em matéria de trabalho. 
Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados 
nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria. 
 
 
O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em 
dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao RSR. Logo, o percentual é de 100% - 
Súmula 146/TST 
 
5. RSR – REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
 
Todo empregado tem direito ao RSR, de 24 horas consecutivas, DE PREFERÊNCIA AOS 
DOMINGOS, desde que tenha trabalhado toda a semana, cumprindo seu horário de 
trabalho. 
 
Logo, é um dia que se recebe como todos os outros, inclusive reflexos, porém não se 
trabalha. 
 
MÉTODOS DE CÁLCULO: 
 
1.RSR = TOTAL DE HORAS EXTRAS/MÊS 
 6 
 
 
2. RSR = TOTAL DE HE/MÊS X dias não úteis (rsr e feriados) 
 dias úteis 
 
 
CONTROVÉRSIA!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
Verifica-se cristalinamente que onde se fixa a apuração à razão de 1/6 se refere àqueles 
trabalhadores que, de forma autônoma, trabalhem agrupados, por intermédio de 
Sindicato, Caixa Portuária ou entidade congênere. 
Além disso, a adoção da citada fórmula (1/6), por óbvio desconsideraria os dias de 
repouso em feriados, provocando uma distorção no correto valor, o que não se verifica 
ao apurar-se multiplicando o valor de horas extras pelo número de domingos, feriados 
e pontos facultativos, e, dividindo-se pelo número de dias úteis. 
 
No EXERCÍCIO 1, apurando o reflexo de he no RSR pelo método 1, na Tabela Excel, 
(tabela) 
 
EXERCÍCIOS: apurar RSR 1 e RSR2 nos exercícios 2 e 3 
 
 
 
 
Exercício 5: 
 
Paulo Aguiar ajuizou reclamação trabalhista contra a Empresa Folha e Galho Ltda 
requerendo o pagamento das horas extras (50% e 100%) e reflexos das he no RSR. 
Sabendo-se que o pedido foi PROCEDENTE, calcular: 
1.Horas extras a 50% e a 100% 
2.RSR sobre as Horas extras 
 
Jornada trabalhada: (extra) 
2ª a 6ª feira: de 08:00 às 20:00h com 1 hora de intervalo 
20h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 3he/dia 
 
Sábados: de 08:00h às 12:00h 
Feriados: de 08:00 às 19:00h com uma hora de intervalo 
19h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) = 10he – NÃO HÁ JORNADA CONTRATUAL 
PARA FERIADOS 
 
18/04 – 6ªf 21/04 – 2ªf 01/05 – 5ªf 19/06 - 5ªf 
 
Dados complementares na ficha de Empregado: 
 
 REGISTRO DE EMPREGADOS nº 
Firma: ------------------------- 
End: ------------------------------- 
Nome do Empregado: Paulo Aguiar foto 
Filiação:---------------------------------- 
CTPS:-------------------------------------- Série: 
Estado civil:----------------------------- data nascimento:---------------- Nac:------ 
PIS:------------------------- FGTS: data de opção: -------------- 
Data de admissão: 17/março/2003 
Salário: R$ 600,00/mês 
Horário de trabalho: das 08:00 às 17:00h, com intervalo de 01 hora para refeição e 
descanso. Aos sábados das 08:00h às 12:00, num total de 44 horas semanais. 
 
Forma de Pagamento: Mensal 
 
Alterações de Salários Acidentesdo Trabalho ou Doenças: 
Ano Mês Valor (R$) 
2003 05 800,00 
 
Contribuição Sindical: ----------------------------------- 
Férias: 
Relativas ao período de:---------------- 
Gozadas no período de:---------------- Data da dispensa: 30/08/2003 
 
Exercício 6 
 
 
Paulo foi contratado pela empresa Alfa Serviços Ltda em 05/04/04 para trabalhar 
de 2ª à 6ª feira, das 08:30h às 17:30h, com 01:00h de intervalo e, aos sábados, das 
08:30h às 12:30h. Seu salário inicial foi de R$ 800,00 e, em outubro de 2004 foi alterado 
para R$ 1.000,00. 
Foi demitido sem justa causa em 05/01/2005. 
 Trabalhava, na realidade, de segunda a quinta-feira, de 08:30h as 17:30h, com 15 
minutos de intervalo. 
17,5h(saída) – 8,5h(entrada) – 0,25h(intervalo) – 8h(contrato) = 0,75he/dia 
 
Sextas: de 08:30h as 19:30h com 01:00h de intervalo 
19,5h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 2he/dia 
 
 e sábados, de 08:30 as 19:30h, com 01:00h de intervalo. 
19,5h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) – 4h(contrato) = 6he/dia 
 
 
 Trabalhava nos feriados, na jornada contratual, exceto quando estes caíam aos 
domingos. 
 
FERIADOS – 8 HORAS EXTRAS – DE 2ª A 6ª FEIRA 
 4 HORAS EXTRAS - SÁBADOS 
 
 Calcular as horas extras a 50% (módulo diário) e a 100%, bem como a integração 
destas no RSR. 
 
Feriados: 09/04 – 6ª feira 21/04 – 4ª feira 01/05 – sábado 
 10/06 – 5ª feira 07/09 – 3ª feira 12/10 – 3ª feira 
 02/11 – 3ª feira 15/11 – 2ª feira 25/12 – sábado 
 01/01 - sábado 
 
 
6. INTERVALOS: CLT ART 71, 72 E 66 
 
 
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) 
horas consecutivas para descanso. 
 
CONCLUÍMOS ENTÃO, QUE O RSR NÃO PODE SER INFERIOR A 35 HORAS (24 HORAS DE 
RSR + 11 DE INTERVALO) 
 
 
 
Art. 71. [reforma trabalhista 2017] 
Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a 
concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 
(uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá 
exceder de 2 (duas) horas. 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um 
intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato 
do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação 
de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às 
exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos 
empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
Nova redação, vigência em 11/11/2017: 
 
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para 
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de 
natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% 
(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de 
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017) 
 
Redação anterior: 
 
§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for 
concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período 
correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o 
valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Incluído pela Lei nº 8.923, de 
27.7.1994) 
§ 5º O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele 
estabelecido no § 1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da 
primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em 
convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das 
condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, 
cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos 
rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a 
remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada 
viagem. (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) 
 
JORNADA>6HORAS – INTERVALO OBRIGATÓRIO DE NO MÍNIMO 1 HORA. (ATÉ 2 HORAS, 
EXCETO POR ACORDO ESCRITO, CONTRATO COLETIVO) 
 
4HORAS <JORNADA<6HORAS – INTERVALO OBRIGATÓRIO DE 15 
MINUTOS 
 
 
OS INTERVALOS NÃO SÃO COMPUTADOS NA JORNADA DE TRABALHO. 
 
INTERVALO < 1 HORA – AUTORIZAÇÃO POR ATO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO 
(DELEGADO DO TRABALHO) – REFEITÓRIO ADEQUADO 
 
INTERVALO NÃO CONCEDIDO – DEVERÁ SER REMUNERADO COM 50% DA HORA 
NORMAL – NATUREZA INDENIZATÓRIA 
 
 
Art. 72. 
Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a 
cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um 
repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. 
 
 
7. ADICIONAL NOTURNO CLT ART 73 e Súmula 60TST 
 
 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá 
remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um 
acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação dada 
pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 
22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 
de 1946) 
 
Súmula nº 60 do TST 
ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO 
DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 
20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para 
todos os efeitos. 
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é 
também o adicional quanto às horas prorrogadas. 
 
Duas Vantagens do Trabalho Noturno: 
 
TRABALHO EXECUTADO ENTRE 22:00H E 05:00 HORAS DO DIA SEGUINTE 
 
 
1. 8 HORAS DIURNAS = 7 HORAS NOTURNAS 
2. REMUNERAÇÃO SUPERIOR AO TRABALHO DIURNO – 20% NO MÍNIMO 
 
 
 
 
Análise: 
 
Vantagem 1: 
 
 
Se 7 HORAS NOTURNAS = 8 HORAS DIURNAS 
 
 1 HORA NOTURNA = X 
Logo X = 8/7 = 1,142857122857.........= 1,14 
 
1h noturna = 1,14 diurnas 
2h noturnas = 2,28 diurnas 
3h noturnas = 3,42 diurnas 
----------------------------------------------------- 
7h noturnas = 8 horas diurnas 
 
 
 Vantagem 2: 
 
Salário/hora com 20% = sal/h x 0,20 = Só o Adicional Noturno 
Hora Noturna = sal/h x 1,2 = Não recebeu a Hora Noturna 
Hora Extra e noturna = sal/hora x 1,2 x 1,5 = sal/h x 1,8 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
7. Alex trabalhou na empresa XXXXXX no período de 01/07/1997 a 21/11/1997, no 
seguinte horário: de 2ª a 6ª feira, de 13:00h as 22:00h, com intervalo de 1 hora e aos 
sábados, das 13:00h as 17:00h. 
Porém, duas vezes por semana (3ª e 5ª, exceto feriados), trabalhava 
extraordinariamente até às 24:00h, não sendo pago pela empresa. 
 
De 22h as 24h = 2he x 1,14 (noturna) = 2,28he 
 
Qual o valor devido a título de horas extras, sendo observada a jornada 
noturna? (Duas Vantagens) 
 
Variação Salarial: 
07/1997: R$ 500,00 
09/1997: R$ 850,00 
 
 
 
 
 
8. Fábio Marques foi demitido injustamente da YYYYYYY em 29/11/2002, sabendo-se 
que duas vezes na semana (2ªs e 5ªfeiras), sua jornada de trabalho terminava às 02:00 
h (manhã), exceto feriados, calcule quanto perceberá por essas horas extras: 
 
De 22h as 2h = 4he x 1,14 (noturna) = 4,56he 
 
 
Admissão: 04/03/2002 
Demissão: 29/11/2002 
 
Jornada Contratual: 
Segunda a sexta-feira: de 13:00h as 22:00 h com 1 hora de intervalo 
Sábado:de 13:00h as 17:00h 
 
Variação Salarial: 
03/2002: R$ 1.000,00 
08/2002: R$ 1.200,00 
 
 
EXERCÍCIO 9 
 
 
admissão: 03/03/2006 
demissão: 10/11/2006 
 
Variação Salarial: 
março: R$ 650,00 
junho: R$ 800,00 
setembro: R$ 920,00 
 
Contrato: 8 horas/dia, de 2ª a 6ª feira 
 4horas/sábados 
 
Jornada Real: 2ª e 3ª feira: de 08:00h as 20:00 h com 1 h de intervalo 
20h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 3he 
 
 4ª e 5ª feira: de 11:00h as 23:30h com 1 hora de intervalo 
22h(saída) – 11h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 2he 
23,5h(saída) – 22h(entrada) = 1,5 x 1,14 = 1,71 he 
 
 6ª feira: de 07:00:h as 16:30h com 45 min de intervalo 
16,5h(saída) – 7h(entrada) – 0,75h(intervalo) – 8h(contrato) = 0,75he 
 
 
 Sábados: de 18:00h as 23:00 h sem intervalo 
22h(saída) – 18h(entrada) – 4h(contrato) = 0he 
23h(saída) – 22(entrada) = 1,0 x 1,14 = 1,14 he 
 
OS INTERVALOS ERAM SEMPRE NO HORÁRIO DIURNO 
 
Calcular as horas extra a 50% (diurnas) e a 80%(noturnas), módulo diário e o reflexo em 
RSR 
NÃO TRABALHAVA AOS FERIADOS 
 
FERIADOS: 
01/05 – 2ª feira 
15/06 – 5ª feira 
07/09 – 5ª feira 
12/10 – 5ª feira 
02/11 – 5ª feira 
14/04 – 6ª feira 
21/04 – 6ª feira 
 
 
Se houvesse trabalho nos feriados, no horário de 08:00h as 13:00h, calcular as horas 
extras com reflexo no RSR. 
 
 
8. SALÁRIOS/COMISSÕES 
 
 
SALÁRIO: Contraprestação devida pelo empregador ao empregado em virtude de 
serviços prestados, inclusive nos períodos de interrupção. Ex: férias. 
 
REMUNERAÇÃO: Contraprestação paga tanto pelo empregador, quanto por terceiros, de 
forma habitual, em virtude do contrato de emprego. Ex: gorjetas, gueltas. 
 
NATUREZA SALARIAL: Ligada ao conceito de salário e de habitualidade. Verbas que 
integram o salário para formar a base de cálculo de outras verbas. Ex: Horas extras, Aviso 
Prévio, etc... 
 
NATUREZA INDENIZATÓRIA: Visa a reparação de um dano. Tem o caráter de compensar; 
jamais integrará a remuneração para efeito de base de cálculo de verbas trabalhistas. 
 
NATUREZA PREVIDENCIÁRIA: Suportada pelo órgão previdenciário. O empregador 
adianta ao empregado e depois abate da contribuição previdenciária a ser paga pela 
empresa ao INSS. Ex: salário-família. 
 
SALÁRIO FIXO: Obedece a um critério constante. É pago por unidade de tempo. 
 
 
SALÁRIO VARIÁVEL: Pago de acordo com atividade ou produção. Ex: comissões. 
 
SALÁRIO MISTO: Composto por uma parte fixa e outra variável. 
 
COMISSÕES: Modalidade de salário com base em percentuais que incidem sobre o valor 
da atividade executada pelo empregado. 
 
Verba de natureza salarial devida em certa porcentagem sobre o valor das 
vendas realizadas pelo empregado. Por sua natureza gera reflexos nos RSRs. 
O valor da comissão, mesmo que de forma mista (salário fixo + comissão), reflete 
no cálculo das demais verbas trabalhistas, a saber, horas extras, férias + 1/3, 13ºs 
salários, aviso prévio, FGTS, etc.. 
 
SÚMULA 340 TST – NOVA REDAÇÃO 
O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, 
tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) pelo trabalho em 
horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, 
considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas. 
Ex: trabalhador de 220h/mês 
Salário fixo: R$ 1.000,00 
Comissões: R$ 500,00 
Nº de horas extras/mês: 30 he 
Parte fixa: 1000/220 = 4,55 x 1,50 = R$ 6,82 x 30 he = 
R$ 204,55 
Parte variável: 500/250(220h + 30he) = R$ 2,00 x 0,5 (só percentual) = R$ 1,00 x 
30 he = R$ 30,00 
Total recebido: R$ 234,55 
 
9. PROPORCIONALIDADE 
 
AVISO PRÉVIO – 487 CLT 
Época própria para o pagamento: Desligamento 
 
 
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir 
o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de: 
I - oito dias,se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; (Redação dada 
pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 
(doze) meses de serviço na empresa. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos 
salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse 
período no seu tempo de serviço. 
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de 
descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. 
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos 
parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de 
serviço. 
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, 
de 5.7.1983) 
§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. 
(Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001) 
§ 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia 
o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente 
os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para 
todos os efeitos legais. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001) 
 
Integra o tempo de serviço para apuração de 13º salário e férias + 1/3 
HORAS EXTRAS HABITUAIS E TODAS AS VERBAS SALARIAIS INTEGRAM O AVISO PRÉVIO 
INDENIZADO PELA MÉDIA DOS ÚLTIMOS 12 MESES. 
 
13º SALÁRIO – ART 7º CF 
 
Base de cálculo: Salário Integral de Dezembro de cada ano (época própria) 
 
CADA MÊS TRABALHADO OU FRAÇÃO IGUAL OU SUPERIOR A 15 DIAS = 1/12 
HORAS EXTRAS E TODAS AS VERBAS QUE FORMAM A REMUNERAÇÃO INTEGRAM O 13º 
SALÁRIO PELA MÉDIA DO ANO CIVIL. 
FÉRIAS + 1/3 ART - 129/153 
 
 
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, 
sem prejuízo da remuneração. 
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, 
o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. 
Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na 
oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a 
que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida 
nos dias correspondentes. 
 
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono 
referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo 
período. 
 
Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e 
do termo das férias. 
 
Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será 
devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, 
correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido. 
Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, 
o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à 
remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na 
proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) 
dias. 
Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho 
se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, 
terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade 
com o disposto no artigo anterior. 
 
SÃO CALCULADAS COM BASE NA REMUNERAÇÃO – HE E VERBAS SALARIAIS INTEGRAM 
AS FÉRIAS PELA MÉDIA DOS ÚLTIMOS 12 MESES. 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 10: 
CALCULAR OS VALORES DE AVISO PRÉVIO INDENIZADO, 13 SALÁRIO PROPORCIONAL E 
FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3 NAS SEGUINTES SITUAÇÕES: 
a) ADM: 18/07/2003– 31 – 18 + 1 = 14 dias < 15 dias 
 DEM: 24/11/2003 - 24 dias > 15 dias 
 SALÁRIO EM 11/03: R$ 1.000,00 
 
Aviso Prévio = R$ 1.100,00 
13º salário – 4 meses (agosto, setembro, outubro, novembro) = 4/12 + 1/12 (aviso 
prévio indenizado) = 5/12 x 1.100 = R$ 416,67 
Férias - de 18/07 --- 17/08 
 18/08 --- 17/09 
 18/09 --- 17/10 
 18/10 ---17/11 
 18/11 --- 24/11 = 6 dias < 15 dias 
4/12 + 1/12 (aviso prévio indenizado) = 5/12 x 1.100 = R$ 416,67 
416,67 + 1/3 = R$ 555,56 
 
b) ADM: 22/04/1991 SALÁRIO EM 91: Cr $ 300,00 
 DEM: 20/09/1994 SALÁRIO AGOSTO 93: CR$ 300,00 
 
 SALÁRIO JULHO/94: R$ 300,00 
 
Aviso Prévio = R$ 300,00 
13º/1991 = 8/12 x 300 = Cr$ 300,00 
13º/1994 = 9/12 + 1/12 (AP) = R$ 250,00 
Férias – 5/12 + 1/12 (AP) = 150 + 1/3 = R$ 200,00 
 
 
 
11. Fernanda Magalhães, admitida em 13/11/02 e demitida em16/05/03, propôs 
Reclamação Trabalhista contra a empresa Mega Models Ltda, requerendo as seguintes 
verbas: 
 
A. Horas Extras (50% - módulo diário e 100%) 
B. Reflexos das Horas Extras (50% e 100%) no RSR. 
C. Aviso Prévio 
D. 13º salário/02 e 13º salário/03 
E. Férias proporcionais + 1/3 
F. Vale Transporte. 
G. Seguro Desemprego. 
H. Dedução de verbas pagas a mesmo título. 
 
JORNADA NORMALCONTRATUAL: de 08:30 as 17:30h com 1 hora de intervalo 
Sábados: de 08:30 as 12:30h 
 
JORNADA EXTRA: 
2ª e 3ª feira: de 08:30 as 18:30h com 1 hora de intervalo 
18,5h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 1he 
4ª a 6ªfeira: de 08:30 as 19:15h com 1 hora de intervalo 
19,25h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 1,75he 
Sábados: de 16:00h a 01:00h da manhã com 1 hora de intervalo (de 19 - 20h) 
22h(saída) – 16h(entrada) – 1h(intervalo) – 4h(contrato) = 1he 
1h manhã (saída) – 22h(entrada) = 3he x 1,14 = 3,42 he 
 
Feriados: de 08:30 as 16:30h com 1 hora de intervalo 
16,5h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) = 7he 
 
 
Feriados: 15/11 25/12 01/01 20/01 04/03 18/04 21/04 01/05 
 
 
O pedido foi procedente em parte, sendo deferidos os seguintes ítens: 
A, B, C, D, E, e H, observando-se o horário noturno. 
 
Verbas pagas: Variação Salarial 
 
Aviso Prévio: R$ 850,00 11/02 – R$850,00 
13º/02 - R$ 80,00 04/03 – R$1000,00 
13º/03 - R$ 180,00 
Férias proporcionais + 1/3: R$ 250,00 
 
 
 
12.Patrícia Pinheiro, admitida em 14/10/04 e demitida em 20/04/05, propôs 
Reclamação Trabalhista contra a empresa RRJ Advogados Associados Ltda, requerendo 
as seguintes verbas: 
 
A. Horas Extras (50% e 100%) 
B. Reflexos das Horas Extras (50% e 100%) no RSR. 
C. Aviso Prévio indenizado. 
D. 13º salário proporcional/04 e 13º salário proporcional/05 
E. Férias proporcionais + 1/3 
F. Vale Transporte. 
G. Seguro Desemprego. 
H. Dedução de verbas pagas a mesmo título. 
 
JORNADA CONTRATUAL: 
Segunda a sábado: de 10:00h as 18:20h c/ 1 h de intervalo 
 
JORNADA EXTRA: 
2ª feira: de 09:00h às 18:00h com 1 hora de intervalo 
18h(saída) – 9h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 0,67he 
 
3ª e 4ªfeira: de 9:00h as 20:30h com 1:30 hora de intervalo 
20,5h(saída) – 9h(entrada) – 1,5h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 2,67he 
 
5ª e 6ª feira: de 12:00h as 23:00h c/1h de intervalo (19 - 20h) 
22h(saída) – 12h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 1,67he 
23h(saída) – 22h(entrada) = 1he x 1,14 = 1,14 he 
 
Sábados: de 10:00h as 19:20h c/1 hora de intervalo 
19,33h(saída) – 10h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 1he 
 
Feriados = JORNADA CONTRATUAL = 7,33 he 
 
Feriados: 02/11 - 3ªfeira 15/11- 2ª feira 25/12 - SAB 01/01 - SAB 20/01 - 5ª 
feira 08/02 - 3ª feira 25/03 - 6ª feira 
 
O pedido foi procedente em parte, sendo deferidos os seguintes ítens: 
A, B, C, D, E, e H, observando-se o horário noturno. 
 
Verbas pagas: Variação Salarial 
Aviso Prévio: R$ 920,00 10/04 - R$ 900,00 
13º/04 - R$147,50 12/04 - R$ 990,00 
13º/05 - R$ 300,00 02/05 - R$ 1.120,00 
 Férias proporcionais + 1/3: R$ 700,00 
 
10. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE 
CLT ART 189/197 
 
 
INSALUBRIDADE: 
 
ATIVIDADES QUE EXPONHAM OS EMPREGADOS A AGENTES NOCIVOS À SAÚDE, ACIMA 
DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA. 
 
 
CÁLCULO: 
GRAUS: 10% - MÍNIMO 
 20% - MÉDIO 
 40% - MÁXIMO 
 
O artigo 192 da CLT, com redação dada pela Lei nº 6.514 de 1977, prevê taxativamente 
que o adicional de insalubridade, seja em que grau for, irá incidir sobre o salário 
mínimo, e não sobre a remuneração do empregado. 
Importante ressaltar que o referido dispositivo é de 1977, ou seja, anterior a 
promulgação de nossa Constituição Federal. 
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de 
adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% 
(dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus 
máximo, médio e mínimo. 
A Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, em seu 
artigo 7º inciso IV, garante aos trabalhadores o direito ao salário mínimo, sendo 
vedada sua vinculação como índice ou base de cálculo. 
Após muita polêmica, foi redigida a súmula 228 do TST, a qual garantia a permanência 
do salário mínimo, como base de cálculo do adicional de insalubridade. 
Conforme dito anteriormente, em 2008 o Supremo Tribunal Federal dispôs, na súmula 
vinculante nº 4, que é absolutamente vedada a utilização do salário mínimo, como 
base de cálculo de qualquer vantagem ao empregado. 
Diante de tal enunciado, o Tribunal Superior do Trabalho, ainda em 2008, alterou a 
Súmula 228, que passou a indicar o salário básico do trabalhador como base de cálculo 
Dessa forma, atualmente o Tribunal Superior do Trabalho considera válida a utilização 
do salário mínimo como base de cálculo, mesmo reconhecendo sua 
inconstitucionalidade: 
 
PERICULOSIDADE: 
 
CONTATO COM INFLAMÁVEIS OU EXPLOSIVOS. 
CÁLCULO: 30% SOBRE O SALÁRIO BASE. 
 
OBSERVAÇÕES: 
1. O EMPREGADO PODE OPTAR PELO ADICIONAL MAIS VANTAJOSO. 
 2. O DIREITO AOS ADICIONAIS CESSA COM A ELIMINAÇÃO DO RISCO 
11. REFLEXOS DE HE NAS RESCISÓRIAS 
 
Este cálculo é efetuado após apuração de horas extras e reflexos. 
Para cada verba deferida e/ou percentuais ou jornadas diferentes, uma integração é 
calculada. 
 
OJ-SDI1-394 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS HORAS 
EXTRAS. NÃO REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, 
DO AVISO PRÉVIO E DOS DEPÓSITOS DO FGTS. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) 
A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das 
horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da 
gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de “bis in 
idem”. 
Ou seja, média de horas extras refletindo em RSR, Aviso Prévio, 13º salário, Férias + 1/3 
e Fgts + 40%. 
Sem OJ 394: média de horas extras refletindo em RSR, e, adicionadas deste, em Aviso 
Prévio, 13º salário, Férias + 1/3 e Fgts + 40%. 
MÉTODO DE 5 PASSOS PARA O EXERCÍCIO MODELO 1 
mês/ano variação sal. sal/h+50% nº he/dia nº diastotal he/mês 
01/04/12 1.000,00 6,82 2,50 20,00 340,91 
mai/12 1.000,00 6,82 2,50 22,00 375,00 
jun/12 1.000,00 6,82 2,50 20,00 340,91 
jul/12 1.000,00 6,82 2,50 22,00 375,00 
ago/12 1.000,00 6,82 2,50 23,00 392,05 
30/09/12 1.000,00 6,82 2,50 19,00 323,86 
 2.147,73 
 
1ºPASSO: OBSERVAR A DATA DE ADMISSÃO E DEMISSÃO 
 
Nº de dias igual ou maior a 15 = considera o mês para média 
Nº de dias menor que 15 = despreza o mês para cálculo da média 
• No modelo, tanto o mês de admissão, quanto o de demissão, serão 
considerados para média. 
 
2º PASSO: ADICIONAR O Nº DE DIAS DO PERÍODO CONSIDERADO, desprezando os 
meses, conforme passo 1. 
 Logo: 20+22+20+22+23+19 = 126 dias 
 
3º PASSO: ADICIONAR O Nº DE MESES RELATIVOS AO 2º PASSO: 
6 meses 
 
4º PASSO: OBSERVAR O ÚLTIMO(MAIOR) SALÁRIO/HORA COM O ADICIONAL EM 
QUESTÃO: 
R$ 6,82 
 
5º PASSO: OBSERVAR O Nº DE HE DO PERÍODO EM QUESTÃO: 
2,5 he/dia 
 
 
FÓRMULA PARA APURAÇÃO DA MÉDIA DE HE: 
 
MÉDIA DE HE: ÚLTIMO SAL/H +% X Nº DIAS X Nº HE 
 Nº MESES 
Logo: 
Média he: 6,82 x 126 x 2,5 = 358,05 
 6 
 
MÉDIA RSR = MÉDIA HE (não houve determinação no modelo 1) 
 6 
 
Esta é a média de he que irá acrescer os valores de verbas rescisórias, como a seguir, 
considerando o salário de R$ 1.000,00 e aviso prévio indenizado, temos: 
Aviso prévio= último salário + média de he (de até) últimos 12 meses – média 
duodecimal 
Assim: aviso prévio = 1.000,00 + 358,05 = R$ 1.358,05 
 
13º proporcional: 1.385,05 x nº meses com trabalho de 15 ou mais dias 
 
 12 meses = 1 ano 
 
6/12 (6 meses) + 1/12 (aviso prévio indenizado) 
Logo, 13º proporcional = 1.358,05 x 7/12 = R$ 792,20 
 
Férias proporcionais + 1/3 = 1.358,05x nº meses a partir da admissão + 1/3 
 12 meses = 1 ano 
 
6/12 + 1/12 (aviso prévio indenizado) = R$ 792,20 
1/3 = 792,20:3 = 264,07 
Assim, férias proporcionais + 1/3 = 1.056,27 
 
TOTAL DAS RESCISÓRIAS: 1.385,05 + 792,20 + 1.056,27 = 
= R$ 3.206,52 
 
 TOTAL HE + RSR + RESCISÓRIAS = 2.863,64 + 3.206,52 = 
TOTAL HISTÓRICO DA CONDENAÇÃO = R$ 6.070,16 
 
 
 
EXERCÍCIO 13: 
Admissão: 06/05/2013 – 31 – 6 + 1 = 26 dias > 15 dias 
Demissão: 28/11/2013 - 28 dias > 15 dias 
Salário: R$ 1.100,00 
Jornada contratual: de 2ª a 6ª feira: das 09:00h às 18:00h com 1h de intervalo 
 sábado: das 09:00h às 13:00h 
Jornada real: de 2ª a 6ª feira: das 09:00h às 21:30h com 1h de intervalo 
21,5h(saída) – 9h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 3,5he 
 sábado: das 09:00h às 13:00h 
Não trabalhava nos feriados 
Feriados: 30/05 – 5ª feira 15/11 – 6ª feira 
 
Calcular: 
 1. o valor total de horas extras a 50% acima da 8ª hora diária. 
2. Reflexo das horas extras no RSR, em Aviso prévio indenizado, 13º proporcional e férias 
proporcionais + 1/3 – Utilizando a OJ 394 
3. Total histórico da condenação = He + RSR + Rescisórias 
EXERCÍCIO 14: 
RECLAMANTE: MATEUS BATISTA 
RECLAMADA: NOGUEIRA FUTEBOL CLUBE 
 
 
ADMISSÃO: 16/07/98 – 31 - 16+ 1 = 16 dias > 15 dias 
 
DEMISSÃO: 08/01/99 – 8dias < 15 dias 
 
 
VARIAÇÃO SALARIAL 
01/07/98 - R$ 600,00 
01/11/98 - R$ 800,00 
 
 
JORNADA DE TRABALHO EXTRA 
 
SEGUNDA A SEXTA: 09:00 AS 18:30 H C/ INTERVALO DE 30 Minutos 
18,5(saída) – 9h(entrada) – 0,5(intervalo) – 8h(contrato) = 1he 
 
SÁBADO: 09:00 AS 13:20H S/ INTERVALO. 
13,33(saída) – 9h(entrada) – 4h(contrato) = 0,33he 
 
HORÁRIO DE TRABALHO CONTRATUAL 
 
SEGUNDA A SEXTA: 09:00 AS 18:00 H C/ INTERVALO DE 1 HORA. 
SÁBADO: 09:00 AS 13:00 H S/ INTERVALO. 
 
NÃO TRABALHAVA NOS FERIADOS 
FERIADOS: 07/09 03/10 12/11 02/11 15/11 25/12 01/01/99 
 . 
 
 
 
 
 
 PEDIDOS DO RECLAMANTE: 
 
A. HORAS EXTRAS 
B. RSR S/HORAS EXTRAS 
C. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS E RSR AO SALÁRIO PARA CÁLCULO DOS 13º 
SALÁRIOS, FÉRIAS E AVISO PRÉVIO. (SEM UTILIZAÇÃO DA OJ 394) 
D. FGTS + 40% S/DIFERENÇAS. 
E. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE 20%. 
 
O pedido foi PROCEDENTE EM PARTE, sendo deferidas as seguintes parcelas: 
 
ÍTENS A, B, C, E e DEDUÇÃO DAS VERBAS PAGAS. 
 
VERBAS PAGAS AVISO PRÉVIO: R$ 800,00 13º/98 - R$ 120,00 
 FÉRIAS PROP: R$ 300,00 13º/99 - R$ 27,00 . 
 
 
12. VALE TRANSPORTE 
 
CRIADO PELA LEI 7.418 EM 1985 - FACULTATIVO 
A PARTIR DA LEI 7.619 DE 30.09.1987 – OBRIGATÓRIO 
 
 
VALOR GASTO DE VALE TRANSPORTE: 
VALOR DA PASSAGEM X Nº DE VIAGENS /DIA X Nº DIAS TRABALHADOS/MÊS 
 
O CÁLCULO DO VALE É FEITO MÊS A MÊS 
 
O EMPREGADO CONTRIBUI MENSALMENTE COM 6% DO SEU SALÁRIO BASE 
(INTEGRAL), EXCETO NOS MESES DE ADMISSÃO E DEMISSÃO (PROPORCIONAL) 
 
 
TOTAL MENSAL = VALOR GASTO – 6% DO SALÁRIO BASE 
 
13. INDENIZAÇÃO DO SEGURO DESEMPREGO: 
 
 
CRIADO PELA RESOLUÇÃO CODEFAT 64 (CONSELHO DELIBERATIVO DO FAT) EM 28. 
07.1994 
 
BASE DE CÁLCULO: 
 
MÉDIA DOS 3 ÚLTIMOS MESES DA SALÁRIO RECEBIDO. 
 
 
A princípio, é necessário esclarecer que as mudanças no seguro-desemprego foram 
trazidas, primeiramente, pela medida provisória 665 de 30/12/2014, posteriormente 
convertida na lei 13.134 de 16/06/2015. 
Antes das alterações da MP 665, o seguro-desemprego tinha carência de seis meses. 
Isso quer dizer que o trabalhador precisava ter estado empregado, recebendo salário, 
durante os 6 meses imediatamente anteriores à data da dispensa. 
Outra mudança é em relação a quantidade de parcelas de seguro-desemprego que o 
desempregado receberá. Antes das mudanças, o desempregado poderia receber 
até quatro parcelas de benefício a cada 16 meses. 
 
Carência 
Na vigência (validade) da MP 665 (de 30/12/2014 a 16/06/2015), passamos a ter três 
períodos diferentes de carência, desta forma: 
• ao pedir o seguro-desemprego pela primeira vez, o segurado deve ter 
trabalhado pelo menos 18 meses no período de 24 meses imediatamente 
anteriores à dispensa; 
• na segunda vez, deve ter trabalhado 12 meses nos últimos 16 meses; 
• na terceira e seguintes, 6 meses nos últimos 6 meses. 
 
Entretanto, a Lei 13.134, que é a que vale agora, modificou esta regra, tornando-a 
menos rígida, desta forma: 
• ao pedir o seguro-desemprego pela primeira vez, a pessoa deve ter trabalhado 
pelo menos 12 meses no período de 18 meses imediatamente anteriores à 
dispensa; 
• na segunda vez, deve ter trabalhado 9 meses nos últimos 12 meses; 
• na terceira e seguintes, 6 meses nos últimos 6 meses. 
 
Parcelas 
Sobre a quantidade de parcelas, a MP 665 trouxe, novamente, três opções, variando 
de 3 a 5 parcelas 
A Lei 13.134 (válida atualmente) manteve esta quantidade de parcelas. 
 
 
A PARCELA NÃO PODE SER MENOR QUE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO. 
 
 
 
14. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO – FGTS 
Lei 8036/90 
MULTA DE 40% SOBRE O FGTS 
 
 O FGTS não é propriamente uma verba trabalhista, é, na verdade, uma conta 
bancária vinculada à Caixa Econômica Federal, em nome do trabalhador, onde o 
empregador deposita mensalmente 8%da remuneração do empregado (todas as verbas 
de natureza salarial, habituais ou não). O ônus é do empregador, sem qualquer desconto 
no salário do empregado. 
 O FGTS tem o objetivo de auxiliar o trabalhador, caso esse seja demitido, em 
qualquer hipótese de encerramento da relação de emprego, seja ela por motivo de 
doenças graves e até catástrofes naturais. 
O FGTS foi instituído em 1966 e é regulado por uma lei federal. Inicialmente, o FGTS 
existia apenas como forma de garantia de emprego, chamadade estabilidade, ou seja, 
quando o empregado completava 10 anos de trabalho em uma empresa, não poderia 
mais ser demitido, a não ser em justa causa. 
O pagamento da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela empresa, 
deve ser feito por meio de depósito na conta do trabalhador, que ao sacar o FGTS, 
receberá o saldo total existente na conta mais a multa que é o acréscimo de 40% 
depositada. 
A multa de 40% deve ser depositada na conta do trabalhador nos seguintes casos: 
DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA, PELO EMPREGADOR, INCLUSIVE A INDIRETA 
Neste caso, a multa de 40% (quarenta por cento) sobre o saldo total da conta vinculada 
do FGTS aberta pela empresa em nome do trabalhador. 
RESCISÃO INDIRETA - Considera-se despedida indireta a falta grave praticada pelo 
empregador em relação ao empregado que lhe preste serviço. 
 
A falta grave, neste caso, é caracterizada pelo não cumprimento da lei ou das condições 
contratuais ajustadas por parte do empregador. 
 
A despedida indireta é assim denominada porque a empresa ou o empregador não 
demite o empregado, mas age de modo a tornar impossível ou intolerável a continuação 
da prestação de serviços. 
 
Voltar ao Exercício 13 
 
 
 
 
15. MULTA DO ARTIGO 477 CLT 
 
CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943 
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. 
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à 
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos 
competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma 
estabelecidos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
16. MULTA DO ARTIGO 467 CLT 
 
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o 
montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à 
data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob 
pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento. 
 
17. COTA PREVIDENCIÁRIA 
 
 Tratando-se de verbas de natureza salarial, o empregador deve promover o 
desconto previdenciário devido (8%, 9%, 11%) sobre o valor do salário contribuição 
mensal do empregado. Se o empregado já contribuiu durante o pacto pelo teto, a 
parcela das verbas que ultrapassar este limite, não sofre desconto previdenciário. 
 
18. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 
 
Atualização Monetária é o nome que se dá no Brasil para os ajustes contábeis e 
financeiros, realizados com o intuito de se demonstrar os preços de aquisição em moeda 
em circulação no país (atualmente o Real), em relação ao valor de outras moedas (ajuste 
cambial) ou índices de inflação ou cotação do mercado financeiro (atualização monetária 
propriamente dita). 
Em Economia é também chamado de "Correção Monetária", ou seja, um ajuste feito 
periodicamente de certos valores na economia tendo em base o valor da inflação de um 
período, objetivando compensar a perda de valor da moeda. 
 
 
 
 
19. JUROS 
 
O juro é uma remuneração do fator capital, pode ser compreendido como uma espécie 
de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação feita a quem emprestou o 
dinheiro, pelos investimentos úteis que poderiam ter sido feitos com o dinheiro 
emprestado; em vez do credor usar os bens diretamente, estes passam para o mutuário, 
que goza destes bens sem o esforço necessário para obtê-los, enquanto o credor goza 
do lucro da taxa paga pelo mutuário pelo privilégio. A quantia emprestada, ou o valor 
dos bens emprestados, é chamada de principal. A porcentagem do principal que é paga 
como taxa (o juro), por um determinado período de tempo, é chamada de taxa de juros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
1. José Aparecido dos Santos -Curso de Cálculos de Liquidação Trabalhista 
2. CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – 2019 
3. Maysa Infante – Apostilas de Liquidação de Sentença TRT/1ª Região

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