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TCC I - GOVERNO 4 0

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GOVERNO 4.0: IMPACTOS ECONÔMICOS DA DIGITALIZAÇÃO DO ESTADO 
1. INTRODUÇÃO 
Ao que diz respeito os pilares de suporte democrático ofertados pelos atuais governos 
do nosso país e, em conformidade com toda Gestão de Serviços Públicos de diversas partes 
do mundo, cabe em nossa junção um sistema com necessidade de ampliação. Seguindo esta 
colocação, onde, o processo em questão deveria caminhar com aprimoramentos benéficos no 
cotidiano de toda nação em sua forma de agir, confiabilizar, baratear e integralizar as 
demandas rotineiras do público em geral, critica- se essa realidade em território nacional ao 
considerarmos o andar em passos curtos. Em avaliação ao suporte, seguindo com finalidades 
econômicas, o questionamento em si é resultante de ações para o aprimoramento do mesmo, 
enumerados em diversas colocações, como 1) A capacitação de colaboradores inflados; 2) O 
melhor investimento dos caixas públicos advindos de impostos pagos pela população e 
principalmente; 3) A implantação de ferramentas favoráveis na rotina do seu principal agente, 
o cidadão. 
Para Luckesi (1985), devemos pensar no conhecimento não só como um mecanismo 
de compreensão e transformação do mundo, mas também como uma necessidade para ação. 
Para isso, a interligação dos dados exploratórios visando o novo cenário em que estamos 
inseridos frente a uma Era Digital cada vez mais ampla em sua proatividade, e, considerando 
uma gestão pública muitas vezes primitivas ao que diz respeito sua prestatividade de 
atendimento, cabe nossa observação na junção dos fatores para consentimento ao que diz 
respeito a implantação de novas didáticas de serviços públicos. 
De acordo com Schmidt (2013, p. 03), as tecnologias de comunicação progrediram 
numa velocidade sem precedente, considerando que na primeira década do século XXI, o 
número de pessoas conectadas à internet em todo mundo aumentou de 350 milhões para mais 
de dois bilhões. Em complemento, é nítida a participação das últimas décadas (2000-2020) 
ao que se refere novos meio de comunicação e interação. Com isso, a pauta para o 
aperfeiçoamento modernista dos Estados na inserção da metodologia em diversos pilares de 
sustentação nacional como saúde, educação, mobilidade, dentre outros que permeiam a 
dinâmica social vai além de uma mera conveniência de atendimento, passando a ser uma 
necessidade de acompanhamento diante os tempos modernos. 
Em debruço aos acontecimentos resultantes da Revolução Digital, como a expansão 
da era das informações e das tecnologias disruptivas, os novos mecanismos e ferramentas 
 2 
computacionais (Big Data, Computação em nuvem, BlockChain, Inteligência Artificial), 
apesar de recentes, a utilização dessas didáticas já vêm ajudando grande parte das organizações 
a atingirem seus níveis de serviço, onde, o foco na melhoria da produtividade e otimização de 
recursos são constantes. Com a digitalização do Estado não deixa de ser diferente, visto que, 
integra as ofertas de serviços públicos que até então só se faziam presencialmente de forma 
burocrática e demorada, adotando assim, o conceito da Era 4.0 para a otimização total em 
soluções virtuais. 
Como consequência da melhoria na administração pública a partir dos preceitos da 
digitalização do Estado, o impacto no desenvolvimento do país onde se aplica essa metodologia 
tecnológica é notório. As mudanças implicam diretamente no Produto Interno Bruto (PIB) de 
uma nação, conforme cita o do ex-secretário de Governo Digital, Luis Felipe Salin Monteiro, 
em palestra realizada no evento Microsoft All+ Tour em 12 de Fevereiro de 2019: “Até 2025 a 
economia digital deverá movimentar U$ 23 trilhões mundialmente e o Brasil deve fazer parte 
disso”. Neste princípio, a análise endossa a contextualização de maneira precisa em relação ao 
atual cenário brasileiro, trazendo comparativos com outras nações no quesito de digitalização 
do Estado, impactos econômicos que essas novas tecnologias carregam em suas 
responsabilidades e a ratificação da didática ao que diz respeito pilares sociais, mudanças de 
comportamentos da população, legislação para suportar essas transições, infraestrutura 
tecnológica do Brasil, unificação de serviços para um maior dinamismo em atender o cidadão 
e consequentemente mostrar a importância de se modernizar o Brasil de modo a impactar o PIB 
de maneira eficiente. 
 
2. REVISÃO TEORICA 
 
2.1. Evolução das TICS - Tecnologia de informação e Comunicação em âmbito 
governamental 
O ano é 1970 e nele ocorria o fim da Era Industrial. Passando por três etapas de períodos 
distintos e considerando ser a última na década mensurada, notaríamos as mudanças previstas 
para o surgimento de um novo cenário macroeconômico, nomeado como Revolução Digital. 
Considerando invenções como microprocessadores, computadores e até mesmo o início do que 
ainda seria mundialmente utilizado em prol de diversos intuitos sendo a essência da 
comunicação conhecida como internet, partimos para a concepção dos novos tempos 
 3 
respectivos de costumes e hábitos totalmente divergentes ao que era previsto ao final do século 
XX. 
Parker (1999) afirma que diferente da terra, do trabalho e do capital que se consolidaram 
na Revolução Industrial como partido para crescimento econômico, a Revolução Digital 
acarretou em ferramentas poderosas para uma enorme parcela da humanidade, concebendo uma 
nova visão para um mundo em desenvolvimento de diversos pilares. Distante de discordância, 
a afirmativa conduz em veracidade nos tempos atuais, ao qual a implantação nas esferas 
econômicas conduz de forma positiva e significativa, seja respaldado em novas concepções 
partindo da praticidade, tanto quanto índices positivos em aspectos financeiros do estado. 
A Revolução Industrial entra como a extensão do capitalismo em prol de melhorias 
constantes em diversos âmbitos. De acordo com a visão de Diehl e Vargas (1996, p. 97-98), é 
descrito como principais adequações aos novos tempos 1.Indústria microeletrônica, enquanto 
novo paradigma tecnológico (via liderança do Japão); 2. uma verdadeira terceirização do 
processo produtivo (expulsão de custos de dentro das empresas); 3. competição via qualidade 
e diferenciação de produtos; 4. organização de sistemas flexíveis de organização produtiva e do 
trabalho, baseados numa maior integração e cooperação inter e intra empresarial; 5. uma maior 
integração entre financiamento, fornecimento e produção (sob comando da grande empresa 
oligopolista); 6. surgimento de um tipo de empresa concentrada, multi industrial, com um 
importante braço financeiro, atuando em escala internacional. 
O fim da Era Industrial acarretou a necessidade de adoção para novos costumes, levando 
como país pioneiro a Estônia, que ao ter seu território deixado pela União Soviética, relata seus 
primeiros passos para a digitalização do estado no ano de 1990. Ao perceber seu distanciamento 
em índices econômicos em comparativo com o território da Finlândia que possuía apenas uma 
empresa de telefonia celular (Nokia) como fonte de giro econômico, enquanto eles, ainda 
viviam no telefone fixo, decidiram adotar o termo modernização em suas estratégias. 
O olhar para mudanças vistos nos últimos vinte anos já era presenciado na Estônia muito 
antes que qualquer país Europeu, a necessidade de investir em tecnologias para implantação de 
novos processos foi ao contrário do que outros países presenciaram, ao invés do cidadão como 
sujeito primário na adoção dos novos costumes, foi o Governo que carregou os incentivos para 
um novo olhar à frente do tempo. Considerando a necessidade de iniciar uma didática de novo 
governo em decorrência do fim da ocupação das tropas russas, a preocupação do governo seria 
 4 
como atender sua população de modo eficaz eliminando processos longos e burocráticos 
(realidade presenciada antes da separação da União Soviética), para que assim, desse início à 
um novo legado. 
Não podemosconfundir os dois conceitos. Antes de digitalizar qualquer 
serviço tem que perguntar que benefício traz para a nossa sociedade. Se ele 
não traz benefício, não serve para nada, a gente elimina e não digitaliza. Tem 
um risco enorme de a gente digitalizar a burocracia. (Antônio Marcos, 2019). 
Mesmo diante de tantos desafios para implantação de políticas inovadoras, a solução se 
baseou em uma nova didática digital, sendo duvidosa em muitos aspectos, sejam de aceitação, 
financeiro ou de alcance mútuo para uma parcela igualitária da população, a Estônia enfrentou 
esses obstáculos e mostrou-se referência para o que seria conhecido como E-Gov, a 
digitalização do Estado. Se considerarmos o curto período de tempo em que o processo foi 
implantado nas ideologias governamentais e os índices satisfatórios que o país apresentou ao 
longo dos anos, tornamos essa pesquisa ainda mais interessante ao considerarmos tal realidade 
em território brasileiro. 
O bem comum pela coletividade em âmbito da administração pública é o pilar essencial 
para considerarmos a digitalização do estado como primórdio ao que se refere a oferta de 
praticidade inovadora ao cidadão. Com isso, a Estônia decidiu investir seus míseros US$ 100 
milhões após desunificação com a União Soviética, para configurar uma nova estrutura, 
levando como prioridade inicial o direito básico pela educação. Com o surgimento de um novo 
navegador da web (Mosaic), foi assim que a unificação virtual começou a criar passos, criando-
se uma nova plataforma para interligar as escolas e aprimorar tal serviço de modo prático e de 
alcance em todo território. 
A partir do começo do século XXI, a adoção de uma visão inovadora em prol de 
tecnologias de comunicação (TIC) expandiu-se cada vez mais, seja ela em esferas da aceitação 
e interesse por uma totalidade, quanto nas relações governamentais que cada vez mais 
impulsionou para que a realidade de melhorias de serviço seguisse em ritmo constante. 
No Brasil, a realidade perante a aceitação de novas metodologias resultantes do termo 
E-Gov, começou a ser pautado como debate no ano de 1995, em que foi publicada a Portaria nº 
148, em 31 de maio. Este conteúdo dispunha de um novo domínio na internet em parceria com 
provedores privados ao qual o governo começaria a dispor sobre informações públicas nesse 
portal de comunicação. 
 5 
Inicialmente, sendo apenas uma plataforma de divulgação e distante de ter ferramentas 
comparativas com o que já era visto na Estônia, seja pela interligação das escolas virtuais, 
quanto o Registro Civil do cidadão que seguia como um documento online em que vários 
serviços dispostos pelo governo, o Brasil encaminhou em pequenos passos, mas realista perante 
o novo cenário mundial. 
Tornou-se perceptível a preocupação do Brasil em utilizar as novas ferramentas em 
proventos de otimização de processos e expansão da telecomunicação no país com visibilidade 
constante a partir dos anos 2000, porém, o atraso para digerir melhores práticas ainda é 
questionável (ARAUJO, Cunha. 2018) 
Além de uma interação mais direta com o cidadão perante atividades da administração 
pública e um portal de transparência de forma objetiva, os governos perceberam que tal 
interação teria uma democratização de frutos benéficos ao que se refere assuntos econômicos, 
já que o investimento sobre tal modernização digital teria um custo mais viável do que a 
implantação da didática em forma presencial. 
Mesmo começando com uma plataforma simples de divulgações informativas, nos dias 
atuais podemos perceber que a expansão do governo ao caminhar da digitalização do estado de 
forma constante, onde, a praticidade perante serviços que antigamente eram realizados apenas 
presencialmente, possuiu um acréscimo de ferramentas em uma linha temporal benéfica, 
representada na figura a seguir: 
 6 
 
Figura 1 - Histórico das ações governamentais em prol da transformação digital 
 
Fonte: Ministério do Planejamento e Desenvolvimento: Transição do Governo 2018 (2018, 
pág. 15) 
Tal cenário teve suas alterações constantes nesses últimos 15 anos como podemos ver, 
mas para isso, o desenvolvimento de tecnologias disruptivas como por exemplo a Inteligência 
Artificial (AI), big data, cloud computer, blockchain, dentre outras, precisou ser priorizado na 
visão de uma nova oportunidade de desenvolvimento e considerado um “novo petróleo” voltado 
para a Era Digital. 
 
 
 
 7 
2.2. Ferramentas e Plataformas digitais: blockchain, big data, inteligência 
artificial. 
Todo suporte dos governos digitais pauta-se em tecnologias que dão a base necessária 
para o desenvolvimento e funcionamento dos serviços prestados à população. 
Uma dessas bases é a plataforma (site) disponível para ser acessada por toda a população 
que procuram por serviços que antigamente eram prestados apenas presencialmente, hoje, cerca 
de 515 serviços já foram digitalizados. Porém o plano é ter até o fim de 2020 cerca de 1000 
serviços disponibilizados aos cidadãos de maneira online, com isso o governo pode 
proporcionar uma melhor prestação de serviços aos seus contribuintes. 
O plano de digitalização do governo brasileiro deu-se seu início em 2000 a partir da 
evolução das TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) e principalmente com a 
difusão da internet em território nacional, essa evolução das TIC’s serão demonstradas em um 
tópico isolado, para termos uma dimensão mais clara do desenvolvimento dessas tecnologias 
aplicadas no país. 
Contudo, para garantir a disponibilização desses serviços, além da infraestrutura, a base 
de dados por parte do Estado tem que ser algo sólido para garantir confiabilidade e 
transparência no uso dos dados dos cidadãos, por isso, foi criado pelo Ministério do 
Planejamento três iniciativas para otimizar o uso desses dados detidos pelo governo. 
A primeira delas é o GovData, que é uma plataforma tecnológica que analisa, cuida, 
descobre, integra, minera e faz a integração de dados governamentais, em um único lugar, essa 
plataforma contém ferramentas que podem cruzar dados e analisá-los de forma estratégica para 
a tomada de decisão, e pode identificar falhas em políticas públicas e fraudes e gerar uma 
redução nos custos além de simplificar o acesso a esses dados. 
Já o ConectaGov, tem como função facilitar a integração, o uso e o reuso dos dados para 
a prestação de serviços aos cidadãos, podemos citar como exemplo desse uso e reuso a emissão 
simplificada de passaporte, onde se busca mais dados e informações do citadino em questão em 
outras bases de dados, como informações eleitorais, serviço militar e até documentos físicos 
que foram entregues em algum momento para o governo. 
E por fim temos a Predic, que nada mais que uma plataforma de integração de cadastros 
básicos dos cidadãos gerados e mantidos pelos órgãos da Administração Pública Federal (APF) 
 8 
com o objetivo de manter um cadastro único de cada cidadão para serem usados em diversos 
serviços públicos digitalizados. 
Sendo assim, para suportar toda essa nova gama de dados, tecnologias digitais como 
blockchain, big data e inteligência artificial tem papel fundamental nessa nova integração 
Estado e cidadão, para a difusão do Governo 4.0. 
Adentrando de maneira simplista (senso comum), essas tecnologias digitais citadas, dão 
uma maior confiabilidade e transparência ao cidadão, pois cuidam e guardam seus dados de 
maneira segura, onde o principal papel de cada uma dessas tecnologias são: o blockchain; nada 
mais é, que uma base onde os dados são registrados e sua alteração por terceiros é impossível 
de ocorrer e esses dados serem violados. Big data; que pode ser tratado como um conjunto de 
técnicas com o poder de analisar uma quantidade enorme de dados para gerar informações 
relevantes nas tomadas de decisões. E por último e não menos importante, a Inteligência 
Artificial (IA); que é uma área da ciência da computação quedireciona seus esforços para 
desenvolver dispositivos tecnológicos e mecanismos que possam simular o raciocínio e 
habilidades humanas. 
Com a somatória desses fatores, segurança de dados e tecnologias, os Governos 4.0 tem 
a missão de desenvolver e implantar sistemas tecnológicos para prestar serviços digitais com 
primazia a sua população, e a curto, médio e longo prazo, colherem bons frutos (redução de 
custos da máquina pública e serviços de qualidade), prosperar e se tornarem Estados mais 
eficientes frente aos seus cidadãos. 
 
2.3. Secretaria de Governo Digital 
No Brasil o assunto digitalização do governo é discutido como uma forma de inovação 
e melhoria dos serviços públicos, por isso foi criado uma secretaria dentro do ministério da 
economia chamada Secretaria de Governo Digital (SGD). No governo atual do Presidente Jair 
Messias Bolsonaro (2019-2022), o secretário responsável pela SGD é o Luis Felipe Salin 
Monteiro sobre supervisão do então ministro da economia Paulo Guedes já que a secretaria faz 
parte do pacote econômico do país. A SGD foi criada para oferecer políticas públicas e serviços 
de qualidade com a maior flexibilidade e comodidade ao cidadão sem custos extras. 
Apesar de já existirem planos e estratégias para fazer com que a os serviços burocráticos 
sejam minimizados e tragam maior agilidade e diminuição da máquina pública os ganhos ainda 
 9 
inexplorados são enormes, o Brasil está ranqueado como a 4 ª maior população conectada do 
mundo, ou seja, o acesso a internet é basicamente provido para toda a população, por outro lado 
ocupamos apenas a 44 ª posição no ranking de governos digitais, segundo dados da Organização 
das Nações Unidas (ONU). 
Como visto, existe uma grande oportunidade de crescimento nessa área que trará muitos 
benefícios para o cidadão, para a gestão e para os cofres públicos, com essa secretaria a União 
em 2019 teve uma redução de R$ 345 Milhões em despesas com serviços, além de mais de 500 
serviços públicos, foram prestados através de canais digitais. Podendo levar em consideração 
também a devolução de tempo para o cidadão, onde se perdia tempo com filas e burocracia hoje 
não se perde mais, com acessos rápidos e de qualquer lugar. 
No mesmo período de 2019, os serviços digitais eliminaram no total 146 milhões de 
horas, isso apenas por aderir a tecnologia como aliada, dando a possibilidade ao usuário de 
gastar seu tempo no que realmente importa. Podemos usar como exemplo de tais praticidades 
de serviços ofertadas diante a situação atual vivida por conta do Coronavírus, o Governo 
disponibilizou o auxílio emergencial para os cidadãos, e a forma de solicitar o auxílio é 
diretamente através de um aplicativo da Caixa Econômica Federal, nessa situação podemos ver 
a atuação da SGD para tentar minimizar o tempo de espera e evitar aglomerações em espaço 
público e ao mesmo tempo atender todos beneficiários, outra exemplificação é a atuação do 
Governo Digital juntamente com o Ministério da Educação (MEC) para continuar promovendo 
aulas e atividades aos alunos da rede pública em tempos de quarentena para que os alunos não 
saiam prejudicados ao final do ano letivo. 
Esse projeto da SGD demandou muitos profissionais e as estratégias desenvolvidas são 
espelhadas em outras nações que implantam os serviços públicos digitais como forma de ganho 
econômico, com o plano o Ministério da Economia espera que até o fim de 2022 100% dos 
serviços públicos sejam disponibilizados através dos canais digitais. Existem pilares 
estratégicos que levam em consideração as seguintes premissas, ser centrado no cidadão e suas 
necessidades, ser um governo integrado, inteligência, ser confiável, transparente e aberto, e por 
último garantir eficiência, pontos esses que fazem parte do escopo do planejamento estratégico 
do governo para atingir seu resultado. 
Afinal, estamos em pleno processo de revolução digital, a era da tecnologia e 
informação e o governo não pode ficar para trás nesse quesito, é importante que resguardemos 
nosso precioso tempo para atividades que tenham uma finalidade benéfica e não com 
burocracias e mais burocracias, contudo o projeto da SGD trará ganhos importantes 
 10 
economicamente sendo possível uma grande redução de despesas onde essa economia pode ser 
revertida para áreas como saúde e educação. 
Ou seja, a Estratégia de Governança Digital (EGD) tem como cerne de sua criação 
garantir que o plano de digitalização da máquina pública seja alcançado e potencializado, 
gerando o máximo de economicidade para o país e desburocratização, modernização, 
fortalecimento e simplificação na relação entre cidadão e Estado. Na figura 2 abaixo temos o 
diagrama da EGD. 
Fonte: Ministério do Planejamento e Desenvolvimento: Transição do Governo 2018 
 
Figura 2 - Diagrama da Estratégia de Governança Digital 
 
2.4. Economia: Impactos do PIB; 
 Com a adoção da estratégia do plano de digitalizar serviços públicos perante seus 
cidadãos que fora iniciado em 2016, o Brasil ocupa atualmente, a posição 44º de 193 países no 
Índice de Desenvolvimento de Governo Eletrônico das Nações Unidas (UM-EGov). 
Segundo o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital no 
Ministério da Economia, Paulo Uebel: “O Brasil está atrasado 15 anos em sua digitalização do 
governo”, sendo assim, o país que não contar com uma excelente estratégia para a digitalização 
do Estado, ficará para trás no que diz respeito a um governo mais ágil, eficiente e tecnológico. 
Como comparação com o nível de digitalização do governo, será abordado o case da 
Estônia, pequeno país localizado na Europa, que até meados de 1991 fazia parte do território 
 11 
da ex União Soviética que hoje é a Rússia, se desvincular após 50 anos de anexação ao território 
soviético não foi nada fácil e claro que essa transição seria complexa, pois de um dia para o 
outro, os estonianos se viram sem uma estrutura governamental que apoiasse seu posterior 
desenvolvimento. 
No entanto, a Estônia tinha como intuito ser o oposto de seu antigo território, e resolveu 
tirar a burocracia soviética de cena e iniciar uma economia de mercado e consequentemente 
criar uma estrutura tecnologia para oferecer aos cidadãos melhores serviços, e a partir desse 
fato é que começa entrar em cena a digitalização do Estado. 
Atualmente a Estônia conta com cerca de 98% dos serviços dedicados a população de 
maneira digitalizada, apenas três serviços continuam momentaneamente sendo feitos de 
maneira presencial (registrar um imóvel, casar e divorciar), com essa guinada na transformação 
dos serviços públicos presenciais em digitais, a Estônia economiza anualmente dos cofres 
públicos 2% do PIB (Produto Interno Bruto), e hoje é considerada um case de sucesso e que 
exemplifica para diversos governantes que é possível uma eficiência quando se alinha 
tecnologia, Estado e cidadania. 
Em contrapartida o Brasil início tardiamente sua digitalização, a máquina pública 
brasileira atualmente possui gastos altíssimos nos atendimentos presenciais a sua população, a 
tabela abaixo nos mostra esses números internacionais para exemplificar os custos operacionais 
dos governos por tipos de transação (online, telefônico e presencial). 
 
Figura 3 - Custos operacionais dos governos por tipos de transação 
Fonte: K. Kernaghan – Universidad de Brock (2012), Transforming local public services using 
technology and digital tools and approaches – Local Government Association (2014), Digital 
government transformation – Deloitte Commissioned by Adobe(2015) 
 12 
Referente a esta estimativa da tabela acima, aplicando a continuidade na digitalização 
do atendimento ao cidadão brasileiro, representaria uma economia para o Estado e aos cofres 
públicos um valor na casa dos R$ 663 milhões ao ano, e de R$ 5,6 bilhões ao ano para a 
sociedade como um todo, atingindo uma economia total de R$ 6,3 bilhões ao ano. 
Atualmente,o Brasil presta aos cidadãos 2973 serviços ao público, desse montante 
quase a metade se encontra digitalizada, alguns desses serviços que passaram do meio físico 
para o digital e que já apresentam resultados após sua digitalização em território nacional e já 
geram os impactos econômicos positivos estão expostos nas imagens abaixo: 
 
 
Figura 4 - Impactos econômicos 
Fonte: Revista Exame (2019) 
Segundo o atual secretário nacional do Governo Digital Luis Felipe Monteiro (2019) a 
expectativa é que até o final da atual gestão o Brasil consiga implementar 100% dos serviços 
públicos de forma digital, sendo assim gerando uma economia esperada de R$ 7 Bilhões ao ano 
aproximadamente sendo R$ 3,5 bilhões desse valor economizado pelo governo e a outra metade 
pelo usuário. Monteiro usa como exemplificação o alistamento militar que feito de forma 
totalmente digital gerou aos cofres públicos uma economia de R$ 300 milhões ao ano. Outra 
situação exposta pelo secretário foi a emissão do certificado veterinário internacional, que antes 
todo o processo necessitava de cerca de 195 funcionários do governo e hoje apenas 20 
profissionais fazem o serviço com o auxílio da tecnologia enquanto os outros foram realocados 
em outra função. 
Com os dados apresentados e estimados pelo secretário e sua equipe nota-se a funcionalidade 
dos serviços digitais e sua eficácia em relação a economia de recursos. Letícia Piccolotto 
fundadora do BrazilLAB (blog sobre inovação e empreendedorismo) diz que o Brasil teve um 
 13 
início lento mas reconhece que o assunto tem avançado como muita velocidade e complementa 
dizendo que “três anos atrás o assunto era praticamente inexistente. O primeiro desafio era fazer 
essa pauta se tornar compreendida e prioritária entre os gestores públicos. Agora, é um 
movimento sem volta” (PICCOLOTTO, 2O19). 
 
2.5. Identidade Digital e Unificação de Serviços. 
A identidade digital no Brasil começou a ser emitida a partir do segundo semestre de 
2019 com o intuito de unificar todos os documentos fundamentais como, RG (Registro Geral), 
CPF(Cadastro de Pessoa Física), certidão de nascimento, título de eleitor, entre outros. A 
identidade digital tem como essência a segurança pelo fato de utilizar a biometria que é única 
para cada ser humano, além de funcionar também a autenticação por chave de segurança 
parecido como o e-CPF (Certificado Digital) muito utilizado nas empresas para assinatura 
digital, incluindo o QR Code (código de resposta rápida) para acesso em aplicativos. 
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já detém os dados biométricos de grande parte da 
população brasileira por esse motivo é o órgão que está liderando a emissão das identidades 
digitais, controle e gerenciamento da base de dados, passando essas informações para os outros 
órgãos capacitados para emissão do documento, a priori o documento é totalmente digital e está 
disponível através de aplicativo, mas posteriormente será emitido o documento físico com um 
chip único para cada cidadão. 
A necessidade da Identidade digital se deve a evolução da tecnologia e com isso o 
aumento das transações virtuais principalmente ligadas ao mercado financeiro, por esse 
motivo, a segurança de identidade pessoal se faz necessária, uma vez que com identidade 
digital você assegura que o risco de falsificação ideológica seja reduzido drasticamente, 
segundo PAREJA e col. (2017) a documentação digital irá permitir que uma pessoa seja 
identificada e a partir disso e apenas isso consiga obter permissão para realizar as transações 
pela internet e outras redes privadas. 
Entre os benefícios e portas que se abrem a partir da identidade digital o estudo “A 
Gestão da Identidade e seu Impacto na Economia Digital” escrito por PAREJA e col. (2017), 
elenca como as principais beneficiações: Cibersegurança, desenvolvimento da tecnologia, 
autenticação, gestão de certificados digitais, produção de dispositivos para controle e 
armazenagem de dados e redução e até extinção de atividades burocráticas que necessitam de 
 14 
atendimento presencial. Possibilitando também a funcionalidade em outros serviços públicos e 
privados, gerando assim uma economia vinda dos mesmos. 
 
2.6. Suporte para as mudanças em esfera pública, respaldo da jurisprudência ao 
que diz respeito à privacidade individual 
Com novas didáticas, surgem novas preocupações e com o advindo de expansão da 
internet não seria diferente. O avanço constante nas últimas duas décadas da praticidade, sejam 
elas por sites, aplicativos para celulares, adoção de redes sociais e ferramentas cada vez mais 
eficazes em meio a prestação de serviços em cenário virtual acarretou na revolução de novas 
metodologias para os cidadãos, com isso, as leis prudentes para os advindos de privacidade em 
banco de dados. 
Manuel Castell (1999) já previa que a internet seria o canal de comunicação mais 
importante em esfera global para pessoas e instituições. Com o protagonismo de novas 
ferramentas, a necessidade para definição de uma jurisprudência em prol dos direitos humanos 
para assegurar a liberdade, igualdade e dignidade foram respectivas dos mesmos princípios ao 
que diz respeito à modernização dos novos cenários. Ao considerarmos tal praticidade, 
devemos pensar que na mesma proporção existe a exposição de informações armazenadas em 
banco de dados que acabam acarretando a perda do seu caráter privativo. 
Devemos pensar que a praticidade de interação entre os serviços governamentais 
necessita de cedermos nossos dados pessoais para usufruir com veracidade do proposto, em 
meio a isso, os direitos básicos para zelar a privacidade do cidadão entra como necessidade 
primordial em meio a segurança para que as operações tenham seus direitos zelados. Ilustramos 
essa reflexão no caso da China, que em 2014 anunciou o sistema de crédito social, onde, em 
meio a um sistema oferecido pelo Estado, será possível verificar se os cidadãos terão direito 
para usufruir de algumas políticas públicas, sejam elas descritas em setores da saúde, educação 
e segurança. A finalidade ao ofertado tem como princípio a sinceridade social no preenchimento 
verídico dos dados estipulados para cadastro. Pensemos que, se em meio a um deslize, os dados 
armazenados fossem divulgados sem consentimento da população que usufruíra do serviço 
proposto? 
Em meio aos cuidados pelos direitos fundamentais de privacidade do cidadão, foi 
constituído a Lei Geral de Proteção de dados Pessoais (LGPD - Lei 13.709/18), que carrega em 
seus primórdios a garantia pelo zelo dos dados pessoais do cidadão, seja ele em corpo físico ou 
 15 
jurídico, porém, com foco nos meios digitais. Em sua exemplificação de entendimento, a lei 
estabelece que: 
 
Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos: 
I - o respeito à privacidade; 
II - a autodeterminação informativa; 
III -Aa liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião; 
IV - A inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; 
V - O desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; 
VI - A livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e 
VII - Os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a 
dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas naturais. 
 
Em complemento para a garantia da segurança cibernética em relação aos dados 
divulgados em todos os âmbitos, sejam eles governamentais ou não, foi criado duas Comissões 
de Espionagem pelo Senado Federal e a CPI dos Crimes Cibernéticos, respectivos do ano de 
2013 e 2015. Ambos no intuito de assegurar a privacidade, as comissões carregam em seu 
propósito averiguar crimes virtuais ao que diz respeito a invasão sobre dados da população 
Brasileira, garantindo que caso ocorra alguma infração abordando o contraditório aos incisos 
descritos, sejam eles respaldados por leis oficiais e respondam seus atos praticados em 
ordenamento constitucional.2.7. Engajamento Populacional perante novas didáticas de serviços digitais 
A partir do momento que consideramos a digitalização do estado como plataforma 
essencial tanto para fins econômicos, quanto para uma resultante significativa de prestação de 
serviços antes vistos apenas de forma burocrática ofertado pelo Estado, devemos ressaltar o 
instrumento primordial para adoção desses novos costumes e se o mesmo está sendo adotado 
em uma equidade significativa populacional. Como essência para adoção de novas didáticas 
partindo do governo para a população, devemos considerar a internet como pilar chave para 
que sua execução seja possível, sendo a propulsora do E-GOV em alcance de todos os cidadãos 
no que destina a democracia digital e a distribuição de informação. 
Ao que se refere os direitos de acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação 
(TICs) e seu uso constante, deve-se entender como um novo direito para que a aplicação das 
novas didáticas governamentais encaminhe em números positivos pela população, garantindo 
mesmo que, direitos não alienáveis, sejam promovidos pelo Estado de forma justa. 
 16 
Considerando os dados apresentados pelo IBGE no ano de 2001 em percentuais 
resumidos, porém significativos, podemos perceber que 12,46% dos brasileiros usufruem de 
acesso a computador ou microprocessadores; 8,31% desses mesmos possuem acesso a rede de 
internet. Em pesquisa levantada, foram entrevistados 169.872.85 habitantes, onde, apenas 
17.328.185 são rotulados como inclusos na era digital. Em partida, devemos ressaltar que a 
inclusão digital para o desenvolvimento econômico, social ou político deve ser resgatado com 
a interrogação de como ofertar de forma igualitária para a população, sendo considerada a 
disposição sobre acesso amplo ao uso de tais tecnologias, e assim, o alcance de uma maior 
parcela populacional para usufruto dos tópicos benéficos propostos por diversos serviços 
destinado pelo Estado. 
Nesta contextualização, querer alcançar resultados positivos em provento da adoção da 
Era Digital vai além do incentivo por parte do governo em disponibilizar diversas metodologias 
com atrativos práticos na prestação de serviço, mas também pela inclusão de políticas em que 
a disseminação da comunicação pública protagonize ações de inclusão digital, sendo fator de 
análise para aperfeiçoamento geral, alcançando uma amplitude da melhor forma para que 
ninguém fica para trás aos novos horizontes. Para isso, é de extrema importância conhecer a 
sociedade em que isso será proposto, já que estamos considerando diversos públicos de diversas 
idades e gêneros. Em partida, a adoção de uma coordenação na distribuição e acompanhamento 
da parcela populacional na inclusão de novos serviços antes vistos como de difícil acesso, 
deverá ser articulado implantações respectivas de diferentes ações. 
Parte de uma responsabilidade governamental a partir do momento em que a 
prioridade seja exclusivamente digital, em analisar em nível local se a distribuição de 
informação, suporte e políticas justas em prol da inclusão digital estão realmente sendo 
adotadas em números positivos aos usuários. Quer queira por fermentação a oferta de 
subsídios para oferta de serviços de rede, programas de incentivo a nova implantação por 
meio de didáticas familiares a adequação digital, garantindo que a utilização de tais serviços 
seja de forma justa e de um preparo partindo da hierarquia federal em estímulo por todo 
governo. 
 
 
 
 
 17 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
Ao longo do estudo concluiu-se diversas pesquisas bibliográficas por meio de livros, 
sites governamentais de políticas brasileiras, revistas e diversos artigos acadêmicos de 
finalidades similares. Realizou-se análise com dados estatísticos verídicos, englobando índices 
econômicos e populacional a fim de demonstrar de forma assertiva a reflexão sobre a adoção 
de novas didáticas partindo do Estado para a População através de informações e conteúdos 
precisos mensurados ao longo deste conteúdo. 
Toda metodologia exploratória foi contornada tanto por cenários comparativos, quanto 
de fatores relevantes para o aprimoramento da implantação da temática que circula em crescente 
modificação ao longo dos anos, permitindo aprendizados com propósitos acessíveis e 
transparentes ao longo da leitura 
 
4. RESULTADOS ESPERADOS 
A pesquisa é firmada com o intuito de conceder uma nova visão ao que diz respeito os 
investimentos econômicos em meio a digitalização do estado e seus respectivos impactos, sejam 
eles financeiros ou sociais. Busca-se refletir os pilares que envolvem a ampliação da 
digitalização por meio da administração pública e suas ofertas de serviços em um cenário 
conhecido como Era Digital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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