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TRANSMISSÃO SINAPTICA

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TRANSMISSÃO SINAPTICA 
 Inicialmente relembramos os conceitos de células excitáveis, 
pois as sinapses são produtos da comunicação dessas células. Estabelecemos 
o conceito de sinapse através do ponto de vista anatômico e fisiológico, pois se 
descrevermos a sinapse como o LOCAL de comunicação, estamos usando o 
ponto de vista anatômico. Já se, descrevermos como MECANISMO de 
comunicação estamos realçando de forma fisiológica. Porem, as duas se 
complementam. 
 Somado a isto, debatemos também a respeito do embate que 
ocorreu entre dois grupos rivais de teorias, uma delas defendia que a passagem 
do estimulo elétrico era direta, enquanto a outra afirmava que a passagem do 
estimulo era mediada por mensageiro químico. Foi só em 1950 e 1960 que se 
decretou que as duas teorias estavam corretas e denominou-se as sinapses 
elétricas e sinapses químicas. 
 A estrutura de uma sinapse elétrica baseia-se na 
aproximação das membranas do neurônio pré-sináptico (de onde vem o 
potencial de ação) e da célula pós-sináptica (que receberá o impulso nervoso). 
Com essa aproximação, as células são conectadas por uma especialização 
intercelular denominada junção comunicante que permite o livre trânsito de íons. 
Essas junções contêm canais nas membranas pré e pós-sinápticas 
precisamente pareados e alinhados, de tal maneira que cada par de canais forma 
um poro. Como resultado, uma variedade de substâncias pode apenas difundir-
se entre os citoplasmas dos neurônios pré e pós-sinápticos. As Sinapses 
elétricas, portanto, funcionam permitindo que a corrente iônica flua de forma 
passiva através dos poros das junções comunicantes de um neurônio para outro. 
Ela pode ser retificadora, quando a corrente pode atravessar a região sináptica 
em uma direção com maior facilidade que a oposta ou não retificadora, quando 
a passagem da corrente iônica ocorre nos dois sentidos. 
 Na sinapse química, por sua vez, não existe comunicação 
direta entre o citoplasma das duas células. As membranas celulares estão 
separadas por fenda sináptica e as interações entre as células ocorrem por meio 
de intermediários químicos conhecidos como neurotransmissores. As sinapses 
químicas, em geral, são unidirecionais e apresentam como elementos, os 
terminais pré e pós-sinápticos. O elemento pré-sináptico é, geralmente, formado 
pela extremidade terminal de axônio, repleto de pequenas vesículas – vesículas 
sinápticas – cuja forma e tamanho exatos variam de acordo com o 
neurotransmissor que contêm. Já a membrana pós-sináptica também 
caracterizada corresponde a área dos receptores para o neurotransmissor. Os 
neurotransmissores causam modificação nas células pós sinápticas. Essa 
sinapse é essencial para a vida humana. 
 Outrossim, abordamos o conceito de potencial de Placa 
motora (PPM) que é a região da membrana plasmática de uma fibra muscular (o 
sarcolema) onde se dá o encontro entre o nervo (que traz o impulso nervoso) e 
o músculo permitindo desencadear a contração muscular. Isto acontece devido 
o influxo de íons sódio na fibra muscular quando os canais colinérgicos se abrem 
causando variação do potencial elétrico no interior da fibra (50 - 75 milivolts). 
 E por fim, abordamos a modulação da atividade sináptica 
onde, tipicamente, produz resposta na célula pós- -sináptica – um potencial pós-
sináptico. Entretanto, determinados padrões de ativação sináptica resultam em 
alterações da resposta à ativação subsequente da sinapse. Tais alterações 
relacionadas ao uso, pode ter curta duração (milissegundos) ou longa (minutos 
a dias), podendo se expressar como potenciação ou supressão da força da 
sinapse. Essas alterações são as bases das capacidades cognitivas, como 
aprendizado e memória. A facilitação consiste quando um axônio pré-sináptico 
é estimulado duas vezes em uma rápida sucessão, a resposta evocada pelo 
segundo estímulo geralmente apresenta amplitude maior do que a evocada pelo 
primeiro. Esse aumento é conhecido como facilitação por pulsos-pareados 
(FPP). Já na potenciação pós-tetânica, as respostas são comparadas antes e 
depois de estímulo tetânico do neurônio pré-sináptico. Esse acúmulo de 
estímulos tetânicos aumenta a eficácia sináptica, conhecida como potenciação 
pós-sináptica. Como a facilitação, a potenciação pós-sináptica é uma 
acentuação da resposta sináptica, mas com maior duração. E por fim, temos 
a potenciação de longa duração (LTP) é o aumento de respostas pós-sinápticas 
durante horas, dias ou semanas após a breve estimulação repetitiva de aferentes 
pré-sinápticos. 
 Ainda abordamos sobre a integração sináptica que temos por 
dois tipos, ou por somação espacial onde o espaço é importante e o tempo é 
constante. E a somação temporal onde o tempo é importante, mas o espaço é 
constante. 
 Contudo, vale ainda salientar sobre a importância dos 
neurotransmissores que são mensageiros químicos que transportam, estimulam 
e equilibram os sinais entre os neurônios, ou células nervosas e outras células 
do corpo. Em aula discutimos acerca dos neurotramissores tradicionais como o 
glutamato, GABA, Acetilcolina, Dopamina e seus efeitos no organismo.

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